• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 17
  • Tagged with
  • 17
  • 6
  • 6
  • 5
  • 5
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 3
  • 3
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
1

"Dinâmica populacional de raias demersais dos gêneros Atlantoraja e Rioraja (Elasmobranchii, Rajidae) da costa sudeste e sul do Brasil" / Populational dymanics of skates genera Atlantorala and Rioraja (Elasmosbranchii, Rajidae) of Southeastern and Southern Coastal of Brazil

Casarini, Luiz Miguel 09 May 2006 (has links)
Analisaram-se as proporções de Rioraja agassizi, Atlantoraja cyclophora, A. platana e A. castelnaui na categoria “raias-emplastros", nos desmbarques de 11 embarcações da pesca comercial, de arrasto duplo de portas e de parelhas, totalizando 358 lances realizados em 20 viagens. Elas atuaram entre as isóbatas de 10 e 430 m e entre os paralelos 23° S (Estado do Rio de Janeiro) e 31° S (Estado do Rio Grande do Sul), de 1995 a 1997 e de 2001 a 2003. Entre as espécies estudadas, A. cyclophora foi a mais freqüente nos lances realizados entre 60 e 265 m de profundidade, com ampla distribuição entre 23° 30’ S e 27°20’ S. As análises das pescarias sugerem que a profundidade e a latitude, entre outras variáveis, foram importantes apenas na captura de A. cyclophora. As carcaças foram desembarcadas em três tipos de cortes, a partir dos quais o peso corporal foi estimado. Também foram avaliadas as estruturas populacionais das quatro espécies. Os estimadores dos parâmetros de crescimento, largura de disco (LD) de primeira maturação sexual e taxa de mortalidade natural (M) foram calculados para machos e fêmeas, respectivamente: R. agassizi LD = 289 mm e 425 mm; K= 0,142 e 0,078 ano-1; t0= -1,653 e -1,811 anos; LD50 = 270 e 330 mm, M = 0,061 e 0,052 ano-1; A. cyclophora LD = 478 e 518 mm; K= 0,077 e 0,073 ano-1; t0= -4,518 e -4,485 anos; LD50 = 355 e 415 mm, M = 0,085 e 0,085 ano-1; A. platana LD = 733 e 823 mm; K= 0,057 e 0,052 ano-1; t0= -1,267 e -1,225 anos; LD50 = 500 e 550 mm, M = 0,061 e 0,021 ano-1; A. castelnaui LD = 794 e 1004 mm; K= 0,066 e 0,046 ano-1; t0= -1,978 e -2,235 anos; LD50 = 670 e 740 mm, M = 0,069 e 0,047 ano-1. Em alguns anos, o modelo relativo de rendimento-por-recruta resultou em valores próximos ou superiores aos pontos de referência biológica para machos de R. agassizi, e fêmeas de A. platana e de A. castelnaui. As taxas de explotação e mortalidade por pesca de A. cyclophora foram crescentes entre 2001 e 2003. / The proportions of the skates Rioraja agassizi, Atlantoraja cyclophora, A. platana and A. castelnaui landed by commercial fishing boats were analyzed. Data were collected from 358 hauls of 20 trips made by 11 double-otter trawlers and pair-trawlers. Fisheries were carried out between 10 and 430 m deep and from 23° S (State of Rio de Janeiro) to 31° S (State of Rio Grande do Sul) between 1995-1997 and 2001-2003. A. cyclophora was the most frequent in all hauls between 60 and 265 m deep among the studied species, with a wide distribution between 23°30’ S and 27°20’ S. The analyses of the fisheries suggested that depth and latitude, along with other variables, have importance only for A. cyclophora catches. The skates carcasses were landed in three types of cuts from which the body weight was estimated. The population structures of the four species were also evaluated. The growth parameters estimates, the disc width (DW) at first sexual maturation and the instantaneous natural mortality rate (M) for males and females were, respectively: R. agassizi: DW = 289 mm and 425 mm; K= 0,142 and 0,078 year-1; t0 = -1,653 and -1,811 years; DW50 = 270 and 330 mm, M = 0,061 and 0,052 year-1; A. cyclophora: DW = 478 and 518 mm; K= 0,077 and 0,073 year-1; t0= -4,518 and -4,485 years; DW50 = 355 and 415 mm, M = 0,085 and 0,085 year-1; A. platana: DW = 733 and 823 mm; K= 0,057 and 0,052 year-1; t0= -1,267 and -1,225 years; DW50 = 500 and 550 mm, M = 0,061 and 0,021 year-1; A. castelnaui: DW = 794 and 1004 mm; K= 0,066 and 0,046 year-1; t0 = -1,978 and -2,235 years; DW50 = 670 and 740 mm, M = 0,069 and 0,047 year-1. In some years, the relative yield-per-recruit model resulted values similar or higher than the biological reference points estimated for males of R. agassizi and females of A. platana and A. castelnaui. The exploitation ratio and the instantaneous fishery mortality rate for A. cyclophora increased between 2001 and 2003.
2

Morfologia funcional dos mecanismos de alimentação em raias Myliobatoidei, com ênfase em espécies de Potamotrygonidae do médio rio Negro

