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O complexo granítico Cunhaporanga na região de Joaquim Murtinho, Piraí do Sul (PR): caracterização faciológica das rochas granitoides / Not available.Gilson Burigo Guimarães 08 June 1995 (has links)
A área representada na Folha Geológica Joaquim Murtinho (CCGP, 1970 a) como sendo ocupada pelo \"Granito intrusivo Joaquim Murtinho\" e também suas vizinhanças imediatas, foram objeto de mapeamento geológico na escala 1:50.000. As rochas granitoides foram separadas em 13 fácies e agrupadas em 5 Associações de Fácies. A Associação de Fácies I é formada por monzogranitos (e granodioritos, quartzomonzonitos e quartzomonzodioritos) equigranulares médios (fácies Ia) e monzogranitos e granodioritos porfiríticos, de matriz média a grossa (fácies Ib e Ic). A Associação II é constituída por monzogranitos (e granodioritos e quartzomonzonitos) finos a médios, cinzentos e levemente foliados (fácies IIa) e por monzogranitos e granodioritos finos a médios, róseos (fácies IIb). A Associação III mostra granitos a granodioritos inequigranulares a porfiríticos (matriz afanítica a grossa), vermelhos, com estrutura cataclástica (fácies IIIa). A Associação IV apresenta álcali-feldspato granitos médios a grossos, avermelhados (fácies IVa e IVb) ou cinzentos (fácies IVc e IVd), com estrutura cataclástica (IVa e IVc) e cavidades miarolíticas (principalmente IVb); a fácies IVe ocorre como diques de granitóides porfiríticos com matriz fina a média e cor rósea. Na Associação V, ocorrem álcali-feldspato granitos alaranjados (fácies Va) e sienitos a quartzo sienitos inequigranulares a porfiríticos (matriz afanítica a média), amarelo-rosados (fácies Vb). Identificaram-se ainda meta-arenitos do \"Quartzito Serra das Pedras\", milonitos, rochas do Grupo Castro, arenitos da Formação Furnas, diabásios relacionados à Formação Serra Geral e sedimentos cenozoicos. A sequência de colocação dos granitóides iniciou-se com as rochas da Associação I, seguidas pela Associação II (fácies IIb contemporânea a posterior à fácies IIa), culminando com o posicionamento do conjunto formado pelas Associações IV e V (exceto a fácies IVe, posterior). A Associação III deve ser anterior (ou contemporânea) às Associações IV e V e posterior às Associações I e II. A proposta de criação da unidade estratigráfica \"Granito Joaquim Murtinho\" por parte da Comissão da Carta Geológica do Paraná foi deficiente. Os maiores problemas foram a falta de controle de campo e o uso do mesmo nome para duas áreas diferentes, distantes 35 km uma da outra. Sugere-se aqui denominar de Granito Joaquim Murtinho apenas as Associações IV e V, por apresentarem estas rochas composição \'alasquítica\', conforme a definição original da unidade. o conjunto formado pelas cinco Associações de Fácies Granitóides pertence ao Complexo Granítico Cunhaporanga. É possível que as Associações IV e V representem os equivalentes intrusivos das rochas vulcânicas ácidas do Grupo Castro. A falta de dados químicos e isotópicos inibiu o enquadramento dos granitoides nas diferentes classificações tipológicas apresentadas na literatura. Entretanto, considerando-se aspectos petrográficos e geológicos, as Associações IV e V assemelham-se a granitos tipo A, enquanto que a Associação I equivaleria a granitos tipo L As áreas potencialmente mais promissoras de encontrar mineralizações são as ocupadas pelas Associações IV e V e os contatos entre as diferentes Associações (principalmente entre as Associações I e II). / The \"Joaquim Murtinho alaskitic granite\", as represented in the Joaquim Murtinho Geologìcal Sheet (CCGP, 1970a), was mapped at a 1:50.000 scale, together with neighboring areas. The granitoid rocks were separated into 13 facies, grouped into 5 mappable Facies Associations. The Facies Association I is formed by facies Ia (mainly monzogranites), Ib and Ic (both porphyritic monzogranites and granodiorites). Association lI is constituted by facies IIa (mainly monzogranites, slightly foliated) and facies IIb (monzogranites and granodiorites). Association III shows cataclastic granites to granodiorites (facies IIIa). Association IV is formed by alkali-feldspar granites (facies IVa, IVb, IVc and IVd) and dikes of porphyritic granitoids (facies IVe). Association V is composed by facies Va (alkali-feldspar granites) and Vb (syenites to quartz syenites). Other identified stratigraphic units were the \"Serra das Pedras Quartzite\", mylonites, rocks of the Castro Group, sandstones of the Furnas Formation, diabases related to the Serra Geral Formation, and Cenozoic