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Estudo Morfológico do Sistema Reprodutor Feminino do Camarão Farfantepenaeus subtilis (Pérez-Farfante, 1967), do Litoral Cearense. / Morphological Study of the Female Reproductive System of the shrimp Farfantepenaeus subtilis (Pérez-Farfante, 1967), Ceará coast.Santana, Isabel Cristina Higino January 2005 (has links)
SANTANA, Isabel Cristina Higino. Estudo morfológico do sistema reprodutor feminino do camarão Farfantepenaeus subtilis (Pérez-Farfante, 1967), do litoral cearense. 2005. 89 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Marinhas Tropicais) - Instituto de Ciências do Mar, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2005. / Submitted by Debora Oliveira (deby_borboletinha@hotmail.com) on 2011-11-25T14:42:48Z
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Previous issue date: 2005 / The present work presents of the macroscopic characterization of the female reproductive system of the penaeid shrimp Farfantepenaeus subtilis, as well the histological and histochemical description of the ovarian components in different maturation stages, and the oviduct. The female reproductive system of this species is formed by ovary, oviduct and telycum. The ovary is symmetrical, with one pair of anterior lobes, seven lateral pairs and one pair of posterior ones. The lateral lobes involve the digestive gland, except the seventh, that is directed towards the abdomen. The sixth pair is linked to the oviduct. The thelycum is closed and was considered a reproductive structure. It has lateral plates with elevations at the edge of the medium line. Analysis by the scanning electronic microscopy evidenced the presence of setae in the entire surface of it, mainly in the area of the referred edges. Histological analysis allowed identifying the organization of somatic and germinative components in units denominated nodules or cysts. The somatic components are: collagen fibers, fibroblasts, blood vessels and nurse cells. The collagen fibers presented a wavy aspect with fibroblasts among them. The blood vessels are formed by epithelial tissue and were found among the cysts. The nurse cells were found, agglomerated or not, around the germinative cells and presented cuboid or flat aspect, depending of the stage of maturation of the cell. The stages of the germinative cells lineage were described as: oogonia, initial previtellogenic oocytes, final previtelogenic oocytes, vitelogenic oocytes and ripe oocytes. These cellular types showed typical characteristics at the different maturation stages. The histochemical analysis evidenced changes in the citoplasmatic components as the cells ripen. The oviduct was shown to be a secretory structure constituted externally by a layer of smooth muscle fibers and under it a layer of simple columnar epithelium, which presents invaginations towards the lumen. / O presente trabalho trata da caracterização macroscópica do sistema reprodutor feminino do camarão peneídeo Farfantepenaeus subtilis, e ainda, da descrição histológica e respostas histoquímicas dos componentes ovarianos em diferentes estágios de maturação, e do oviduto. O sistema reprodutor dessa espécie é formado de ovário, ovidutos e télico. O ovário apresenta-se simétrico, com um par de lóbulos anteriores, sete pares laterais e um par posterior. Os lóbulos laterais envolvem a glândula digestiva, exceto o sétimo par, que é voltado para o abdômen. O sexto par liga-se ao oviduto. O télico, fechado, foi considerado, para essa espécie, uma estrutura reprodutora. Possui placas laterais com elevações na borda da linha mediana. Análises à microscopia eletrônica de varredura evidenciaram a presença de cerdas em toda a sua superfície, principalmente na área das referidas bordas. Análises histológicas permitiram identificar a organização dos constituintes somáticos e germinativos em unidades denominadas nódulos ou cistos. Os constituintes somáticos são: fibras colágenas, fibroblastos, vasos sanguíneos e células foliculares. As fibras colágenas apresentaram aspecto ondulado, com fibroblastos entre as mesmas. Os vasos sanguíneos, constituídos de tecido epitelial, foram encontrados entre os cistos. As células foliculares foram encontradas, aglomeradas ou não, ao redor das células germinativas e apresentando aspecto cubóide ou achatado, de acordo com o estágio de maturação da referida célula. Foram descritos os seguintes estágios das células da linhagem germinativa: oogônias, oócitos em pré-vitelogênese inicial, oócitos em pré-vitelogênese final, oócitos vitelogênicos e oócitos maduros. Estes tipos celulares apresentaram características próprias nos diferentes estágios de maturação. As análises histoquímicas evidenciaram mudanças nos componentes citoplasmáticos à medida que as células amadurecem. O oviduto foi caracterizado como uma estrutura secretora, constituído externamente por uma camada de fibras musculares lisas e, sob estas, uma camada de epitélio colunar simples, o qual apresenta invaginações em direção ao lúmen.