Shibuya, Akemi 17 March 2009 (has links)
Submitted by Dominick Jesus (dominickdejesus@hotmail.com) on 2016-01-27T20:11:39Z No. of bitstreams: 2 Tese_Akemi Shibuya.pdf: 4657174 bytes, checksum: 3d2516bc5c8b8b2d66bc049021854b97 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-01-27T20:11:39Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Tese_Akemi Shibuya.pdf: 4657174 bytes, checksum: 3d2516bc5c8b8b2d66bc049021854b97 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Previous issue date: 2009-03-17 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Studies on the feeding mechanisms in elasmobranchs have contributed to understand the mechanics of prey capture and processing; however, this kind of information is still scarce for batoids, considered important predators of the benthic fauna. This study describes the diet and feeding habits of potamotrygonid rays (Potamotrygon motoro, P. orbignyi, Potamotrygon sp. “cururu” and Paratrygon aiereba), analyze their mechanisms of prey capture, and compare these mechanisms phylogenetically related marine rays species (Dasyatis akajei, D. matsubarai and Urolophus aurantiacus). Therefore, specimens of freshwater rays from middle Negro River, Barcelos, Amazonas and marine rays from central eastern coast of Japan were studied. Lateral line canals and orobranchial musculature of these species were studied and described in order to correlate their morphology with the feeding habits of each species. The feeding behavior of P. motoro and D. akajei was studied under aquarium conditions to describe the mechanics of prey capture. Potamotrygon motoro presented carcinophagous habits, whereas P. orbignyi seems to be insetivorous and Paratrygon aiereba consumed mainly fish; Potamotrygon sp. “cururu” showed a generalized carnivorous diet. Differences on the diet may be related to the use of different types of sensitive and feeding mechanisms. In general, the lateral line system in Potamotrygonidae was similar to that of marine species. Dorsal canals possibly play an important role in identifying predators or prey positioned above the ray’s body, and ventral canals probably are employed to precisely locate the position of the prey under the disc. The study of orobranchial musculature showed a direct correlation between the relative size of different muscles and the main prey types consumed. The relative size of such muscles was also valuable to understand the mechanics of prey apprehension, manipulation and transport by P. motoro and D. akajei. Pelvic fins movements are essential to direct the mouth of the ray towards the prey during foraging by P. motoro. Overall, the information on the diet, feeding habits, lateral line system, orobranchial musculature, and feeding behavior obtained during this study allowed a broad and better understanding of the predation modes of these rays, as well as their role in aquatic communities. / Estudos sobre mecanismos de alimentação em elasmobrânquios têm contribuído na compreensão da mecânica envolvida na captura e processamento de suas presas. No entanto, tais informações são relativamente escassas para o grupo das raias, consideradas grandes predadoras da comunidade bentônica. O presente estudo teve como objetivo descrever a dieta e os hábitos alimentares de espécies de Potamotrygonidae (Potamotrygon motoro, P. orbignyi, Potamotrygon sp. “cururu” e Paratrygon aiereba), bem como analisar seus mecanismos de captura de presas e compará-los aos de espécies de raias marinhas selecionadas (Dasyatis akajei, D. matsubarai e Urolophus aurantiacus). Para isso, foram utilizados espécimes de raias Potamotrygonidae provenientes do médio rio Negro, Barcelos, Amazonas, e de raias marinhas obtidos na costa leste central do Japão. O sistema de canais de linha lateral e a musculatura oro-branquial dessas espécies foram analisados a fim de relacioná-los com os seus hábitos alimentares. A observação do comportamento alimentar em cativeiro de espécimes de P. motoro e D. akajei foi utilizada para analisar a mecânica de captura de presas. Potamotrygon motoro apresentou hábito carcinófago, enquanto P. orbignyi demonstrou ser insetívora e Paratrygon aiereba foi caracterizada como piscívora; Potamotrygon sp. “cururu” mostrou uma dieta carnívora mais generalizada. Tais diferenças na dieta estão relacionadas com o uso de diferentes tipos de mecanismos sensoriais e alimentares. De forma geral, a distribuição dos canais da linha lateral em Potamotrygonidae mostrou-se semelhante ao das espécies marinhas analisadas. Os canais dorsais podem ter a função de identificar a presença de predadores ou presas posicionadas acima do seu corpo, enquanto os canais ventrais provavelmente permitem uma localização precisa da presa sob o corpo da raia. A análise da musculatura oro- branquial indicou a existência de uma relação direta entre a biomassa relativa dos diferentes músculos e os tipos de presas consumidas, e também se mostrou importante para a compreensão da mecânica utilizada para a apreensão, manipulação oral e transporte da presa nos espécimes de P. motoro e D. akajei. Os movimentos das nadadeiras pélvicas observados em indivíduos de P. motoro, mostraram-se importantes para auxiliar no direcionamento da boca à presa durante o forrageamento. A análise conjunta das informações sobre a dieta, hábitos alimentares, sistema de linha lateral, musculatura oro- branquial e do comportamento das raias durante a captura e manipulação de presas permitiu uma compreensão mais abrangente do processo de localização e de alimentação dessas raias e do seu papel trófico nas diferentes comunidades aquáticas em que vivem.
3

"Dinâmica populacional de raias demersais dos gêneros Atlantoraja e Rioraja (Elasmobranchii, Rajidae) da costa sudeste e sul do Brasil" / Populational dymanics of skates genera Atlantorala and Rioraja (Elasmosbranchii, Rajidae) of Southeastern and Southern Coastal of Brazil