sediments. The granitoid sequence of emplacement begins with the intrusion of Association l, followed by Association II (facies IIa prior to or contemporary to facies IIb), ending with the intrusion of rocks of the associations IV and V; facies IVe, however, is the latest intrusion. Association III is probably later than Associations I and II, and earlier than, or contemporary with, rocks of the Associations IV and V. The definition of the stratigraphic \"Joaquim Murtinho Granite\" unit by the Committee for the Geological Chart of Paraná is considered deficient, mainly because Iittle or no field control was exercised, and the same unit name was used, in different reports, for granites lying 35 km apart. It is here suggested to apply the name \"Joaquim Murtinho Granite\" only to the Facies Association IV and V, that is, rocks showing \"alaskitic\" compositions. The five Facies Associations are an integral part of the large and still poorly defined \"Cunhaporanga Granitic Complex\". It may also be possible that Associations IV and V represent the intrusive counterparts of the acid volcanic rocks belonging to the Castro Group. So far, chemical and isotopic data are missing for these granitoids. Taking into consideration only petrographic and geological aspects, Facies Associations IV and V are similar to A-type granites, while Association I are equivalent to I-type granites. The areas with larger potential for mineralizations are the ones occupied by Associations IV and V, and the contact zones between the different Associations.
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Petrologia de rochas ultramáficas associadas ao Grupo Andrelândia e seu embasamento, na região de Liberdade, Arantina, Andrelândia, São Vicente de Minas e Carrancas, MG / not availableSoraya Almeida 18 November 1998 (has links)
Este trabalho compreende o estudo de rochas ultramáficas inseridas em seqüências metassedimentares proterozóicas do Grupo Andrelândia e em seu embasamento, nas regiões de Liberdade, Arantina, Andrelândia, São Vicente de Minas e Carrancas, Minas Gerais. Dois conjuntos foram reconhecidos entre os litotipos estudados. O primeiro é constituído por rochas ultramáficas cujas características indicam uma origem por cristalização de magmas toleíticos, com alta razão MgO/FeO, sob condições elevadas de pressão, e, o segundo, por tipos mais diferenciados, com características de cristalização em níveis mais rasos, de origem vulcânica/subvulcânica. Ambos os tipos estão representados nos Domínios II e III, definidos por Ribeiro et al., (1990). Rochas do primeiro grupo são interpretadas como produtos de cristalização fracionada de fusões retidas na base da crosta (underplated). A ascensão dos líquidos residuais gerados por este processo, ao longo da evolução da bacia proterozóica, dariam origem às rochas que compõem o segundo grupo, com as quais demonstram afinidades químicas. Ambos os grupos foram, posteriormente, submetidos a processos metamórficos polifásicos e justapostos, em algumas áreas, por falhas de empurrão relacionadas ao fechamento da bacia. Os registros metamórficos indicam que condições semelhantes de pressão foram atingidas, por ambos os conjuntos, nos Domínios II e III. As assembléias ultramáficas de mais alto grau, apresentam, entretanto, diferentes condições de pico térmico nestas regiões, com temperaturas máximas em torno de \'600 GRAUS\'C (facies anfibolito), no Domínio II, e de \'800 GRAUS\'C (facies granulito), no Domínio III. / Ultramafic rocks from the region of Liberdade, Arantina, Andrelândia, São Vicente de Minas and Carrancas, at Minas Gerais State, were the subject of this work. Two different groups of rocks were recognized, both emplaced in Proterozoic terrain of Andrelândia Group and in its embasement. The first group is composed by ultramafic rocks originated from fractional crystallization of tholeiitic liquids, with high MgO/FeO, under high pressure conditions. The second group is made of more differentiated rocks, crystallised at high levels as volcanic/subvolcanic rocks Both groups are found in Domains II and III (tectonics domains defined by Ribeiro et al., 1990). Origin by fractional crystallization as underplated magmas, related to rifting episodes, is attributed to the first group. The uplift of differentiated magmas would build up the rocks of the second suite. Multiple metamorphic processes acted over these rocks. They reached pressures between 7 and 11 KB in Domain II and III with maximum temperatures of 600°C in Domain I (anfibolite facies) and 800°C in Domain II (granulite facies).
