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Diversidade de micro-organismos associados a zoantídeos (cnidaria, zoanthidae)Rabelo, Emanuelle Fontenele January 2012 (has links)
RABELO, E. F. Diversidade de micro-organismos associados a zoantídeos (CNIDARIA, ZOANTHIDAE). 2012. 181 f. Tese (Doutorado em Ciências Marinhas Tropicais) - Instituto de Ciências do Mar, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2012. / Submitted by Geovane Uchoa (geovane@ufc.br) on 2016-01-13T12:17:27Z
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Previous issue date: 2012 / Coral reefs are ecosystems of great biological diversity and ecological relevance. Some animals on coral reefs have a dynamic association between the animal host and a diversity of associated micro-organisms. These micro-organisms are directly envolved on their fisiology, generating benefits as the exchange of nutrients and production of bioactive compounds used in defense against predation and competition for space. The importance of coral–microbial interactions is increasingly being recognized, with studies demonstrating the active role that the associated microbial communities play in maintaining coral health and resilience. The limited knowledge on the diversity of zoanthids´ symbionts and the hypothesis that symbiotic micro-organisms are involved in competitive strategies of defense to adverse factors justify the relevance of this study, which aimed to access the diversity and community structure of bactéria and zooxanthellae associated with Palythoa caribaeorum, Zoanthus sociatus and Protopalythoa variabilis, commonly found on the northeast coast of Brazil. The structure of the communities was assessed by denaturing gel gradient electrophoresis (DGGE) and 16S cloning library. Tissues from corals and seawater were collected and used for extraction and amplification of 16S or 28S rDNA genes by polymerase chain reaction. The results showed diverse microbial communitie associated with the zoanthid species and sea water. The microbiota appears to be species-specific. According to the 16S rDNA libraries, the phyla Proteobacteria, Bacteriodetes and Cyanobacteria were predominant. The class Gammaproteobacteria was characteristically found associated to P. caribaeorum whereas Alphaproteobacteria was dominant in Z. sociatus and P. variabilis, which were also the most diverse hosts. Most of the identified bactéria were related to bioactive compound production which can be benefic to the host. The presence of exclusive bacteria in the zoanthids suggests that some species might be transmitted vertically to the host. The study of zooxanthellae diversity indicates the occurrence of the clades A and C of Symbiodinium in the studied zoanthids. The clade A was identified only in Z. sociatus whereas the clade C was present in all studied zoanthids. These clades are related to bleaching resistance and can confer more resistance to adverse environmental factors. This is the first study to examine the diversity and community structure of bactéria and zooxanthellae of Brazilian zoanthids. These data indicate that symbiont diversity is high and must be considered regarding the conservation of marine habitats. / Recifes de corais são ecossistemas de grande diversidade biológica e de extrema relevância ecológica. Alguns animais que compõe os recifes de coral apresentam uma associação dinâmica entre o animal hospedeiro e uma diversidade de micro-organismos associados. De maneira geral, esses micro-organismos estão envolvidos na fisiologia do hospedeiro, gerando benefícios como a troca de nutrientes e produção de compostos bioativos utilizados na defesa contra predação e competição por espaço. O conhecimento limitado sobre a diversidade de simbiontes de zoantídeos e a hipótese de que eles estão envolvidos em estratégias competitivas do hospedeiro e na resistência a fatores adversos justificam a relevância deste estudo. Nesse contexto, esse estudo teve por objetivo estudar a diversidade e estrutura da comunidade de bactérias e zooxantelas associadas aos zoantídeos Palythoa caribaeorum, Zoanthus sociatus e Protopalythoa variabilis, encontrados no nordeste do Brasil. Para tal, amostras dos tecidos dos zoantídeos e da água do mar foram utilizadas para extração de DNA e amplificação dos genes ribossomais. A estrutura das comunidades foi analisada por eletroforese em gel de gradiente desnaturante (DGGE) e a diversidade taxonômica por bibliotecas genômicas. Os resultados demonstraram perfis microbianos altamente diversificados e a microbiota parece ser espécie-específica. De acordo com as bibliotecas de rDNA 16S, os principais filos associados aos corais foram Proteobacteria, Bacteriodetes e Cyanobacteria. A classe Gammaproteobacteria foi dominante em P. caribaeorum, enquanto representantes da classe Alphaproteobacteria foram majoritariamente encontrados na água do mar e nos zoantídeos Z. sociatus e P. variabilis. Essas duas espécies de zoantídeo também apresentaram as maiores diversidades de bactérias simbiontes. A maioria das bactérias identificadas foi relacionada com a produção de compostos bioativos, o que sugere um papel de defesa para o hospedeiro. A presença de grupos específicos de bactérias nos zoantídeos sugere aquisição por transferência vertical. O estudo da diversidade de zooxantelas indicou a ocorrência dos clados A, e C de Symbiodinium nas três espécies de zoantídeos. O clado A foi identificado apenas em Z. sociatus, enquanto o clado C foi identificado nas três espécies. Os clados A e C são reconhecidamente relacionados à resistência contra o branqueamento. Estes dados indicam que a diversidade de simbiontes é alta e deve ser considerada sob o ponto de vista da conservação de ambientes marinhos.