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Estudos translacionais de novos fatores envolvidos no desenvolvimento e regulação do eixo reprodutivo : OSR1 (oddskipped related 1) e MKRN3 (makorin ring finger protein 3)Pereira, Sidney Alcântara 17 August 2018 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2018. / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF). / CAPÍTULO I: Neste trabalho, foi estudada uma família na qual 3 irmãs apresentaram amenorréia primária por provável alteração na formação dos ductos de Müller (DMs), caracterizada por hipoplasia uterina, endométrio não responsivo a estrógenos e gestações tubárias. Através de sequenciamento exômico amplo seguido por análise genética abrangente foi identificado uma mutação em homozigose no gene Odd-skipped related 1 gene (OSR1), p.V108F. Para esclarecer os efeitos do Osr1 no desenvolvimento dos DMs, foram investigados o padrão de expressão pré-natal e pós-natal de Osr1/Osr1 nos DMs e endométrio, respectivamente, e se a deleção de Osr1 poderia afetar o desenvolvimento dos DMs, através do uso de camundongos geneticamente modificados. Foi demonstrado que o Osr1 é expresso nos DMs e nos ductos de Wolff (DWs) de embriões com 13,5 dias de gestação (E13,5). Curiosamente, os DMs não foram observados no lado esquerdo e estavam truncados rostralmente no lado direito de E13,5 Osr1 -/- nocautes. Após o nascimento, o Osr1 é expresso no útero de camundongos selvagens ao longo de todo o desenvolvimento, com expressão mais acentuada em dois períodos distintos, aos 14 dias pós natais (PND14) e PND28-PND35, que correspondem à adenogênese endometrial e o início da puberdade, respectivamente. No útero adulto, a proteína Osr1 é expressa principalmente nas células epiteliais luminais e glandulares do endométrio, como também no epitélio dos ovidutos, sendo observada menor expressão no estroma endometrial. Através de uma abordagem translacional, demonstramos que OSR1 é um novo candidato entre os fatores moleculares que modulam a formação e diferenciação de estruturas derivadas dos DMs. CAPÍTULO II: No presente estudo, foram investigados comparativamente o padrão de expressão de Mkrn3 no hipotálamo com as gônadas masculinas e femininas. Além disso, foram abordados o padrão de expressão temporo-espacial desta proteína durante o desenvolvimento sexual, e se ela é regulada nos compartimentos testiculares pelas gonadotrofinas. A quantificação por qPCR mostrou que os níveis de mRNA de Mkrn3 foram detectados em testículos e ovários de camundongos selvagens em todas as idades avaliadas, entretanto, o padrão de expressão de Mkrn3 foi dimórfico entre gônadas masculinas e femininas ao longo da vida. Curiosamente, a expressão de Mkrn3 foi maior entre PND28 e PND35 nos testículos, enquanto que nos ovários atingiu os menores níveis durante o mesmo período. Adicionalmente, a coloração de X-gal em cortes de testículos provenientes de camundongos Mkrn3-LacZ adultos mostrou que o Mkrn3 é principalmente localizado no compartimento intersticial, especificamente em células de Leydig, mas também foi detectado nos túbulos seminíferos com menor expressão. Estudos in vitro e in vivo demonstraram que o RNAm de Mkrn3 aumentou em culturas primárias de células de Leydig tratadas com hCG. Além disso, a administração aguda de agonista de GnRH em camundongos selvagens adultos aumentou a expressão de Mkrn3 nos testículos, enquanto a inibição do eixo HPG pela mesma substância administrada de forma crônica levou ao efeito oposto. Por fim, no grupo de animais que receberam injeção de hCG após a inibição do eixo HPG, foi observado aumento na expressão de Mkrn3. Em conjunto, análises de expressão durante o desenvolvimento e estudos in vitro e in vivo mostraram que o Mkrn3 é produzido nos testículos, predominantemente nas células de Leydig, e que sua expressão de RNAm aumenta após a puberdade e é responsiva à ativação do receptor LH/hCG. / CHAPTER I: We present a family in which three sisters had a Mullerian Duct (MD) anomaly characterized by uterine hypoplasia, estrogen-unresponsive endometrium, primary amenorrhea, but spontaneous tubal pregnancies. Whole Exome Sequencing followed by comprehensive genetic analysis identified a novel homozygous variant in Odd-skipped related 1 gene (OSR1), p.V108F. To clarify the effects of Osr1 on MD development, we investigated prenatal and postnatal expression patterns of Osr1/Osr1 in the MDs and endometrium, respectively, and whether Osr1 deletion affects MD development, using genetically engineered mice. We showed that Osr1 is expressed in the MDs and Wolffian ducts (WDs) of E13.5 