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Avaliação da inibição de fatores de virulência e parede celular de isolados clínicos de Staphylococcus aureus resistente a meticilina após tratamento com lipossomas contendo β-lapachona

FLORENÇO, Alyson Mykael Albuquerque 28 July 2016 (has links)
Submitted by Fernanda Rodrigues de Lima (fernanda.rlima@ufpe.br) on 2018-08-16T21:03:28Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Alyson Mykael Albuquerque Florenço.pdf: 1828798 bytes, checksum: 772741777a2659fadbf13dafce760c07 (MD5) / Approved for entry into archive by Alice Araujo (alice.caraujo@ufpe.br) on 2018-08-21T20:45:47Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Alyson Mykael Albuquerque Florenço.pdf: 1828798 bytes, checksum: 772741777a2659fadbf13dafce760c07 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-08-21T20:45:47Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Alyson Mykael Albuquerque Florenço.pdf: 1828798 bytes, checksum: 772741777a2659fadbf13dafce760c07 (MD5) Previous issue date: 2016-07-28 / CAPES / Introdução: Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA) tem sido um dos principais patógenos envolvidos em graves infecções hospitalares, apresentando altas taxas de morbidade e mortalidade, devido a sua resistência aos antimicrobianos atuais e produção de fatores de virulência. Assim, a comunidade científica busca novas opções terapêuticas que possam inibir esses fatores e consequentemente suas manifestações clínicas. A β-lapachona (β-lap), composto obtido principalmente através da semi-síntese do lapachol, molécula extraída da árvore “Ipê-roxo” (Tabebuia avellanedae), torna-se uma possível alternativa devido as suas propriedades farmacológicas, incluindo a atividade antibacteriana. Porém, essa molécula apresenta limitações, tais como, baixa solubilidade em água e toxicidade. Assim, os nanocarreadores, como, por exemplo, os lipossomas surgem como opções para ultrapassar essas limitações. Objetivo: O presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito da β-lapachona livre e encapsulada em lipossomas convencionais (β-lap_SACL) e furtivos (β-lap_NSL) na inibição de fatores de virulência e da parede celular de MRSA. Metodologia: A avaliação da capacidade da β-lap, β-lap_SACL e β-lap_NSL na inibição da produção da catalase foi avaliada através da medição de coluna de efervescência e a inibição da hemolisina através da atividade hemolítica. A inibição do biofilme de MRSA foi avaliada através da determinação da Concentração Inibitória Mínima do Biofilme (CIMB) e Concentração de Erradicação Mínima do Biofilme (CEMB). A inibição da parede celular de MRSA foi determinada através de análise morfométrica por microscopia eletrônica de transmissão. Resultado: β-lap_SACL e β-lap_NSL, em concentrações subinibitórias, apresentaram inibição da produção de catalase (em torno de 70%, 65% e 70%, respectivamente) e de hemolisina (em torno de 60%, 60% e 65%, respectivamente). Quanto à inibição do biofilme, CIMB variou de 4 a 16 μg/mL e CEMB variou de 4 a 64 μg/mL. β-lap, β-lap_SACL e β-lap_NSL também foram capazes de inibir a parede celular em percentuais que variaram de 40 a 60%. Conclusão: Esses resultados sugerem que β-lap encapsulada em lipossomas é uma opção terapêutica promissora na inibição dos fatores de virulência catalase e hemolisina, além de inibir a formação do biofilme e parede celular de MRSA. / Introduction: Methicillin-resistant Staphylococcus aureus (MRSA) has been one of the main pathogens involved in serious hospital infections, with high rates of morbidity and mortality, due to its resistance to current antibiotics and production of virulence factors. Thus, the scientific community looks for new therapeutic options that inhibit these factors and therefore its clinical manifestations. The β-lapachone (β-lap), composed mainly obtained by semi-synthesis of lapachol, extracted molecule by "Ipê-roxo" tree (Tabebuia avellanedae) becomes a viable alternative due to its pharmacological properties, including the activity antibacterial. However, this molecule has limitations such as low water solubility and toxicity. Thus, nanocarriers, such as, liposomes appear as options to overcome these limitations. Objective: This study aimed to evaluate the effect of pure β-lapachone and encapsulated into conventional (β-lap_SACL) and stealthy liposomes (β-lap_NSL) to inhibit virulence factors and cell wall of