Luiz Miguel Casarini 09 May 2006 (has links)
Analisaram-se as proporções de Rioraja agassizi, Atlantoraja cyclophora, A. platana e A. castelnaui na categoria “raias-emplastros”, nos desmbarques de 11 embarcações da pesca comercial, de arrasto duplo de portas e de parelhas, totalizando 358 lances realizados em 20 viagens. Elas atuaram entre as isóbatas de 10 e 430 m e entre os paralelos 23° S (Estado do Rio de Janeiro) e 31° S (Estado do Rio Grande do Sul), de 1995 a 1997 e de 2001 a 2003. Entre as espécies estudadas, A. cyclophora foi a mais freqüente nos lances realizados entre 60 e 265 m de profundidade, com ampla distribuição entre 23° 30’ S e 27°20’ S. As análises das pescarias sugerem que a profundidade e a latitude, entre outras variáveis, foram importantes apenas na captura de A. cyclophora. As carcaças foram desembarcadas em três tipos de cortes, a partir dos quais o peso corporal foi estimado. Também foram avaliadas as estruturas populacionais das quatro espécies. Os estimadores dos parâmetros de crescimento, largura de disco (LD) de primeira maturação sexual e taxa de mortalidade natural (M) foram calculados para machos e fêmeas, respectivamente: R. agassizi LD = 289 mm e 425 mm; K= 0,142 e 0,078 ano-1; t0= -1,653 e -1,811 anos; LD50 = 270 e 330 mm, M = 0,061 e 0,052 ano-1; A. cyclophora LD = 478 e 518 mm; K= 0,077 e 0,073 ano-1; t0= -4,518 e -4,485 anos; LD50 = 355 e 415 mm, M = 0,085 e 0,085 ano-1; A. platana LD = 733 e 823 mm; K= 0,057 e 0,052 ano-1; t0= -1,267 e -1,225 anos; LD50 = 500 e 550 mm, M = 0,061 e 0,021 ano-1; A. castelnaui LD = 794 e 1004 mm; K= 0,066 e 0,046 ano-1; t0= -1,978 e -2,235 anos; LD50 = 670 e 740 mm, M = 0,069 e 0,047 ano-1. Em alguns anos, o modelo relativo de rendimento-por-recruta resultou em valores próximos ou superiores aos pontos de referência biológica para machos de R. agassizi, e fêmeas de A. platana e de A. castelnaui. As taxas de explotação e mortalidade por pesca de A. cyclophora foram crescentes entre 2001 e 2003. / The proportions of the skates Rioraja agassizi, Atlantoraja cyclophora, A. platana and A. castelnaui landed by commercial fishing boats were analyzed. Data were collected from 358 hauls of 20 trips made by 11 double-otter trawlers and pair-trawlers. Fisheries were carried out between 10 and 430 m deep and from 23° S (State of Rio de Janeiro) to 31° S (State of Rio Grande do Sul) between 1995-1997 and 2001-2003. A. cyclophora was the most frequent in all hauls between 60 and 265 m deep among the studied species, with a wide distribution between 23°30’ S and 27°20’ S. The analyses of the fisheries suggested that depth and latitude, along with other variables, have importance only for A. cyclophora catches. The skates carcasses were landed in three types of cuts from which the body weight was estimated. The population structures of the four species were also evaluated. The growth parameters estimates, the disc width (DW) at first sexual maturation and the instantaneous natural mortality rate (M) for males and females were, respectively: R. agassizi: DW = 289 mm and 425 mm; K= 0,142 and 0,078 year-1; t0 = -1,653 and -1,811 years; DW50 = 270 and 330 mm, M = 0,061 and 0,052 year-1; A. cyclophora: DW = 478 and 518 mm; K= 0,077 and 0,073 year-1; t0= -4,518 and -4,485 years; DW50 = 355 and 415 mm, M = 0,085 and 0,085 year-1; A. platana: DW = 733 and 823 mm; K= 0,057 and 0,052 year-1; t0= -1,267 and -1,225 years; DW50 = 500 and 550 mm, M = 0,061 and 0,021 year-1; A. castelnaui: DW = 794 and 1004 mm; K= 0,066 and 0,046 year-1; t0 = -1,978 and -2,235 years; DW50 = 670 and 740 mm, M = 0,069 and 0,047 year-1. In some years, the relative yield-per-recruit model resulted values similar or higher than the biological reference points estimated for males of R. agassizi and females of A. platana and A. castelnaui. The exploitation ratio and the instantaneous fishery mortality rate for A. cyclophora increased between 2001 and 2003.
4

Um novo olhar sobre as raias-viola (Chondrichthyes,Batoidea) do Araripe, Cretáceo Inferior do Nordeste do Brasil / A new look at the guitarfish (Chondrichthyes, Batoidea) from Araripe, Lower Cretaceous of NE Brazil

