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Noção de circunstância no raciovitalismo de Ortega y GassetCosta, Edson Ferreira da January 2010 (has links)
COSTA, Edson Ferreira da. Noção de circunstância no raciovitalismo de Ortega y Gasset. 2010. 122f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Filosofia, Fortaleza (CE), 2010. / Submitted by Gustavo Daher (gdaherufc@hotmail.com) on 2017-09-21T11:51:43Z
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Previous issue date: 2010 / The dissertation on “The notion of circumstance in the ratiovitalism of Ortega y Gasset” develops fundamentally the concept of circumstance as an essential category in the comprehension of the Ortegan ratiovitalism. In the first chapter, it begins with a brief historical report, defending the idea that the work of the philosopher is, by nature, circumstantial, and that the philosophical content present in this concept derives from the problem of unbalance between Spain and the other European countries in the 19th and 20th centuries. In the next chapter, one meets the question posed by Marías, which is the relation between circumstance and Metaphysics. Reality bases itself on the radical reality, which is one’s own life, and life constitutes itself necessarily in the involvement with circumstance, thus developing into a perspective view that considers circumstance as an element of humanity. To understand man as a being with its circumstance implies considering that human life is a process that goes between authenticity and alteration, with the possibility of humanization. Man, as the protagonist of his life, takes possession of circumstance as a vital element for his existence, but this same circumstance, integrated to life, may assume another dimension. Ortega y Gasset understands that circumstance is always alteration, and, thus, escapes the original dimension of human. It happens that man, for being a quehacer, may mingle with circumstance. That means man can, through an absolute speech, identify himself with some circumstantial element, recognizing his own being in it. The mass-man is the prototype of this man, that, being altered, leaves the state of being with his circumstance to turn into the circumstance itself. In this way, it is considered that the concept of circumstance is a key-concept to comprehending the Ortegan work. / A dissertação sobre “A noção de circunstância no raciovitalismo de Ortega y Gasset” desenvolve, fundamentalmente, o conceito de circunstância como categoria fundamental na compreensão do raciovitalismo orteguiano. Parte-se, no primeiro capítulo, de um breve relato histórico, defendendo a ideia de que a obra do filósofo é por natureza circunstancial, e que o conteúdo filosófico, presente neste conceito, parte da problemática do desnível da Espanha em relação aos demais países da Europa dos séculos XIX e XX. Depara-se, no capítulo seguinte, com uma questão posta por Marías, que é a relação entre circunstância e Metafísica. A realidade fundamenta-se desde a realidade radical, que é a vida de cada um; e esta, necessariamente, constitui-se no envolvimento com a circunstância, desencadeando, assim, uma visão perspectivista em que compreende a circunstância como elemento constitutivo do humano. Entender o homem como ser com sua circunstância implica em considerar que a vida humana é processo que transita entre a autenticidade e a alteração, podendo ou não humanizar-se. Por um lado, o homem, como protagonista de sua vida, apropria-se da circunstância como elemento vital para seu existir, porém, essa mesma circunstância, que se integra à vida, pode ocupar outra dimensão. Ortega y Gasset entende que a circunstância é sempre alteração e, por conseguinte, escapa à dimensão original do humano. Ocorre que o homem, por ser um que hacer, pode confundir-se com ela. Isso significa que o homem pode, através de um discurso absoluto, identificar-se com algum elemento circunstancial, reconhecendo, neste, o seu próprio ser. O homem-massa é o protótipo desse homem que, alterado, deixa de ser com sua circunstância, passando a ser a própria circunstância. Considera-se, dessa forma, que o conceito de circunstância é um conceito chave para compreensão da obra orteguiana
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NoÃÃo de circunstÃncia no raciovitalismo de Ortega y GassetEdson Ferreira da Costa 24 September 2010 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / The dissertation on âThe notion of circumstance in the ratiovitalism of Ortega y Gassetâ
develops fundamentally the concept of circumstance as an essential category in the
comprehension of the Ortegan ratiovitalism. In the first chapter, it begins with a brief
historical report, defending the idea that the work of the philosopher is, by nature,
circumstantial, and that the philosophical content present in this concept derives from the
problem of unbalance between Spain and the other European countries in the 19th and 20th
centuries. In the next chapter, one meets the question posed by MarÃas, which is the
relation between circumstance and Metaphysics. Reality bases itself on the radical reality,
which is oneâs own life, and life constitutes itself necessarily in the involvement with
circumstance, thus developing into a perspective view that considers circumstance as an
element of humanity. To understand man as a being with its circumstance implies
considering that human life is a process that goes between authenticity and alteration, with
the possibility of humanization. Man, as the protagonist of his life, takes possession of
circumstance as a vital element for his existence, but this same circumstance, integrated to
life, may assume another dimension. Ortega y Gasset understands that circumstance is
always alteration, and, thus, escapes the original dimension of human. It happens that man,
for being a quehacer, may mingle with circumstance. That means man can, through an
