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Avaliação do efeito da alfa-D-Glucana sulfatada do líquen Ramalina celastri livre e encapsulada em lipossomas frente à infecção experimental por Schistosoma mansoniVidal de Souza Araújo, Rosangela January 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004 / Liposomas são vesículas formadas por fosfolipídios, adicionados ou não de
colesterol e lipídios com carga, que encapsulam um compartimento aquoso. Os lipossomas
podem carrear fármacos hidrofílicos e hidrofóbicos. Uma variedade de polissacarídeos de
diversas origens têm a habilidade de potencializar o sistema imune, comportando-se como
imunomoduladores e farmacologicamente são classificados como modificadores de
resposta biológica (MRB). O objetivo do presente trabalho consistiu em encapsular a o
derivado sulfatado de Ramalina celastri (α-glucana-SO4) em lipossomas convencionais e
avaliar a sua ação antihelmíntica em sua forma livre e encapsulada sobre a infecção
experimental pelo Schistosoma mansoni. Os lipossomas foram preparados pelo método de
hidratação do filme lipídico, cujos constituintes foram fosfatidilcolina de soja, colesterol e
estearilamina (7:2:1) contendo α-Glucana-SO4 (2 mg/ml). As formulações lipossomais
foram submetidas a testes de estabilidade acelerada (centrifugação 3000 rpm durante 1h;
estresse mecânico, 150 strokes, 48 h) e a longo prazo (ciclo gelo/degelo durante 16 h a -
18°C e 8 h a 25°C ± 1°C). As preparações foram observadas macro e microscopicamente
antes e após cada teste. Nos ensaios in vivo , foram utilizados camundongos fêmeas,
albino Swiss (25±2 g, idade 30-40 dias), divididos em 4 grupos: G1- tratados com α-
Glucana-SO4 livre, G2- controle NaCl 150mM, G3- tratados com α-Glucana-SO4
encapsulada em lipossomas e G4- lipossomas vazios. Os animais foram tratados 24 horas
após a infecção, sacrificados e perfundidos após 56 dias da infecção. Os parâmetros
avaliados foram: excreção de ovos, número de vermes recuperados do sistema portahepático-
mesentérico, número de granulomas hepáticos e intestinais além do padrão de
marcação com lectinas nestes órgãos. Foi obtido uma taxa de encapsulação de 50% e
observou-se um leve decaimento de pH (7,4 a 6,8) dos lipossomas em suspensão, ao longo
de 180 dias. Os lipossomas obtidos apresentaram-se estáveis quanto aos testes de
estabilidade acelerada e a longo prazo. As formulações lipossomais na forma liofilizada
apresentaram-se estáveis após 60 dias. O grupo tratado com α-Glucana-SO4 livre reduziu
90,1% na eliminação de ovos nas fezes e, em 80%, os vermes totais em relação ao grupo
controle. Esses resultados foram estatisticamente iguais aos obtidos com a α-Glucana-SO4
encapsulada. Em ambos os parâmetros (ovos excretados e vermes recuperados), o grupo
lipossomas vazios apresentou efeito sobre a parasitose. Com relação ao número de
granulomas hepáticos, os dois tratamentos foram eficazes reduzindo em 62% e 63%,
respectivamente, em relação aos controles. Foram encontrados raros granulomas intestinais
em todos os grupos, o que já era esperado pelo próprio perfil da parasitose. Quanto ao
padrão de marcação com lectinas, a Con A marcou o sistema ovo-granuloma no grupo α-
Glucana-SO4 livre e encapsulada e não foi verificada esta marcação no grupo NaCl 150
mM e lipossomas vazios. Já a lectina WGA marcou o sistema ovo-granuloma em todos os
grupos. Pelo exposto constata-se a atividade biológica da α-Glucana-SO4 e que a
encapsulação neste tipo de lipossoma e nestas condições experimentais causaram o mesmo
efeito do polissacarídeo livre
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