MRSA. Methodology: The evaluation of the ability of β-lap, β-lap_SACL and β-lap_NSL to inhibit the production of catalase was evaluated by bubbling column and the inhibition of hemolysin was measured by hemolytic activity. The inhibition of MRSA biofilm was evaluated by determining the minimum biofilm inhibitory concentration (CIMB) and minimum biofilm eradication concentration (CEMB). The inhibition of MRSA cell wall synthesis was determined by morphometric analysis by transmission electron microscopy. The biocompatibility of liposomes containing β-lap was assessed by hemolytic assay. Results: β-lap_SACL and β-lap_NSL at subinibitory concentrations showed inhibition of catalase production (about 70%, 65% and 70%, respectively) and hemolysin (around 60%, 60% and 65%, respectively). For inhibition of biofilm CIMB ranged from 4 to 16 ug/mL and CEMB ranged from 4 to 64 mg/mL. β-lap, β-lap_SACL and β-lap_NSL were also capable to inhibit cell wall in a percentage that varied between 43 and 63%. Conclusion: These results suggest that β-lap encapsulated into liposomes is a therapeutic option promising to inhibit virulence factors catalase and hemolysin, and to inhibit biofilm formation and cell wall synthesis of MRSA.
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Interação entre Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA) e Acanthamoeba polyphaga / Interaction between methicillin-resistant Staphylococcus aureus (MRSA) and Acanthamoeba polyphaga

Souza, Thamires Klein de January 2016 (has links)
As interações que ocorrem entre as bactérias e amebas podem dar-se através de relações mútuas, onde ambos os organismos se beneficiam da associação ou parasitárias, em que um organismo se beneficia em detrimento do outro. Quando esses organismos compartilham o mesmo ambiente, pode resultar em algumas alterações, seja no crescimento dos organismos, nos padrões de adaptação, na morfologia, no seu desenvolvimento ou até mesmo na sua capacidade para sintetizar proteínas e outras substâncias. No presente estudo, avaliou-se a interação entre Acanthamoeba polyphaga e Staphylococcus aureus (MRSA) através de um modelo de cocultivo em diferentes tempos de incubação. A partir deste, 89% das células amebianas permaneceram viáveis após contato com a bactéria. O isolado bacteriano foi visualizado no interior da ameba através de microscopia confocal e de fluorescência em até 216 horas de cocultivo, sendo considerado um microrganismo resistente à ameba. O contato de A. polyphaga com S. aureus (MRSA) não demonstrou alteração fenotípica da ameba através dos testes fisiológicos de osmo e termotolerância. O lisado da cultura amebiana aumentou o crescimento de S. aureus (MRSA) nos diferentes tempos de incubação, porém houve diferença significativa apenas entre o controle e 96 horas de cocultivo. O crescimento de S. aureus (MRSA) foi inibido ao longo dos tempos de incubação pelo efeito do sobrenadante da cultura amebiana apresentando diferença significativa entre o controle e 96 horas de cocultivo, sugerindo-se que A polyphaga tenha secretado algum tipo de metabólito, que inibiu o crescimento da bactéria. A interação dos microrganismos não apresentou alterações significativas no perfil de susceptibilidade aos antibióticos testados. S. aureus (MRSA) permaneceu viável em cistos de A. polyphaga, reforçando a hipótese de que Acanthamoeba pode desempenhar um papel crucial na propagação de S. aureus (MRSA) na comunidade e ambiente hospitalar. O maior percentual de amebas encistadas deu-se em 96 horas de incubação quando cocultivadas com o isolado de S. aureus (MRSA), apresentando um aumento progressivo deste percentual a cada período de incubação. A partir disso, estudos devem intensificar-se para melhor compreender os mecanismos de virulência envolvidos na interação entre ambos os microrganismos. / The interactions that occur between bacteria and amoebae can give through mutual relations, where both organisms benefit from the association or parasitic in which one organism benefits at the expense of the other. When these organisms share the same environment, can result in some changes in the growth of organisms, in adaptation patterns, in morphology, development or even in their ability to synthesize proteins and other substances. In the present study, we evaluated the interaction between Acanthamoeba polyphaga and Staphylococcus aureus (MRSA) using a coculture model at