embryos. Interestingly, MDs are absent on the left side, and rostrally truncated on the right side of E13.5 Osr1-/-knockouts. Osr1 is expressed lifelong in WT mice uterus with two distinct peaks at PND14 and PND28-PND35, which correspond to endometrial adenogenesis and puberty initiation, respectively. Osr1 is expressed mainly in endometrial luminal and glandular epithelial cells, and less in stroma, with a high expression in oviduct epithelium. This pair-rule gene plays critical roles on embryonic patterning and tissue morphogenesis. Through a translational approach, we demonstrated that OSR1 is a novel candidate among the molecular factors that modulate the formation and differentiation of MD-derived structures.CHAPTER II: In the present study, we comparatively investigated the behavior of Mkrn3 expression in the hypothalamus versus male and female gonads. We also addressed the temporo-spatial expression pattern of this protein during sexual development, and whether it is regulated in the functional testicular compartments by gonadotropins. Quantification by qPCR showed that Mkrn3 mRNA levels was detected in testes and ovaries of wild-type mice at all ages evaluated, however, the pattern of Mkrn3 expression across lifespan differed between male and female gonads. Interestingly, Mkrn3 expression was highest by PN28 to PN35 in the testes, whereas it reached the nadir at the same postnatal ages in the ovaries. Moreover, X-gal staining of testes sections from adult Mkrn3-LacZ reporter mice showed that Mkrn3 is expressed mainly in the interstitial compartment, specifically in Leydig cells, but was also mildly detected in the seminiferous tubules. In vitro and in vivo studies demonstrated that the Mkrn3 mRNA levels increased in hCG-treated Leydig cells primary cultures. Furthermore, the acute administration of LHRH agonist in adult wild-type mice increased Mkrn3 expression in testes and the inhibition of the HPG axis, by chronic administration of LHRH agonist, leads to the opposite effect. Finally, the rescue of Mkrn3 expression was observed in the group of animals that received hCG injection after completing the HPG downregulation phase. Taken together, our developmental expression analyses, in vitro and in vivo studies showed that Mkrn3 is produced in the testis, predominantly in the Leydig cells, and that its mRNA expression increases after puberty and is responsive to LH/hCG receptor activation.
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Caracterização morfotípica e análises histológicas do sistema reprodutor em machos de Macrobrachium brasiliense (Heller, 1862) (Crustacea, Decapoda, Palaemonidae) e a influência nas relações intraespecíficasNogueira, Caio dos Santos January 2019 (has links)
Orientador: Rogerio Caetano da Costa / Resumo: Em algumas espécies de decápodos é possível verificar variações morfológicas em indivíduos adultos de uma mesma população, as quais resultam em distintos morfotipos. Esses morfotipos podem influenciar a estrutura da população, muitas vezes representando um caráter relacionado à dominância social e reprodução. O crescimento relativo e histologia do sistema reprodutor de Macrobrachium brasiliense foram analisados a fim de investigar a ocorrência de distintos grupos morfológicos em machos adultos. Os espécimes analisados foram coletados em dois locais, no córrego Água Limpa, região de Uberlândia-MG e no Rio Batalha, região de Bauru-SP. Cada macho foi medido em relação a sete dimensões corporais: comprimento da carapaça (CC), comprimento do maior quelípodo (CMQ), comprimento do dáctilo (CD), comprimento do própodo (CPr), comprimento do carpo (CCa), comprimento do mero (CM) e comprimento do ísquio (CI). O crescimento relativo foi analisado com base na mudança dos padrões de crescimento das estruturas corpóreas mencionadas (variáveis dependentes) em relação ao CC (variável independente). Em seguida, uma análise exploratória (análise de componentes principais – PCA) foi realizada com os dados morfométricos em busca de possíveis grupos morfológicos distintos na população. O sistema reprodutor masculino também foi descrito e comparado para análise de diferenças durante a maturação de células reprodutivas e produtividade espermática entre os morfotipos. Dois morfotipos foram identifica... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Mestre
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Morfologia comparada dos gonópodos I e II de Mithracidae (Crustacea Decapoda: Brachyura) /Lianos, Laira January 2017 (has links)