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Filogenia molecular e filogeografia de peixes da Família Mullidae (Actinopterygii: Perciformes)Freitas, João Eduardo Pereira de January 2015 (has links)
FREITAS, J. E. P. de. Filogenia molecular e filogeografia de peixes da família Mullidae (Actinopterygii: Perciformes). 2015. 84 f. Tese (Doutorado em Ciências Marinhas Tropicais) - Instituto de Ciências do Mar, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2015. / Submitted by Geovane Uchoa (geovane@ufc.br) on 2016-01-14T14:16:40Z
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Previous issue date: 2015
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Estratégias adaptativas dos zoantídeos Palythoa caribaeorum e Zoanthus sociatus (Cnidaria, Anthozoa) nos recifes costeiros do litoral de Pernambuco, BrasilSILVA, Janine Farias da 25 September 2014 (has links)
Submitted by Isaac Francisco de Souza Dias (isaac.souzadias@ufpe.br) on 2016-04-14T18:09:15Z
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Previous issue date: 2014-09-25 / FACEPE / Globalmente, estima-se que quase meio bilhão de pessoas vivem a menos de 100 quilômetros de ecossistemas recifais, beneficiando-se da produção e proteção que esses locais proporcionam. O impacto de mergulhadores e visitantes nesses ambientes inclui o contato com as nadadeiras provocando quebras dos corais e a ressuspensão do sedimento e o pisoteio e permanência sobre os recifes. Entre as espécies que melhor caracterizam os recifes de arenito brasileiros estão os zoantídeos Palythoa caribaeorum e Zoanthus sociatus, abundantes até mesmo em áreas com fluxo intenso de turistas, característica percebida em uma das praias mais visitadas do Brasil, a praia de Porto de Galinhas. O presente estudo avaliou a dinâmica ocupacional de Palythoa caribaeorum e Zoanthus sociatus e as estratégias adaptativas das espécies em recifes pernambucanos a partir da cobertura desses zoantídeos e variação dela no tempo e espaço tomando como base a taxa de crescimento e a capacidade adaptativa através da variação microanatômica em P. caribaeorum; e morfométrica em P. caribaeorum e Z. sociatus. Para resultados comparativos sobre a taxa de crescimento de P. caribaeorum foram utilizados colônias da praia de Suape. A cobertura de Zoanthus sociatus foi maior nos recifes pisoteado e não pisoteado de Porto de Galinhas e a altura, diâmetro e volume dos pólipos de Z. sociatus e P. caribaeorum sofreram alterações considerando localidade (recife pisoteado e não pisoteado e períodos seco e chuvoso). A espessura da mesogléia de P. caribaeorum foi a medida microanatômica que mais se notou variação entre os recifes, incluindo o infralitoral. Em relação ao crescimento das colônias de P. caribaeorum, não houve diferença entre as praias nem entre os recifes de Porto de Galinhas e no infralitoral, porém no período seco ocorreu uma diminuição na taxa de crescimento no recife pisoteado. O presente estudo confirma a ideia da alta plasticidade fenotípica de P. caribaeorum e Z. sociatus em resposta a distúrbios ambientais até mesmo em nível microanatômico em P. caribaeorum o qual garante o sucesso ocupacional das espécies. Também reforça o papel fundamental de P. caribaeorum na dinâmica de funcionamento dos recifes costeiros graças a seu crescimento rápido e contínuo, além de estratégias competitivas. / Globally, it is estimated that almost half a billion people live within 100 kilometers of a coral reef ecosystem, benefiting production and protection that this location provides. The impact of divers and visitors in these environments includes contact with fins causing breakage of corals and sediment resuspension and the trampling and remain on the reef. Among the best species that characterize Brazilian beachrocks are Palythoa caribaeorum and Zoanthus sociatus zoanthids, abundants in areas with heavy flow of tourists, realized in one of the most visited beaches of Brazil, Porto de Galinhas Beach. The present study examined the occupational dynamics of Palythoa caribaeorum and Zoanthus sociatus and adaptive strategies of species in Pernambuco reefs from covering these zoanthids and the variation of these in time and space based on both growth rate and adaptive capacity through microanatomic variation in P. caribaeorum; and morphometric in P. caribaeorum and Z. sociatus. For comparative results on the growth rate of P. caribaeorum colonies from Suape Beach were used. Coverage was higher in Zoanthus sociatus trampled and not trampled Porto de Galinhas reefs and the height, diameter and volume of polyps of Z. sociatus and P. caribaeorum unchanged considering location (trampled and not trampled reefs and dry and wet periods) . The thickness of the mesoglea of P. caribaeorum was the microanatomic variation more noted among the reefs, including infralittoral. Regarding the growth of P. caribaeorum colonies, there was no difference between the beaches or among the reefs of Porto de Galinhas and in the infralittoral, but in the dry season a decrease in growth rate occurred on trampled reef. The present study confirms the idea of high phenotypic plasticity of P. caribaeorum and Z. sociatus in response to environmental disturbances even in microanatomical level in P. caribaeorum which ensures occupational success of the species. It also reinforces the role of P. caribaeorum on dynamics of functioning of coastal reefs due its rapid and continuous growth beyond competitive strategies.