different incubation times. From this, 89% of amoebic cells remain viable after contact with the bacteria. The bacterial isolate was visualized inside the amoeba through confocal microscopy and fluorescence for up to 216 hours of cocultivation, being considered a resistant microorganism to the amoeba. The contact of A. polyphaga with S. aureus (MRSA) showed no phenotypic changes of amoeba through physiologic osmo or thermotolerance tests. The lysate of amoebic culture increased the growth of S. aureus (MRSA) in the different incubation times, but there was a significant difference only between the control and 96 hours of cocultivation. The growth of S. aureus (MRSA) has been inhibited over the incubation times for the effect of amoebic culture supernatant showing a significant difference between the control and 96 hours of coculture, suggesting tha A. polyphaga has some kind of secreted metabolites inhibiting the growth of bacteria. The interaction of microorganisms showed no significant changes in the susceptibility profile of the tested antibiotics. S. aureus (MRSA) remained viable cysts of A. polyphaga, reinforcing the hypothesis that Acanthamoeba can play a crucial role in the spread of S. aureus (MRSA) in the community and hospital. The highest percentage of encysted amoebae occurred in 96 hours of incubation when cocultured with the isolate of S. aureus (MRSA), with a progressive increase in this percentage to each incubation period. From this, studies should be intensified to better understand the virulence mechanisms involved in the interaction between these two organisms.
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Interação entre Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA) e Acanthamoeba polyphaga / Interaction between methicillin-resistant Staphylococcus aureus (MRSA) and Acanthamoeba polyphaga

Souza, Thamires Klein de January 2016 (has links)
As interações que ocorrem entre as bactérias e amebas podem dar-se através de relações mútuas, onde ambos os organismos se beneficiam da associação ou parasitárias, em que um organismo se beneficia em detrimento do outro. Quando esses organismos compartilham o mesmo ambiente, pode resultar em algumas alterações, seja no crescimento dos organismos, nos padrões de adaptação, na morfologia, no seu desenvolvimento ou até mesmo na sua capacidade para sintetizar proteínas e outras substâncias. No presente estudo, avaliou-se a interação entre Acanthamoeba polyphaga e Staphylococcus aureus (MRSA) através de um modelo de cocultivo em diferentes tempos de incubação. A partir deste, 89% das células amebianas permaneceram viáveis após contato com a bactéria. O isolado bacteriano foi visualizado no interior da ameba através de microscopia confocal e de fluorescência em até 216 horas de cocultivo, sendo considerado um microrganismo resistente à ameba. O contato de A. polyphaga com S. aureus (MRSA) não demonstrou alteração fenotípica da ameba através dos testes fisiológicos de osmo e termotolerância. O lisado da cultura amebiana aumentou o crescimento de S. aureus (MRSA) nos diferentes tempos de incubação, porém houve diferença significativa apenas entre o controle e 96 horas de cocultivo. O crescimento de S. aureus (MRSA) foi inibido ao longo dos tempos de incubação pelo efeito do sobrenadante da cultura amebiana apresentando diferença significativa entre o controle e 96 horas de cocultivo, sugerindo-se que A polyphaga tenha secretado algum tipo de metabólito, que inibiu o crescimento da bactéria. A interação dos microrganismos não apresentou alterações significativas no perfil de susceptibilidade aos antibióticos testados. S. aureus (MRSA) permaneceu viável em cistos de A. polyphaga, reforçando a hipótese de que Acanthamoeba pode desempenhar um papel crucial na propagação de S. aureus (MRSA) na comunidade e ambiente hospitalar. O maior percentual de amebas encistadas deu-se em 96 horas de incubação quando cocultivadas com o isolado de S. aureus (MRSA), apresentando um aumento progressivo deste percentual a cada período de incubação. A partir disso, estudos devem intensificar-se para melhor compreender os mecanismos de virulência envolvidos na interação entre ambos os microrganismos. / The interactions that occur between bacteria and amoebae can give through mutual relations, where both organisms benefit from the association or parasitic in which one organism benefits at the expense of the