Laurini, Carolina Rettondini 29 July 2015 (has links)
Os Chondrichthyes são componentes comuns das faunas aquáticas desde o Paleozóico. No entanto, devido à natureza cartilaginosa do esqueleto o registro paleontológico dos mesmos restringe-se, basicamente, às partes mineralizadas como dentes, dentículos dérmicos e os espinhos cefálicos ou das nadadeiras. A preservação de esqueletos articulados, como os esqueletos parciais da raia-viola † Iansan beurleni (Batoidea), é rara. O táxon em questão é proveniente de rochas do Cretáceo Inferior (Formação Romualdo, Bacia do Araripe), da Chapada do Araripe, região nordeste, Brasil. Existe um grande número de espécimes bem preservados atribuídos a essa espécie coletados e depositados em coleções nacionais e internacionais. Apesar do número de espécimes as poucas publicações acerca desse material não exploram todo o potencial informativo dos fósseis. Dessa forma, esse trabalho objetivou descrever os esqueletos de † Iansan beurleni e realizar uma comparação morfológica entre os espécimes de † Iansan beurleni e de outros táxons de raias-viola fósseis e viventes. O estudo comparativo evidenciou padrões anatômicos presentes nos arcos branquiais, mixopterígios e elementos dérmicos que são compartilhados pelos táxons de raias-viola analisados. A partir dos caracteres morfológicos levantados foi realizada uma análise filogenética a fim de gerar uma hipótese de relação entre † Iansan beurleni e as demais raias-viola e do relacionamento dessas com os demais Batoidea. Foi realizada uma análise usando uma busca heurística, onde 60 caracteres relativos ao esqueleto e a elementos dérmicos foram analisados sob o critério de máxima parcimônia. Na topologia de consenso estrito obtida † Iansan beurleni está inserida no clado que une táxons viventes atribuídos a Rhinobatidae e Platyrhinidae além de táxons fósseis mesozóicos da Europa, Líbano e Marrocos. Adicionalmente, as raias-viola foram recuperadas como monofiléticas, resultado inédito, sustentadas por caracteres dos arcos branquiais e do mixopterígio / Chondrichthyans are common aquatic faunal components since the Paleozoic. However, articulated remains of chondrichthyans are relatively rare; † Iansan beurleni, from the Santana Group, Romualdo Formation (Lower Cretaceous) from northeastern Brazil is an exception. There are many well-preserved 3D specimens of this species in collections, but few publications are devoted to describing its anatomy and relationships. The aim of this work was to describe the skeletal anatomy of † Iansan beurleni and perform a morphological comparative study including extant and fossils guitarfishes. The comparative study of the main skeletal complex shows a pattern in the branchial arches and clasper shared among guitarfish taxa. The comparative study provided morphological characters that were used in a phylogenetic analysis. Using a heuristic search, 60 characters relative to skeleton and dermal elements were analysed under maximum parsimony. The strict consensus tree obtained resolves † Iansan beurleni in a clade with extant Rhinobatidae, Platyrhinidae and Mesozoic guitarfish taxa from Europe, Lebanon and Morocco. Additionally, guitarfishes were recovery as a monophyletic group for the first time in a cladistic analysis, supported by characters of the branchial arches and clasper skeleton
5

Um novo olhar sobre as raias-viola (Chondrichthyes,Batoidea) do Araripe, Cretáceo Inferior do Nordeste do Brasil / A new look at the guitarfish (Chondrichthyes, Batoidea) from Araripe, Lower Cretaceous of NE Brazil

Carolina Rettondini Laurini 29 July 2015 (has links)
Os Chondrichthyes são componentes comuns das faunas aquáticas desde o Paleozóico. No entanto, devido à natureza cartilaginosa do esqueleto o registro paleontológico dos mesmos restringe-se, basicamente, às partes mineralizadas como dentes, dentículos dérmicos e os espinhos cefálicos ou das nadadeiras. A preservação de esqueletos articulados, como os esqueletos parciais da raia-viola † Iansan beurleni (Batoidea), é rara. O táxon em questão é proveniente de rochas do Cretáceo Inferior (Formação Romualdo, Bacia do Araripe), da Chapada do Araripe, região nordeste, Brasil. Existe um grande número de espécimes bem preservados atribuídos a essa espécie coletados e depositados em coleções nacionais e internacionais. Apesar do número de espécimes as poucas publicações acerca desse material não exploram todo o potencial informativo dos fósseis. Dessa forma, esse trabalho objetivou descrever os esqueletos de † Iansan beurleni e realizar uma comparação morfológica entre os espécimes de † Iansan beurleni e de outros táxons de raias-viola fósseis e viventes. O estudo comparativo evidenciou padrões anatômicos presentes nos arcos branquiais, mixopterígios e elementos dérmicos que são compartilhados pelos táxons de raias-viola analisados. A partir dos caracteres morfológicos levantados foi realizada uma análise filogenética a fim de gerar uma hipótese de relação entre † Iansan beurleni e as demais raias-viola e do relacionamento dessas com os demais Batoidea. Foi realizada uma análise usando uma busca heurística, onde 60 caracteres relativos ao esqueleto e a elementos dérmicos foram analisados sob o critério de máxima parcimônia. Na topologia de consenso estrito obtida † Iansan beurleni está inserida no clado que une táxons viventes atribuídos a Rhinobatidae e Platyrhinidae além de táxons fósseis mesozóicos da Europa, Líbano e Marrocos. Adicionalmente, as raias-viola foram recuperadas como monofiléticas, resultado inédito, sustentadas por caracteres dos arcos branquiais e do mixopterígio / Chondrichthyans are common aquatic faunal components since the Paleozoic. However, articulated remains of chondrichthyans are relatively rare; † Iansan beurleni, from the Santana Group, Romualdo Formation (Lower Cretaceous) from northeastern Brazil is an exception. There are many well-preserved 3D specimens of this species in collections, but few publications are devoted to describing its anatomy and relationships. The aim of this work was to describe the skeletal anatomy of † Iansan beurleni and perform a morphological comparative study including extant and fossils guitarfishes. The comparative study of the main skeletal complex shows a pattern in the branchial arches and clasper shared among guitarfish taxa. The comparative study provided morphological characters that were used in a phylogenetic analysis. Using a heuristic search, 60 characters relative to skeleton and dermal elements were analysed under maximum parsimony. The strict consensus tree obtained resolves † Iansan beurleni in a clade with extant Rhinobatidae, Platyrhinidae and Mesozoic guitarfish taxa from Europe, Lebanon and Morocco. Additionally, guitarfishes were recovery as a monophyletic group for the first time in a cladistic analysis, supported by characters of the branchial arches and clasper skeleton
6

Abundância relativa, sazonalidade e comportamento de Mobula tarapacana (PHILIPPI, 1892) (Condricthyes: Mobulidae) no arquipélago de São Pedro e São Paulo, Brasil

