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Mandibular reconstruction /Häfner, Stephan Georg. January 2009 (has links)
Diss. med. dent. Zürich. / Literaturverz.
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Retalho miocutâneo de peitoral maior na reconstrução dos defeitos da cabeça e pescoço: estudo anatômico / Pectoralis major myocutaneous pedicled flap for head and neck defects reconstruction: anatomic studyVanni, Christiana Maria Ribeiro Salles 16 October 2013 (has links)
Objetivos: Avaliar se o comprimento do pedículo do retalho miocutâneo de peitoral maior assim como seu alcance para diversos sítios da região cervicofacial são influenciados por dados antropométricos e pelo lado de dissecção do retalho. O trabalho busca também determinar se a rotação infraclavicular proporciona ganho significativo quanto ao alcance do retalho em comparação à rotação supraclavicular. Delineamento: Estudo prospectivo anatômico em cadáveres e em pacientes tipo transversal. Materiais: Foram estudados 50 retalhos miocutâneos de peitoral maior em 25 cadáveres adultos não formolizados com menos de 24 horas de óbito fornecidos pelo Serviço de Verificação de Óbitos da Universidade de São Paulo e, a seguir, 15 pacientes submetidos à reconstrução de defeitos cervicofaciais com este retalho. Métodos: Padronizou-se em todos os casos estudados uma ilha de pele quadrangular, medindo 8x6 cm (altura x largura) localizada sobre a porção esternocostal do músculo peitoral maior, medialmente ao mamilo e tendo como limite caudal a borda superior da sétima costela. Todos os retalhos foram baseados apenas no ramo peitoral da artéria toracoacromial e a rotação foi realizada inicialmente sobre a clavícula. O comprimento do pedículo foi medido após a rotação, do ponto médio clavicular até o nível da borda superior da ilha de pele. Testou-se o alcance do centro da ilha de pele do retalho para as seguintes regiões: proeminência laríngea da cartilagem tireoide, mento, ângulo da mandíbula, conduto auditivo externo e órbita. Analisou-se a relação do comprimento do pedículo e do alcance do retalho com dados antropométricos e com o lado de dissecção. Posteriormente, realizou-se a rotação do retalho por baixo da clavícula apenas nos cadáveres e testou-se novamente seu alcance para as mesmas regiões, comparando com os resultados da rotação supraclavicular. Resultados: Nos cadáveres, o comprimento do pedículo apresentou um valor médio de 17,67 ± 2,24 cm, já para os pacientes, encontramos uma média de 16,03 ± 1,35 cm. Todos os retalhos obtiveram alcance para todas as regiões estudadas, com exceção da órbita, que foi alcançada nos cadáveres em 20 casos por rotação supraclavicular (40%) e 21 casos por rotação infraclavicular (42%). Nos pacientes, a óbita foi alcançada em 13,3% dos casos. Nos cadáveres, a rotação infraclavicular não apresentou ganho significativo para o alcance à órbita (p=0,839 - qui-quadrado) nem para as outras regiões estudadas, embora tenha havido um ganho de 0,61 cm na média do comprimento do pedículo, dado com significância estatística (p=0,01; pela Correlação de Person). Considerando os cadáveres, na análise univariada, foi observado que houve diferença estatisticamente significativa para o alcance do retalho à órbita em indivíduos com maior distância acrômiotrocantérica - DAT (p= 0,008 - teste \"t\" de Student), maior distância biacromial - DBA (p= 0,024 - teste \"t\" de Student) e menor valor da razão entre a distância mastoide-fúrcula esternal pela distância acrômio-trocantérica - DMF/DAT (p= 0,005 - teste \"t\" de Student). Também se observou que os cadáveres cujos retalhos alcançaram a órbita, apresentavam peso estatisticamente superior (p=0,036 - teste \"t\" de Student). Em relação ao comprimento do pedículo, na análise univariada, houve correlação positiva e estatisticamente significativo entre o comprimento do pedículo e a distância biacromial - DBA (r= 0,311; p= 0,028 - correlação de Pearson); correlação negativa e também significativo com a razão entre a distância mastoide-fúrcula esternal pela distância biacromial - DMF/DBA (r= -0,362; p= 0,010 - correlação de Pearson) e com a razão entre a distância mastoide-fúrcula esternal pela distância acrômio-trocantérica - DMF/DAT (r= -0,403; p= 0,004 - correlação de Pearson). Já nos pacientes, a análise univariada mostrou correlação positiva e estatisticamente significativo entre o comprimento do pedículo e o comprimento do esterno - CE (r= 0,722; p= 0,002 - correlação de Sperman) e correlação negativa e também significativo com a razão entre a distância mastoide-fúrcula esternal pelo comprimento do esterno - DMF/CE (r= -0,587; p= 0,021 - correlação de Sperman). Com os resultados obtidos nesta última análise, as variáveis nos pacientes com p < 0,20 foram submetidas à análise multivariada por modelo de regressão linear, visando estabelecer as variáveis que podem determinar o comprimento do pedículo vascular do retalho. Desta forma, identificou-se o comprimento do esterno como a única variável capaz de determinar o comprimento do pedículo vascular do RMPM (p=0,004). Com base nestes dados de regressão, foi então estabelecida uma equação capaz de determinar o comprimento do pedículo vascular do RMPM (COMP) baseada no comprimento do esterno, como demonstrada a seguir: COMP = 2,54 + 0,64 X CE. Conclusões: A rotação infraclavicular do retalho miocutâneo de peitoral maior não proporciona ganho no alcance do retalho em relação à região cervicofacial em comparação à rotação supraclavicular; o alcance do retalho miocutâneo peitoral maior não é influenciado pelo lado de dissecção e por dados antropométricos; o comprimento do pedículo vascular não é influenciado pelo lado de dissecção, mas sofre influência positiva do comprimento esternal. Apesar do alcance do retalho não sofrer influência de dados antropométricos, por este modelo anatômico infere-se que a equação determinante do comprimento do pedículo pode, na prática clínica, contribuir para o planejamento de reconstruções utilizando o retalho miocutâneo de peitoral maior, sobretudo para defeitos mais craniais / Objectives: Determine whether the length of the pectoralis major myocutaneous pedicled flap and its ability to reach multiple head and neck sites are influenced by anthropometric data and by the side of flap dissection. The study is also designed to determine whether infraclavicular rotation provides a significant gain in flap reach over supraclavicular rotation. Design: Prospective, cross-sectional and anatomical study on cadavers and patients. Materials: Fifty pectoral major myocutaneous flaps were studied in fresh adult cadavers less than 24 hours after death provided by the Serviço de Verificação de Óbitos of the University of São Paulo, and later in 15 patients undergoing head and neck reconstruction using this flap. Methods: For all cases a standardized quadrangular skin island measuring 8 cm x 6 cm (height x width) was employed, located over the sternocostal portion of the major pectoralis muscle, with the nipple as the medial limit and the muscle\'s inferior border as the caudal limit. All flaps were based only on the pectoralis branch of the thoracoacromial artery and the rotation was initially performed over the clavicle. Pedicle length was measured after rotation, from the midpoint of the clavicle to the superior border of the skin island. The reach of the skin island center was tested to the following sites: laryngeal prominence of the thyroid cartilage, chin, angle of the mandibule, external auditive canal and orbit. Ratios of the length of the pedicle and the reach of the flap and the anthropometric data and dissection side were analyzed. Afterwards, only in the cadavers, the flap was rotated beneath the clavicle and its reach to the same regions was measured again, and then compared to the result obtained from supraclavicular rotation. Results: In the cadavers, the average pedicule flap length was 17.67 ± 2.24 cm, while for the patients, the average length was 16.03 ± 1.35 cm. All flaps reached all studied sites, except for the orbit, which was reached in 20 cases by supraclavicular rotation (40%), and in 21 