other. When these organisms share the same environment, can result in some changes in the growth of organisms, in adaptation patterns, in morphology, development or even in their ability to synthesize proteins and other substances. In the present study, we evaluated the interaction between Acanthamoeba polyphaga and Staphylococcus aureus (MRSA) using a coculture model at different incubation times. From this, 89% of amoebic cells remain viable after contact with the bacteria. The bacterial isolate was visualized inside the amoeba through confocal microscopy and fluorescence for up to 216 hours of cocultivation, being considered a resistant microorganism to the amoeba. The contact of A. polyphaga with S. aureus (MRSA) showed no phenotypic changes of amoeba through physiologic osmo or thermotolerance tests. The lysate of amoebic culture increased the growth of S. aureus (MRSA) in the different incubation times, but there was a significant difference only between the control and 96 hours of cocultivation. The growth of S. aureus (MRSA) has been inhibited over the incubation times for the effect of amoebic culture supernatant showing a significant difference between the control and 96 hours of coculture, suggesting tha A. polyphaga has some kind of secreted metabolites inhibiting the growth of bacteria. The interaction of microorganisms showed no significant changes in the susceptibility profile of the tested antibiotics. S. aureus (MRSA) remained viable cysts of A. polyphaga, reinforcing the hypothesis that Acanthamoeba can play a crucial role in the spread of S. aureus (MRSA) in the community and hospital. The highest percentage of encysted amoebae occurred in 96 hours of incubation when cocultured with the isolate of S. aureus (MRSA), with a progressive increase in this percentage to each incubation period. From this, studies should be intensified to better understand the virulence mechanisms involved in the interaction between these two organisms.
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Interação entre Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA) e Acanthamoeba polyphaga / Interaction between methicillin-resistant Staphylococcus aureus (MRSA) and Acanthamoeba polyphaga

Souza, Thamires Klein de January 2016 (has links)
As interações que ocorrem entre as bactérias e amebas podem dar-se através de relações mútuas, onde ambos os organismos se beneficiam da associação ou parasitárias, em que um organismo se beneficia em detrimento do outro. Quando esses organismos compartilham o mesmo ambiente, pode resultar em algumas alterações, seja no crescimento dos organismos, nos padrões de adaptação, na morfologia, no seu desenvolvimento ou até mesmo na sua capacidade para sintetizar proteínas e outras substâncias. No presente estudo, avaliou-se a interação entre Acanthamoeba polyphaga e Staphylococcus aureus (MRSA) através de um modelo de cocultivo em diferentes tempos de incubação. A partir deste, 89% das células amebianas permaneceram viáveis após contato com a bactéria. O isolado bacteriano foi visualizado no interior da ameba através de microscopia confocal e de fluorescência em até 216 horas de cocultivo, sendo considerado um microrganismo resistente à ameba. O contato de A. polyphaga com S. aureus (MRSA) não demonstrou alteração fenotípica da ameba através dos testes fisiológicos de osmo e termotolerância. O lisado da cultura amebiana aumentou o crescimento de S. aureus (MRSA) nos diferentes tempos de incubação, porém houve diferença significativa apenas entre o controle e 96 horas de cocultivo. O crescimento de S. aureus (MRSA) foi inibido ao longo dos tempos de incubação pelo efeito do sobrenadante da cultura amebiana apresentando diferença significativa entre o controle e 96 horas de cocultivo, sugerindo-se que A polyphaga tenha secretado algum tipo de metabólito, que inibiu o crescimento da bactéria. A interação dos microrganismos não apresentou alterações significativas no perfil de susceptibilidade aos antibióticos testados. S. aureus (MRSA) permaneceu viável em cistos de A. polyphaga, reforçando a hipótese de que Acanthamoeba pode desempenhar um papel crucial na propagação de S. aureus (MRSA) na comunidade e ambiente hospitalar. O maior percentual de amebas encistadas deu-se em 96 horas de incubação quando cocultivadas com o isolado de S. aureus (MRSA), apresentando um aumento progressivo deste percentual a cada período de