MENDONÇA, Sibele Alves de 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T22:59:39Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo2661_1.pdf: 1604448 bytes, checksum: 0811ec366c37a7a4c57d104737ab5332 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O presente trabalho teve por objetivo analisar a ocorrência, abundância relativa, comportamento, utilização do habitat e padrão de residência da raia Mobula tarapacana no entorno do Arquipélago de São Pedro e São Paulo (ASPSP), incluindo as possíveis influências dos fatores abióticos e bióticos. O trabalho foi dividido em dois capítulos, o primeiro tendo como objetivo verificar a sazonalidade de ocorrência e abundância relativa de M. tarapacana no entorno do ASPSP, por meio de observações subaquáticas e a partir da superfície; e o segundo identificar a ocorrência, a permanência e o uso do habitat pela Mobula tarapacana nas adjacências do Arquipélago de São Pedro e São Paulo, por meio da utilização de dados de monitoramento acústico e de marcação-recaptura. No âmbito do primeiro capítulo, durante o período de dezembro de 2008 a fevereiro de 2011, foram avistadas 409 raias durante um período de 227h14min de observação ao longo de 16 expedições realizadas. Do total das raias avistadas, só foi possível identificar o sexo de 158 espécimes, dos quais 97 eram fêmeas e 61 eram machos. As fêmeas foram significativamente predominantes (p<0.05) em praticamente todos os meses, com exceção de fevereiro e abril. A largura do disco variou de 2,40m a 3,10m, tanto para machos como para fêmeas. As raias estiveram presentes no ASPSP praticamente o ano todo com as maiores freqüências, porém, tendo sido verificadas no primeiro semestre do ano, o qual coincide com os períodos de maiores médias mensais de temperatura da superfície do mar e de precipitação e de menor intensidade do vento. No âmbito do segundo capítulo, foi realizado o monitoramento acústico das raias por meio da instalação de três receptores no entorno do ASPSP. Durante o período de janeiro de 2009 a fevereiro de 2011, foram marcadas seis M. tarapacana com marcas acústicas, das quais quatro foram detectadas pelos receptores. Apenas uma das raias retornou após períodos subseqüentes de ausência iguais a 10 e 6 meses. O período de permanência das raias no ASPSP foi sempre muito curto, equivalendo em média a 1,1 dia. Todas as detecções ocorreram sempre entre 6:00h da manhã e 19:00h da noite, não tendo sido detectada nenhuma raia no período entre 20:00h da noite e 5:00h da manhã. Das 33 raias marcadas com marcas convencionais, 15,2% foram re-avistadas (n= 5), com a data de re-avistagem tendo sempre se situado próxima da data de marcação, variando de 1 a 9 dias
7

Diversidade e ecologia das raias de água doce (chondrichthyes: potamotrygonidae) da Reserva Biológica do Parazinho, AP

