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Avaliação da qualidade de vida e de indicadores assistenciais de pacientes renais crônicos em tratamento hemodialíticoMorsch, Cássia Maria Frediani January 2002 (has links)
As medidas de qualidade de vida (QV) indicam o quanto a doença limita a capacidade de desempenhar um papel “normal”. Elas não substituem as medidas de resultados clínicos associados à doença, mas são complementares a elas. Inúmeros instrumentos têm sido utilizados para avaliar a QV em pacientes com Insuficiência Renal Crônica (IRC), entre eles o Medical Outcome Study Short Form 36 – Item Health Survey (SF-36). Este trabalho tem como objetivo avaliar a percepção da QV de pacientes com IRC em tratamento hemodialítico através do SF-36 e sua relação com indicadores assistenciais – Kt/V, Hematócrito (Ht) e Albumina Sérica (As), e com o grau de morbidade, através do Índice de Severidade da Doença Renal (ISDR). Foram acompanhados 40 pacientes com IRC em hemodiálise há mais de três meses, durante 12 meses. Os pacientes foram avaliados em relação às características sócio-demográficas, etiologia da IRC, ISDR, indicadores assistenciais e percepção da QV no início e ao término do acompanhamento. A média de idade dos pacientes foi 50,5±17 anos, sendo que 37,5% apresentavam idade superior a 60 anos e 29% tinham Diabete Melito como causa da IRC. Durante o seguimento, seis (15%) pacientes foram a óbito e três (7,5%) foram submetidos a transplante renal. A média dos escores de ISDR dos sobreviventes foi menor que a dos que faleceram, assim como nos pacientes não diabéticos comparados aos diabéticos. A razão de chances de óbito para cada ponto do ISDR foi de 1,09 (IC 95% :1,02 – 1,18 - P = 0,0093) Os indicadores assistenciais não foram associados à mortalidade. Os homensapresentaram escores de QV maiores na maioria doscomponentesdo SF-36. Pacientes com mais de umano de tratamento tiveram melhores resultados em Estado Geral de Saúde (P=0,004), Aspectos Emocionais (P=0,033). Os pacientes com menor grau de escolaridade perceberam seu EstadoGeral de Saúde deforma mais positiva (P=0,048). Os pacientesque forama óbito e os diabéticos apresentaram uma percepção pior emrelação àCapacidade Funcional (P=0,05). Houve correlação de Capacidade Funcional com AS (r= 0,341, P<0,05) e com Ht (r= 0,317, P<0,05). O Kt/V não se relacionou com QV. O ISDR relacionou-se com Capacidade Funcional (r= -0,636, P<0,001), Aspectos Físicos (r= -0,467, P<0,005) e com Aspectos Emocionais (r= -0,352, P<0,05). A amostra estudada é constituída de um grande percentual de pacientes idosos, diabéticos e com escores elevados de ISDR. Os resultados referentes aos indicadores assistenciais não foram associados à mortalidade, possivelmente em função do tamanho da amostra. Tiveram melhores resultados em QV, os homens, os pacientes com baixa escolaridade, os com mais de um ano de tratamento e os não diabéticos. É importante considerar que há uma relação estreita entre QV e morbidade e mortalidade. Esta conexão parece óbvia porque muitos fatores, incluindo indicadores medidos na prática clínica, como Hematócrito e Albumina, influenciam esses parâmetros.
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Utilidade da ultra-sonografia e cintilografia da paratireóide no diagnóstico do hiperparatireoidismo secundário em pacientes com insuficiência renal crônica em hemodiáliseKarohl, Cristina January 1998 (has links)
A osteodistrofia renal é uma complicação comum da insuficiência renal crônica. A biópsia óssea continua sendo o melhor método para o diagnóstico das doenças ósseas metabólicas. O objetivo deste estudo foi avaliar a utilidade da ultra-sonografia e da cintilografia com Tc-99m-sestamibi da paratireóide, como métodos diagnósticos não invasivos em pacientes com osteodistrofia renal em hemodiálise. Foram investigados 30 pacientes com insuficiência renal crônica, em tratamento com hemodiálise por no mínimo 6 meses, com sintomas e/ou com alterações bioquímicas sugestivas de doença óssea renal, sendo 19 mulheres e 11 homens, com média de idade de 43,9 9,17 anos. Quinze pacientes (50%) apresentaram diagnóstico de hiperparatireoidismo secundário, 5 (16,7%) de doença óssea mista, 3 (10%) de osteomalácia e 3 (10%) de doença óssea adinâmica. Glândulas aumentadas da paratireóide foram observadas em 12 (40%) pacientes na ultra-sonografia e em 15 (50%) na cintilografia com Tc-99m-sestamibi. O grupo de pacientes com glândulas aumentadas da paratireóide na ultra-sonografia, comparado com o grupo com glândulas não detectadas, apresentaram níveis séricos de PTHi aumentados (1536,6 881,8 x 811,7 705,5 pg/ml, p<0,05) e níveis séricos de albumina menores (3,690,24 x 4,030,44 g/dl, p<0,05). Todos os pacientes com níveis séricos de PTHi inferiores a 280 pg/ml apresentaram ecografias da paratireóide com resultados normais. Nove de 12 pacientes (83,3%), com ultra-sonografia com glândulas aumentadas da paratireóide, apresentavam níveis de PTHi superiores a 720 pg/ml. Ultra-sonografia mostrando glândulas aumentadas da paratireóide apresentou uma sensibilidade de 50%, uma especificidade de 66% e um valor preditivo positivo de 83% para o diagnóstico de doenças de alto remanejamento ósseo. Em relação aos resultados das