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Avaliação da exposição à radiação gama nos trabalhadores de pedreiras de rochas graníticas ornamentais de PernambucoROCHA, Edilson Accioly January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / Os granitos de Pernambuco estão entre as mais belas rochas ornamentais do Brasil e
são comercializados para vários outros estados do Brasil e países da Europa e da Ásia. O estado
apresenta uma vasta reserva de rochas ornamentais, entre elas os granitos , com um elevado
potencial extrativo e um considerável número de trabalhadores nessa atividade. Pernambuco
destaca-se no cenário nacional como exportador dessa matéria-prima. Os trabalhadores dessa
atividade estão expostos a uma grande massa rochosa nas frentes de extração por um período
mínimo de oito horas diárias, cinco dias por semana. O objetivo deste trabalho foi realizar uma
avaliação prévia da exposição à radiação gama a que eles estão submetidos, uma vez que os
granitos são conhecidos cientificamente por apresentarem concentrações de radionuclídeos
naturais, tais como 238U, 232Th e 40K, acima dos teores médios das demais rochas. As radiações
gama provenientes do decaimento das séries do urânio e do tório, acompanhados de potássio-40,
em doses acima do limite permitido pelos órgãos governamentais, podem causar danos aos seres
vivos. A dose individual internacionalmente adotada para pessoa do público é de 1,0mSv.a-1. Neste
estudo considerou-se esses trabalhadores como pessoa do público, uma vez que essa atividade
ainda não é reconhecida como de exposição radioativa ocupacional. Com este trabalho espera-se
contribuir para a monitoração ambiental, para avaliação dos riscos à saúde desses trabalhadores,
bem como para conscientização da necessidade de uma certificação radiométrica para os granitos
comercializados no Brasil. O estudo foi iniciado no Entreposto Regional de Rochas Ornamentais
no Recife, detectando-se valores de dose numa faixa de 0,60mSv.a-1 a 2,22mSv.a-1 para os blocos
graníticos oriundos de Pernambuco. A fim de se ter uma amostragem mais significativa da
exposição, estendeu-se as avaliações para mais 159 blocos graníticos monitorados nas cinco
pedreiras ativas do estado, com uma média de 32 blocos por pedreira. Os valores de doses ficaram
numa faixa de 0,28mSv.a-1 a 2,36mSv.a-1 para o conjunto de pedreiras monitoradas
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Urânio natural na dieta e no leite bovino no Agreste Semi-Árido do Estado de Pernambucoda Silva Aquino, Fabiana January 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Atualmente, estudos sobre a nutrição de bovinos vêm crescendo para obtenção de produtos
derivados com maior qualidade para o mercado. O urânio natural pode ser encontrado em todos os
ambientes, podendo fazer parte da cadeia alimentar. O presente trabalho tem como principal
objetivo avaliar os níveis de urânio natural na dieta bovina e no leite produzido por esses animais, e
estimar o nível de ingestão desse radionuclídeo a que estão expostos os usuários dessa fonte de
alimento, com a utilização de amostras representativas dos municípios de Pedra e Venturosa. Para
tanto, foi utilizada a técnica de fluorimetria convencional e para a veracidade dos resultados, o teste
de não paramétrico de Kolmogorov-Smirnov e Lilliefors. Os resultados demonstraram que a
concentração do urânio natural observada nas amostras de palma forrageira (grande), apresentou
um intervalo de 4 a 440 mBq.kg-1 na matéria seca (MS), enquanto que nas amostras de capim em
geral, a concentração variou de 6 a 107 mBq.kg-1 (MS), sendo que o capim búffel apresentando
uma faixa de variação de 6 a 68 mBq.kg-1 (MS), e o capim elefante uma variação de 26 a 107
mBq.kg-1 (MS). Para as amostras de silagem de sorgo as concentrações variaram de 17 a 65
mBq.kg-1 (MS). Nas amostras de concentrado obteve-se concentração de urânio natural variando de
7 a 78 mBq.kg-1 (MS). No sal mineral as concentrações foram as mais elevadas, variando de 652 a
4.774 mBq.kg-1 (MS). Para as amostras de farelo de algodão observou-se uma variação de 2 a 84
mBq.kg-1 (MS). As amostras de água apresentaram concentrações mais baixas, variando de 2 a 19
mBq.L-1. O leite e os seus derivados apresentaram concentrações de 12 até 1.835 mBq.L-1 e de 2
a 3.102 mBq.L-1 na matéria úmida, respectivamente. A taxa de ingestão média de urânio natural
através do leite, queijo e soro pela população da região estudada, foi de 34,45 g/dia. Segundo
dados da literatura, este valor de ingestão é insuficiente para produzir toxicidade nos rins dos seres
humanos
