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Racionalidade e otimização regulatórias: um estudo a partir da teoria das falhas de regulação / Rationality and regulatory optimization: a study from the theory of regulatory failuresAlice Bernardo Voronoff de Medeiros 30 March 2012 (has links)
A presente dissertação procura investigar o incremento da racionalidade regulatória (ou otimização regulatória) a partir da teoria das falhas de regulação. Hoje, já parece existir um consenso teórico e prático de que a regulação e seu aparato institucional as agências reguladoras constituem fenômeno irreversível. Nesse contexto, as perguntas que se colocam são as seguintes: no plano dos resultados, o Estado Regulador tem alcançado as finalidades a que se propôs? Em caso negativo, que tipo de obstáculos o tem impedido? E mais: que providências devem ser adotadas para superá-los? Responder a tais indagações depende do reconhecimento de que não apenas os mercados são imperfeitos; também a intervenção estatal na economia gera riscos e efeitos negativos. Estudar seus tipos, suas fontes e a maneira como operam é o ponto de partida para se otimizar a regulação.
O trabalho propõe uma sistematização das espécies de falhas regulatórias, baseada na proposta de Cass Sunstein, mas adaptada à realidade brasileira. A exposição é precedida de explicações introdutórias sobre o conceito de regulação; as razões para se regular; e características da regulação no Estado Democrático de Direito. Tais características conformam um ideal de racionalidade regulatória, o qual é comprometido pela instauração das falhas de regulação.
Reconhecer a existência dos defeitos regulatórios e conhecê-los é já um primeiro passo para se melhorar a regulação. Mas há outros encaminhamentos deveras importantes para a prevenção e correção de falhas regulatórias. Dentre eles, destaca-se um conjunto de reformas institucionais em sentido amplo e estrito, as quais envolvem o sistema de controle pelos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, e mecanismos procedimentais como a análise de impacto regulatório e a elaboração de agendas regulatórias. / This dissertation seeks to investigate the increase in regulatory rationality (or regulatory optimization) based on the theory of regulatory failures. Today, there already seems to be a theoretical (and practical) consensus that regulation and its institutional apparatus (regulatory agencies) constitute an irreversible phenomenon. In this context, the following questions are posed: in terms of results, has the Regulatory State achieved its established goals? If not, what obstacles prevented it from doing so? And moreover: what measures should be adopted to overcome these obstacles? Answering these questions depends on acknowledging that not only are markets imperfect; but also that state intervention in the economy creates negative risks and effects. Studying types, sources and how they operate is the starting point for optimizing regulation.
This work proposes systematizing the types of regulatory failures, based on the proposal of Cass Sunstein, but adapted to Brazilian reality. The exposition is preceded by introductory explanations on the concept of regulation; the reasons for regulating; and characteristics of regulation in the Democratic State of Law. These characteristics conform an ideal of regulatory rationality, which is compromised by the introduction of regulatory failures.
Acknowledging the existence of regulatory defects and knowing them is a first step in improving regulation. But there are other very important procedures for preventing and correcting regulatory failures, such as, and indeed in particular, a set of institutional reforms in a broad sense and strict, which involves the control system by the Legislative, Executive and Judiciary; and procedural mechanisms such as regulatory impact analysis and preparation of regulatory agendas.
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Racionalidade e otimização regulatórias: um estudo a partir da teoria das falhas de regulação / Rationality and regulatory optimization: a study from the theory of regulatory failuresAlice Bernardo Voronoff de Medeiros 30 March 2012 (has links)
A presente dissertação procura investigar o incremento da racionalidade regulatória (ou otimização regulatória) a partir da teoria das falhas de regulação. Hoje, já parece existir um consenso teórico e prático de que a regulação e seu aparato institucional as agências reguladoras constituem fenômeno irreversível. Nesse contexto, as perguntas que se colocam são as seguintes: no plano dos resultados, o Estado Regulador tem alcançado as finalidades a que se propôs? Em caso negativo, que tipo de obstáculos o tem impedido? E mais: que providências devem ser adotadas para superá-los? Responder a tais indagações depende do reconhecimento de que não apenas os mercados são imperfeitos; também a intervenção estatal na economia gera riscos e efeitos negativos. Estudar seus tipos, suas fontes e a maneira como operam é o ponto de partida para se otimizar a regulação.
O trabalho propõe uma sistematização das espécies de falhas regulatórias, baseada na proposta de Cass Sunstein, mas adaptada à realidade brasileira. A exposição é precedida de explicações introdutórias sobre o conceito de regulação; as razões para se regular; e características da regulação no Estado Democrático de Direito. Tais características conformam um ideal de racionalidade regulatória, o qual é comprometido pela instauração das falhas de regulação.