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Rochas metamórficas dos arredores de Itapira - SP / Not available.Antonio Carlos Artur 16 December 1980 (has links)
Não disponível. / Not available.
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Rochas clássicas do planalto de Poços de Caldas / Not availableAlfredo José Simon Bjornberg 20 March 1958 (has links)
O escopo do presente trabalho é o estudo das rochas clásticas do planalto de Poços de Caldas, sul do Estado de Minas Gerais, enquadrado nas longitudes de 46° e 47° W (Greenwich) e nas latitudes de 21° e 22° S. Em meados de 1954, o Dr. José Moacir V. Coutinho, o Sr. Reinholt Ellert e eu iniciamos os trabalhos de campo no planalto de Poços de Caldas. Estes trabalhos foram executados principalmente durante as férias escolares da Universidade de S.P. Como o trabalho de cada um de nós seria assunto para tese, foi ele dividido em diversas partes a serem tratadas separadamente. A mim coube o estudo das rochas clásticas. Entretanto, o levantamento geológico geral foi feito em conjunto. A dificuldade inicial encontrada foi a falta de cartas topográficas adequadas que servissem para o mapeamento das diversas formações, posteriormente sanada com a obtenção de mapas precisos e atualizados. O mapa definitivo foi traçado na escala de 1:50.000, que se encontra anexo. Poços de Caldas é um das maiores ocorrências de rochas alcalinas do globo. Situa-se nos limites de São Paulo e Minas Gerais, junto aos contrafortes da Serra da Mantiqueira, entre as cabeceiras do Rio Pardo e Mogi-Guaçu. É rodeada por uma cinta de rochas sedimentares clásticas, que testemunharam e registraram os importantes acontecimentos geológicos, que aí tomaram parte, incluindo o vulcanismo. Desse modo, as rochas sedimentares têm importante papel na datação como ponto de referência no tempo. Por outro lado, os sedimentos são muito importantes, auxiliando o reconhecimento e estudo das estruturas da região. Assim, as amplitudes e orientação de certos deslocamentos nas eruptivas puderam ser conhecidos, graças aos movimentos que interessaram os dois tipos de rochas. Foram também estudadas as rochas clásticas diretamente ligadas, quanto à origem, ao vulcanismo. São representadas por rochas piroclásticas propriamente ditas, isto é, por rochas expelidas por vulcões e por brechas associadas às intrusões alcalinas. Este último tipo compreende as rochas primariamente piroclásticas, ígneas, ou sedimentares, que sofreram movimento, injeção, ou percolação de material ígneo. O estudo das brechas é de importância capital para o conhecimento das condições geológicas que existiram na região. / Not available
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Geoquímica e geocronologia do plutonismo de arco meso-cenozoico na Cordilheira Central da Colômbia e os processos de acresção crustal nos Andes do Norte / not availableCamilo Bustamante Londoño 09 June 2016 (has links)
Os Andes do Norte evoluíram a partir dos episódios sucessivos de subducção e colisão de terrenos após a separação de Pangea no Triássico Inferior. Em contraste com a parte central e sul dos Andes, a margem continental do Equador, Colômbia e Venezuela registram a infuência do plateau do Caribe que colidiu com a placa Sul Americana no Cretáceo Superior. Nosso estudo concentra-se nas rochas magmáticas do Jurássico e Paleógeno hospedadas em sua maioria na Cordilheira Central da Colômbia. Os modelos tectônicos tradicionais tem definido um embassamento Permo-Triássico para a Cordilheira Central, também conhecido como Terreno Tahamí, enquanto rochas mais antigas de idade Paleozoica e núcleos restritos Grenvillianos (ca. 1 Ga) ocorrem na Cordilheira Oriental, sendo reunidos no Terreno Chibcha. A falha Otú-Pericos limitaria os terrenos Tahamí e Chibcha. Contudo, os resultados aqui obtidos indicam que: (i) as rochas Permo-Triássicas intrudidas por batólitos Jurássicos mostram composições similares nos dois lados da falha, e (ii) sequências