incubação. A partir disso, estudos devem intensificar-se para melhor compreender os mecanismos de virulência envolvidos na interação entre ambos os microrganismos. / The interactions that occur between bacteria and amoebae can give through mutual relations, where both organisms benefit from the association or parasitic in which one organism benefits at the expense of the other. When these organisms share the same environment, can result in some changes in the growth of organisms, in adaptation patterns, in morphology, development or even in their ability to synthesize proteins and other substances. In the present study, we evaluated the interaction between Acanthamoeba polyphaga and Staphylococcus aureus (MRSA) using a coculture model at different incubation times. From this, 89% of amoebic cells remain viable after contact with the bacteria. The bacterial isolate was visualized inside the amoeba through confocal microscopy and fluorescence for up to 216 hours of cocultivation, being considered a resistant microorganism to the amoeba. The contact of A. polyphaga with S. aureus (MRSA) showed no phenotypic changes of amoeba through physiologic osmo or thermotolerance tests. The lysate of amoebic culture increased the growth of S. aureus (MRSA) in the different incubation times, but there was a significant difference only between the control and 96 hours of cocultivation. The growth of S. aureus (MRSA) has been inhibited over the incubation times for the effect of amoebic culture supernatant showing a significant difference between the control and 96 hours of coculture, suggesting tha A. polyphaga has some kind of secreted metabolites inhibiting the growth of bacteria. The interaction of microorganisms showed no significant changes in the susceptibility profile of the tested antibiotics. S. aureus (MRSA) remained viable cysts of A. polyphaga, reinforcing the hypothesis that Acanthamoeba can play a crucial role in the spread of S. aureus (MRSA) in the community and hospital. The highest percentage of encysted amoebae occurred in 96 hours of incubation when cocultured with the isolate of S. aureus (MRSA), with a progressive increase in this percentage to each incubation period. From this, studies should be intensified to better understand the virulence mechanisms involved in the interaction between these two organisms.
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Avaliação da disseminação de Staphylococcus aureus resistente a oxacilina em Serviço de Dermatologia do Hospital das Clínicas / Evaluation of the spread of methicillin-resistant Staphylococcus aureus in the Dermatology ward of Hospital das Clínicas

Pacheco, Renata Lima 16 September 2008 (has links)
Staphylococcus aureus é um patógeno versátil, capaz de causar uma grande variedade de infecções. Nos últimos anos, ocorreu um aumento da proporção de infecções causadas por S. aureus resistentes a meticilina (MRSA). A resistência a meticilina deve-se à presença do gene mecA, carreado no cassete cromossômico estafilocócico (SCCmec). Pacientes infectados ou colonizados por MRSA são reservatórios e fontes de disseminação deste microorganismo, em instituições de cuidado à saúde, principalmente através de profissionais transitoriamente colonizados. Freqüentemente, a infecção por MRSA é precedida por um período de colonização. Em 2003 foi observado um aumento das taxas de infecções hospitalares por S. aureus na Enfermaria de Dermatologia do Hospital das Clínicas (EDER), em relação aos cinco anos anteriores. Os objetivos do presente estudo foram avaliar a transmissão hospitalar de MRSA, entre os pacientes da EDER e caracterizar os isolados de MRSA, obtidos de pacientes e funcionários colonizados, presentes nessa unidade. Foi realizada a detecção dos pacientes colonizados por MRSA, através de culturas de vigilância das narinas e, quando possível, culturas de vigilância das lesões de pele, num período de seis meses. A identificação fenotípica foi confirmada por reação em cadeia da polimerase (PCR) multiplex para detecção dos genes mecA e coa. Posteriormente, os isolados de MRSA foram submetidos ao teste de sensibilidade aos antimicrobianos pelo método de microdiluição em caldo, PCR multiplex para determinação do tipo de SCCmec e tipagem molecular por eletroforese em campo pulsado (PFGE). Quarenta e cinco por cento dos pacientes eram portadores de MRSA. No início do estudo, 14% dos funcionários eram