Reconhecer a existência dos defeitos regulatórios e conhecê-los é já um primeiro passo para se melhorar a regulação. Mas há outros encaminhamentos deveras importantes para a prevenção e correção de falhas regulatórias. Dentre eles, destaca-se um conjunto de reformas institucionais em sentido amplo e estrito, as quais envolvem o sistema de controle pelos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, e mecanismos procedimentais como a análise de impacto regulatório e a elaboração de agendas regulatórias. / This dissertation seeks to investigate the increase in regulatory rationality (or regulatory optimization) based on the theory of regulatory failures. Today, there already seems to be a theoretical (and practical) consensus that regulation and its institutional apparatus (regulatory agencies) constitute an irreversible phenomenon. In this context, the following questions are posed: in terms of results, has the Regulatory State achieved its established goals? If not, what obstacles prevented it from doing so? And moreover: what measures should be adopted to overcome these obstacles? Answering these questions depends on acknowledging that not only are markets imperfect; but also that state intervention in the economy creates negative risks and effects. Studying types, sources and how they operate is the starting point for optimizing regulation.
This work proposes systematizing the types of regulatory failures, based on the proposal of Cass Sunstein, but adapted to Brazilian reality. The exposition is preceded by introductory explanations on the concept of regulation; the reasons for regulating; and characteristics of regulation in the Democratic State of Law. These characteristics conform an ideal of regulatory rationality, which is compromised by the introduction of regulatory failures.
Acknowledging the existence of regulatory defects and knowing them is a first step in improving regulation. But there are other very important procedures for preventing and correcting regulatory failures, such as, and indeed in particular, a set of institutional reforms in a broad sense and strict, which involves the control system by the Legislative, Executive and Judiciary; and procedural mechanisms such as regulatory impact analysis and preparation of regulatory agendas.
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Principales hipótesis sobre la crisis financiera internacional / Principales hipótesis sobre la crisis financiera internacionalOscátegui Arteta, José 10 April 2018 (has links)
This paper discusses the analytical arguments used to explain the international financial crisis thatbroke out in 2007. First, we stress Ben Bernanke’s global saving glut hypothesis, which holds that the causes of the financial instability in the USA were exogenous and primarily triggered by the actions of developing countries, the effects of which escaped the control of the American financial and monetary authorities. We then review the criticism of this hypothesis and the correction that Bernake himself applied, which admits, as being foremost, the existence of factors other than the actions of developing countries. Below, we present the theory of credit development and regulatory failures, which includes the unprecedented growth in credit and financial leverage amid increasing financial deregulation. Finally, we review the central ideas of Hyman Minsky, which stress the systemic nature of the crisis in the capitalist economy.The theory of credit development and regulatory failures strikes us as the most fitting, as the evidence in its favor is substantial; what is more, Bernanke amended his initial approach and incorporated elements of this hypothesis. The recent study by Reinhart and Rogoff (2009) isconsiderably broader, analyzing several centuries of crisis and allowing the recent crisis to be reconciled with the credit development and regulatory failures theory. / Este trabajo discute los argumentos analíticos que se usaron para explicar la crisis financiera internacional que se desató a partir de 2007. Empezamos con la hipótesis del «exceso de ahorro» desarrollada por Ben Bernanke, quien sostiene que la causa de los desequilibrios financieros en EEUU fue exógena, generada, básicamente, por acciones de países en desarrollo, y que sus efectos escapaban al manejo de las autoridades monetarias y financieras norteamericanas. Luego revisamos la crítica que se le hizo y la corrección que él mismo procesó en la que se admite, como elemento prioritario, la existencia de otros factores distintos de las acciones de los países en desa- rrollo. A continuación, presentamos la hipótesis del «desarrollo del crédito y falencias regulatorias» en las que se destaca la ampliación sin precedentes del crédito y el apalancamiento financiero, en medio de creciente desregulación financiera. En tercer lugar, revisamos las ideas centrales de Hyman Minsky que destacan el carácter sistémico de las crisis en la economía capitalista.La hipótesis de crédito y falencia regulatorias nos parece la más acertada, pues la evidencia a su favor es sustancial y, además, también Bernanke corrige su enfoque inicial e incorpora los elementos de este segundo enfoque. El reciente trabajo Reinhart y Rogoff (2009) siendo bastante más amplio, pues estudia varios siglos de crisis, con respecto a la crisis reciente podría ser ubicado dentro de la hipótesis del «desarrollo del crédito y falencias regulatorias».
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