cases beneath the clavicle (42%) in the cadavers, and in 13.3% of the patients. In the cadavers, infraclavicular rotation did not result in a significant gain in reach to the orbit or to any other studied site (P=0.839 - chi-square), although there was a statistically significant (p=001; Pearson Correlation) gain of 0.61 cm in the average length of the flap. In the univariate analysis, there was a statistically significant difference in the cadavers for the reach of the flap to the orbit in individuals with a greater acromion-trochanter distance (DAT; p= 0.008 - Student\'s t-test), greater biacromial distance (DBA; p= 0.024 - Student\'s t-test) and a smaller value for the ratio of the mastoidsuprasternal notch distance over the acromion-trochanter distance - DMF/DAT (p= 0.005 - Student\'s t-test). It was also observed that the cadavers whose flaps reached the orbit had statistically higher body weights (p=0.036 - Student\'s t-test). With regard to the length of the flap, in the univariate analysis, there was a positive and statistically significant correlation between the length of the flap and the biacromial distance - DBA (r= 0.311; p= 0.028 - Pearson correlation); a negative and statistically significant correlation with the ratio of the mastoid-suprasternal notch distance over the biacromial distance - DMF/DBA (r= -0.362; p= 0.010 - Pearson correlation) and with the ratio between the mastoid-suprasternal notch distance over the acromion-trochanter distance - DMF/DAT (r= -0.403; p= 0.004 - Pearson correlation). Whereas in the patients, the univariate analysis showed a positive and statistically significant correlation between the length of the flap and the length of the sternum (CE) (r= 0.722; p= 0.002 - Spearman correlation) and a negative and statistically significant correlation with the ratio between the mastoidsuprasternal notch distance over the length of the sternum - DMF/CE (r= - 0.587; p= 0.021 - Spearman correlation). With the results obtained in this last analysis, the variables in the patients with p < 0.20 were submitted to multivariate analysis using linear regression in an effort to establish an equation to predict the length of the vascular flap. Sternum length (p=0.004) was the only variable found that was capable of determining the length of the vascular pedicle of the PMMC flap. Based on these regression data, an equation was formulated to determine the length of the vascular pedicle of the PMMC flap (COMP) based on the length of the sternum (CE), as follows: COMP = 2.54 + 0.64 X CE. Conclusions: Infraclavicular rotation of the pectoral major myocutaneous flap does not add to the reach of the flap to the head and neck region as compared to supraclavicular rotation; the reach of the pectoral major myocutaneous flap is not influenced by the side of the dissection or by anthropometric measures; and the length of the vascular pedicle is not influenced by the side of dissection, but is positively influenced by sternum length. Although anthropometric measures do not influence the reach of the flap according to this anatomical model, it can be inferred that the determinant equation of the length of the pedicle can, in practice, contribute to the planning of head and neck reconstruction using the pectoral major myocutaneous flap, especially for more cranial defects
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Resultados tardios do retalho miocutâneo de platisma para reconstrução em pacientes com câncer de cabeça e pescoço / Late results of platysma myocutaneous flap for reconstruction in patients with head and neck cancerMatos, Belmiro José 20 October 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: As ressecções oncológicas da cavidade oral, orofaringe, hipofaringe e laringe, que têm como objetivo a extirpação completa do tumor com margens de segurança, podem determinar grandes defeitos anatômicos tridimensionais e que afetam funções nobres, entre elas a deglutição, a fala e a respiração. Entre as alternativas de reconstrução o retalho miocutâneo de platisma (RMP) pode ser empregado, dada sua versatilidade e facilidade de execução técnica, com a vantagem de ser menos espesso que os outros retalhos miocutâneos e adaptar-se melhor a uma série de condições clínicas. O objetivo deste trabalho foi estudar os resultados do RMP empregado nas reconstruções após ressecções oncológicas de tumores da cavidade oral, orofaringe, hipofaringe e laringe do ponto de vista funcional e complicações. CASUÍSTICA E MÉTODO: Estudo retrospectivo, aprovado pelo CEP-FMUSP.O banco de dados utilizado é constituído de pacientes matriculados no ambulatório do Hospital Santa Marcelina (Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço), com o diagnóstico de neoplasias malignas de boca, orofaringe, hipofaringe e laringe, sendo critério de inclusão todos aqueles que foram operados e reconstruídos com o RMP de pedículo superior e de exclusão aqueles submetidos a outro tipo de reconstrução ou tratamento oncológico, o diagnóstico foi sempre confirmado com biópsia prévia e o estadiamento clínico, TNM, Classificação de Tumores Malignos, seguiu a padronização da União Internacional Contra o Câncer. Foram operados 250 casos de tumores malignos de cabeça e pescoço no período de janeiro de 1990 a dezembro de 2015, todos reconstruídos com o RMP. Destes 184 casos eram elegíveis para o presente estudo. A técnica utilizada para a reconstrução foi o RMP com pedículo superior. A avaliação funcional da reconstrução pelo retalho foi realizada para a respiração, deglutição, aspiração e comunicação. RESULTADOS: Dos 184 casos, 90,2% eram do estádio III e IVA. A dieta ficou normal em 153 (83,1%) dos pacientes, 29(15,8%) ficaram com dieta pastosa e líquida e 2(1,1%) somente com dieta liquida, 146(79,3%) dos casos ficaram com voz laríngea e 38(20,7) com outro tipo de voz. A aspiração da dieta ocorreu em 60,5% dos pacientes e 39,5% não tiveram. Os tumores da base de língua tiveram aspiração em 40,4% dos casos, nos primeiros 7 a 15 dias comparado com outras regiões (p < 0,001). Os pacientes com tumores da hipofaringe tiveram aspiração moderada e os da cavidade oral tiveram a taxa mais baixa. Necroses parciais ocorreram em 10 (4,5%) e foram mais frequentes na cavidade oral 6(3,3%) dos casos. As fístulas ocorreram em 15(8,1%) dos pacientes, a mais alta incidência ocorreu na hipofaringe com 8(4,3%) dos casos. CONCLUSÕES: A reabilitação funcional quanto à deglutição, aspiração, respiração e comunicação foi efetiva, a maioria dos pacientes ficaram com dieta normal por via oral. O RMP mostrou-se um procedimento cirúrgico seguro com índices de complicações baixos, mesmo em pacientes de estádios oncológicos avançados / INTRODUCTION: Oncological resections of the oral cavity, oropharynx, hypopharynx and larynx, which aim at the complete removal of the tumor with safety margins, can determine large anatomical defects in three dimensions and affect noble functions, such as swallowing, speech and breathing. Among the alternatives of reconstruction, the platysma myocutaneous flap (PMF) have been employed given its versatility and ease of technical execution with the advantage of being less thick than the other myocutaneous flaps, making it better for adaptation in a series of clinical conditions. To study the results of PMF used in reconstructions after resections of tumors of oral cavity, oropharynx and hypopharynx from a functional point of view as well as its possible complications. PATIENTS AND METHOD: Retrospective study of patients enrolled in the outpatient clinic of Santa Marcelina Hospital (Department of Head and Neck Surgery), with the diagnosis of malignant neoplasms of the oral cavity, oropharynx, hypopharynx an larynx, being inclusion criteria all those that were operated and reconstructed with RMP. The diagnosis was always confirmed by previous biopsy and clinical staging TNM, followed the standardization of the UICC, There were 250 cases of malignant head and neck tumors from January 1990 to December 2015. Of these, 184 cases were eligible for the present study. The reconstructive technique used was PMF with superior pedicle and the