Orientador: William Santana / Resumo: Ao contrário dos outros Decapoda, os caranguejos Brachyura apresentam espermatozoides desprovidos de flagelo. A transferência destas células para a fêmea é realizada com o auxílio do primeiro e segundo par de pleópodos modificados em órgão copulador, os gonópodos. Estas estruturas são fundamentais para a determinação taxonômica dos Brachyura, visto que cada espécie apresenta morfologia singular deste aparato reprodutor. A superfamília Majoidea representa um grande grupo dentro de Brachyura, porém suas relações internas são pouco conhecidas, o que torna a taxonomia de Mithracidae extremamente conturbada. Desta forma, o presente estudo descreve a morfologia dos gonópodos I e II de 12 espécies de Mithracidae, além de Macrocoeloma trispinosum (Latreille, 1825) e confronta os caracteres morfológicos descritos com as recentes hipóteses filogenéticas propostas para o grupo. Para tal, foram utilizadas técnicas em estereomicroscopia e microscopia eletrônica de varredura (MEV). As análises em MEV permitiram identificar regiões estruturais até então desconhecidas e que podem acrescentar informações importantes acerca do funcionamento fisiológico e mecânico da cópula em Majoidea. Além disso, os gonópodos apresentam similaridades morfológicas dentro de cada gênero, sendo que nossos resultados corroboram com as hipóteses filogenéticas propostas com base em caracteres moleculares, salvo algumas exceções. Dentre elas, Damithrax hispidus (Herbst, 1790) e Damithrax caribbaeus (Rathbun, 1920) a... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Mestre
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Avaliação da função reprodutiva em ratas submetidas ao clampeamento da artéria renal esquerda modelo 2 rins/1 clipeRibeiro, Rosane Aparecida January 2006 (has links)
No modelo de hipertensão renovascular, a redução do fluxo sangüíneo para o rim causada pela aplicação de um clipe na artéria renal, modelo 2 Rins/ 1 Clipe (2R/1C), leva à secreção de renina e um aumento secundário na concentração de angiotensina II (Ang II) periférica, que tem papel na elevação da pressão arterial. Além de seu efeito vasopressor a Ang II tem envolvimento na fisiologia reprodutiva. A Ang II está envolvida na regulação da secreção do hormônio liberador do hormônio luteinizante (LHRH), ovulação, e comportamento sexual em ratos machos e fêmeas. Nosso objetivo nesse trabalho foi analisar a regularidade do ciclo estral após a implantação do clipe, o comportamento sexual, peso ovariano, ovulação, como também, verificar as concentrações plasmáticas de estradiol, hormônio luteinizante (LH) e hormônio folículo estimulante (FSH) durante a tarde do proestro em ratas submetidas ao modelo 2R/1C. Dos animais clipados, em torno de 55% apresentaram pressão arterial sistólica (PAS) maior que 150 mmHg, dessa forma os animais neste estudo foram divididos em três grupos: grupo de ratas FICT (submetidas à cirurgia fictícia), grupo 2R/1C (fêmeas submetidas à laparotomia, com dissecação da artéria renal esquerda, para a implantação de um clipe de prata de 0,15mm de diâmetro, e que apresentavam PAS <125 mmHg), e 2R/1C-H (fêmeas submetidas ao modelo 2R/1C e que apresentavam PAS >150 mmHg). O sangue foi centrifugado, o plasma coletado foi destinado ao radioimunoensaio para estradiol, LH, e FSH. Ao final das coletas as ratas retornaram ao biotério, e na manhã seguinte (fase estro), tiveram os ovários coletados, pesados separadamente, e em seguida foi realizada a contagem do número de óvulos. Os resultados mostraram que ratas 2R/1C-H e 2R/1C apresentam um maior tempo, em dias, para o retorno às mudanças de fases do ciclo estral, após a cirurgia. Ratas 2R/1C-H apresentaram redução na freqüência de lordose e um menor quociente de lordose (Freqüência de lordose/Freqüência de monta). Foi verificada redução no número de óvulos nos animais 2R/1C-H e 2R/1C quando comparado ao grupo FICT. As concentrações plasmáticas de estradiol e FSH na tarde do proestro não foram diferentes entre os grupos, porém a concentração plasmática de LH no grupo hipertenso foi menor às 16:00h em relação ao demais grupos. A redução no número de óvulos em ratas 2R/1C-H e 2R/1C, na fase estro, foi confirmada no experimento II, porém esta não foi acompanhada por alteração no peso do ovário direito e esquerdo. Em conjunto nossos resultados demonstraram que ratas 2R/1C-H apresentam redução na capacidade reprodutiva, que não foi associada a alterações nas concentrações plasmáticas de estradiol e FSH, mas sim a uma modificação do perfil da curva de secreção de LH na tarde do proestro. Sugere-se que a redução na função reprodutiva verificada seja devido ao aumento de Ang II e/ou elevação da pressão arterial.