Gama, Cecile de Souza 13 September 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-17T14:55:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 3151049 bytes, checksum: bf8a1ed91961b25d4cd47478b3320588 (MD5) Previous issue date: 2013-09-13 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Freshwater stingrays of the Potamotrygonidae family are restricted to South America, where they occur in the main river systems. This is the only group within Elasmobranchs that is exclusive to freshwater, thus, presenting morphological and physiological adaptations to this particular environment. In some regions these animals usually have a strong presence in the lifestyle of riparian populations, because of their high potential for accidents with humans. The present study was conducted at the Parazinho Biological Reserve, an island in the archipelago of Bailique, Macapá (AP), located at the mouth of the Amazon River. The study evaluated the composition and structure of freshwater stingray species by determining the taxocenose population contingent and understanding their biological and ecological characteristics such as feeding habits, reproduction, movement, and morphological features. Additionally, their spatial habitat patterns on the island were examined. Samplings were performed bimonthly between March 2011 and January 2013. Longlines, fishnets and spears were used to capture specimens. All specimens collected in the first year were measured and marked with an implanted microchip and subsequently released. In the second year, the captured stingrays were preserved and dissected to analyze their gonads and digestive tracts. A total of 223 animals were caught during the 82 days of sampling, corresponding to 208 different specimens of stingrays. Eight species were identified: Paratrygon aiereba, Potamotrygon motoro, P orbignyi, P. scobina, P. constellata, P. cf. dumerilii, Potamotrygon sp., and Potamotrygon sp. 1. Discriminant analysis between the ratio of the disk width and morphometric data of the most representative species (Potamotrygon cf. dumerilii, P. motoro, P. orbignyi, P. scobina, and Potamotrygon sp. 1) revealed dimensional differences among species, although these did not reach significant levels in most cases. The population study revealed that the distribution of stingrays by gender was homogeneous, and no habitat preference by species was observed along the island. Weight length relationship analysis showed that males and females have different growth patterns; however, the differences were small and not significant (α = 0.05). The analysis of 95 stomachs confirmed predatory activity. The main food source consisted of invertebrates, predominantly crustaceans, mollusks, insects and annelids. The analysis also revealed differences in the consumption of prey throughout the year and among species. It was observed that freshwater stingrays are specialist fish with low niche width, indicating overlaps between spatial movements and dietary patterns based on the availability of food resources in the environment. The animals reproduced throughout the year, following alternate reproductive periods. The observed overlap of reproductive periods among species is indicative of possible hybridization. The study also showed that freshwater stingrays are conservative with regard to site utilization. / As raias de água doce da família Potamotrygonidae são restritas à América do Sul, onde ocorrem nos principais sistemas fluviais. É o único grupo de Elasmobrânquios exclusivo do meio dulcícola, possuindo especializações morfológicas e fisiológicas para a vida neste tipo de ambiente. Em algumas regiões esses animais costumam marcar forte presença no modo de vida das populações ribeirinhas, devido ao elevado potencial de acidentes que representam. O presente trabalho foi desenvolvido na Reserva Biológica do Parazinho, uma ilha do Arquipélago do Bailique, Macapá (AP), localizada na região da foz do rio Amazonas. Teve como objetivo estudar a composição de espécies de raias de água doce, determinando o contingente populacional da taxocenose e conhecendo características biológicas e ecológicas das espécies quanto à sua alimentação, reprodução, movimentação e morfologia. Além disso, buscou-se descrever os padrões de ocupação espacial da ilha pelas espécies. As amostragens aconteceram em regime bimestral de março de 2011 a janeiro de 2013. Para a captura foram utilizados espinhéis, tarrafas, zagaias e tapagem em diferentes momentos da amostragem. No primeiro ano, as raias capturadas eram marcadas com microchips e soltas, após terem sido registradas algumas de suas medidas corporais. Nas coletas subsequentes, as raias recapturadas eram novamente medidas e soltas. No segundo ano, as raias capturadas eram sacrificadas e dissecadas para análise de suas gônadas e aparelhos digestivos. Durante as amostragens eram tomados dados ambientais acerca da qualidade de água. Foram efetuadas 223 capturas, correspondendo a 208 espécimes diferentes de raias durante 82 dias de amostragem. Foram identificadas oito espécies: Paratrygon aiereba, Potamotrygon motoro, P orbignyi, P. scobina, P. constellata, P. cf. dumerilii, Potamotrygon sp. e Potamotrygon sp 1. A análise discriminante entre a proporção da largura do disco e dados morfométricos das espécies mais representativas (Potamotrygon cf, dumerilii, P. motoro, P. orbignyi, P. scobina e P. sp1) revelou diferenças dimensionais entre as espécies, embora na maioria dos casos não alcançassem níveis significativos. O estudo populacional revelou que a distribuição das raias por sexo foi homogênea e não houve preferência de ocupação das espécies ao longo da ilha. A análise da relação peso comprimento mostrou que machos e fêmeas apresentam alguma diferença no tipo de crescimento, porém, essas diferenças foram pequenas e não significativas (α=0,05). A análise de 70 estômagos confirmou hábitos alimentares predadores, tendo como principais recursos invertebrados, predominantemente crustáceos, moluscos, insetos e anelídeos, revelando também alguma diferença no consumo dos itens ao longo do ano e entre as espécies. Observou-se que raias são peixes especialistas com baixa largura de nicho, revelando algum grau de sobreposição espacial e de dieta de acordo com a disponibilidade do recurso alimentar no ambiente. As raias reproduziram-se durante todo o ano, com as espécies alternando seus períodos reprodutivos, com alguma sobreposição de períodos entre espécies, o que pode indicar a possibilidade de hibridização. Verificou-se ainda que os indivíduos são conservadores quanto aos sítios utilizados.
8

Distribuição e morfologia dos canais da linha lateral em raias e sua relevância sistemática (Chondrichthyes: Elasmobranchii: Batoidea) / Distribution and morphology of lateral line canals in rays and its systematic relevance (Chondrichthyes: Elasmobranchii: Batoidea)

Ragno, Maíra Portella 16 December 2013 (has links)
O grupo Batoidea engloba as raias e seu monofiletismo é bem corroborado. Contudo, as inter-relações filogenéticas dentro do grupo ainda são discutíveis. Algumas filogenias consideram Pristiformes como grupo basal de Batoidea, enquanto outras consideram Torpediniformes como mais basal. O grupo dos Rhinobatiformes é visto como monofilético por alguns autores e como parafilético por outros. O grupo dos Myliobatiformes também apresenta problemas em suas inter-relações: alguns autores consideram Hexatrygon como grupo mais basal, outros consideram Urotrygon, além de outras hipóteses para a filogenia deste grupo. A distribuição dos canais do sistema sensorial de linha lateral apresenta grande variação entre os grupos de Batoidea e, apesar deste sistema não ser muito bem estudado em elasmobrânquios, constitui uma importante fonte de caracteres filogenéticos. Dessa forma, buscou-se, neste projeto, descrever a distribuição e a morfologia dos canais do sistema de linha lateral do grupo Batoidea, levantando possíveis caracteres de relevância sistemática que auxiliem na resolução dos problemas filogenéticos neste grupo. Com base na análise dos padrões encontrados em 55 espécies pertencentes a 39 gêneros e 18 famílias de Batoidea e em informações revisadas da bibliografia, foram propostos 13 caracteres, os quais foram discutidos de acordo com questões filogenéticas dentro de Batoidea. Assim, puderam ser abordados problemas como o grupo basal de Batoidea e o posicionamento dos gêneros Platyrhina e Zanobatus, além de discussões acerca do monofiletismo de Myliobatiformes e seus grupos internos / Batoidea includes all the rays and its monophyly is well-corroborated. However, the phylogenetic interrelationships within the group are still debatable. Some phylogenies consider Pristiformes as the basal group of Batoidea while others considered Torpediniformes the most basal group. Rhinobatiformes are seen as a monophyletic group by some authors and as paraphyletic by others. Phylogenetic positioning problems also are found within the genders of Torpediniformes, Rhinobatiformes, Rajiformes and Myliobatiformes. The distribution of the canals of the lateral line sensory system presents wide variation between batoid groups, and although this system is not well studied in elasmobranchs, its constitutes an important source of phylogenetic characters. The master\'s project bound to this proposal aimed to describe the distribution and morphology of the canals of the lateral line sensory system in Batoidea, gathering possible characters with phylogenetic relevance which may help elucidate the phylogenetic problems in this group. Based on the analysis of the patterns found in 55 species of 39 genders an 18 families of Batoidea and on information reviewed from literature 13 characters were proposed, which one was discussed according the phylogenetic questions within Batoidea. Therefore, problems such as the basal group in Batoidea and the position of Platyrhyna and Zanobatus could be discussed as much as the monophyly of Myliobatiformes and its internal groups
9