portadores de MRSA, no fim eram 18%. Foram obtidas 105 amostras de MRSA, sendo que 11 foram isoladas de funcionários da EDER e 94 isoladas de 64 pacientes que eram portadores deste microorganismo.Sessenta e um por cento dos pacientes classificados como portadores de MRSA, eram positivos na primeira coleta realizada e 39% foram identificados durante o seguimento, nas coletas posteriores. O gene da coagulase foi detectado em todas as 105 amostras e o gene mecA em 101. Todos os isolados foram sensíveis a vancomicina e resistentes a oxacilina e penicilina. Trinta e três por cento dos isolados eram multirresistentes, apresentaram SCCmec tipo IIIA e um perfil PFGE predominante. SCCmec tipo IV foi observado em 59% dos isolados. Não foi possível determinar o tipo de SCCmec de quatro isolados. Na PFGE, o perfil B1 foi o mais prevalente, apresentado por isolados de MRSA SCCmec tipo IV, obtidos de nove pacientes e de três funcionários. A transmissão hospitalar foi caracterizada em 39% dos pacientes portadores. Foi possível observar a participação dos funcionários, na transmissão cruzada de MRSA, na EDER. A colonização por MRSA, dos profissionais de cuidado à saúde, foi transitória. Além da transmissão hospitalar de MRSA, foi possível detectar pacientes que eram portadores de MRSA na admissão / Staphylococcus aureus is a versatile pathogen capable of causing a wide variety of infections. The proportion of nosocomial and community-acquired methicillinresistant Staphylococcus aureus (MRSA) infections has increased in the last years. Methicillin resistance is mediated by the mecA gene which is carried on the Staphylococcal Cassette Chromosome mec (SCCmec). In heath care settings, patients who are colonized or infected with MRSA constitute a reservoir and a source of spread of this microorganism, mainly through transiently colonized health care workers (HCWs). MRSA infections are usually preceded by a period of colonization. In 2003, an increase in the rates of MRSA nosocomial infection in the Dermatology ward of Hospital das Clínicas was observed, in comparison with the five previous years. The aims of this study were to evaluate the nosocomial transmission of MRSA in the Dermatology ward and to characterize MRSA isolates obtained from patients and HCWs. Surveillance cultures of the anterior nares and skin lesions were performed to identify patients who were MRSA carriers, during a period of six months. The phenotypic identification was confirmed by multiplex polymerase chain reaction (PCR), to detect mecA and coa genes. Subsequently, MRSA isolates were submitted to antimicrobial susceptibility testing by microdilution method, multiplex PCR for SCCmec typing and molecular typing by pulsed-field gel electrophoresis (PFGE). Forty-five percent of the patients were MRSA carriers. 14% of the HCWs were MRSA carriers at the beginning of the study and 18% at the end. One hundred and five MRSA isolates were obtained, 11 from HCWs and 94 from 64 patients who were MRSA carriers. Sixty-one percent of the patients, classified as MRSA carriers, were positive on the first culture and 39% were identified during the follow up period in the subsequent cultures. The coagulase gene was detected in all 105 isolates and the mecA gene in 101. All MRSA isolates were susceptible to vancomycin and resistant to oxacillin and penicillin. Thirty-three percent of the isolates were multiresistant, presented SCCmec Type IIIA and showed a predominant PFGE type. The SCCmec type IV was found in 59% of the isolates. It was not possible to determine the SCCmec type of four isolates. The B1 PFGE pattern was the most prevalent, presented by MRSA SCCmec type IV isolates, obtained from nine patients and three HCWs. Nosocomial transmission occurred in 39% of the MRSA carriers. It was possible to observe HCWs MRSA cross- transmission in the Dermatology ward. HCWs were transiently colonized. In addition to nosocomial transmission of MRSA, it was possible to detect patients who were MRSA carriers on admission
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"Caracterização molecular da resistência a oxacilina em isolados de Staphylococcus aureus hospitalares e comunitários"

Trindade, Priscila de Arruda 17 October 2005 (has links)