metassedimentares Jurássicas, até então desconhecidas na Cordilheira Central, ocorrem intercaladas com o embassamento metamórfico. Estes resultados mostram que a falha Otú-Pericos não deve representar um limite de terrenos tectonoestratigráficos, e que a distribuição espacial das sequências Permo-Triássicas na Cordilheira Central tem sido superestimada. Além disso, idades U-Pb associadas a composições de Lu-Hf dos zircões detríticos sugere uma origem para-autóctone para rochas permo-triássicas. Um volumoso magmatismo que se estende do Jurássico ao Cretáceo intrude o embasamento do flanco oriental da Cordilheira Central. Embora sua colocação num arco magmático continental seja incontestável, a gênese desses magmas ainda é debatida. Nossos resultados indicam que o magmatismo Jurássico evoluiu num arco estacionário ativo em torno de 200 Ma. O volume de magma diminuiu em ca. 165 Ma para cessar em 130 Ma. Além disso, dados geoquímicos e isotópicos indicam que esses magmas foram diferenciados em níveis crustais rasos e tornaram-se mais juvenis nos pulsos magmáticos finais. Isto implica que a fonte do magma mudou no ambiente de subducção, provavelmente em resposta à diminuição do aporte de sedimentos na cunha mantélica associado a um regime tectônico onde a convergência foi francamente oblíqua. O magmatismo reiniciou em ca. 90 Ma com a subducção da placa do Caribe sob a margem NW da placa Sul-Americana, o que ocasionou a acreção de vários fragmentos oceânicos e, consequentemente, espessamento da margem continental. Uma fonte profunda dos plútons do Cretáceo Superior e Eoceno aparentemente está registrada na elevada razão Sr/Y desses magmas, que se formariam e seriam diferenciados em alta pressão onde granada é estável. Zircoes detríticos eocênicos são encontrados nas bacias sedimentares do leste da Colômbia, os quais relacionamos à fontes ígneas distais e/ou mais proximais, provavelmente localizadas na Cordilheira Central conforme indicam as composições isotópicas de Hf nos zircões. Alguns batólitos eocênicos, como o tonalito de Santa Marta, estão alojados perto da sutura que reune os complexos de acresção de origem oceânica à margem continental pré-cretácica da Sierra Nevada de Santa Marta. Estudos da trama magnética do tonalito de Santa Marta indicam que sua colocação explorou estruturas extensionais formadas numa zona de cisalhamento destral formada pelo deslocamento da placa do Caribe no Eoceno. O magmatismo continental do segmento dos Andes do Norte terminou no Eoceno Meio, provavelmente pela dificuldade em subductar a espessa litosfera do plateau do Caribe. / The Northern Andean mountain belt, which includes the western margin of Ecuador, Colombia and Venezuela evolved by successive episodes of subduction and terrane collision after the break-up of Pangea in the Lower Triassic. In contrast with the Central and Southern Andean Cordillera, the northern chain records the influence of the Caribbean plateau that collided with the South American plate in the Late Cretaceous. Our study focuses on the Jurassic and Paleogene magmatic rocks hosted mostly in the Central Cordillera of Colombia. The traditional tectonic models have been defining a Permo-Triassic basement for the Central Cordillera, named Tahamí Terrane, and Paleozoic sequences including vestiges of the Grenville orogeny (ca. 1 Ga) hosted in the Eastern Cordillera and grouped in the Chibcha Terrane. The Otú-Pericos fault has been considered as the limit between both terranes. Nevertheless, the results obtained here indicate that: (i) the Permo-Triassic rocks intruded by Jurassic batholiths show similar compositions on both sides of the fault, and (ii) until now unnoticed Jurassic metasedimentary sequences occur interleaved with the Permo-Triassic metamorphic basement. These findings imply that the Otú-Pericos fault is not a limit of tectonostratigraphic terranes and that the spatial distribution of the Permo-Triassic sequences in the Central Cordillera has been