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Anphipoda (crustácea, Peracarida) associados ao octocoral Carijoa riisei (Cnidara, Anthozoa) em ambientes estuarinos e recifais no litoral sul de PernambucoNASCIMENTO, Liliana do Carmo 30 September 2016 (has links)
Submitted by Pedro Barros (pedro.silvabarros@ufpe.br) on 2018-09-21T21:05:30Z
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Previous issue date: 2016-09-30 / CNPq / Carijoa riisei é um octocoral colonial de estrutura densamente arborescente que habita uma grande variedade de substratos e possui extensa distribuição geográfica, sendo muito característico nos recifes e estuários do litoral pernambucano. Pela arquitetura de suas colônias, propicia um ambiente bastante favorável à associação de inúmeros organismos. Partindo do pressuposto de que a espécie C. riisei proporciona um microambiente propício para epibiontes, este estudo teve por objetivos analisar a estrutura da comunidade de anfipodes associada ao octocoral na praia de Porto de Galinhas e estuário de Rio Formoso no litoral sul de Pernambuco. Para isso, foram realizadas um total de quatro coletas em campo, duas em cada local de estudo, uma no período seco e outra no período chuvoso, todas durante a maré baixa. Em cada coleta foram retiradas 12 amostras das colônias de C. riisei, totalizando, portanto, 48 amostras. Foi encontrado um total de 26.683 anfípodes, pertencentes a 21 espécies e uma família (Caprelidae) a qual não foi possível chegar ao nível de espécie. As espécies mais representativas foram: Ericthonius brasiliensis (57,28%), Laticorophium baconi (10,93%), Podocerus brasiliensis (7,65%), Monocorophium acherusicum (7,54%) e Dulichiella ankeri (5,89%) correspondendo juntas à 89,22% do total de indivíduos encontrados. O local que apresentou maior abundância foi o estuário de Rio Formoso, a fauna total de anfipodes associados ao octocoral no estuário foi 6 vezes maior que a de Porto de Galinhas. Os corofideos Laticorophium baconi e Monocorophium acherusicum só foram encontrados na área estuarina. Ao comparar os descritores biológicos entre Rio Formoso e Porto de Galinhas observamos que todos os índices apontaram diferenças significativas. O ambiente estuarino indicou ser o ambiente mais tendente a apresentar comunidades mais abundantes e diversificadas, possivelmente devido à abundância de nutrientes e sedimentos, influência de correnteza e luminosidade. / Carijoa riisei is a colonial octocoral heavily arborescent with a structure that inhabits a wide variety of substrates and has an extensive geographical distribution, wich makes it very characteristic in the reefs and estuaries of the coast of Pernambuco. The architecture of its colonies provides a very favorable environment to the association of numerous organisms. Assuming that the species C. riisei supplies a favorable microenvironment for epibionts, this study aimed to analyze the structure of the amphipod community associated with the octocoral at the beach of Porto de Galinhas and Rio Formoso estuary, as well as describe the population structure of the dominant species. Therefore, there was a total of four collections in the field, two at each study site, one in the dry season and another in the rainy season, all at low tide. In each collection, it was taken 12 samples of colonies of C. riisei, reaching a total of 48 samples. They found a total of 26,683 amphipods, belonging to 21 species and a family (Caprelidae) which was not possible to reach the species level. The most representative species were Ericthonius brasiliensis (57.28%), Laticorophium baconi (10.93%), Podocerus brasiliensis (7.65%), Monocorophium acherusicum (7.54%) and Dulichiella ankeri (5.89%) together corresponding to 89.22% of the subjects found. The site with the highest abundance was the Formoso River estuary, the total fauna of amphipods associated with the octocoral at the estuary was 6 times higher than the one of Porto de Galinhas. The corofideos Laticorophium baconi and Monocorophium acherusicum were only found in the estuarine area. he estuarine environment indicated to be the environment more prone to have more abundant and diverse communities, possibly due to the abundance of nutrients and sediment influence of current and brightness.
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Distribuição espacial e interações competitivas em zoantídeos (CNIDARA: ZOANTHIDAE) em um ambiente de recifes de arenito no Nordeste do Brasil / Spatial distribution and competitive interactions in zoanthids (Cnidaria: ZOANTHIDAE) in a sandstone reef environment in Northeast BrazilRabelo, Emanuelle Fontenele January 2007 (has links)
RABELO, Emanuelle Fontenele. Distribuição espacial e interações competitivas em zoantídeos (CNIDARA: ZOANTHIDAE) em um ambiente de recifes de arenito no Nordeste do Brasil. 2007. 104 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Marinhas Tropicias) - Universidade Federal do Ceará, Instituto de Ciências do Mar, Fortaleza, 2007. / Submitted by Debora Oliveira (deby_borboletinha@hotmail.com) on 2011-11-29T12:45:54Z
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Previous issue date: 2007
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Ictiofauna do parque estadual marinho da Pedra da Risca do Meio (Ceará - Brasil): composição, estrutura e contexto biogeográficoFreitas, João Eduardo Pereira de January 2009 (has links)