functional evaluation was performed for breathing, swallowing, aspiration and communication Project approved by the Research Ethics Committee of the Faculty of Medicine of the University of São Paulo. RESULTS: From 184 cases operated, 90.2% of the cases were stage III and IVa. The diet was normal in 153 (83.1%) of the patients, 29 (15.8%) had a pasty and liquid diet and 2 (1.1%) had a liquid diet. As for the type of speech: 146 (79.3%), another type of speech 38 (20.7%) had laryngeal voice. The postoperative diet aspiration occurred in 60.5% and did not have aspiration 39.5 % of cases. Tumors of the tongue base when compared to other regions had aspiration in 40.3% in the first 7 to 15 days. Those of the hypopharynx had intermediate aspiration and those of the mouth had the lowest aspiration. Partial necrosis occurred in 10 (4.5%) and total 6 (3.3%) were more frequent in the oral cavity. We had a total of 15 (8.1%) fistulas, the highest incidence occurred in the hypopharynx in 8 (4.3%). CONCLUSIONS: Functional rehabilitation was effective regarding swallowing, breathing and communication, most of the patients were on a normal oral diet. PMF has shown to be a safe technique with low complications rates, even in patients with advanced oncologic stages
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Análise comparativa da influência do pericôndrio no crescimento conjuntival sobre enxertos de cartilagem auricular em reconstrução palpebral: estudo experimental em coelhos / Comparative analysis of the influence of perichondrium on conjunctival epithelialization on cartilage grafts in eyelid reconstruction: experimental study in rabbitsSantos, Marcelus Vinicius de Araujo 11 June 2008 (has links)
Enquanto o papel dos enxertos cartilaginosos na reconstrução da lamela interna palpebral está bem estabelecido, o crescimento da conjuntiva sobre ele, proveniente de áreas adjacentes, necessita de comprovação mais aprofundada. Este estudo tem como objetivos analisar comparativamente, após a reconstrução palpebral inferior com enxertos de cartilagem auricular conchal com e sem pericôndrio, em ambas as pálpebras inferiores de coelhos, a presença de crescimento conjuntival sobre os enxertos, a área de epitelização conjuntival sobre eles, a integridade da estrutura corneana dos globos oculares em contato com os enxertos cartilaginosos e a presença de alterações das áreas dos enxertos de cartilagem com e sem pericôndrio, após sua implantação. Foram utilizados, para o experimento, 50 coelhos albinos adultos da raça New Zealand (Oryctolagus cuniculus), entre 3 e 4 meses de vida, com pesos médios variando de 2,5 a 3,0 quilogramas no início do experimento, provenientes do biotério da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Cem pálpebras inferiores foram reconstruídas em sua lamela interna, com enxertos autógenos de cartilagem auricular conchal, e cobertos com retalho miocutâneo. As pálpebras do lado direito receberam enxerto de cartilagem com pericôndrio posicionado em contato direto com o globo ocular, enquanto as do lado esquerdo foram reconstruídas da mesma forma, porém com enxertos cartilaginosos sem pericôndrio. A cada semana, em um total de 5 semanas, eram sacrificados 10 animais após a reconstrução palpebral, e suas pálpebras inferiores foram analisadas macroscópica e histologicamente. A planimetria digital demonstrou que, com 5 semanas, a área média das cartilagens com pericôndrio apresentava redução de 8,33%, e a área média das cartilagens sem pericôndrio encontravase reduzida em 18,52%. Detectou-se, em cada semana de avaliação, que as áreas das cartilagens com pericôndrio se apresentaram significativamente maiores do que aquelas sem pericôndrio nas semanas 4 e 5 (p=0,0003 e p=0,0001, respectivamente), e uma tendência para significância na semana 2 (0,0706). Na primeira e terceira semanas, a diferença entre as áreas se manteve igual (p=0,8583 e p=0,2092). Em relação ao crescimento conjuntival, observouse que a diferença porcentual do crescimento sobre as cartilagens com e sem pericôndrio foi de 11,41% na primeira semana do experimento, de 13,64% na segunda semana, de 18,69% na terceira, de 10,38% na quarta, e de 6,17% na quinta. Observou-se, em cada semana do experimento, que a porcentagem média de crescimento da conjuntiva nas pálpebras reconstruídas com enxerto condro-pericondral apresentou-se significativamente maior do que aquelas apenas com enxerto cartilaginoso nas 5 semanas do experimento (p<0,0001). Observou-se que houve crescimento conjuntival sobre os enxertos de cartilagem em contato direto com o globo ocular, ocorrendo tanto nas cartilagens com pericôndrio, como naquelas que não o possuíam. A área de cobertura conjuntival com 5 semanas nas cartilagens com pericôndrio, foi maior do que a observada nas cartilagens sem pericôndrio. Não houve ceratite ou úlceras de córnea na maioria da amostra estudada e houve diminuição das áreas dos enxertos cartilaginosos em graus variados, com maior intensidade nos enxertos sem pericôndrio. / Although the role of cartilage grafts in reconstruction of the posterior eyelid lamella is well established, conjunctival epithelialization on such grafts has yet to be fully proven. The aim of this study is to perform a comparative analysis, after inferior eyelid reconstruction in rabbits with cartilage grafts with and without perichondrium, the presence of conjunctival epithelialization over conchal cartilage grafts, the area of conjunctival epithelialization over those grafts, the integrity of the corneal structure in contact with the cartilage grafts and the variation of the areas of the cartilage grafts with and without perichondrium. Fifty adult albino New Zealand rabbits (Oryctolagus cuniculus) between 3 and 4 months of age with average weights from 2.5 to 3.0 kilograms from the University of São Paulo Medical School animal colony were used for the experiment. The posterior lamellae of 100 lower eyelids from were reconstructed with autogenous grafts of conchal ear cartilage and covered with a myocutaneous flap. In the right eyelids, cartilage was grafted with the perichondrium in direct contact with the eyeball, while the left eyelids were reconstructed in a similar manner but using cartilage grafts without perichondrium. The animals were sacrificed after 1, 2, 3, 4 and 5 weeks after eyelid reconstruction, and their lower eyelids were analyzed macroscopically and histologically. The digital planimetry has demonstrated that in the first week of the experiment there was a reduction of 8,33%, in the average area of the cartilages with perichondrium and a reduction of 18,52% in the average area of the cartilages with perichondrium. The average areas of the cartilages with perichondrium were significantly larger than those on cartilages without perichondrium in weeks 4 and 5 (p=0,0003 and p=0,0001, respectively) and tended to vary over the week 2 (0,0706). No difference was noted between the areas in weeks 1 and 3 (p=0,8583 and p=0,2092). When the conjunctival growth was assessed, it was found that the percentage difference in conjunctival epithelialization on the cartilage with perichondrium and that without perichondrium was 11.41% in the first week of the experiment, 13.64% in the second week, 18.69% in the third, 10.38% in the fourth and 6.17% in the fifth. The average percentage conjunctival epithelialization in the eyelids reconstructed with a cartilage graft with perichondrium was significantly higher for the five weeks of the experiment than that in the eyelids reconstructed with cartilage without perichondrium (p<0.0001). It was found that there was conjunctival growth on the cartilage grafts with and without perichondrium when they were placed in direct contact with the eye. The area of the epithelialization on cartilages with perichondrium was larger than that on cartilages without perichondrium in week 5. Neither keratitis nor corneal ulcers were observed during the 5 weeks of the experiment in the majority of the animals operated on and there was reduction in the areas of the grafts in various degrees, with larger intensity in the grafts without perichondrium.