Revisão taxonômica e morfológica de Potamotrygon motoro (Müller & Henle, 1841) na bacia Amazônica (Chondrichthyes: Myliobatiformes: Potamotrygonidae) / Taxonomic and morphological revision of Potamotrygonmotoro(Müller& Henle, 1841) in the Amazon basin (Chondrichthyes: Myliobatiformes: Potamotrygonidae)

Loboda, Thiago Silva 08 October 2010 (has links)
Descrita originalmente da bacia do Paraná-Paraguai desde meados do século XIX, Potamotrygon motoro (Müller & Henle, 1841) não só é uma das primeiras espécies da família Potamotrygonidae a ser descrita, como também a que apresenta a maior distribuição geográfica entre as raias de água doce neotropicais, ocorrendo nas três maiores bacias da América do Sul, Amazônica, Paraná-Paraguai e Orinoco, e também na pequena bacia do rio Mearim, no estado do Maranhão. Desde que foi descoberta ocorrendo em outras bacias além da Paraná-Paraguai, P. motoro sempre levantou dúvidas taxonômicas entre vários autores se sua unidade específica poderia ser sustentada ou se seria possível subdividi-lá em novas formas, principalmente devido à variedade cromática de sua coloração dorsal (seu caractere mais diagnóstico). O presente estudo teve como ponto principal abordar essa questão através da revisão morfológica de exemplares de várias localidades da bacia Amazônica, afim de complementar um estudo inicial de 2006 onde foi feita a revisão da espécie na bacia Paraná-Paraguai. Assim sendo foram obtidos mais de 250 exemplares de ao menos 23 rios principais da Amazônia brasileira e peruana de várias coleções nacionais visitadas e também de algumas coletas realizadas para análise, além de fotos e radiografias de alguns exemplares tipos de espécies nominais atribuídas à P. motoro na bacia Amazônica, como Trygon (Taenura) mülleri Castelnau, 1855, Potamotrygon ocellata (Engelhardt, 1912), P. laticeps Garman, 1913 e P. circularis Garman 1913. Apesar de algumas características morfológicas apresentarem variações, a unidade específica de P. motoro está bem corroborada e uma possível subdivisão da espécie em novas formas é aqui rejeitada. Um padrão principal e diagnóstico dos vários caracteres morfológicos, como esqueleto, dentição, canais ventrais, dentículos dérmicos e até mesmo coloração se mantêm estável por todas as suas populações analisadas e pode ser facilmente identificado. Também foi visto que as poucas diferenças morfológicas encontradas para alguns caracteres podem nos fornecer uma visualização da distribuição biogeográfica de P. motoro através da similaridade entre alguns desses padrões, onde podemos identificar certos eixos de comunicação entre as bacias em que a espécie está distribuída, como o Sistema Negro/Branco mais bacia do Orinoco ou bacia do Paraná-Paraguai mais Amazônia Peruana. Também foi averiguado que a distribuição de P. motoro segue um padrão conhecido por terras baixas de áreas antepaís, o que auxilia na compreensão de sua ampla distribuição através das bacias onde ocorre, além de ser um padrão constatado para várias outras espécies de peixes ósseos. Além disso, uma variedade de coloração dorsal encontrada apenas em exemplares machos adultos de várias populações amazônicas pode ser identificada. Por fim, três possíveis novas formas dePotamotrygon foram identificadas, e as seguintes espécies nominais e válidas foram sinonimizadas para P. motoro na bacia Amazônica: espécies nominais Trygon garrapa Schomburgk, 1843, Trygon (Taenura) mülleri Castelnau, 1855, Potamotrygon laticeps Garman, 1913 e Potamotyrgon circularis Garman, 1913 (em parte, apenas o exemplar MCZ265-S), e espécie válida Potamotyrgon ocellata (Engelhardt, 1912). / Originally described from Parana-Paraguay basin since the middle of XIX century, Potamotrygon motoro (Müller & Henle, 1841), one of the first discovered species of Potamotrygonidae family, presents the major distributional range between the neotropical freshwater stingrays, including the three major basins of South America, Amazon, Parana-Paraguay and Orinoco, and also the minor Mearim river basin, in the Maranhão state, Brazil. Since the discoveries of P. motoro in other basins systems rather than Paraná-Paraguai basin, this species always had give doubts in many authors taxonomically, if it can be represent just one specific unity or if can be subdivided in another new forms, mainly because the great chromatic variety in its dorsal disc coloration (the principal diagnostic character in this species). Thus, the principal point in the present study is concerned this question through the morphological revision of P. motoro with specimens of many locallities of Amazon basin, also to complement a inicial taxonomic revision with the species in Parana-Paraguay basin made in 2006. Therefore, it was obtained in many national museums collections and also some field works more than 250 specimens from at least 23 principal rivers located in peruvian and brazilian Amazon regions, besides some photographs and radiographs taken from some type-specimens of nominal species attributed to P. motoro in Amazon basin, such as Trygon (Taenura) mülleri Castelnau, 1855, Potamotrygon ocellata (Engelhardt, 1912), P. laticeps Garman, 1913 and P. circularis Garman 1913. Besides some morphological characters showed variations, the specific unity of P. motoro is well corroborated and a possible subdivision of this species in others new forms is rejected here. A principal and diagnostic pattern of the various morphological characters, as skeleton, dentition, ventral canals of lateral line system, squamation, even so coloration had showed a stable condition in all populations analysed and can be easily identified in the species. It was also possible to see that the few morphological differences found to some characters can provide a visualization of the biogeographic distribution of P. motoro through of the similarities between some of these different morphological patterns, which it is possible identify some vias of communication between the basins where the species occur, such as Negro/Branco system plus Orinoco basin or Peruvian Amazon plus Parana-Paraguay basin. It was also certificated that the distribution of P. motoro follow a well-known pattern called by lowlands of foreland basins, which can help to understand the great distribution of this species through the basin where it occur, besides been a common verified pattern to another many species of freshwater bony fishes. Moreover, a variety of dorsal coloration disc pattern found just in adult male specimens of many populations could be identified. Finally, three possible new forms of Potamotrygon were identified, and the next nominal and valid species were synonymized to P. motoro in Amazon basin: nominal species Trygon garrapa Schomburgk, 1843, Trygon (Taenura) mülleri and Potamotrygon circularis Garman, 1913 (in part, just the MCZ295-S specimen) and the valid species Potamotyrgon ocellata (Engelhardt, 1912).
10