FREITAS, J. E. P. de. Ictiofauna do parque estadual marinho da Pedra da Risca do Meio (Ceará - Brasil): composição, estrutura e contexto biogeográfico. 2009. 117 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Ceará, Instituto de Ciências do Mar, Ciências Marinhas Tropicais, Fortaleza-CE, 2009. / Submitted by Nadsa Cid (nadsa@ufc.br) on 2014-06-04T14:28:54Z
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Previous issue date: 2009 / As assembleias de peixes em ambientes recifais estão entre as mais diversas dos oceanos, sendo o estudo destes animais indispensável para um melhor entendimento do ecossistema como um todo. Recentemente foi publicado um volume considerável de trabalhos a respeito da ictiofauna recifal brasileira. Contudo, algumas regiões, como o estado do Ceará, apresentam grande carência de informações básicas. A presente pesquisa encontra-se dividida em dois tópicos principais, são eles: 1. Estruturas das assembleias de peixes em três ambientes recifais do Parque Estadual Marinho da Pedra da Risca do Meio (PRM), 2. Uma análise zoogeográfica dos peixes em ambientes recifais do Nordeste brasileiro. Para discutir ambos os assuntos, foram utilizados dados qualitativos (listas das espécies) e quantitativos (abundância das espécies) obtidos em aproximadamente 210 mergulhos autônomos (SCUBA) em 13 ambientes recifais da costa cearense entre 16 e 35 metros de profundidade. As amostragens quantitativas foram realizadas em três ambientes recifais dentro do PRM (Pedra Nova, Risca, Avião) entre outubro de 2002 e setembro de 2003 e foram baseadas em 63 censos visuais estacionários, 21 em cada ponto. Para o PRM foram inventariadas 129 espécies de peixes sendo 6 elasmobrânquios e 123 teleósteos. Baseado em registros fotográficos, foi elaborado um guia preliminar contendo 83 espécies de peixes do PRM. Foram registradas nos censos 11.140 ocorrências de peixes sendo: 4.755 na Pedra Nova, 2.222 na Risca e 4.163 no Avião. As três assembleias analisadas apresentaram padrões de ictiofauna significativamente diferenciados que provavelmente estão relacionados às peculiaridades ambientais de cada local. Também foram constatadas diferenças significativas nas assembleias dos três locais, entre os dois períodos climáticos existentes na região (seco e chuvoso). A análise zoogeográfica comparou ambientes recifais do Ceará, Parcel do Manuel Luís (Maranhão), Risca do Zumbi (Rio Grande do Norte) Paraíba (PA), Abrolhos (Bahia) e as ilhas oceânicas Atol das Rocas e Arquipélago de São Pedro e São Paulo. Foi observado que a composição da ictiofauna recifal do Ceará apresenta considerável semelhança as dos estados próximos (Rio Grande do Norte e Paraíba). Alem disso, os ambientes recifais continentais da região nordeste do Brasil suportam um número semelhante de espécies.
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Interações tróficas em ambientes recifais ao longo de diferentes escalas espaciaisLongo, Guilherme Ortigara January 2015 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Ecologia, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2015-09-01T04:07:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015 / Interações tróficas são fundamentais para a estrutura e funcionamento de ecossistemas, alterando padrões de densidade e biomassa de espécies de diferentes níveis tróficos. Atividades humanas podem afetar negativamente a estrutura e intensidade dessas interações, causando mudanças drásticas nos ecossistemas. Os ambientes recifais, por exemplo, têm sofrido uma variedade de impactos antrópicos (e.g., sobrepesca, poluição), levando à perda de diversidade e processos ecossistêmicos críticos, sobretudo aqueles mediados por interações tróficas. Por exemplo, quando peixes herbívoros e ouriços foram experimentalmente removidos (cenário de sobrepesca) de recifes de coral, macroalgas rapidamente dominaram o recife. Nesses ambientes, a pressão alimentar dos peixes recifais sobre a comunidade bentônica é um bom modelo de interação trófica já que tem uma importância fundamental na estruturação das comunidades bentônicas. A intensidade e composição de interações tróficas podem ser influenciadas por múltiplos fatores ao longo de diferentes escalas espaciais, com consequências importantes para o funcionamento dos ecossistemas. Por exemplo: na escala do centímetro, a qualidade nutricional de uma presa ou suas defesas químicas moldam a identidade de seus predadores e intensidade de predação; na escala do habitat (centenas de metros), diferentes níveis de tolerância à condições abióticas extremas podem resultar em refúgios contra predação; em largas escalas espaciais (centenas de quilômetros), a temperatura pode interferir na demanada metabólica do predador, moldando suas interações tróficas; em escala latitudinal, esses fatores ecológicos se combinam a fatores biogeográficos, como diferentes composições taxonômicas. Esta tese apresenta diferentes abordagens sobre interações tróficas desde a escala do centímetro até a escala latitudinal, em quatro capítulos: (1) ?Can seaweed-coral competition make seaweeds more palatable??, que aborda questões de competição direta entre corais e macroalgas e sua relação com herbivoria; (2) ?Between-habitat variation in benthic communities, reef fish assemblage and feeding pressure at the only atoll in South Atlantic: Rocas atoll, NE Brazil?, que avalia padrões das comunidades e processos ecológicos relacionados à sua estruturação emhabitats com diferentes condições abióticas; (3) ?Herbivory drives large-scale spatial variation in reef fish trophic interactions?, que explora a intensidade e composição da pressão alimentar dos peixes recifais sobre as comunidades bentônicas, identificando espécies-chave para esses ecossistemas; e (4) ?Latitudinal gradients in reef fish trophic interactions on the benthos?, que investiga a variação latitudinal (34oN?27oS) da intensidade e composição das interações tróficas dos peixes sobre o bentos no Oceano Atlântico Ocidental, e sua relação com fatores ambientais (e.g., temperatura) e contexto biogeográfico (e.g., regiões biogeográficas). Observou-se que: (1) na escala do centímetro, a competição com corais pode tornar a alga mais susceptível à herbivoria; (2) na escala do habitat, a sinergia entre fatores abióticos e interações tróficas é determinante na estruturação de comunidades recifais (peixes e bentos); (3) em larga escala espacial, a contribuição desproporcional de alguns grupos, indicam que o funcionamento dos ambientes recifais é variável de acordo com condições locais específicas (e.g., temperatura); e (4) em escala latitudinal, observou-se que embora recifes compartilhem os mesmos grupos funcionais, a identidade das espécies nesses grupos varia de acordo com o contexto biogeográfico. Esses múltiplos fatores ao longo de diferentes escalas espaciais demonstram a complexidade das interações tróficas e indicam abordagens possíveis de aplicação em conservação de processos críticos mediados por essas interações.<br> / Abstract : Trophic interactions are critical to the structure and functioning of ecosystems, altering density and biomass patterns of species across different trophic levels. Human activities have been negatively impacting these interactions, causing drastic changes in ecosystems. Reef habitats, for instance, have suffered a variety of human-related impacts (e.g, overfishing, pollution) leading to loss of biodiversity and critical ecosystem processes, particularly those mediated by trophic interactions. For example, when herbivorous fish and sea urchins were experimentally excluded from coral reefs (overfishing scenario) seaweeds rapidly overgrew corals. In these habitats, reef fish feeding pressure on the benthos is a good metric of trophic interaction because it is critically important to the structure of benthic communities. The intensity and composition of trophic interactions can be influenced by multiple factors across different spatial scales and have important consequences to ecosystem functioning. For example: at the scale of centimeters, prey nutritional quality or chemical defenses can shape the identity of predators and predation intensity; at the habitat scale (hundreds of meters), different tolerance levels to harsh abiotic conditions can result in predation refugees; at large spatial scales (hundreds of kilometers), temperature can interfere in the predator?s metabolic demand and thus influencing its trophic interactions; at latitudinal scales (thousands of kilometers), these ecological factors meet biogeography, for example with different taxonomic composition. This thesis presents different approaches on trophic interactions in reef systems from the centimeter to the latitudinal scales, along four chapters: (1) ?Can seaweed-coral competition make seaweeds more palatable??, encompassing direct coral-seaweed competition and its effect on herbivory by sea urchins; (2) ?Between-habitat variation in benthic communities, reef fish assemblage and feeding pressure at the only atoll in South Atlantic: Rocas atoll, NE Brazil?, on patterns in reef fish and benthic assemblages and ecological processes associated to its structure in habitats with different abiotic conditions; (3) ?Herbivory drives large-scale spatial variation in reef fish trophic interactions?, exploring the intensity and composition of reef fish feeding pressure on the benthosand identifying key groups to the studied ecosystems; and (4) ?Latitudinal gradients in reef fish trophic interactions on the benthos?, exploring the latitudinal variation (34oN?27oS) in the intensity and composition of reef fish feeding pressure on the benthos in the Western Atlantic Ocean, and its relation to environmental factos (e.g., temperature) and biogeographic context (e.g., biogeographic regions). The main outcomes are: (1) at the scale of centimeters, competition with corals can enhance seaweed?s susceptibility to herbivory by sea urchins; (2) at the habitat scale, the synergy between abiotic conditions and trophic interactions is critical to structure reef communities (fish and benthos); (3) at large spatial scales, the disproportional contribution of some groups indicate that the functioning of the reefs are variable and dependent on specific local conditions (e.g., temperature). And (4) at the latitudinal scale, it was observed that although reefs in different regions share the same functional groups, species within these groups vary according to the biogeographic context. These multiple factors across different spatial scales demonstrate the complexity of trophic interactions and indicate potential approaches to be applied in the conservation of critical processes they mediate.