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Função velofaríngea após cirurgia de retalho faríngeo: influência do tipo de fissura labiopalatina / Velopharyngeal function after pharyngeal flap surgery: influence of cleft lip and palate typeAndreoli, Mariana Lopes 19 February 2016 (has links)
Introdução: A cirurgia de retalho faríngeo (CRF) é um procedimento indicado para o tratamento da insuficiência velofaríngea, cujo principal sintoma é a hipernasalidade. Para complementar os achados perceptivos dos resultados de fala da CRF são utilizados métodos instrumentais, como a nasometria e a técnica fluxo-pressão. Objetivos: Verificar os resultados de fala da cirurgia de retalho faríngeo comparando-se os três tipos de fissura labiopalatina mais incidentes: fissura de lábio e palato unilateral (FLPU), fissura de lábio e palato bilateral (FLPB) e fissura isolada de palato (FP). Material e Métodos: Estudo transversal, por meio da análise retrospectiva de registros pré e pós-operatórios quanto à avaliação nasométrica e aerodinâmica de 290 pacientes (73 FLPU, 105 FLPB e 112 FP) submetidos à CRF de pedículo superior. A nasalância (correlato acústico da nasalidade) é determinada durante a leitura de amostras de fala padronizadas, utilizando-se um nasômetro (Kay Elemetrics Corp.). Valores de nasalância superiores a 27% são considerados sugestivos de hipernasalidade. Na avaliação aerodinâmica, o fechamento velofaríngeo é estimado a partir da medida da área seccional velofaríngea (sistema PERCI-SARS), durante a produção do fone [p] inserido no vocábulo rampa, permitindo estimá-lo de acordo com a seguinte classificação: valores de 0 a 4,9 mm2=fechamento adequado, 5 a 9,9 mm2=adequado para marginal, 10 a 19,9 mm2=marginal para inadequado e 20 mm2=fechamento inadequado. O teste t pareado comparou os valores de nasalância pré e pós-operatórios em cada tipo de fissura labiopalatina. e os testes ANOVA e Tukey verificaram as diferenças entre os três tipos de fissuras labiopalatinas, nas condições pré e pós-operatória. A área velofaríngea pré e pós-operatória foi analisada por meio do teste de Wilcoxon, em cada tipo de fissura labiopalatina. O teste de Kruskal-Wallis verificou a comparação intergrupos antes e após a cirurgia. Resultados: Os valores médios de nasalância obtidos foram de 40%, 39% e 44% (Pré) e 25%, 24% e 26% (Pós), respectivamente, para FLPB, FLPU e FP. As proporções de casos com fechamento velofaríngeo adequado no pré-cirúrgico e fechamento velofaríngeo adequado no pós-cirúrgico, para os três grupos (FLPB, FLPU e FP) foram de 27%, 6% e 12% e 78%, 75% e 72%, respectivamente. Em ambos os métodos não houve diferença entre os resultados obtidos nos três tipos de fissuras. Conclusão: A CRF mostrou-se igualmente efetiva na correção da insuficiência velofaríngea nos três tipos de fissuras labiopalatinas analisadas: FLPB, FLPU e FP / Introduction: Pharyngeal flap surgery (PFS) is a procedure employed in the treatment of velopharyngeal insufficiency, which main symptom is hypernasality. In order to complement the perceptual findings of speech results of the PFS, instrumental methods such as nasometry and pressure-flow technique are used. Purpose: To investigate the effect of PFS on speech outcomes comparing the three types of more incidents cleft lip and palate: unilateral cleft lip and palate (UCLP), bilateral cleft lip and palate (BCLP) and isolated cleft palate (CP). Methods: Cross-sectional study by means of retrospective analysis of pre- and postoperative findings on nasometric and aerodynamic assessments of 290 patients (73 UCLP, 105 BCLP and 112 CP) who underwent superiorly based pharyngeal flap surgery. Nasalance (acoustic correlate of nasality) is determined during the reading of standardized speech samples, using a nasometer (Kay Elemetrics Corp.), with a cutoff of 27%. In the aerodynamic assessment, the velopharyngeal closure is estimated from the measure of the velopharyngeal minimum cross-sectional area (PERCI-SARS system), during the production of the phone [p], inserted in the word \"rampa\", allowing to estimate it according to the following classification: values from 0 to 4,9 mm2=adequate closure, 5 to 9,9 mm2=adequate-borderline, 10 to 19,9 mm2=borderline-inadequate and 20 mm2=inadequate closure. Paired t-test compared pre and postoperative nasalance scores for each cleft typeand Anova and Tukey tests verified the differences among the three types of cleft lip and palate, in pre- and postoperative condition. Pre- and postoperative velopharyngeal area was analyzed using the Wilcoxon test for each cleft type. The Kruskal-Wallis test verified the comparison between groups before and after surgery. Results: Mean nasalance scores obtained were 40%, 39% and 44% (Pre) and 25%, 24% and 26% (Post), respectively, for BCLP, UCLP and CP. The proportions of cases with inadequate velopharyngeal closure preoperatively and adequate velopharyngeal closure postoperatively for the three groups (BCLP, UCLP and CP), were 67%, 69% and 80% and 78%, 75% and 72%. In both methods there was no difference in the outcomes between cleft type. Conclusion: PFS was shown to be equally effective in correcting velopharyngeal insufficiency in the three types of cleft lip and palate analyzed: BCLP, UCLP and CP
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Análise comparativa da influência do pericôndrio no crescimento conjuntival sobre enxertos de cartilagem auricular em reconstrução palpebral: estudo experimental em coelhos / Comparative analysis of the influence of perichondrium on conjunctival epithelialization on cartilage grafts in eyelid reconstruction: experimental study in rabbitsMarcelus Vinicius de Araujo Santos 11 June 2008 (has links)
Enquanto o papel dos enxertos cartilaginosos na reconstrução da lamela interna palpebral está bem estabelecido, o crescimento da conjuntiva sobre ele, proveniente de áreas adjacentes, necessita de comprovação mais aprofundada. Este estudo tem como objetivos analisar comparativamente, após a reconstrução palpebral inferior com enxertos de cartilagem auricular conchal com e sem pericôndrio, em ambas as pálpebras inferiores de coelhos, a presença de crescimento conjuntival sobre os enxertos, a área de epitelização conjuntival sobre eles, a integridade da estrutura corneana dos globos oculares em contato com os enxertos cartilaginosos e a presença de alterações das áreas dos enxertos de cartilagem com e sem pericôndrio, após sua implantação. Foram utilizados, para o experimento, 50 coelhos albinos adultos da raça New Zealand (Oryctolagus cuniculus), entre 3 e 4 meses de vida, com pesos médios variando de 2,5 a 3,0 quilogramas no início do experimento, provenientes do biotério da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Cem pálpebras inferiores foram reconstruídas em sua lamela interna, com enxertos autógenos de cartilagem auricular conchal, e cobertos com retalho miocutâneo. As pálpebras do lado direito receberam enxerto de cartilagem com pericôndrio posicionado em contato direto com o globo ocular, enquanto as do lado esquerdo foram reconstruídas da mesma forma, porém com enxertos cartilaginosos sem pericôndrio. A cada semana, em um total de 5 semanas, eram sacrificados 10 animais após a reconstrução palpebral, e suas pálpebras inferiores foram analisadas macroscópica e histologicamente. A planimetria digital demonstrou que, com 5 semanas, a área média das cartilagens com pericôndrio apresentava redução de 8,33%, e a área média das cartilagens sem pericôndrio encontravase reduzida em 18,52%. Detectou-se, em cada semana de avaliação, que as áreas das cartilagens com pericôndrio se apresentaram significativamente maiores do que aquelas sem pericôndrio nas semanas 4 e 5 (p=0,0003 e p=0,0001, respectivamente), e uma tendência para significância na semana 2 (0,0706). Na primeira e terceira semanas, a diferença entre as áreas se manteve igual (p=0,8583 e p=0,2092). Em relação ao crescimento conjuntival, observouse que a diferença porcentual do crescimento sobre as cartilagens com e sem pericôndrio foi de 11,41% na