Anatomia comparada dos músculos extraoculares em raias da ordem Myliobatiformes (Chondrichthyes, Batoidea) / Comparative anatomy of the extraocular muscles of the order Myliobatiformes (Chondrichthyes, Batoidea)

Carlo Magenta da Cunha 30 July 2010 (has links)
Os músculos extraoculares são responsáveis pela movimentação dos olhos em todos os vertebrados e estão agrupados em quatro músculos retos e dois oblíquos. Porém existem poucas descrições destes músculos para as raias. Neste estudo são descritos e comparados os músculos extraoculares de quatro espécies de raias Mylibatiformes que possuem habitat e hábitos alimentares distintos, sendo elas: Mobula thurstoni (n=10), Pteroplatytrygon violacea (n=10), Daysatis hypostigma (n=10) e Gymnura altavela (n=10). Dasyatis hypostigma, G. altavela e P. violacea possuem o músculo reto dorsal, m. reto ventral, m. reto lateral, m. reto medial, m. obliquo dorsal e o m. obliquo ventral. Em M. thurstoni não foram encontrados dois músculos oblíquos dorsal e ventral e sim apenas um músculo com uma cabeça e duas origens (bíceps). Diferenças significativas como à disposição do olho no condrocrânio, o afunilamento das fibras e local de inserção dos mm. oblíquos próximo ao ponto de inserção; a posição de cruzamento dos músculos reto medial e ventral com o pedículo óptico e a posição da inserção do músculo reto dorsal agruparam as espécies de acordo com seu habitat e modo de vida. Dasyatis hypostigma e G. altavela, raias bentônicas apresentaram o m. oblíquo dorsal mais desenvolvido do que os demais músculos. Em P. violacea, a inserção do músculo oblíquo dorsal ocorre no equador do bulbo e suas fibras não apresentam mudança na direção desde a origem à inserção. Em M. thurstoni, o m. reto lateral está suportado pela ação do músculo reto lateral &beta;. Este músculo pode ser responsável por uma maior ação sinérgica com o músculo oblíquo bíceps. Este estudo mostrou que existem diferenças entre os músculos extraoculares, caindo, portanto a afirmativa de que os músculos extraoculares são \"extraordinariamente constantes\" em todos os vertebrados e abre-se um leque de opções de estudos comparativos para as raias que até então tiveram o estudo dos músculos extraoculares negligenciados. / The extraocular muscles, responsible for the eye movements in all vertebrates, are classically grouped as four rectus muscles: rectus dorsal muscle, rectus ventral muscle, rectus lateral muscle and rectus medial muscle; and two oblique: oblique dorsal muscle and oblique ventral muscle; however, the description of these groups and their possible association with several species habits is very limited. Hence the objective of this study is to demonstrate the differences and singularities of the extraocular muscles in rays of diverse habitats and habits. This study used four species of rays of the Myliobatiformes order: Mobula thurstoni, pelagic stingray and planktofoga. Pteroplatytrygon violacea, pelagic stingray, predator of fish and squid; Dasyatis hypostigma and Gymnura altavela, both benthonic, predators of small fish and invertebrates. Ten heads of each species were decalcified and dissected to characterize and describe the extraocular muscles. The final results followed, qualitatively and quantitatively, the pattern of extraocular muscles found in vertebrate animals, for P. violacea, D. hypostigma e G. altavela species. But this pattern could not be established for M. thurstoni species because of, instead of two oblique muscles, only one muscle with two origins (biceps) was observed. There were also significant differences of the eye disposition in the chondrocranium; fibers narrowing down and on the place of insertion of oblique muscles near to the insertion point; the crossing position of the rectus medial and ventral muscles with the optical pedicle and the insertion position of the rectus dorsal muscle. Furthermore, this study shows that, distinctively from what has been known so far, the extraocular muscles are not the same for all species and present important anatomical differences that allow grouping the studied species according to their feeding behavior. In face of the obtained results, it is safe to conclude that the extraocular muscles are not \"extraordinarily uniform\" in all vertebrates and provide a range of options to comparative studies to various species that, until now, have had their study of extraocular muscles neglected.

Page generated in 0.428 seconds