cintilografias de paratireóide com Tc-99m-sestamibi, não houve diferenças nas médias dos níveis de PTHi entre os pacientes com ou sem glândulas aumentadas da paratireóide, assim como para os outros exames bioquímicos. Quando comparado aos níveis de PTHi, 2 pacientes apresentaram resultados positivos na cintilografia com PTHi inferior a 280 pg/ml e 8 (53,4%) acima de 720 pg/ml. Semelhante aos resultados das ultra-sonografias, a sensibilidade, a especificidade e o valor preditivo positivo da cintilografia para o diagnóstico das doenças de alto remodelamento ósseo foram baixos, 50%, 33% e 71%, respectivamente. Podemos concluir que a ultra-sonografia e a cintilografia com Tc-99m-sestamibi da paratireóide não foram bons métodos para o diagnóstico de doenças ósseas com alto remodelamento, no entanto, a ultra-sonografia da paratireóide foi superior a cintilografia com Tc-99m-sestamibi na detecção de glândulas aumentadas, sugerindo ser um marcador mais útil de gravidade em pacientes sintomáticos com hiperparatireoidismo secundário severo.
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Resposta cronotrópica ao exercício em pacientes com insuficiência renal crônica em programa de hemodiáliseMoreira, Paulo Ricardo January 2003 (has links)
Resumo não disponível
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Estrategias de afrontamiento en pacientes con insuficiencia renal crónica en inicio y pacientes con mas de 2 años de hemodiálisis en un hospital estatal Chiclayo 2013Pérez Rioja, Claudia María, Santamaría Albujar, Estefany Noemí January 2014 (has links)
El propósito de este estudio fue determinar la diferencia que existe entre estrategias de afrontamiento en pacientes con insuficiencia renal crónica en inicio de hemodiálisis y pacientes con más de 2 años de hemodiálisis en un hospital estatal Chiclayo 2013. Para ello se utilizó el instrumento de estimación de afrontamiento COPE. Se trabajó con una población diana, la cual consta de 80 pacientes con insuficiencia renal, elegidos por intervalo de tiempo. Se encontró que existe diferencia significativa en 3 estrategias: Afrontamiento directo, retracción y reinterpretación positiva. Asimismo, se identificó que la estrategia más utilizada por los pacientes que inician el tratamiento es retorno a la religión, mientras que las estrategias más utilizadas por los pacientes con más de 2 años en el tratamiento fueron reinterpretación positiva y retorno a la religión. / Tesis
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Infecções apos transplante de figado : caracteristicas e fatores de risco / Infection in liver transplantation: current epidemiology and predictive factorsPereira, Tiago Seva 22 February 2006 (has links)
Orientador: Elza Cotrim Soares / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-07T13:22:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2006 / Resumo: A infecção é uma das complicações mais freqüentes e graves após o transplante hepático. A evolução de técnicas operatórias e mudanças nos protocolos de transplante podem ter mudado a epidemiologia e os fatores de risco para infecções após o transplante hepático. Objetivos: estudar a epidemiologia das infecções, identificar fatores de risco para infecções e verificar a influência das infecções na mortalidade após o transplante de fígado. Pacientes e métodos: estudo prospectivo de transplantados de fígado no Hospital Clínico e Provincial de Barcelona (Espanha) entre julho de 2000 e agosto de 2001. Foram coletados dados de incidência, etiologia, tipos de infecção e fatores de risco para infecção, assim como causas de mortalidade. Os fatores de risco foram identificados em análise multivariada de regressão de Cox. Resultados: Dos 81 transplantados no período de estudo, 52 (64%) tiveram infecção, sendo que 49 (60%) apresentaram 89 episódios de infecção bacteriana, metade destes nos primeiros 13 dias após o transplante. Infecções intra-abdominais (23) e urinárias (22) foram as mais comumente diagnosticadas. Bacilos Gram-negativos foram identificados em 65% das infecções com cultura positiva. Bactérias resistentes a múltiplos antibióticos estiveram presentes em 18,4% destas infecções. O citomegalovírus foi responsável por 16 (20%) episódios de infecção, que foram sintomáticos em 12. Nove (11%) pacientes tiveram infecção por fungos. Os fatores de risco independentes para infecção bacteriana foram insuficiência renal antes do transplante (RR: 2,54; p=0,004), presença de hemoperitônio (RR: 2,85; p=0,001) e anastomose biliar tipo colédoco-jejunal (RR: 2,89; p=0,015). Para infecções oportunistas virais e fúngicas, os fatores de risco encontrados foram: desenvolvimento de insuficiência renal logo após o transplante (RR: 6,29; p<0,001), necessidade de hemodiálise (RR: 9,55; p=0,016) e uso de anastomose biliar tipo colédoco-jejunal (RR: 7,34; p<0,001). Onze pacientes morreram durante o seguimento (13%), sendo 8 por causa infecciosa. Infecções oportunistas (RR: 4,5; p=0,026) e necessidade de hemodiálise (RR=99,7; p<0,001) foram os fatores de risco independentes de mortalidade. Conclusões: As infecções são, ainda, complicações freqüentes e graves no período após o transplante de fígado, e estão relacionadas a fatores cirúrgicos e insuficiência