primeira semana do experimento, de 13,64% na segunda semana, de 18,69% na terceira, de 10,38% na quarta, e de 6,17% na quinta. Observou-se, em cada semana do experimento, que a porcentagem média de crescimento da conjuntiva nas pálpebras reconstruídas com enxerto condro-pericondral apresentou-se significativamente maior do que aquelas apenas com enxerto cartilaginoso nas 5 semanas do experimento (p<0,0001). Observou-se que houve crescimento conjuntival sobre os enxertos de cartilagem em contato direto com o globo ocular, ocorrendo tanto nas cartilagens com pericôndrio, como naquelas que não o possuíam. A área de cobertura conjuntival com 5 semanas nas cartilagens com pericôndrio, foi maior do que a observada nas cartilagens sem pericôndrio. Não houve ceratite ou úlceras de córnea na maioria da amostra estudada e houve diminuição das áreas dos enxertos cartilaginosos em graus variados, com maior intensidade nos enxertos sem pericôndrio. / Although the role of cartilage grafts in reconstruction of the posterior eyelid lamella is well established, conjunctival epithelialization on such grafts has yet to be fully proven. The aim of this study is to perform a comparative analysis, after inferior eyelid reconstruction in rabbits with cartilage grafts with and without perichondrium, the presence of conjunctival epithelialization over conchal cartilage grafts, the area of conjunctival epithelialization over those grafts, the integrity of the corneal structure in contact with the cartilage grafts and the variation of the areas of the cartilage grafts with and without perichondrium. Fifty adult albino New Zealand rabbits (Oryctolagus cuniculus) between 3 and 4 months of age with average weights from 2.5 to 3.0 kilograms from the University of São Paulo Medical School animal colony were used for the experiment. The posterior lamellae of 100 lower eyelids from were reconstructed with autogenous grafts of conchal ear cartilage and covered with a myocutaneous flap. In the right eyelids, cartilage was grafted with the perichondrium in direct contact with the eyeball, while the left eyelids were reconstructed in a similar manner but using cartilage grafts without perichondrium. The animals were sacrificed after 1, 2, 3, 4 and 5 weeks after eyelid reconstruction, and their lower eyelids were analyzed macroscopically and histologically. The digital planimetry has demonstrated that in the first week of the experiment there was a reduction of 8,33%, in the average area of the cartilages with perichondrium and a reduction of 18,52% in the average area of the cartilages with perichondrium. The average areas of the cartilages with perichondrium were significantly larger than those on cartilages without perichondrium in weeks 4 and 5 (p=0,0003 and p=0,0001, respectively) and tended to vary over the week 2 (0,0706). No difference was noted between the areas in weeks 1 and 3 (p=0,8583 and p=0,2092). When the conjunctival growth was assessed, it was found that the percentage difference in conjunctival epithelialization on the cartilage with perichondrium and that without perichondrium was 11.41% in the first week of the experiment, 13.64% in the second week, 18.69% in the third, 10.38% in the fourth and 6.17% in the fifth. The average percentage conjunctival epithelialization in the eyelids reconstructed with a cartilage graft with perichondrium was significantly higher for the five weeks of the experiment than that in the eyelids reconstructed with cartilage without perichondrium (p<0.0001). It was found that there was conjunctival growth on the cartilage grafts with and without perichondrium when they were placed in direct contact with the eye. The area of the epithelialization on cartilages with perichondrium was larger than that on cartilages without perichondrium in week 5. Neither keratitis nor corneal ulcers were observed during the 5 weeks of the experiment in the majority of the animals operated on and there was reduction in the areas of the grafts in various degrees, with larger intensity in the grafts without perichondrium.
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Função velofaríngea após cirurgia de retalho faríngeo: influência do tipo de fissura labiopalatina / Velopharyngeal function after pharyngeal flap surgery: influence of cleft lip and palate typeMariana Lopes Andreoli 19 February 2016 (has links)
Introdução: A cirurgia de retalho faríngeo (CRF) é um procedimento indicado para o tratamento da insuficiência velofaríngea, cujo principal sintoma é a hipernasalidade. Para complementar os achados perceptivos dos resultados de fala da CRF são utilizados métodos instrumentais, como a nasometria e a técnica fluxo-pressão. Objetivos: Verificar os resultados de fala da cirurgia de retalho faríngeo comparando-se os três tipos de fissura labiopalatina mais incidentes: fissura de lábio e palato unilateral (FLPU), fissura de lábio e palato bilateral (FLPB) e fissura isolada de palato (FP). Material e Métodos: Estudo transversal, por meio da análise retrospectiva de registros pré e pós-operatórios quanto à avaliação nasométrica e aerodinâmica de 290 pacientes (73 FLPU, 105 FLPB e 112 FP) submetidos à CRF de pedículo superior. A nasalância (correlato acústico da nasalidade) é determinada durante a leitura de amostras de fala padronizadas, utilizando-se um nasômetro (Kay Elemetrics Corp.). Valores de nasalância superiores a 27% são considerados sugestivos de hipernasalidade. Na avaliação aerodinâmica, o fechamento velofaríngeo é estimado a partir da medida da área seccional velofaríngea (sistema PERCI-SARS), durante a produção do fone [p] inserido no vocábulo rampa, permitindo estimá-lo de acordo com a seguinte classificação: valores de 0 a 4,9 mm2=fechamento adequado, 5 a 9,9 mm2=adequado para marginal, 10 a 19,9 mm2=marginal para inadequado e 20 mm2=fechamento inadequado. O teste t pareado comparou os valores de nasalância pré e pós-operatórios em cada tipo de fissura labiopalatina. e os testes ANOVA e Tukey verificaram as diferenças entre os três tipos de fissuras labiopalatinas, nas condições pré e pós-operatória. A área velofaríngea pré e pós-operatória foi analisada por meio do teste de Wilcoxon, em cada tipo de fissura labiopalatina. O teste de Kruskal-Wallis verificou a comparação intergrupos antes e após a cirurgia. Resultados: Os valores médios de nasalância obtidos foram de 40%, 39% e 44% (Pré) e 25%, 24% e 26% (Pós), respectivamente, para FLPB, FLPU e FP. As proporções de casos com fechamento velofaríngeo adequado no pré-cirúrgico e fechamento velofaríngeo adequado no pós-cirúrgico, para os três grupos (FLPB, FLPU e FP) foram de 27%, 6% e 12% e 78%, 75% e 72%, respectivamente. Em ambos os métodos não houve diferença entre os resultados obtidos nos três tipos de fissuras. Conclusão: A CRF mostrou-se igualmente efetiva na correção da insuficiência velofaríngea nos três tipos de fissuras labiopalatinas analisadas: FLPB, FLPU e FP / Introduction: Pharyngeal flap surgery (PFS) is a procedure employed in the treatment of velopharyngeal insufficiency, which main symptom is hypernasality. In order to complement the perceptual findings of speech results of the PFS, instrumental methods such as nasometry and pressure-flow technique are used. Purpose: To investigate the effect of PFS on speech outcomes comparing the three types of more incidents cleft lip and palate: unilateral cleft lip and palate (UCLP), bilateral cleft lip and palate (BCLP) and isolated cleft palate (CP). Methods: Cross-sectional study by means of retrospective analysis of pre- and postoperative findings on nasometric and aerodynamic assessments of 290 patients (73 UCLP, 105 BCLP and 112 CP) who underwent superiorly based pharyngeal flap surgery. Nasalance (acoustic correlate of nasality) is determined during the reading of standardized speech samples, using a nasometer (Kay Elemetrics Corp.), with a cutoff of 27%. In the aerodynamic assessment, the velopharyngeal closure is estimated from the measure of the velopharyngeal minimum cross-sectional area (PERCI-SARS system), during