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Processos evolutivos subjacentes ao gradiente latitudinal de diversidade de peixes recifaisCorrêa, Alexandre Siqueira January 2015 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Ecologia, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2015-09-15T04:08:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015 / O aumento na riqueza de espécies dos polos em direção aos trópicos é um dos padrões de distribuição da diversidade mais prevalentes na natureza. Apesar de já ter sido descrito para diversos táxons e muitas hipóteses terem sido propostas para explicá-lo, o gradiente latitudinal de diversidade (GLD) permanece pouco entendido com relação a seus processos geradores. Parte desta falta de entendimento ocorre, pois, durante muito tempo, fatores históricos e evolutivos foram negligenciados como parte da sua explicação. Os peixes recifais são modelos ideais para a análise de tais aspectos, pois apresentam grande diversidade distribuída entre ambientes tropicais e extratropicais, além de relações filogenéticas relativamente bem resolvidas. Então, com o objetivo de explorar a dinâmica evolutiva por trás do GLD de peixes recifais, o presente estudo avaliou as hipóteses de que (1) linhagens tropicais apresentam maiores taxas de diversificação do que linhagens extratropicais, (2) linhagens extratropicais são, em sua maioria, originárias de linhagens tropicais, e (3) a tolerância térmica é um atributo conservado na história evolutiva de peixes recifais. Utilizando filogenias de quatro famílias recifais, Chaetodontidae, Labridae, Pomacentridae e Sparidae, eu construí modelos evolutivos a partir de um método comparativo filogenético (GeoSSE). Este método permite estimar com máxima verossimilhança os parâmetros especiação, extinção e dispersão entre zonas geográficas a partir de filogenias calibradas no tempo. Para avaliar se espécies proximamente relacionadas tendem a compartilhar maior afinidade de nicho térmico do que o esperado ao acaso (sinal filogenético), eu usei um método de randomização de caracteres associada a uma matriz de custos de transição entre estados de caracter. As taxas de especiação foram mais elevadas e as taxas de extinção tenderam a ser menores em linhagens tropicais, embora essa diferença na extinção não tenha sido detectada em duas famílias. Combinando esses resultados, encontrei maiores taxas de diversificação líquida para linhagens tropicais em todas as famílias analisadas. Taxas de dispersão foram maiores para as linhagens com origens tropicais dispersando para ambientes extratropicais. Em três das quatro famílias analisadas (Chaetodontidae, Labridae e Sparidae) encontrei um forte sinal filogenético para o nicho térmico, sendo espécies proximamente relacionadas mais similares em termos detolerância térmica. Ambientes tropicais são, portanto, importantes na geração e manutenção de espécies de peixes recifais, servindo ainda como fonte de linhagens para ambientes extratropicais. Os processos de especiação, extinção e dispersão de linhagens atuaram em sinergia para promover o GLD em peixes recifais. Estes resultados corroboram previsões clássicas sobre os processos evolutivos subjacentes ao gradiente latitudinal de diversidade enfatizando o essencial papel evolutivo dos ambientes tropicais marinhos. Além de desvendar o componente filogenético do GLD com peixes recifais, este trabalho ressalta a importância dos processos evolutivos na geração e manutenção dos padrões globais de diversidade biológica.<br> / Abstract : The increase in species richness from the poles toward the tropics is the most prevalent pattern of diversity distribution in nature. Although it has been described for many taxa and many hypotheses have been raised to explain it, the latitudinal diversity gradient (LDG) remains poorly understood with respect to its underlying processes. Part of this lack of understanding occurs because, for a long time, historical and evolutionary factors have been overlooked as part of the explanation. Reef fishes make ideal models for the analysis of these aspects, since they present great diversity distributed among tropical and extratropical environments and relatively well resolved phylogenetic relationships. The present study aimed to explore the evolutionary dynamics behind the LDG for reef fishes and evaluated the hypotheses that (1) tropical lineages have higher diversification rates than extratropical ones, (2) extratropical lineages are mainly originated from tropical ones, and (3) thermal tolerance is a conserved trait within the evolutionary history of reef fishes. Using phylogenies of four reef families, Chaetodontidae, Labridae, Pomacentridae and Sparidae, I built evolutionary models with a phylogenetic comparative method (GeoSSE). This method estimates the parameters speciation, extinction and dispersal between geographical areas by maximum likelihood from time calibrated phylogenies. To assess whether closely related species tend to share more thermal niche affinities than expected by chance (phylogenetic signal), I used a method of randomization of tip state information associated with a matrix of costs of character state transition. The speciation rates were higher and extinction rates tended to be lower in tropical lineages, although this difference in extinction has not been detected in two families. Combining these results, I found higher net diversification rates for tropical lineages in all families analyzed. Dispersal rates were higher for lineages with tropical origins dispersing into extratropical environments. In three of the four families analyzed (Chaetodontidae, Labridae and Sparidae) I found a strong phylogenetic signal for thermal niche, being closely related species more similar in terms of thermal tolerance. Tropical environments thus are important in generating and maintaining reef fish species, serving also as a source of evolutionary lineages to extratropical environments. The processes of speciation, extinction and dispersal have acted in synergy to promote theLDG in reef fishes. These results corroborate classical predictions about the evolutionary processes underlying the latitudinal diversity gradient emphasizing the essential evolutionary role of tropical marine environments. In addition to unravel the phylogenetic component of LDG for reef fishes, this work highlights the importance of evolutionary processes in the generation and maintenance of global patterns in biodiversity.
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Macrofauna asssociada a MILLEPORA ALCICORNIS LINNAEUS, 1758 (CNIDARIA: HYDROZOA) em áreas sob diferentes níveis de influência do turismo subaquático na área de proteção ambiental estadual dos Recifes de Coral (RN) / Macrofauna asssociada the Millepora alcicornis Linnaeus, 1758 (Cnidaria: Hydrozoa) in areas under influence of different levels of underwater tourism in the area of environmental protection of the Coral Reef State (RN)Garcia, Tatiane Martins January 2006 (has links)
GARCIA, Tatiane Martins. Macrofauna asssociada a MILLEPORA ALCICORNIS LINNAEUS, 1758 (CNIDARIA: HYDROZOA) em áreas sob diferentes níveis de influência do turismo subaquático na área de proteção ambiental estadual dos Recifes de Coral (RN). 2006. 110 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Marinhas Tropicais) - Instituto de Ciências do Mar, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2006. / Submitted by Debora Oliveira (deby_borboletinha@hotmail.com) on 2012-01-18T14:27:30Z
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Previous issue date: 2006 / Associated macrofauna in Millepora alcicornis Linnaeus, 1758 (Cnidaria: Hydrozoa).