Os objetivos do presente estudo foram avaliar os perfis de sensibilidade a antimicrobianos de MRSA isolados de sangue, identificar o tipo de SCCmec e analisar o perfil de DNA desses isolados para verificar a existência de linhagens predominantes. Amostras de MRSA isoladas de sangue foram submetidas ao teste de triagem em ágar para detecção de resistência a oxacilina, teste de sensibilidade aos antimicrobianos, PCR multiplex para detecção dos genes mecA e coa e do tipo de SCCmec, tipagem molecular por PFGE. 89% das amostras de MRSA foi de origem hospitalar. Foi observado multirresistência em 69% dos isolados. 83% dos isolados apresentaram SCCmec tipo IIIA e um perfil PFGE predominante. Foram observadas amostras de MRSA sensíveis a diversas classes de antimicrobianos, portando SCCmec tipo IV, associadas a infecção de origem hospitalar e a tipagem molecular permitiu observar o predomínio de um clone, disseminado em todo o complexo HC / The aims of this study were to evaluate the susceptibility profile of MRSA strains isolated from blood, identify the SCCmec types and analyze the DNA profile in order to determine if there were predominant lineages. Consecutive MRSA blood isolates were submitted to oxacillin agar screening test, antimicrobial susceptibility test, multiplex PCR to detect mecA and coa genes, SCCmec typing and molecular typing by PFGE. 89% of the isolates were nosocomial-acquired. 69% of strains were observed to be multiresistant. 83% of the 223 isolates had SCCmec type IIIA and had a predominant DNA pattern by PFGE. Some strains nosocomial-acquired had SCCmec type IV, resistance only to beta-lactams and demonstrated PFGE pattern with one predominant clone
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"Caracterização molecular da resistência a oxacilina em isolados de Staphylococcus aureus hospitalares e comunitários"

Priscila de Arruda Trindade 17 October 2005 (has links)
Os objetivos do presente estudo foram avaliar os perfis de sensibilidade a antimicrobianos de MRSA isolados de sangue, identificar o tipo de SCCmec e analisar o perfil de DNA desses isolados para verificar a existência de linhagens predominantes. Amostras de MRSA isoladas de sangue foram submetidas ao teste de triagem em ágar para detecção de resistência a oxacilina, teste de sensibilidade aos antimicrobianos, PCR multiplex para detecção dos genes mecA e coa e do tipo de SCCmec, tipagem molecular por PFGE. 89% das amostras de MRSA foi de origem hospitalar. Foi observado multirresistência em 69% dos isolados. 83% dos isolados apresentaram SCCmec tipo IIIA e um perfil PFGE predominante. Foram observadas amostras de MRSA sensíveis a diversas classes de antimicrobianos, portando SCCmec tipo IV, associadas a infecção de origem hospitalar e a tipagem molecular permitiu observar o predomínio de um clone, disseminado em todo o complexo HC / The aims of this study were to evaluate the susceptibility profile of MRSA strains isolated from blood, identify the SCCmec types and analyze the DNA profile in order to determine if there were predominant lineages. Consecutive MRSA blood isolates were submitted to oxacillin agar screening test, antimicrobial susceptibility test, multiplex PCR to detect mecA and coa genes, SCCmec typing and molecular typing by PFGE. 89% of the isolates were nosocomial-acquired. 69% of strains were observed to be multiresistant. 83% of the 223 isolates had SCCmec type IIIA and had a predominant DNA pattern by PFGE. Some strains nosocomial-acquired had SCCmec type IV, resistance only to beta-lactams and demonstrated PFGE pattern with one predominant clone
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Avaliação da disseminação de Staphylococcus aureus resistente a oxacilina em Serviço de Dermatologia do Hospital das Clínicas / Evaluation of the spread of methicillin-resistant Staphylococcus aureus in the Dermatology ward of Hospital das Clínicas

Renata Lima Pacheco 16 September 2008 (has links)