the production of the phone [p], inserted in the word \"rampa\", allowing to estimate it according to the following classification: values from 0 to 4,9 mm2=adequate closure, 5 to 9,9 mm2=adequate-borderline, 10 to 19,9 mm2=borderline-inadequate and 20 mm2=inadequate closure. Paired t-test compared pre and postoperative nasalance scores for each cleft typeand Anova and Tukey tests verified the differences among the three types of cleft lip and palate, in pre- and postoperative condition. Pre- and postoperative velopharyngeal area was analyzed using the Wilcoxon test for each cleft type. The Kruskal-Wallis test verified the comparison between groups before and after surgery. Results: Mean nasalance scores obtained were 40%, 39% and 44% (Pre) and 25%, 24% and 26% (Post), respectively, for BCLP, UCLP and CP. The proportions of cases with inadequate velopharyngeal closure preoperatively and adequate velopharyngeal closure postoperatively for the three groups (BCLP, UCLP and CP), were 67%, 69% and 80% and 78%, 75% and 72%. In both methods there was no difference in the outcomes between cleft type. Conclusion: PFS was shown to be equally effective in correcting velopharyngeal insufficiency in the three types of cleft lip and palate analyzed: BCLP, UCLP and CP
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Resultados tardios do retalho miocutâneo de platisma para reconstrução em pacientes com câncer de cabeça e pescoço / Late results of platysma myocutaneous flap for reconstruction in patients with head and neck cancerBelmiro José Matos 20 October 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: As ressecções oncológicas da cavidade oral, orofaringe, hipofaringe e laringe, que têm como objetivo a extirpação completa do tumor com margens de segurança, podem determinar grandes defeitos anatômicos tridimensionais e que afetam funções nobres, entre elas a deglutição, a fala e a respiração. Entre as alternativas de reconstrução o retalho miocutâneo de platisma (RMP) pode ser empregado, dada sua versatilidade e facilidade de execução técnica, com a vantagem de ser menos espesso que os outros retalhos miocutâneos e adaptar-se melhor a uma série de condições clínicas. O objetivo deste trabalho foi estudar os resultados do RMP empregado nas reconstruções após ressecções oncológicas de tumores da cavidade oral, orofaringe, hipofaringe e laringe do ponto de vista funcional e complicações. CASUÍSTICA E MÉTODO: Estudo retrospectivo, aprovado pelo CEP-FMUSP.O banco de dados utilizado é constituído de pacientes matriculados no ambulatório do Hospital Santa Marcelina (Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço), com o diagnóstico de neoplasias malignas de boca, orofaringe, hipofaringe e laringe, sendo critério de inclusão todos aqueles que foram operados e reconstruídos com o RMP de pedículo superior e de exclusão aqueles submetidos a outro tipo de reconstrução ou tratamento oncológico, o diagnóstico foi sempre confirmado com biópsia prévia e o estadiamento clínico, TNM, Classificação de Tumores Malignos, seguiu a padronização da União Internacional Contra o Câncer. Foram operados 250 casos de tumores malignos de cabeça e pescoço no período de janeiro de 1990 a dezembro de 2015, todos reconstruídos com o RMP. Destes 184 casos eram elegíveis para o presente estudo. A técnica utilizada para a reconstrução foi o RMP com pedículo superior. A avaliação funcional da reconstrução pelo retalho foi realizada para a respiração, deglutição, aspiração e comunicação. RESULTADOS: Dos 184 casos, 90,2% eram do estádio III e IVA. A dieta ficou normal em 153 (83,1%) dos pacientes, 29(15,8%) ficaram com dieta pastosa e líquida e 2(1,1%) somente com dieta liquida, 146(79,3%) dos casos ficaram com voz laríngea e 38(20,7) com outro tipo de voz. A aspiração da dieta ocorreu em 60,5% dos pacientes e 39,5% não tiveram. Os tumores da base de língua tiveram aspiração em 40,4% dos casos, nos primeiros 7 a 15 dias comparado com outras regiões (p < 0,001). Os pacientes com tumores da hipofaringe tiveram aspiração moderada e os da cavidade oral tiveram a taxa mais baixa. Necroses parciais ocorreram em 10 (4,5%) e foram mais frequentes na cavidade oral 6(3,3%) dos casos. As fístulas ocorreram em 15(8,1%) dos pacientes, a mais alta incidência ocorreu na hipofaringe com 8(4,3%) dos casos. CONCLUSÕES: A reabilitação funcional quanto à deglutição, aspiração, respiração e comunicação foi efetiva, a maioria dos pacientes ficaram com dieta normal por via oral. O RMP mostrou-se um procedimento cirúrgico seguro com índices de complicações baixos, mesmo em pacientes de estádios oncológicos avançados / INTRODUCTION: Oncological resections of the oral cavity, oropharynx, hypopharynx and larynx, which aim at the complete removal of the tumor with safety margins, can determine large anatomical defects in three dimensions and affect noble functions, such as swallowing, speech and breathing. Among the alternatives of reconstruction, the platysma myocutaneous flap (PMF) have been employed given its versatility and ease of technical execution with the advantage of being less thick than the other myocutaneous flaps, making it better for adaptation in a series of clinical conditions. To study the results of PMF used in reconstructions after resections of tumors of oral cavity, oropharynx and hypopharynx from a functional point of view as well as its possible complications. PATIENTS AND METHOD: Retrospective study of patients enrolled in the outpatient clinic of Santa Marcelina Hospital (Department of Head and Neck Surgery), with the diagnosis of malignant neoplasms of the oral cavity, oropharynx, hypopharynx an larynx, being inclusion criteria all those that were operated and reconstructed with RMP. The diagnosis was always confirmed by previous biopsy and clinical staging TNM, followed the standardization of the UICC, There were 250 cases of malignant head and neck tumors from January 1990 to December 2015. Of these, 184 cases were eligible for the present study. The reconstructive technique used was PMF with superior pedicle and the functional evaluation was performed for breathing, swallowing, aspiration and communication Project approved by the Research Ethics Committee of the Faculty of Medicine of the University of São Paulo. RESULTS: From 184 cases operated, 90.2% of the cases were stage III and IVa. The diet was normal in 153 (83.1%) of the patients, 29 (15.8%) had a pasty and liquid diet and 2 (1.1%) had a liquid diet. As for the type of speech: 146 (79.3%), another type of speech 38 (20.7%) had laryngeal voice. The postoperative diet aspiration occurred in 60.5% and did not have aspiration 39.5 % of cases. Tumors of the tongue base when compared to other regions had aspiration in 40.3% in the first 7 to 15 days. Those of the hypopharynx had intermediate aspiration and those of the mouth had the lowest aspiration. Partial necrosis occurred in 10 (4.5%) and total 6 (3.3%) were more frequent in the oral cavity. We had a total of 15 (8.1%) fistulas, the highest incidence occurred in the hypopharynx in 8 (4.3%). CONCLUSIONS: Functional rehabilitation was effective regarding swallowing, breathing and communication, most of the patients were on a normal oral diet. PMF has shown to be a safe technique with low complications rates, even in patients with advanced oncologic stages
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Retalho miocutâneo de peitoral maior na reconstrução dos defeitos da cabeça e pescoço: estudo anatômico / Pectoralis major myocutaneous pedicled flap for head and neck defects reconstruction: anatomic studyChristiana Maria Ribeiro Salles Vanni 16 October 2013 (has links)