The genus Millepora occurs worldwide throughout tropical seas as a regular component of coral reefs. Millepores are found in depths of less than 1m to about 40m. By providing substratum for sedentary organisms and food or shelter for mobile organisms, living corals create a rich series of habitats for a large number of species. The objective of this work was to identify and quantify all the macrofauna found in Millepora alcicornis colonies of Área de Proteção Estadual dos Recifes de Coral (RN). The samples were collected manually through SCUBA diving, in depths of less than 1 to 3m. The colonies were involved in plastic bags and, after that, extracted from the substratum with the aid of hammer and chisel. Later, the samples were fixed in 4% formalin solution. In the laboratory, the colonies were analyzed to remove the epibiotic fauna and, after that, carefully broken up for the removal of the boring fauna. A total of 1,234 individuals and 95 species of not-colonials organisms and 86 colonies and 26 species of colonial organisms were registered, belonged to the taxa Cnidaria, Crustacea, Echinodermata, Mollusca, Nemertea, Polychaeta, Porifera, Sipuncula and Tunicata. The crustaceans presented the largest number of individuals and species, followed by the sea worms and mollusks. According to the coefficient of Spearman correlation, the number of individuals and species of the not-colonials organisms increase with the growth of the colony. In relation to the colonial fauna, the tunicates had greater number of colonies and the sponges, greater species number. The epifauna of the colonial and not-colonials groups were more numerous than the endofauna. Comparisons between Scleractinia and Milleporidae can be traced because of a possible functional convergence of these taxa. It is possible to assume that the associations with corals do not depend exclusively on the species hostess, as distinct species inhabit the same species of corals in different regions. Probably the substratum had more important function, where its distinct forms promote the formation of habitats. / Macrofauna associada à Millepora alcicornis Linnaeus, 1758 (Cnidaria: Hydrozoa).
O hidróide calcário do gênero Millepora ocorre em regiões tropicais de todo o planeta como um componente regular dos recifes de coral. Miléporas são encontradas em profundidades menores que 1 até 40 m. Os corais vivos criam uma série rica de habitats para um grande número de espécies fornecendo substrato para os organismos sedentários e alimento ou abrigo para os organismos móveis. O objetivo deste estudo foi identificar e quantificar toda a macrofauna encontrada em colônias de Millepora alcicornis na Área de Proteção Estadual dos Recifes de Coral (RN). As 26 amostras foram coletadas manualmente através de mergulho autônomo, em profundidades de 1 a 3 m. No período de julho e novembro de 2004 e fevereiro de 2005, as colônias foram envolvidas por sacos plásticos e, em seguida, extraídas do substrato com o auxílio de martelo e talhadeira. Posteriormente, as amostras foram fixadas com formalina 4%. No laboratório, as colônias foram analisadas para a retirada dos epibiontes e, em seguida, cuidadosamente fragmentadas para a remoção da fauna perfurante. Foram registrados 1.234 indivíduos e 95 espécies de organismos não coloniais dos grupos Crustacea, Echinodermata, Mollusca, Nemertea, Polychaeta e Sipuncula, e 86 colônias e 26 espécies de organismos coloniais dos táxons Cnidaria, Porifera e Tunicata. Os crustáceos apresentaram o maior número de indivíduos e espécies, seguidos por poliquetas e moluscos. Segundo coeficiente de correlação de Spearman, o número de indivíduos e espécies dos organismos não coloniais associados aumenta com o crescimento da colônia. Em relação à fauna colonial, os tunicados possuíram maior número de colônias e os poríferas, maior número de espécies. A epifauna dos grupos coloniais e não coloniais foi mais numerosa que a endofauna. Comparações entre miléporas e corais escleractínios podem ser traçadas devido a uma possível convergência funcional desses táxons. É possível supor que as associações com corais não dependem exclusivamente da espécie hospedeira, pois espécies distintas habitam a mesma espécie de coral em regiões diferentes. Provavelmente o substrato exerçe papel mais importante, cujas formas promovem a formação de habitats distintos.