overestimated. A para-autochthonous origin for rocks recording contrasting Permian to Jurassic histories is proposed for the units at both sides of the Otú-Pericos fault. A voluminous Late Jurassic to Early Cretaceous magmatism intrudes the basement of eastern flank of the Central Cordillera. Although their emplacement in a continental arc setting is indisputable, the magma genesis is still debated. Our results indicate that the Jurassic magmatism evolved in a stationary arc at ca. 200 Ma. The magma volumes decreased at ca. 165 Ma to cease at ca. 130 Ma. Furthermore, geochemical and isotopic data indicates that these magmas differentiated at shallow crustal levels and became more juvenile towards the latest magmatic pulses. This implies that the magma source changed in a subduction setting probably recording the decreasing of the sedimentary input to the mantle wedge in a tectonic setting dominated by oblique convergence. The magmatism resumed at ca. 90 Ma with the subduction of the proto-Caribbean under NW South America which, in addition, accreted to the continent several oceanic fragments that thickened the continental margin. A deep source of the Late Cretaceous to Eocene plutons would be recorded in the adakite-like signature (high Sr/Y ratios) of the magmas that would have been differentiated at a high pressure where garnet is stable. Detrital Eocene zircons are also recorded in basins from eastern Colombia, which could be related to both distal igneous sources and/or more proximal sources that according the Hf isotopic compositions would be located in the Central Cordillera. Some Eocene batholiths, like the Santa Marta tonalite, are emplaced close to the suture that juxtaposes the Cretaceous oceanic terranes to the continent. Fabric studies of the Santa Marta tonalite indicated that its emplacement exploited extensional structures formed in bulk dextral shear component formed by the lateral displacement of the Caribbean plate in the Eocene. The continental magmatism of the northern Andean margin stops in the Middle Eocene probably related to the difficulty of the thick Caribbean plateau to subduct.
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Trajetórias metamórficas de ambientes colisionais: domínios frontais das nappes Aiuruoca-Andrelândia e Lima Duarte, borda sul do Cráton do São Francisco, Minas Gerais / Not available.Luciana Pascarelli Santos 15 June 2004 (has links)
A Nappe Aiuruoca-Andrelândia, sul do Cráton do São Francisco, é uma pilha predominantemente metassedimentar, neoproterozóica de alta pressão. Seu front cavalga quartzitos tipo Carrancas e encontra-se sobreposto, numa seqüência de duplex pós-metamórfico, pela seqüência metapelito-psamítica da Escama Campolide. O front da Nappe Lima Duarte, composta de quartzitos e gnaisses de alta temperatura, superpõe, em contato rúptil, a Escama Campolide. Dois domínios metamórficos foram definidos para o front da Nappe Aiuruoca-Andrelândia. No domínio basal - Andrelândia, assembléias micáceas com cianita \'+ OU -\' estaurolita definem a foliação \'S IND.2\'. Porfiroblastos zonados de granada exibem trends composicionais de crescimento progressivo com decréscimo de Grs e aumento de Prp (e Alm) em direção às bordas, acompanhados pelo mesmo incremento de Ca no plagioclásio. No domínio superior e alóctone - Serra da Natureza, porfiroblastos centimétricos de rutilo, cianita e granada homogênea (Alm) ocorrem em paragêneses de alta temperatura a feldspato potássico e biotita rica em Ti, muscovita ausente. Rochas metamáficas e clinopiroxênio subordinam-se. Nas unidades orientais - domínios metamórficos Campolide e Lima Duarte-Ibitipoca, a sillimanita é o aluminossilicato presente. No primeiro, fibrolita associa-se a micas e a porfiroblastos de granada com bordas pós-cinemáticas e zoneamento complexo com decréscimo de Grs em direção às bordas. Plagioclásio exibe alto teor de An quando incluso em granada. Sillimanita prismática e granadas não