Objetivos: Avaliar se o comprimento do pedículo do retalho miocutâneo de peitoral maior assim como seu alcance para diversos sítios da região cervicofacial são influenciados por dados antropométricos e pelo lado de dissecção do retalho. O trabalho busca também determinar se a rotação infraclavicular proporciona ganho significativo quanto ao alcance do retalho em comparação à rotação supraclavicular. Delineamento: Estudo prospectivo anatômico em cadáveres e em pacientes tipo transversal. Materiais: Foram estudados 50 retalhos miocutâneos de peitoral maior em 25 cadáveres adultos não formolizados com menos de 24 horas de óbito fornecidos pelo Serviço de Verificação de Óbitos da Universidade de São Paulo e, a seguir, 15 pacientes submetidos à reconstrução de defeitos cervicofaciais com este retalho. Métodos: Padronizou-se em todos os casos estudados uma ilha de pele quadrangular, medindo 8x6 cm (altura x largura) localizada sobre a porção esternocostal do músculo peitoral maior, medialmente ao mamilo e tendo como limite caudal a borda superior da sétima costela. Todos os retalhos foram baseados apenas no ramo peitoral da artéria toracoacromial e a rotação foi realizada inicialmente sobre a clavícula. O comprimento do pedículo foi medido após a rotação, do ponto médio clavicular até o nível da borda superior da ilha de pele. Testou-se o alcance do centro da ilha de pele do retalho para as seguintes regiões: proeminência laríngea da cartilagem tireoide, mento, ângulo da mandíbula, conduto auditivo externo e órbita. Analisou-se a relação do comprimento do pedículo e do alcance do retalho com dados antropométricos e com o lado de dissecção. Posteriormente, realizou-se a rotação do retalho por baixo da clavícula apenas nos cadáveres e testou-se novamente seu alcance para as mesmas regiões, comparando com os resultados da rotação supraclavicular. Resultados: Nos cadáveres, o comprimento do pedículo apresentou um valor médio de 17,67 ± 2,24 cm, já para os pacientes, encontramos uma média de 16,03 ± 1,35 cm. Todos os retalhos obtiveram alcance para todas as regiões estudadas, com exceção da órbita, que foi alcançada nos cadáveres em 20 casos por rotação supraclavicular (40%) e 21 casos por rotação infraclavicular (42%). Nos pacientes, a óbita foi alcançada em 13,3% dos casos. Nos cadáveres, a rotação infraclavicular não apresentou ganho significativo para o alcance à órbita (p=0,839 - qui-quadrado) nem para as outras regiões estudadas, embora tenha havido um ganho de 0,61 cm na média do comprimento do pedículo, dado com significância estatística (p=0,01; pela Correlação de Person). Considerando os cadáveres, na análise univariada, foi observado que houve diferença estatisticamente significativa para o alcance do retalho à órbita em indivíduos com maior distância acrômiotrocantérica - DAT (p= 0,008 - teste \"t\" de Student), maior distância biacromial - DBA (p= 0,024 - teste \"t\" de Student) e menor valor da razão entre a distância mastoide-fúrcula esternal pela distância acrômio-trocantérica - DMF/DAT (p= 0,005 - teste \"t\" de Student). Também se observou que os cadáveres cujos retalhos alcançaram a órbita, apresentavam peso estatisticamente superior (p=0,036 - teste \"t\" de Student). Em relação ao comprimento do pedículo, na análise univariada, houve correlação positiva e estatisticamente significativo entre o comprimento do pedículo e a distância biacromial - DBA (r= 0,311; p= 0,028 - correlação de Pearson); correlação negativa e também significativo com a razão entre a distância mastoide-fúrcula esternal pela distância biacromial - DMF/DBA (r= -0,362; p= 0,010 - correlação de Pearson) e com a razão entre a distância mastoide-fúrcula esternal pela distância acrômio-trocantérica - DMF/DAT (r= -0,403; p= 0,004 - correlação de Pearson). Já nos pacientes, a análise univariada mostrou correlação positiva e estatisticamente significativo entre o comprimento do pedículo e o comprimento do esterno - CE (r= 0,722; p= 0,002 - correlação de Sperman) e correlação negativa e também significativo com a razão entre a distância mastoide-fúrcula esternal pelo comprimento do esterno - DMF/CE (r= -0,587; p= 0,021 - correlação de Sperman). Com os resultados obtidos nesta última análise, as variáveis nos pacientes com p < 0,20 foram submetidas à análise multivariada por modelo de regressão linear, visando estabelecer as variáveis que podem determinar o comprimento do pedículo vascular do retalho. Desta forma, identificou-se o comprimento do esterno como a única variável capaz de determinar o comprimento do pedículo vascular do RMPM (p=0,004). Com base nestes dados de regressão, foi então estabelecida uma equação capaz de determinar o comprimento do pedículo vascular do RMPM (COMP) baseada no comprimento do esterno, como demonstrada a seguir: COMP = 2,54 + 0,64 X CE. Conclusões: A rotação infraclavicular do retalho miocutâneo de peitoral maior não proporciona ganho no alcance do retalho em relação à região cervicofacial em comparação à rotação supraclavicular; o alcance do retalho miocutâneo peitoral maior não é influenciado pelo lado de dissecção e por dados antropométricos; o comprimento do pedículo vascular não é influenciado pelo lado de dissecção, mas sofre influência positiva do comprimento esternal. Apesar do alcance do retalho não sofrer influência de dados antropométricos, por este modelo anatômico infere-se que a equação determinante do comprimento do pedículo pode, na prática clínica, contribuir para o planejamento de reconstruções utilizando o retalho miocutâneo de peitoral maior, sobretudo para defeitos mais craniais / Objectives: Determine whether the length of the pectoralis major myocutaneous pedicled flap and its ability to reach multiple head and neck sites are influenced by anthropometric data and by the side of flap dissection. The study is also designed to determine whether infraclavicular rotation provides a significant gain in flap reach over supraclavicular rotation. Design: Prospective, cross-sectional and anatomical study on cadavers and patients. Materials: Fifty pectoral major myocutaneous flaps were studied in fresh adult cadavers less than 24 hours after death provided by the Serviço de Verificação de Óbitos of the University of São Paulo, and later in 15 patients undergoing head and neck reconstruction using this flap. Methods: For all cases a standardized quadrangular skin island measuring 8 cm x 6 cm (height x width) was employed, located over the sternocostal portion of the major pectoralis muscle, with the nipple as the medial limit and the muscle\'s inferior border as the caudal limit. All flaps were based only on the pectoralis branch of the thoracoacromial artery and the rotation was initially performed over the clavicle. Pedicle length was measured after rotation, from the midpoint of the clavicle to the superior border of the skin island. The reach of the skin island center was tested to the following sites: laryngeal prominence of the thyroid cartilage, chin, angle of the mandibule, external auditive canal and orbit. Ratios of the length of the pedicle and the reach of the flap and the anthropometric data and dissection side were analyzed. Afterwards, only in the cadavers, the flap was rotated beneath the clavicle and its reach to the same regions was measured again, and then compared to the result obtained from supraclavicular rotation. Results: In the cadavers, the average pedicule flap length was 17.67 ± 2.24 cm, while for the patients, the average length was 16.03 ± 1.35 cm. All flaps reached all studied sites, except for the orbit, which was reached in 20 cases by supraclavicular rotation (40%), and in 21 cases beneath the clavicle (42%) in the cadavers, and in 13.3% of the patients. In the cadavers, infraclavicular rotation did not result in a significant gain in reach to the orbit or to any other studied site (P=0.839 - chi-square), although there was a statistically significant (p=001; Pearson Correlation) gain of 0.61 cm in the average length of the flap. In the univariate analysis, there was a statistically significant difference in the cadavers for the reach of the flap to the orbit in individuals with a greater acromion-trochanter distance (DAT; p= 0.008 - Student\'s t-test), greater biacromial distance (DBA; p= 0.024 - Student\'s t-test) and a smaller value for the ratio of the mastoidsuprasternal notch distance over the acromion-trochanter distance - DMF/DAT (p= 0.005 - Student\'s t-test). It was