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Assembleias de ouriços-do-mar e relações como habitat em diferentes recifes brasileirosLabbé-Bellas, Rachel January 2013 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Ecologia, Florianópolis, 2013 / Made available in DSpace on 2013-12-06T00:30:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2013 / Em ambientes costeiros rasos, sabe-se que os ouriços-do-mar têm um papel ecológico importante, controlando a abundância de macroalgas e permitindo a coexistência de algas crostosas coralinas, e muitas vezes o assentamento de larvas de corais. O efeito dos ouriços sobre as algas é um fenômeno bem documentado em uma ampla variedade de habitats. O interesse sobre esse tópico iniciou na década de 70, nos Estados Unidos da América, com o trabalho de base nos mares temperados, onde aconteceu a proliferação de ouriços que causou a depleção nas zonas de macro algas, transformando-as em áreas dominadas por algas calcarias Sabe-se também que a estrutura física do habitat e outros fatores bióticos e abióticos podem influenciar a distribuição dos ouriços, devido à intensa relação que esses organismos têm com o substrato, como alimentação e locomoção. Poucos estudos foram realizados no Atlântico tropical sudoeste avaliando as assembleias de ouriços em substratos consolidados. Cinco espécies de equinóides são conhecidas para os estados de Santa Catarina e Bahia do Brasil, não existindo para elas dados de densidade e distribuição com relação aos habitats. O objetivo geral desse estudo foi avaliar os padrões de ocorrência e abundância de ouriços em função das características do microhabitat em recifes coralíneos e rochosos do Atlântico Sul ocidental. Para isso verificamos: (1) a abundância e diversidade dos ouriços e (2) as relações dos ouriços com o habitat em diferentes tipos de recifes. Particularmente, buscamos avaliar a abundância em três recifes rochosos (SC) e um recife de coral (BA) para entender a relação das assembleias de ouriços com a estrutura do habitat: complexidade, profundidade, porcentagem de cobertura de bentos. Foi quantificada a riqueza e abundância dos ouriços-do-mar e foram avaliadas variáveis bióticas e abióticas do habitat. As amostragens foram realizadas através de mergulho autônomo, e os parâmetros bióticos e abióticos foram avaliados in situ através de contagens de organismos e classificação dos microhabitats em quadrados de 0.5mX0.5m. Seis espécies foram encontradas para SC, incluindo um novo registro da espécie Tripneustes ventricosus. No recife coralíneo (Recife de Fora, BA), encontramos quatro espécies mas E. lucunter foi a espécie dominante com média de 12,7 ±1,1 ind.m-2. Nos recifes rochosos de Santa Catarina, a densidade média de E. lucunter na faixa rasa (1-5 m) foi de 5,12 ± 2,1 ind.m-2. Outras espécies, apesar de terem densidades mais baixas, também foram representativas (e.g. Arbacia lixula 1,67 ind.m-2; Paracentrotus gaimardi 1,34 ind.m-2). Em relação ao habitat, na escala do microhabitat, a composição de ouriços de Santa Catarina foi melhor explicada pela seguinte variável: a complexidade de habitat (BIOENV; pw=0,22). No Recife de Fora (BA), a abundância de ouriços foi melhor explicada pela cobertura de buracos (BIOENV; pw= 0,217), que também é resultado do ouriço escavando o recife, e assim criando uma maior complexidade do habitat. No mesmo recife, a densidade de E. lucunter também teve relação com esse mesmo fator abiótico (r=0,37; P<0,0001). Os resultados do ambiente rochoso em Santa Catarina nos levam a concluir que o efeito de habitat na comunidade de ouriços é espécie-específico. Para o recife coralíneo amostrado na Bahia, sugerimos uma menor redundância funcional de ouriços herbívoros no sistema (quando comparado ao recife rochoso). Esse resultado pode ser importante em termos de resiliência do sistema. Mais estudos sobre os ouriços devem ser considerados para ajudar entender seu papel em sistemas recifais em mudança e para subsidiar ações que promovam a manutenção da resiliência de sistemas recifais.
<br> / Abstract: Sea urchins have important roles in marine shallow coastal environments by controlling the abundance of macroalgae, favouring the growth of crustose coralline algae, and often enabling coral spat settlement. The phenomemon of urchin effects on algae has been documented in various types of habitat. Interest in this topic began in the mid 70s in the United States in temperate reefs when a sea urchin proliferation event occured, causing a depletion of macroalgal zones and transforming them into calcareous algae zones. Sea urchins exhibit close linkages with the substrate, derived from their life habits like locomotion and feeding. Therefore, their distribution is influenced by the physical structure of the habitat as well as biotic and abiotic factors. Few studies have assessed the urchin assemblages in marine hard substratum communities of the South Atlantic. Five urchin species are known to occur in the state of Santa Catarina and Bahia in Brazil, those of which have no distribution data. The main objectives of this study were to evalute the distribution and abundance patterns of urchins and their relationships with habitat characteristics at the microhabitat scale. We determined (1) urchin abundance and diversity, and (2) their relationships with habitat variables in two different reefs. Specifically, we performed this study at three rocky reefs of Santa Catarina (SC) and one coral reef of Bahia (Recife de Fora-BA) to understand the urchin assemblages and their relation to habitat structure: habitat complexity, depth, and percent cover of substrate groups. We sampled for richness and abundance data as well as biotic and abiotic habitat variables. In situ sampling was performed during scuba diving by quadrat counts and classification of percent cover of the microhabitat variables using 0.5mx0.5m quadrats. Six species of urchins were found for SC, including one new species register of Tripneustes ventricosus. At the coral reef (Recife de Fora, Bahia), four species were found but E. lucunter was the main species with a mean density of 12.7 ± 1.1 ind.m-2. At the rocky reefs of SC, their mean density in the shallow strata was 5.12 ± 2.1 ind.m-2. Other species, despite presenting lower densities, were also representative (e.g. Arbacia lixula 1.67 ind.m-2; Paracentrotus gaimardi 1.34 ind.m-2). In relation to habitat at the micro-scale, the urchin composition of SC was best explained by the following variable: habitat complexity (BIOENV; pw=0.22). At Recife de Fora, the biotic compostion was best explained by percent cover of holes (BIOENV; pw= 0.217), which is also a result of the urchin excavating the reef thus creating a greater habitat complexity. In the same reef, E. lucunter density also correlated with the same variable (r=0.37; P<0.0001). Our results suggest that for the rocky reefs of Santa Catarina, the effect of habitat on sea urchin assemblage is species-specific. For the studied coral reef of Bahia, we suggest a lack of funcional redundancy of urchin herbivores (when compared to the rocky reefs). This result may be important in terms of reef resilience. Future urchin studies should be considered in order to better understand their roles in changing reef systems and to aid in promoting management of reef resilience.
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