nÃo hà / CoordenaÃÃo de AperfeÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / A ciÃncia de si, a consciÃncia sobre as ciÃncias e sobre as dificuldades e equÃvocos da CiÃncia sÃo campos que dÃo origem a esta tese e suas propostas reflexivas. A pesquisa realizada propÃe uma contribuiÃÃo ao debate de educaÃÃo nos capÃtulos sobre: a africanidade e o eurocentrismo, a realidade vivida pela populaÃÃo afrodescendente na vida acadÃmica, a ciÃncia sentida pela populaÃÃo negra e os embates cotidianos do fazer cientÃfico na sociedade e na vida das populaÃÃes negras brasileiras e africanas. Recorre a desvendar a produÃÃo cientÃfica do ocidente, a questionar os seus princÃpios e bases epistÃmicas, assim como as formas do seu desenvolvimento, tendo como ancora a realidade vivida e a observaÃÃo dos conflitos vivenciados pela populaÃÃo negra nos territÃrios universitÃrios. A ciÃncia, o poder e o poder da ciÃncia enfeixam o debate que problematiza sobre as caracterÃsticas das CiÃncias e sobre como seus paradigmas conversam com o racismo cientÃfico e epistÃmico atravÃs de seu corpo sistematizado de conhecimento. A pesquisa realizada teve como objetivos de: 1) analisar e compreender as ciÃncias no Ocidente e a inserÃÃo das populaÃÃes negras (como sujeitos e/ou como objetos de pesquisa) no territÃrio cientÃfico; 2) Conhecer e compreender a formaÃÃo educacional, acadÃmica e cientÃfica de uma populaÃÃo africana (guineense); e 3) Conhecer o/a intelectual guineense e como ele/a pode nos ajudar a compreender o fenÃmeno do racismo antinegro e antiafricano na CiÃncia Ocidental. E a partir dessas diretrizes chegar Ãs bases do conhecimento africano, em que sÃo estudadas as visÃes dos pesquisadores africanos e de Guine Bissau sobre ciÃncia, conhecimento, educaÃÃo, sociedade. Aqui os pesquisadores guineenses nos ajudam a compreender o fenÃmeno do racismo antinegro e antiafricano na CiÃncia Ocidental e o trabalho conclui apontando sobre as razÃes da necessidade de distanciamento das ideias de verdade e universalidade de CiÃncia e do estabelecimento de um campo autÃnomo na produÃÃo de conhecimento das e para as populaÃÃes negras. / The science of the self, the consciousness about the sciences and the misconceptions of science are fields that give rise to this thesis and its reflective proposals. The research carried out offers a contribution to the debate on education in the chapters on africanity and eurocentrism, on the reality lived by the afrodescendant population in academic life, on the science felt by the black population and on the daily conflicts of scientific action that fall on society and In the lives of black, Brazilian and African populations. The research seeks to uncover the scientific production of the West, to question its principles and epistemic bases, as well as the forms of its development, based on the reality lived and the observation of the conflicts experienced by the black population in the university territories. The science, power, and power of science envelop the debate that questions the characteristics of science and how its paradigms talk to scientific and epistemic racism through its systematized body of knowledge. The research carried out had as objectives: 1) to analyze and understand the sciences in the West and the insertion of the black populations (as subjects and / or as objects of research) in the scientific territory; 2) To know and understand the educational, academic and scientific education of an African (Guinean) population; And 3) To know the Guinean intellectual and how he / she can help us to understand the phenomenon of anti-Black and anti-African racism in Western Science.