also observed that the cadavers whose flaps reached the orbit had statistically higher body weights (p=0.036 - Student\'s t-test). With regard to the length of the flap, in the univariate analysis, there was a positive and statistically significant correlation between the length of the flap and the biacromial distance - DBA (r= 0.311; p= 0.028 - Pearson correlation); a negative and statistically significant correlation with the ratio of the mastoid-suprasternal notch distance over the biacromial distance - DMF/DBA (r= -0.362; p= 0.010 - Pearson correlation) and with the ratio between the mastoid-suprasternal notch distance over the acromion-trochanter distance - DMF/DAT (r= -0.403; p= 0.004 - Pearson correlation). Whereas in the patients, the univariate analysis showed a positive and statistically significant correlation between the length of the flap and the length of the sternum (CE) (r= 0.722; p= 0.002 - Spearman correlation) and a negative and statistically significant correlation with the ratio between the mastoidsuprasternal notch distance over the length of the sternum - DMF/CE (r= - 0.587; p= 0.021 - Spearman correlation). With the results obtained in this last analysis, the variables in the patients with p < 0.20 were submitted to multivariate analysis using linear regression in an effort to establish an equation to predict the length of the vascular flap. Sternum length (p=0.004) was the only variable found that was capable of determining the length of the vascular pedicle of the PMMC flap. Based on these regression data, an equation was formulated to determine the length of the vascular pedicle of the PMMC flap (COMP) based on the length of the sternum (CE), as follows: COMP = 2.54 + 0.64 X CE. Conclusions: Infraclavicular rotation of the pectoral major myocutaneous flap does not add to the reach of the flap to the head and neck region as compared to supraclavicular rotation; the reach of the pectoral major myocutaneous flap is not influenced by the side of the dissection or by anthropometric measures; and the length of the vascular pedicle is not influenced by the side of dissection, but is positively influenced by sternum length. Although anthropometric measures do not influence the reach of the flap according to this anatomical model, it can be inferred that the determinant equation of the length of the pedicle can, in practice, contribute to the planning of head and neck reconstruction using the pectoral major myocutaneous flap, especially for more cranial defects
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Reconstrução da transição faringoesofágica com segmento de jejuno transferido com técnicas de microcirurgia vascular / Reconstruction of the Cervical Esophagus with a Jejunal Segment transferred with vascular microsurgery techniquesZeferino, Glaucia Helena 27 August 2007 (has links)
A reconstrução microcirúrgica de faringe e esôfago com jejuno é uma das opções para a reparação de defeitos resultantes de faringolaringectomias. Suas principais vantagens são: o diâmetro da alça jejunal é compatível com o diâmetro das bocas faríngea e esofágica, apresenta menos estenose do que reconstruções cutâneas e há menos contaminação do que quando se emprega o cólon. Entretanto, o pedículo vascular é, por vezes, curto; além disso, as paredes flácidas do intestino delgado e sua secreção mucosa dificultam a adaptação de prótese fonatórias. Finalmente, é necessária uma laparotomia para a obtenção do segmento jejunal, o que aumenta a potencial morbidade operatória. O objetivo deste trabalho foi avaliar de forma retrospectiva os aspectos técnicos, mobi-mortalidade e resultados funcionais de uma série de doentes submetidos a este método reconstrutivo, numa única instituição. No período de 1989 a 2000, 35 pacientes do sexo masculino, com média de idade de 55 anos, foram submetidos à reconstrução faringoesofágica com retalho microcirúrgico de jejuno, no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Trinta e quatro doentes eram portadores de tumores malignos do trato aerodigestivo alto, e um sofreu um ferimento cervical por arma de fogo. Onze casos foram previamente submetidos à radioterapia. A reconstrução foi imediata na maioria dos casos (85,7%). Através de laparotomia mediana supra-umbilical, escolheu-se segmento de alça jejunal de tamanho compatível, situado de 30 a 50 cm do ângulo do Treitz e nutrido por ramos longos dos vasos mesentéricos superiores, atentando-se para preservar a continuidade da arcada vascular primária em todo o segmento a ser transplantado. Este foi transposto para o seu leito definitivo sempre em posição isoperistáltica. Obteve-se um restabelecimento do trânsito digestivo alto em 84,0% dos casos. Houve perda do retalho em 14%, e a taxa de mortalidade foi de 2,9%, ocasionada por abdome agudo obstrutivo. O resultado funcional foi avaliado através de escala de pontuação de Schechter, incluindo parâmetros como deglutição, voz e peso corpóreo. Em 45% dos casos, observou-se uma pontuação entre 5 e 6, evidenciando uma boa qualidade de reabilitação. Em virtude da gravidade dos doentes e da magnitude dos atos operatórios, concluiu-se que a reconstrução faringoesofágica com retalho microcirúrgico jejunal foi um método exeqüível em nosso meio, oferecendo uma boa qualidade de reabilitação funcional, com morbi-mortalidade aceitável / Microsurgical reconstruction of the esophagus and pharynx with a jejunal segment is one of the current options available for repairing defects caused by pharyngolaryngectomies. Main advantages of this technique are: compatible diameters of the jejunal segment with the pharyngeal and esophageal openings, lower incidence of stenosis when compared to cutaneous reconstructions, and less contamination in relation to techniques using colonic fragments. Nevertheless, the vascular pedicle is sometimes too short and the flaccid walls of the jejunum associated with its mucous secretion render adaptation to phonatory prosthesis more difficult. Finally, operative morbidity may be increased due to the need for laparotomy in order to obtain the jejunal segment. The aim of this work was to evaluate, in a retrospective fashion, the technical aspects, morbi-mortality and functional results of a series of patients submitted to this reconstructive method at a single institution. During the period of 1989 to 2000 a total of 35 male patients with an average age of 55 years received a microsurgical flap of the jejunum for pharyngoesophageal reconstruction, at the Hospital das Clínicas of São Paulo University Medical School. Thirty four patients had malignant tumors of the upper aerodigestive tract and one had a injury. Eleven cases had been previously submitted to radiotherapy. The majority of patients (85.7%) underwent reconstruction immediately following ablative surgery. By means of median supraumbilical laparotomy an intestinal segment located 30 to 50 cm away from the angle of Treitz was chosen taking into note that it had to be nourished by long branches of the superior mesenteric vessels and to also maintain its continuity to the primary vascular arcade throughout the segment to be transplanted. The segment was transposed to its definitive vascular bed always respecting an isoperistaltic position. Functional effective restoration of the higher digestive transit was possible in 84.0% of cases. Graft loss occurred in 14%, and the mortality rate was of 2.9%, caused by obstructive acute abdomen. Functional results were evaluated according to the Schechter scoring scale, where parameters such as swallowing, voice and weight are taken into account. In 45% of the cases the scores were between 5 and 6, representing good repairing quality. Considering the degree of severity of these patients and the magnitude of the surgical procedures, we concluded that pharyngoesophageal reconstruction utilizing microsurgical jejunal flaps is a feasible method with good functional rehabilitation results and acceptable morbidity and mortality rates for our patient population
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