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A influência do estigma na atuação religiosa frente ao HIV/AIDS no centro antigo de SalvadorElber José Almeida Santos 07 January 2013 (has links)
O estigma, o preconceito, a estereotipagem e a discriminação estão presentes
na história da humanidade há séculos e acaba servindo de base para atitudes
ou omissões sociais até os dias atuais, quer seja individual ou coletivamente,
pois estes mexem com temas considerados tabus ou que muitos não
consegue lidar ou falar sobre eles como homossexualidade, prostituição,
monogamias sucessivas e por não enfrentarem esta dificuldade de dialogar
(preconceito) e as usam seus achismos como alicerce para julgar o outro. O
surgimento da HIV/AIDS nos Estados Unidos, ao atingir pessoas consideradas
à margem da sociedade como homossexuais masculinos, haitianos,
heroínados, hemofílicos e profissionais do sexo, reforçou ainda o preconceito
inicial em torno da doença, o que acabou levando as vítimas desta nova
enfermidade a sofrem discriminação. Este atitude foi reforçada pela mídia ao
relatar e reforçar ao expor sobre os acometidos com a nova síndrome.
Entretanto, não se evidenciou os casos ocorridos na França, que eram bem
diferentes do que era pregado como uma predileção do vírus, o que ficou
conhecido como grupo de risco. As instituições religiosas, mais
especificamente as igrejas, inicialmente na década de 1980, propagaram este
pensamento de que o HIV/AIDS era um castigo divino, um tipo de retribuição
pelos pecados das primeiras vítimas e, portanto, culpados pela sua
enfermidade. Entretanto, alguns líderes religiosos não concordaram com esta
visão da teologia da retribuição e foram ajudar as pessoas que sofriam com a
doença ou com a morte social, seja com auxílio espiritual ou caridade ou
simplesmente emprestando um pouco do seu tempo a quem necessita de um
auxílio. / Stigma, prejudice, stereotyping and discrimination have been present in the
history of humanity for centuries and end up serving as the basis for social
attitudes and omissions, be they individual or collective, up to our current days,
because they deal with themes considered tabus or subjects which many are
not able deal with or talk about, such as homosexuality, prostitution, successive
monogamies. They dont tackle the difficulty of dialoguing (prejudice) and use
their I think its this way positions as the foundation to judge others. The
emergence of HIV/AIDS in the United States, affecting people considered at the
margin of society such as male homosexuals, Haitians, heroin addicts,
hemophiliacs and sex professionals, reinforced the initial prejudice relating to
the illness, which caused the victims of this new illness to suffer discrimination.
This attitude was reinforced by the media as they reported and reinforced by
exposing those afflicted with the new syndrome. However, the cases arising in
France were not evidenced, these cases being quite different from what was
preached as a predilection of the virus and became known as the risk group.
The religious institutions, more specifically the churches, initially in the decade
of 1980, propagated this thought that HIV/AIDS was a divine punishment, a type
of retribution for the sins of the first victims, therefore they were guilty for their
illness. However, some religious leaders did not agree with this view of theology
of retribution and went out to help the people who were suffering with the illness
or with the social death, be it with spiritual help or charity or simply granting
some of their time to help those in need of assistance.
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