renal antes e depois do transplante / Abstract: Infection is a frequent and severe complication of liver transplantation. Recent surgical and medical advances may have influenced epidemiology and risk factors of this complication. Aims: To study the epidemiology of infection in a prospective series of liver transplant recipients and to identify predictive factors for infection and its effects on survival. Patients and methods: patients consecutively submitted to liver transplantation between July 2000 and August 2001at the Clinical Hospital of Barcelona (Spain) were prospectively followed. The study analyzed data on incidence, etiology, risk factors and mortality. Results: Eighty-one patients were prospectively followed for 16_6 months. Forty-nine patients (60%) developed bacterial infections, half of them within 2 weeks after transplantation. Intraabdominal (23) and urinary infections (22) were the most frequent demonstrated infections. Gram-negative bacilli were isolated in 65% of culture-positive infections. Multiresistant bacteria, mainly Pseudomonas aeruginosas, accounted for 18,4% of these infections. Opportunistic viral and fungal infections were diagnosed in 21 patients (26%). There were 16 cytomegalovirus infection or disease (20%) and 9 fungal infections (11%). Independent risk factors for bacterial infection were renal impairment before transplantation (RR: 2,54; p=0,004), hemoperitoneum (RR: 2,85; p=0,001), and hepaticojejunostomy (RR: 2,89; p=0,015). Early posttransplant renal impairment with (RR: 9,55; p=0,016) or without hemodialysis requirement (RR: 6,29; p<0,001) and hepaticojejunostomy (RR: 7,34; p<0,001) were predictive factors for opportunistic infections. Eleven patients died during follow-up (13%), mainly because of sepsis (8 patients). Opportunistic infections (RR: 4.5; p=0.026) and hemodialysis requirement (RR=99.7; p<0.001) were the only identified independent predictors of mortality. Conclusions: Infections are still a frequent and severe complication following liver transplantation and are related to surgical factors and poor peritransplant renal function / Mestrado / Clinica Medica / Mestre em Clinica Medica
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The excretion of calcium and phosphorus by the human kidneyDowdle, Eugene Bernard Davey 06 April 2020 (has links)
In this thesis I have attempted to assemble in some coherent form the fruits of two years' research into the renal
handling of calcium and phosphorus.
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The clinical perspective on malignancies in renal transplanted patientsHellström, Vivan January 2016 (has links)
Post-transplant malignancies cause significant morbidity and mortality. In this thesis we investigated malignancies in renal transplanted patients from a clinical viewpoint. The use of regional tumour registries considerably improved identification of pre- and post-transplant malignancies, which are generally underreported in transplant registries. Despite previously adequate cancer treatments with favourable prognosis, patients with pre-transplant malignancies showed higher incidence of post-transplant cancer and reduced survival compared to a 1:3 ratio matched control group of patients without a previous cancer from the Collaborative Transplant Study in Europe. A careful oncological surveillance pre-transplant and post-transplant is recommended. A multidisciplinary team evaluated the immunosuppressive and oncological treatment in a clinical prospective observational study of 120 renal transplanted patients with post-transplant malignancies. In two-thirds of the patients immunosuppression was possible to change to mTOR inhibitors with anti-tumour effects. Oncological treatment was adjusted in 50% of patients with solid or haematological tumours. MDT assessments are essential for optimizing treatment of post-transplant malignancies. Number of previous cutaneous squamous cell carcinoma (SCC) posed the most significant risk variable in predicting subsequent SCCs during a two-years study of 73 transplanted patients with at least one SCC. Incidence of transplant-derived tumours is 5 times higher than anticipated. Three of eleven cancers in urinary tract and two of four cancers in the transplants were transplant-derived. Five of eleven cancers of the urinary tract were BK-virus positive. Allograft immune response against these tumours offer new options for cancer treatment such as immunomodulatory or anti-viral treatment in combination with modified immunosuppression.
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The prognostic significance of DJ-1 in patients with renal cell carcinoma of clear cell typeLee, Wing-sang., 李榮生. January 2009 (has links)
published_or_final_version / Pathology / Master / Master of Medical Sciences
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Angiopoietins and the glomerular endothelial cellSatchell, Simon C. January 2002 (has links)
No description available.
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Low density lipoprotein and haemodynamic changes in the isolated perfused rat kidneyRahman, Md Muhibur January 1999 (has links)
No description available.
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