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Abordagem grupal a puÃrperas com filhos recÃm-nascidos hospitalizados. / Group approach of woman pospartum period with newborn hospitatizedMaria Adelane Monteiro da Silva 25 August 2005 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / O estudo teve como objetivo compreender a vivÃncia de puÃrperas, cujos recÃm-nascidos permanecem hospitalizados. Descreve uma alternativa de prestaÃÃo de cuidados de enfermagem Ãs mÃes que estÃo com seus bebÃs internados, tendo em vista a possibilidade de manutenÃÃo contÃnua pela equipe do serviÃo. A coleta de dados ocorreu na Casa da MamÃe, anexo de um hospital filantrÃpico do municÃpio de Sobral-CE, onde convidamos a participar da pesquisa todas as mulheres que estavam alojadas nesse local, atravÃs de um grupo de apoio/suporte. Foram entrevistadas inicialmente, 12 puÃrperas, das quais 09 fizeram parte do estudo, de acordo com os critÃrios de inclusÃo. O grupo teve como objetivo primÃrio oferecer apoio aos seus membros e foi desenvolvido no mÃs de abril de 2005. Realizamos um primeiro contato com as mÃes, uma sessÃo preparatÃria e 06 sessÃes grupais. Cada sessÃo foi composta de trÃs momentos: aquecimento, desenvolvimento e encerramento. Como referencial teÃrico-metodolÃgico, utilizamos o modelo proposto por Loomis (1979), o qual aborda o processo grupal para enfermeiros, de acordo com os seguintes descritores: objetivos, estrutura, processo e resultados do grupo. Estes foram organizados em fases (planejamento, intervenÃÃo e avaliaÃÃo) para que a intervenÃÃo grupal ocorresse de forma exeqÃÃvel. A efetividade do grupo foi validada à medida que as participantes conseguiram compreender o sentido do grupo, apontando seus benefÃcios e avaliaram como alcance dos resultados a maior integraÃÃo entre elas (socializaÃÃo) e a capacidade que cada uma tinha para oferecer forÃa uma à outra (apoio/suporte). A manutenÃÃo dos resultados foi evidenciada quando as puÃrperas relataram fatos que representaram o oferecimento de apoio/suporte, em momentos fora do ambiente do grupo. Consideramos que os sentimentos que permeiam a experiÃncia de ter um filho internado podem, muitas vezes nÃo ser verbalizados, exigindo do profissional habilidade e afinidade da equipe de enfermagem para detectÃ-los, como forma de facilitar a prestaÃÃo de um cuidado integral. ConcluÃmos que as puÃrperas recÃm-chegadas na Casa da MamÃe podem contar com o apoio/suporte das mÃes que jà se encontram là instaladas, cabendo ao profissional estimular a integraÃÃo entre estas, buscando o oferecimento de apoio/suporte e favorecendo a adaptaÃÃo das mesmas a essa nova situaÃÃo; o grupo tambÃm poderia suprir a solidÃo daquelas residentes na zona rural ou em outros municÃpios, cujas visitas sÃo dificultadas por barreiras geogrÃficas e socioeconÃmicas e que se faz necessÃrio um direcionamento da assistÃncia tambÃm aos familiares da puÃrpera que se encontra com o recÃm-nascido hospitalizado. Percebemos a necessidade de manter continuamente a realizaÃÃo dos grupos, de forma a suprir as necessidades das clientes no perÃodo de permanÃncia na Casa. Portanto, acreditamos que o estudo contribuiu para construÃÃo de intervenÃÃes de enfermagem eficazes na atenÃÃo à mÃe que vivencia a experiÃncia de ter um filho recÃm-nascido hospitalizado e que o uso de grupos de cuidados de saÃde representa um dos caminhos inexplorados e estimulantes para investigaÃÃo clÃnica e a geraÃÃo de conhecimento cientÃfico.
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