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Estudo sobre a ação dos hormônios gonadais na densidade de espinhos dendríticos na amígdala medial póstero-dorsal de ratasCastilhos, Juliana de January 2005 (has links)
A amígdala medial (AMe) é um núcleo superficial do complexo amigdalóide e que ocupa seu aspecto rostromedial. A AMe modula uma série de comportamentos além de modular a memória e o aprendizado associado a estímulos olfativos e visuais. Em ratos é uma estrutura sexualmente dimórfica e está dividida em quatro subnúcleos: ântero-dorsal (AMeAD), ântero-ventral (AMeAV), póstero-dorsal (AMePD) e pósteroventral (AMePV). A AMe apresenta células com características morfológicas variadas e receptores para hormônios gonadais amplamente distribuídos entre todos os seus subnúcleos, mas principalmente na AMePD. O presente trabalho teve por objetivo estudar a ação dos esteróides sexuais na densidade de espinhos dendríticos na AMePD de ratas ovariectomizadas e se sua ação pode ser mediada pelos receptores do tipo NMDA. Para tanto, foram utilizadas ratas Wistar adultas (n = 6 por grupo experimental, descritos a seguir) que foram ovariectomizadas e injetadas com veículo oleoso (“O”; 0,1ml s.c.); benzoato de estradiol (“BE”; 10μg/0,1ml s.c.); benzoato de estradiol e progesterona (“BE+P”; 10μg/0,1ml e 500μg/0,1ml s.c.). Adicionalmente, foram estudadas fêmeas ovariectomizadas e que receberam benzoato de estradiol e salina (“BE+S”; 10μg/0,1ml s.c. e 0,2 ml i.p.) ou benzoato de estradiol e LY235959, antagonista específico dos receptores do tipo NMDA para o glutamato (“BE+LY235959”; 10μg/0,1ml s.c. e 3mg/Kg i.p.). Todas as injeções foram feitas ao longo de 4 dias. Cinco horas após a última injeção, os animais foram anestesiados e submetidos à técnica de Golgi do tipo “single-section”. Os encéfalos foram seccionados em vibrátomo e os cortes foram colocados, após fixação, em solução de bicromato de potássio e, a seguir, em nitrato de prata. Neurônios bem impregnados e indubitavelmente presentes na AMePD foram selecionados para estudo. Os espinhos presentes nos primeiros 40 μm dendríticos foram desenhados com auxílio de uma câmara clara acoplada a microscópio óptico em aumento de 1000X. Cada animal teve 8 ramos dendríticos selecionados, um por neurônio diferente, perfazendo 48 ramos ao total em cada grupo experimental. Os valores obtidos foram submetidos à análise de variância (ANOVA) de uma via e ao teste post hoc de Bonferroni (primeiros 3 grupos) ou ao teste “t” de Student não-pareado (últimos 2 grupos), ambos com α = 5%. Os resultados indicaram que as ratas que foram ovariectomizadas e tratadas com O, BE e BE+P apresentaram uma diferença estatisticamente significante entre si [F(2,143) = 104,24; p < 0,001]. Os grupos BE e BE+P (média ± epm = 1,91 ± 0,04 e 2,67 ± 0,05, respectivamente) apresentaram maior densidade de espinhos dendríticos na AMePD quando comparados ao grupo controle injetado com óleo (1,60 ± 0,05; p < 0,001). Adicionalmente, nos grupos BE+S e BE+LY235959, a densidade de espinhos dendríticos diminuiu no grupo que recebeu o antagonista dos receptores do tipo NMDA (2,02 ± 0,04) em relação ao que recebeu salina (2,15 ± 0,04; p = 0,04). O presente estudo sugere que a densidade de espinhos dendríticos na AMePD é afetada pelos hormônios gonadais femininos, sendo que a progesterona potencializa o efeito do estradiol. De forma muito interessante, a ação do estradiol parece ocorrer, pelo menos em parte, pela interação com receptores do tipo NMDA. Esses resultados podem contribuir para o entendimento da plasticidade morfológica e sináptica representada pela densidade de espinhos dendríticos na AMePD, a qual parece ser mediada pelos esteróides sexuais e em área do sistema nervoso relacionada com a modulação de comportamento reprodutivo feminino.
