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Estudo fitoquímico de Dalbergia ecastophyllum (L.) Taub. (Fabaceae) / Phytochemical Studies of Dalbergia ecastophyllum (L.) Taub. (Fabaceae).Soares, Rafaela dos Santos 09 February 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-02-09 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Dalbergia ecastophyllum (L.) Taub. (Fabaceae), popularly known as "rabo-de-bugio" or marmelo-do-mangue", it is a scandentia or semi-prostrate species, commonly found in estuaries, mangroves and dunes. It was observed that the bees collected a red exudate from the surface of the parts area of this species suggesting that this is the botanical origin of the red propolis. This study aimed to contribute to the chemotaxonomical knowledge of the genus Dalbergia and of the family Fabaceae through the phytochemical study of the species D. ecastophyllum. The plant material was collected in Rio Tinto - Paraíba and a voucher specimen was deposited in the Herbarium of the Department of Systematics and Ecology - UFPB with the code 45738 (JPB). For the phytochemical study, the plant material, after drying and pulverization, was subjected to extraction processes, and partition chromatography to isolate the chemical constituents. The chemical structures were determined by spectroscopic methods, such as IR and 1H NMR and 13C one and two-D, and comparisons with models of literature. From the hexane phase, the triterpene friedelin, two mixtures of steroids, non-glycosylated and glycosylated (β-sitosterol and stigmasterol) and a mixture of three triterpenes (lupeol, β-amyrin and germanicol) were obtained. From the dichloromethane phase two isoflavones, biochanin A and 2' - hydroxy - 5' - metoxibiochanin A were isolated and identified , this latter substance is being reported for the first time in the genus, thus contributing to the chemotaxonomy of the genus Dalbergia and family Fabaceae. / Dalbergia ecastophyllum (L.) Taub. (Fabaceae), popularmente conhecida como rabo-de-bugio ou marmelo-do-mangue, é uma espécie escandente ou semi-prostrada, encontrada associada a estuários, mangues e dunas. Foi observado que as abelhas coletavam o exsudato vermelho da superfície dessa espécie sugerindo ser essa é a origem botânica da própolis vermelha. Este trabalho objetivou contribuir para o conhecimento quimiotaxonômico do gênero Dalbergia e da família Fabaceae através do estudo fitoquímico da espécie D. ecastophyllum. Logo, o material vegetal foi coletado em Rio Tinto Paraíba e depositado no Herbário do Departamento de Sistemática e Ecologia UFPB com o código 45738 (JPB). Para o estudo fitoquímico, o vegetal, após secagem e pulverização, foi submetido a processos de extração, partição e cromatografia para isolamento dos constituintes químicos. A estrutura química dos mesmos foi determinada por métodos espectroscópicos, como: Infravermelho e Ressonância Magnética Nuclear de 1H e 13C uni e bidimensionais, além de comparações com modelos da literatura. Da fase hexânica obteve-se o triterpeno friedelina, duas misturas de esteroides não glicosilado e glicosilado (β-sitosterol e estigmasterol) e uma mistura com três triterpenos (lupeol, β-amirina e germanicol). Da fase diclorometano foi isolado e identificado dois isoflavonoides, o biochanin A e 2 -hidroxi-5 -metoxibiochanin A, sendo essa última substância relatada pela primeira vez no gênerol, contribuindo, portanto para a quimiotaxonomia do gênero Dalbergia e da família Fabaceae.
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