porfiroblásticas, tardi a pós-cinemáticas e com os mais altos teores de Mn são características do Domínio Lima Duarte-Ibitipoca. Para o domínio Andrelândia, a trajetória metamórfica é progressiva até 700°C/12kbar, correspondendo ao soterramento a profundidades rasas de uma zona de subducção. O gradiente metamórfico é normal e perturbado no contato do alóctono de alta temperatura (até 800°C/12kbar) do Domínio Serra da Natureza. O gradiente do campo metamórfico para a trajetória progressiva do front da Nappe Aiuruoca-Andrelândia encontra-se acima da série barroviana. O equilíbrio retrogressivo a 590°C/6.5kbar representa a migração da nappe com cerca de 20km de perda de carga litostática. Os resultados máximos obtidos para os gnaisses migmátíticos do Domínio Lima Duarte-Ibitipoca-700°C/7.5kbar, representam segmentos finais de uma trajetória retrogressiva. Estruturalmente abaixo, as rochas do Domínio Campolide definem uma trajetória essencialmente retrogressiva e descompressiva até a entrada no campo da sillimanita a 630°C/6.5kbar. O metamorfismo retrogressivo até c. 600°C/6kbar, comum aos domínios Andrelândia, Campolide e Lima Duarte-Ibitipoca, representa o estágio final de colocação dessas unidades. O contato do Domínio Campolide sobre a Nappe Aiuruoca-Andrelândia, coincidente com a isógrada Ky-Sil, evidencia o transporte pós-metamórfico dessa escama. / The Aiuruoca-Andrelândia nappe, in the Southern parto f the São Francisco Craton, represents a Neoproterozoic high-pressure metamorphic pile. It overthrusts the Carrancas type quartzites and occurs in a post-metamorphic duplex sequence overlapped by the metapelitic-metapsamitic sequence of the Campolide sliver. Two metamorphic domains were defined for the Aiuruoca-Andrelândia nappe. In the basal domain - Andrelândia, assemblages with mica, kyanite and staurolite define de \'S IND. 2\' schistosity. Zoned garnet porphyroblasts exhibit compositional trends of progressive growth, with Grs decreasing and Prp (and Alm) increasing toward the rims, followed by An content increase in plagioclase. In the upper, allochtonous domain - Serra da Natureza - parageses with rutile, kyanite, homogeneous garnet porphyroblasts, potassic feldspar and Ti-rich biodite, as well as metamafic rocks with clinopyroxene, suggest high temperatures. Sillimatite is the alluminossilicate present in the Campolide and Lima Duarte-Ibitipoca metamorphic domains. In the first, fibrolite occurs associated with mica and garnet showing post-kinematic rims and a complex zoning with Grs decreasing toward the rims. Plagioclase inclusions exhibit high An contents. Prismatic sillimanite and to post-kinematic small, non-porphyroblastie garnet grains with the highest Mn content characteriza the Lima Duarte-Ibitipoca domain. The progressive metamorphic path up to 700°C/12kbar for the Andrelândia domain corresponds to the shallow burial of a subduction zone. The metamorphic gradient is normal and disturbet at the high-temperature (\'T IND. Máx.\'=800°C/12kbar) allochtonous thrust contact with the Serra da Natureza domain. The metamorphic field gradient for the progressive path of the Aiuruoca-Andrelândia nappe indicates higher P-T conditions than the Barrowian series. The retrogressive metamorphism at 590°C/6.5kbar corresponds to the migration stage of the nappe, with loss of c. 20km lithostatic load. The maximal P-T conditions for the magmatitic gneisses of the Lima Duarte- Ibitipoca domain (700°C/7.5kbar), represent the final retrogressive path. The Campolide domain tocks define an essentially retrogressive and decompressive path all the way to the sillimanite field at 630°C/6.5kbar. The final retrogressive metamorphism is similar for the Andrelândia, Campolide and Lima Duarte-Ibitipoca domains and represents the latest stage of the emplacement of these units. The contact of the Campolide domain over the Aiuruoca-Andrelândia nappe coincides with the Ky-Sil isograde and attests the post-metamorphic sliver transport.