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Influência da suplementação com ácido ascórbico e zinco na morfologia testicular de ratos wistar expostos ao arsenito de sódioALTOE, L. S. 30 March 2016 (has links)
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tese_8527_Dissertação - Luciana Altoé.pdf: 1951389 bytes, checksum: 771cdbdb6f110ca88f6253a91aab573a (MD5)
Previous issue date: 2016-03-30 / Pesquisas têm apontado que a exposição ao metal pesado arsênio, um contaminante ambiental, pode resultar em efeitos tóxicos, agudos ou crônicos, ocasionando diferentes patologias, inclusive podendo levar a danos na fertilidade masculina. Substâncias com potencial ação protetora vêm sendo investigadas. Entre elas estão o zinco e a vitamina C, ambas com conhecida ação antioxidante, sendo cofatores da divisão celular e exercendo importante papel na reprodução. O objetivo do presente estudo foi avaliar a função testicular de ratos expostos ao arsênio, na forma de arsenito de sódio, e o possível papel protetor da administração concomitante de zinco ou da vitamina C através da realização de análises seminais, biométricas e morfológicas (morfometria e estereologia) do testículo. Ratos Wistar (60 dias de idade) foram divididos em seis grupos, com seis animais cada: (1) controle (água destilada), (2) arsenito de sódio (5 mg/kg/dia), (3) vitamina C (100 mg/kg/dia), (4) cloreto de zinco (20 mg/kg/dia), (5) arsenito de sódio e vitamina C e (6) arsenito de sódio e cloreto de zinco. A administração das dosagens foi realizada diariamente por gavagem, durante 60 dias. Ao final do período de tratamento, os animais foram eutanasiados, os testículos e órgãos acessórios foram coletados e pesados e fragmentos do ducto deferente foram coletados para análises seminais. Em seguida, fragmentos de testículos foram processados para análise em microscopia de luz. Não foram observadas alterações significativas na biometria dos animais tratados, porém alterações nas células de Leydig e nos túbulos seminíferos foram notadas. O arsênio reduziu o diâmetro dos túbulos seminíferos e a altura do epitélio germinativo, resultando em um menor número de espermátides por grama de testículo. A vitamina C e o zinco foram capazes de proteger as células de Leydig e a proporção de espermatozoides normais dos efeitos do arsênio. Conclui-se que a exposição crônica ao arsenito de sódio altera o processo espermatogênico, reduzindo o número total de espermatozoides normais, o que pode levar redução da fertilidade em ratos e que a administração concomitante de zinco ou vitamina C mesmo não sendo capaz de neutralizar o dano numérico levou ao aumento da proporção de espermatozoides normais.
Palavras chave: metal pesado, sistema reprodutor masculino, antioxidante, morfometria.
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Avaliação da função reprodutiva em ratas submetidas ao clampeamento da artéria renal esquerda modelo 2 rins/1 clipeRibeiro, Rosane Aparecida January 2006 (has links)
No modelo de hipertensão renovascular, a redução do fluxo sangüíneo para o rim causada pela aplicação de um clipe na artéria renal, modelo 2 Rins/ 1 Clipe (2R/1C), leva à secreção de renina e um aumento secundário na concentração de angiotensina II (Ang II) periférica, que tem papel na elevação da pressão arterial. Além de seu efeito vasopressor a Ang II tem envolvimento na fisiologia reprodutiva. A Ang II está envolvida na regulação da secreção do hormônio liberador do hormônio luteinizante (LHRH), ovulação, e comportamento sexual em ratos machos e fêmeas. Nosso objetivo nesse trabalho foi analisar a regularidade do ciclo estral após a implantação do clipe, o comportamento sexual, peso ovariano, ovulação, como também, verificar as concentrações plasmáticas de estradiol, hormônio luteinizante (LH) e hormônio folículo estimulante (FSH) durante a tarde do proestro em ratas submetidas ao modelo 2R/1C. Dos animais clipados, em torno de 55% apresentaram pressão arterial sistólica (PAS) maior que 150 mmHg, dessa forma os animais neste estudo foram divididos em três grupos: grupo de ratas FICT (submetidas à cirurgia fictícia), grupo 2R/1C (fêmeas submetidas à laparotomia, com dissecação da artéria renal esquerda, para a implantação de um clipe de prata de 0,15mm de diâmetro, e que apresentavam PAS <125 mmHg), e 2R/1C-H (fêmeas submetidas ao modelo 2R/1C e que apresentavam PAS >150 mmHg). O sangue foi centrifugado, o plasma coletado foi destinado ao radioimunoensaio para estradiol, LH, e FSH. Ao final das coletas as ratas retornaram ao biotério, e na manhã seguinte (fase estro), tiveram os ovários coletados, pesados separadamente, e em seguida foi realizada a contagem do número de óvulos. Os resultados mostraram que ratas 2R/1C-H e 2R/1C apresentam um maior tempo, em dias, para o retorno às mudanças de fases do ciclo estral, após a