absolute speech, identify himself with some circumstantial element, recognizing his own
being in it. The mass-man is the prototype of this man, that, being altered, leaves the state
of being with his circumstance to turn into the circumstance itself. In this way, it is
considered that the concept of circumstance is a key-concept to comprehending the
Ortegan work. / A dissertaÃÃo sobre âA noÃÃo de circunstÃncia no raciovitalismo de Ortega y Gassetâ desenvolve, fundamentalmente, o conceito de circunstÃncia como categoria fundamental na compreensÃo do raciovitalismo orteguiano. Parte-se, no primeiro capÃtulo, de um breve
relato histÃrico, defendendo a ideia de que a obra do filÃsofo à por natureza circunstancial, e que o conteÃdo filosÃfico, presente neste conceito, parte da problemÃtica do desnÃvel da Espanha em relaÃÃo aos demais paÃses da Europa dos sÃculos XIX e XX. Depara-se, no
capÃtulo seguinte, com uma questÃo posta por MarÃas, que à a relaÃÃo entre circunstÃncia e MetafÃsica. A realidade fundamenta-se desde a realidade radical, que à a vida de cada um; e esta, necessariamente, constitui-se no envolvimento com a circunstÃncia, desencadeando,
assim, uma visÃo perspectivista em que compreende a circunstÃncia como elemento constitutivo do humano. Entender o homem como ser com sua circunstÃncia implica em considerar que a vida humana à processo que transita entre a autenticidade e a alteraÃÃo,
podendo ou nÃo humanizar-se. Por um lado, o homem, como protagonista de sua vida, apropria-se da circunstÃncia como elemento vital para seu existir, porÃm, essa mesma circunstÃncia, que se integra à vida, pode ocupar outra dimensÃo. Ortega y Gasset entende
que a circunstÃncia à sempre alteraÃÃo e, por conseguinte, escapa à dimensÃo original do humano. Ocorre que o homem, por ser um que hacer, pode confundir-se com ela. Isso significa que o homem pode, atravÃs de um discurso absoluto, identificar-se com algum
elemento circunstancial, reconhecendo, neste, o seu prÃprio ser. O homem-massa à o protÃtipo desse homem que, alterado, deixa de ser com sua circunstÃncia, passando a ser a prÃpria circunstÃncia. Considera-se, dessa forma, que o conceito de circunstÃncia à um conceito chave para compreensÃo da obra orteguiana.
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O homem e o seu entorno: metafísica e antropologia, em José Ortega y GassetHeleno, Gilberto 16 March 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-03-16 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Fundação São Paulo - FUNDASP / This hermeneutic and critical analysis of José Ortega y Gasset’s philosophy undertakes to examine the various circumstances from which his philosophy sprang, and to understand the metaphysical discovery of life as a radical reality and the typology of becoming human as coming from the relationship with one’s environment. Ortega creates a philosophy grounded in his people and his country. Underlying his philosophy is, on one hand, the deep crisis immersing Spain and, on the other hand, the ineffective way of facing this crisis by the Spanish people. His philosophy is an answer to an inner call and in it he takes position as a political leader and gives an intellectual reference of his time. His philosophy arises using particular circumstances: he uses newspapers, conferences, courses and classes. In this way, it reaches the Spanish people, whom Ortega wishes to educate, more quickly. The originality of his philosophy comes from his raciovitalismo, a synthesis of life and reason, giving greater emphasis on the former, since he wishes to restore life to a place it lost through rationalism, and to circumscribe reason within the broader reality of human life. According to Ortega, this is the theme of his time. His anthropology is bound to his metaphysics, since, for him, humans must undertake what is the radical reality of life as a project, as a quehacer. Depending on which answer a human gives to that call of life, which Ortega understands as a vocation, he or she becomes either a human of the masses or a noble human. By leaving behind pure reason, Ortega chose what at first he called vital reason and, later, historical reason, to understand human life, which, according to him, is built upon the dialectic of its own experiences / A tese é uma análise hermenêutica e crítica da filosofia de José Ortega y Gasset, procura destacar as várias circunstâncias nas quais nasce a sua filosofia, compreender a descoberta metafísica da vida como realidade radical e a tipologia de homem oriunda da relação com o seu entorno. Ortega faz uma filosofia vinculada ao seu povo e ao seu país. O que o impulsiona a filosofar é a crise na qual se encontra a Espanha e a maneira ineficaz que o homem espanhol responde a essa crise. Ele atende a uma chamada interior e procura se colocar como líder político e referência intelectual de seu tempo. Nessas circunstâncias, surge a sua filosofia, que, vindo à luz através de revistas e jornais, conferências, cursos e aulas, chega mais rápido ao povo espanhol, que Ortega entende formar. A originalidade da filosofia de Ortega vem do raciovitalismo, síntese da vida e da razão, com maior preponderância para a primeira, em que pretende dar à vida o lugar que ela perdeu para o racionalismo e circunscrever a razão dentro da realidade mais ampla que é a vida humana. Para Ortega, esse é o tema do seu tempo. Sua antropologia estará coligada à sua metafísica, na medida em que a vida como realidade radical deve ser assumida pelo homem como um projeto, como um quehacer. Dependendo da resposta do homem a esse chamamento da vida, que Ortega entende como vocação, ele poderá ser considerado um homem-massa ou um homem-nobre. Abandonando a razão pura, Ortega elege a razão vital e, posteriormente, a razão histórica, para compreender a vida humana que, segundo ele, vai se construindo na dialética de suas experiências
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