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Biomonitoração de urânio e tório em moradores de áreas anômalas e adjacentes do estado da ParaíbaSANTOS, Nandízia Fernanda Tavares dos 27 June 2016 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2017-02-16T15:35:47Z
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Previous issue date: 2016-06-27 / CAPES / A elevada concentração de urânio e tório no meio ambiente possibilita maior exposição do
homem aos radionuclídeos naturais, necessitando assim, de avaliação devido aos riscos
potenciais à saúde humana. No estado da Paraíba, no município de São José de Espinharas,
encontra-se uma reserva de urânio, expondo, assim, seus habitantes. Amostras biológicas
como cabelo e sangue podem ser utilizadas como bioindicadores para populações expostas,
natural ou ocupacionalmente. O presente estudo visou a biomonitoração desses elementos em
humanos, através de amostras de cabelo e sangue utilizando o ICP-MS. As concentrações
sanguíneas dos doadores apresentaram-se bastante reduzidas, inferiores ao limite de detecção
(0,001µg. g-1) para a metodologia proposta. Entretanto, as concentrações de urânio e tório no
cabelo para os habitantes de São José de Espinharas variaram de 3,27 a 191,50 µg.g-1 e 0,30 a
9,44 µg.g-1, com médias de 20,73 µg.g-1 e 3,72 µg.g-1, respectivamente. Foram avaliados
também, municípios adjacentes, sendo eles: São Mamede, São José do Sabugi e Patos. Os
intervalos de concentração e as médias encontradas foram: para urânio de 10,10 a 337,20
µg.g-1 (187,24 µg.g-1 ), 17,87 a 362,38 µg.g-1 (120,90 µg.g-1 ) e 4,08 a 0,30 µg.g-1 ( 7,31 µg.g1
); e para tório de 0,05 a 21,01 µg.g-1 (5,45 µg.g-1), 0,08 a 6,41 µg.g-1 (2,08 µg.g-1), 0,23 a 7,23
µg.g-1 (4,09 µg.g-1), respectivamente. A média geral do referido estudo foi de 68 µg.g-1 para
urânio, e 3,61 µg.g-1 para o tório. Indivíduos cujas concentrações de urânio encontram-se
inferiores a 100 µg.g-1 podem ser considerados como não expostos. Demonstrando este fato,
os resultados de urânio e tório sérico, indicaram ausência desses elementos na corrente
sanguínea. Entretanto, em amostras de cabelo, alguns doadores apresentaram concentrações
superiores a este valor, necessitando assim de avaliações adicionais em matrizes diferentes,
para testes confirmatórios. Concentrações de tório em cabelo são pouco pesquisadas, não
havendo valores para referência. Sugerem-se análises das águas e alimentos para maiores
esclarecimentos da exposição e possível intoxicação, visto que, são fontes importantes de
contaminação. / The high concentration of uranium and thorium in the environment allows for greater human
exposure to natural radionuclides, thus requiring, evaluation of the potential risks to human
health. In the state of Paraíba, in São José de Espinharas is a uranium reserves, thereby
exposing its inhabitants. Biological samples such as hair and blood can be used as bioindicators
of exposed populations, natural or occupationally. The present study aimed
biomonitoring of these elements in humans, through hair and blood samples using ICP-MS.
Blood concentrations of the donors had to be quite low, below the detection limit (0.001µg. g1
) for the proposed methodology. However the concentrations of uranium and thorium hair for
the inhabitants of São José de Espinharas ranged from 3.27 to 191.50 μg.g-1 and 0.30 to 9.44
μg.g-1, with an average of 20.73 μg.g-1 and 3.72μg.g-1, respectively. Were also evaluated,
adjacent municipalities, namely: São Mamede, São José do Sabugi and Patos. The
concentration ranges and averages were: uranium to 10.10 to 337.20 μg.g-1 (187.24 μg.g-1),
17.87 to 362.38 μg.g-1 (120.90 μg.g-1) and 4.08 to 0.30 μg.g-1 (7.31 μg.g-1); and thorium from
0.05 to 21.01 μg.g-1 (5.45 μg.g-1), 0.08 to 6.41 μg.g-1 (2.08 μg.g-1), 0.23 to 7.23 μg.g-1 (4.09
μg.g-1), respectively. The overall average of the study was 68 μg.g-1 for uranium, and 3.61
μg.g-1 for thorium. Individuals whose uranium concentrations are below 100 μg.g-1 can be
considered unexposed. Demonstrating this fact, the results of uranium and thorium serum,
demonstrating the absence of these elements in the bloodstream. However, in hair samples,
some donors presented concentrations greater than this value, thus requiring additional
assessments in different matrices, for confirmatory tests. Thorium concentrations in hair are
little studied, with no values for reference. It is suggested analyzes of water and food for more
exposure clarification and possible poisoning, as are important sources of contamination.
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