cirurgia. Ratas 2R/1C-H apresentaram redução na freqüência de lordose e um menor quociente de lordose (Freqüência de lordose/Freqüência de monta). Foi verificada redução no número de óvulos nos animais 2R/1C-H e 2R/1C quando comparado ao grupo FICT. As concentrações plasmáticas de estradiol e FSH na tarde do proestro não foram diferentes entre os grupos, porém a concentração plasmática de LH no grupo hipertenso foi menor às 16:00h em relação ao demais grupos. A redução no número de óvulos em ratas 2R/1C-H e 2R/1C, na fase estro, foi confirmada no experimento II, porém esta não foi acompanhada por alteração no peso do ovário direito e esquerdo. Em conjunto nossos resultados demonstraram que ratas 2R/1C-H apresentam redução na capacidade reprodutiva, que não foi associada a alterações nas concentrações plasmáticas de estradiol e FSH, mas sim a uma modificação do perfil da curva de secreção de LH na tarde do proestro. Sugere-se que a redução na função reprodutiva verificada seja devido ao aumento de Ang II e/ou elevação da pressão arterial.
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Estudo sobre a ação dos hormônios gonadais na densidade de espinhos dendríticos na amígdala medial póstero-dorsal de ratasCastilhos, Juliana de January 2005 (has links)
A amígdala medial (AMe) é um núcleo superficial do complexo amigdalóide e que ocupa seu aspecto rostromedial. A AMe modula uma série de comportamentos além de modular a memória e o aprendizado associado a estímulos olfativos e visuais. Em ratos é uma estrutura sexualmente dimórfica e está dividida em quatro subnúcleos: ântero-dorsal (AMeAD), ântero-ventral (AMeAV), póstero-dorsal (AMePD) e pósteroventral (AMePV). A AMe apresenta células com características morfológicas variadas e receptores para hormônios gonadais amplamente distribuídos entre todos os seus subnúcleos, mas principalmente na AMePD. O presente trabalho teve por objetivo estudar a ação dos esteróides sexuais na densidade de espinhos dendríticos na AMePD de ratas ovariectomizadas e se sua ação pode ser mediada pelos receptores do tipo NMDA. Para tanto, foram utilizadas ratas Wistar adultas (n = 6 por grupo experimental, descritos a seguir) que foram ovariectomizadas e injetadas com veículo oleoso (“O”; 0,1ml s.c.); benzoato de estradiol (“BE”; 10μg/0,1ml s.c.); benzoato de estradiol e progesterona (“BE+P”; 10μg/0,1ml e 500μg/0,1ml s.c.). Adicionalmente, foram estudadas fêmeas ovariectomizadas e que receberam benzoato de estradiol e salina (“BE+S”; 10μg/0,1ml s.c. e 0,2 ml i.p.) ou benzoato de estradiol e LY235959, antagonista específico dos receptores do tipo NMDA para o glutamato (“BE+LY235959”; 10μg/0,1ml s.c. e 3mg/Kg i.p.). Todas as injeções foram feitas ao longo de 4 dias. Cinco horas após a última injeção, os animais foram anestesiados e submetidos à técnica de Golgi do tipo “single-section”. Os encéfalos foram seccionados em vibrátomo e os cortes foram colocados, após fixação, em solução de bicromato de potássio e, a seguir, em nitrato de prata. Neurônios bem impregnados e indubitavelmente presentes na AMePD foram selecionados para estudo. Os espinhos presentes nos primeiros 40 μm dendríticos foram desenhados com auxílio de uma câmara clara acoplada a microscópio óptico em aumento de 1000X. Cada animal teve 8 ramos dendríticos selecionados, um por neurônio diferente, perfazendo 48 ramos ao total em cada grupo experimental. Os valores obtidos foram submetidos à análise de variância (ANOVA) de uma via e ao teste post hoc de Bonferroni (primeiros 3 grupos) ou ao teste “t” de Student não-pareado (últimos 2 grupos), ambos com α = 5%. Os resultados indicaram que as ratas que foram ovariectomizadas e tratadas com O, BE e BE+P apresentaram uma diferença estatisticamente significante entre si [F(2,143) = 104,24; p < 0,001]. Os grupos BE e BE+P (média ± epm = 1,91 ± 0,04 e 2,67 ± 0,05, respectivamente) apresentaram maior densidade de espinhos dendríticos na AMePD quando comparados ao grupo controle injetado com óleo (1,60 ± 0,05; p < 0,001). Adicionalmente, nos grupos BE+S e BE+LY235959, a densidade de espinhos dendríticos diminuiu no grupo que recebeu o antagonista dos receptores do tipo NMDA (2,02 ± 0,04) em relação ao que recebeu salina (2,15 ± 0,04; p = 0,04). O presente estudo sugere que a densidade de espinhos dendríticos na AMePD é afetada pelos hormônios gonadais femininos, sendo que a progesterona potencializa o efeito do estradiol. De forma muito interessante, a ação do estradiol parece ocorrer, pelo menos em parte, pela interação com receptores do tipo NMDA. Esses resultados podem contribuir para o entendimento da plasticidade morfológica e sináptica representada pela densidade de espinhos dendríticos na AMePD, a qual parece ser mediada pelos esteróides sexuais e em área do sistema nervoso relacionada com a modulação de comportamento reprodutivo feminino.