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Influência térmica de intrusões de diabásio nas camadas de carvão e rochas sedimentares encaixantes da Jazida Santa Terezinha, Rio Grande do SulGonzález, Alexmar del Carmen Córdova January 2015 (has links)
Camadas de carvão em contato com intrusões ígneas são afetadas termicamente com perda considerável de voláteis e aumento localizado no rank dos carvões, tornando-os, em certas circunstâncias, atrativos para exploração. O presente estudo avaliou a influência térmica de intrusões de diabásio sobre carvões e rochas sedimentares encaixantes da jazida Santa Terezinha, no nordeste do Estado do Rio Grande do Sul. Foram realisadas analises de química mineral por microssonda eletrônica e cálculos geotermométricos a partir de clinopiroxênios, análises por difração de raios-X das dos argilominerais das rochas encaixantes, a diferentes distâncias da intrusão, e modelagem térmica 1D utilizando o programa TemisFlow. Os dados de geotermometria de clinopiroxênios indicaram uma temperatura de cristalização do magma na ordem de 1136 °C. As análises de difração de raios-X apontaram clorita como principal produto mineralógico por efeito térmico das intrusões. O aparecimento de clorita é acompanhado, geralmente, pela redução drástica do conteúdo de caulinita. Estas mudanças mineralógicas são registradas a distancias menores que 1 m a partir dos contatos da intrusão. Os dados de reflectância de vitrinita em amostras do poço CBM-001-ST-RS, permitiram definir temperaturas-pico de 213 °C para as camadas de carvão do topo da secção, que aparecem intercaladas com intrusões de diabásio, enquanto que as camadas da secção inferior atingiram temperaturas-pico de 120 °C. Nas proximidades das intrusões de diabásio, os valores de vitrinita aumentam com a diminuição da distancia entre as rochas encaixantes e a intrusão, afetando uma distancia aproximada de 0,3 vezes a espessura da intrusão. As temperaturas-pico definidas para as camadas do topo da secção são resultantes da influência térmica das intrusões. Para as camadas inferiores, a profundidade atingida não rende temperaturas suficientes para alcançar os valores de vitrinita atuais. A hipótese da deposição e erosão de um espesso pacote de sedimentos mesozoicos pode produzir temperaturas condizentes com o estágio de maturidade atual das camadas de carvão, mas não é razoável considerando-se o modelo evolutivo da Bacia do Paraná. / Coal layers in contact with igneous intrusions are thermally affected causing considerable loss of volatile and local increase in the rank of coal, making them, in certain circumstances, attractive for exploration. The aim of this study was to evaluate the thermal influence of diabase intrusions on coals and host rocks of the Santa Terezinha coalfield, in the Northeastern region of Rio Grande do Sul State. The study includes mineral chemistry analyses with electron microprobe, geothermometer analyses using clinopyroxenes, X-ray diffraction of clay minerals from host rocks at different distances from the intrusion and 1D thermal modeling taking as a tool the TemisFlow program. Clinopyroxene geothermometry indicates a magma crystallization temperature on the order of 1136 °C. X-ray diffraction analyses pointed out that chlorite is the main product of the mineralogical changes due to thermal effect of intrusions on the clay mineral fraction of host rocks. The chlorite appearance is usually accompanied by drastic reduction of kaolinite content. These mineralogical changes are recorded in distances smaller than 1 meter from the intrusive contacts. Based on vitrinite reflectance data of samples from well CBM-001-ST-RS, can be set a temperature peak of ~ 213 °C for the coal layers on the top of the section, which appear intercalated with diabase intrusions. The lower section layers reached a peak temperature of ~ 120 °C. Nearby diabase intrusions, the vitrinite values increase with decreasing distance the contacts, affecting an approximate section of 0.3 times the intrusion thickness. The peak temperatures set for the top section layers are evident results of the thermal influence of intrusions. For the lower layers, the depth reached does not yield sufficient temperatures to achieve the vitrinite current values. The hypothesis of deposition and erosion of a thick package of Mesozoic sediments produce a range of consistent temperatures that seems comparable with the current maturity stage of the coal seams, but it is unreasonable for the Paraná Basin model evolution.
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Rochas metamórficas dos arredores de Itapira - SP / Not available.Artur, Antonio Carlos 16 December 1980 (has links)
Não disponível. / Not available.
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Estudo litogeoquímico das formações metassedimentares encaixantes de mineralizações em Trás-os-Montes Ocidental : implicações metalogénicasRibeiro, Maria dos Anjos Marques January 1998 (has links)
No description available.
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An investigation of stress wave propagation through rock joints and rock massesResende, José Ricardo Pontes January 2010 (has links)
Tese de doutoramento. Engenharia Civil. Faculdade de Engenharia. Universidade do Porto, Laboratório Nacional de Engenharia Civil. 2010
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