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Avaliação da função reprodutiva em ratas submetidas ao clampeamento da artéria renal esquerda modelo 2 rins/1 clipeRibeiro, Rosane Aparecida January 2006 (has links)
No modelo de hipertensão renovascular, a redução do fluxo sangüíneo para o rim causada pela aplicação de um clipe na artéria renal, modelo 2 Rins/ 1 Clipe (2R/1C), leva à secreção de renina e um aumento secundário na concentração de angiotensina II (Ang II) periférica, que tem papel na elevação da pressão arterial. Além de seu efeito vasopressor a Ang II tem envolvimento na fisiologia reprodutiva. A Ang II está envolvida na regulação da secreção do hormônio liberador do hormônio luteinizante (LHRH), ovulação, e comportamento sexual em ratos machos e fêmeas. Nosso objetivo nesse trabalho foi analisar a regularidade do ciclo estral após a implantação do clipe, o comportamento sexual, peso ovariano, ovulação, como também, verificar as concentrações plasmáticas de estradiol, hormônio luteinizante (LH) e hormônio folículo estimulante (FSH) durante a tarde do proestro em ratas submetidas ao modelo 2R/1C. Dos animais clipados, em torno de 55% apresentaram pressão arterial sistólica (PAS) maior que 150 mmHg, dessa forma os animais neste estudo foram divididos em três grupos: grupo de ratas FICT (submetidas à cirurgia fictícia), grupo 2R/1C (fêmeas submetidas à laparotomia, com dissecação da artéria renal esquerda, para a implantação de um clipe de prata de 0,15mm de diâmetro, e que apresentavam PAS <125 mmHg), e 2R/1C-H (fêmeas submetidas ao modelo 2R/1C e que apresentavam PAS >150 mmHg). O sangue foi centrifugado, o plasma coletado foi destinado ao radioimunoensaio para estradiol, LH, e FSH. Ao final das coletas as ratas retornaram ao biotério, e na manhã seguinte (fase estro), tiveram os ovários coletados, pesados separadamente, e em seguida foi realizada a contagem do número de óvulos. Os resultados mostraram que ratas 2R/1C-H e 2R/1C apresentam um maior tempo, em dias, para o retorno às mudanças de fases do ciclo estral, após a cirurgia. Ratas 2R/1C-H apresentaram redução na freqüência de lordose e um menor quociente de lordose (Freqüência de lordose/Freqüência de monta). Foi verificada redução no número de óvulos nos animais 2R/1C-H e 2R/1C quando comparado ao grupo FICT. As concentrações plasmáticas de estradiol e FSH na tarde do proestro não foram diferentes entre os grupos, porém a concentração plasmática de LH no grupo hipertenso foi menor às 16:00h em relação ao demais grupos. A redução no número de óvulos em ratas 2R/1C-H e 2R/1C, na fase estro, foi confirmada no experimento II, porém esta não foi acompanhada por alteração no peso do ovário direito e esquerdo. Em conjunto nossos resultados demonstraram que ratas 2R/1C-H apresentam redução na capacidade reprodutiva, que não foi associada a alterações nas concentrações plasmáticas de estradiol e FSH, mas sim a uma modificação do perfil da curva de secreção de LH na tarde do proestro. Sugere-se que a redução na função reprodutiva verificada seja devido ao aumento de Ang II e/ou elevação da pressão arterial.
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