Staphylococcus aureus é um patógeno versátil, capaz de causar uma grande variedade de infecções. Nos últimos anos, ocorreu um aumento da proporção de infecções causadas por S. aureus resistentes a meticilina (MRSA). A resistência a meticilina deve-se à presença do gene mecA, carreado no cassete cromossômico estafilocócico (SCCmec). Pacientes infectados ou colonizados por MRSA são reservatórios e fontes de disseminação deste microorganismo, em instituições de cuidado à saúde, principalmente através de profissionais transitoriamente colonizados. Freqüentemente, a infecção por MRSA é precedida por um período de colonização. Em 2003 foi observado um aumento das taxas de infecções hospitalares por S. aureus na Enfermaria de Dermatologia do Hospital das Clínicas (EDER), em relação aos cinco anos anteriores. Os objetivos do presente estudo foram avaliar a transmissão hospitalar de MRSA, entre os pacientes da EDER e caracterizar os isolados de MRSA, obtidos de pacientes e funcionários colonizados, presentes nessa unidade. Foi realizada a detecção dos pacientes colonizados por MRSA, através de culturas de vigilância das narinas e, quando possível, culturas de vigilância das lesões de pele, num período de seis meses. A identificação fenotípica foi confirmada por reação em cadeia da polimerase (PCR) multiplex para detecção dos genes mecA e coa. Posteriormente, os isolados de MRSA foram submetidos ao teste de sensibilidade aos antimicrobianos pelo método de microdiluição em caldo, PCR multiplex para determinação do tipo de SCCmec e tipagem molecular por eletroforese em campo pulsado (PFGE). Quarenta e cinco por cento dos pacientes eram portadores de MRSA. No início do estudo, 14% dos funcionários eram portadores de MRSA, no fim eram 18%. Foram obtidas 105 amostras de MRSA, sendo que 11 foram isoladas de funcionários da EDER e 94 isoladas de 64 pacientes que eram portadores deste microorganismo.Sessenta e um por cento dos pacientes classificados como portadores de MRSA, eram positivos na primeira coleta realizada e 39% foram identificados durante o seguimento, nas coletas posteriores. O gene da coagulase foi detectado em todas as 105 amostras e o gene mecA em 101. Todos os isolados foram sensíveis a vancomicina e resistentes a oxacilina e penicilina. Trinta e três por cento dos isolados eram multirresistentes, apresentaram SCCmec tipo IIIA e um perfil PFGE predominante. SCCmec tipo IV foi observado em 59% dos isolados. Não foi possível determinar o tipo de SCCmec de quatro isolados. Na PFGE, o perfil B1 foi o mais prevalente, apresentado por isolados de MRSA SCCmec tipo IV, obtidos de nove pacientes e de três funcionários. A transmissão hospitalar foi caracterizada em 39% dos pacientes portadores. Foi possível observar a participação dos funcionários, na transmissão cruzada de MRSA, na EDER. A colonização por MRSA, dos profissionais de cuidado à saúde, foi transitória. Além da transmissão hospitalar de MRSA, foi possível detectar pacientes que eram portadores de MRSA na admissão / Staphylococcus aureus is a versatile pathogen capable of causing a wide variety of infections. The proportion of nosocomial and community-acquired methicillinresistant Staphylococcus aureus (MRSA) infections has increased in the last years. Methicillin resistance is mediated by the mecA gene which is carried on the Staphylococcal Cassette Chromosome mec (SCCmec). In heath care settings, patients who are colonized or infected with MRSA constitute a reservoir and a source of spread of this microorganism, mainly through transiently colonized health care workers (HCWs). MRSA infections are usually preceded by a period of colonization. In 2003, an increase in the rates of MRSA nosocomial infection in the Dermatology ward of Hospital das Clínicas was observed, in comparison with the five previous years. The aims of this study were to evaluate the nosocomial transmission of MRSA in the Dermatology ward and to characterize MRSA isolates obtained from patients and HCWs. Surveillance cultures of the anterior nares and skin lesions were performed to identify patients who were MRSA carriers, during a period of six months. The phenotypic identification was confirmed by multiplex polymerase chain reaction (PCR), to detect mecA and coa genes. Subsequently, MRSA isolates were submitted to antimicrobial susceptibility testing by microdilution method, multiplex PCR for SCCmec typing and molecular typing by pulsed-field gel electrophoresis (PFGE). Forty-five percent of the patients were MRSA carriers. 14% of the HCWs were MRSA carriers at the beginning of the study and 18% at the end. One hundred and five MRSA isolates were obtained, 11 from HCWs and 94 from 64 patients who were MRSA carriers. Sixty-one percent of the patients, classified as MRSA carriers, were positive on the first culture and 39% were identified during the follow up period in the subsequent cultures. The coagulase gene was detected in all 105 isolates and the mecA gene in 101. All MRSA isolates were susceptible to vancomycin and resistant to oxacillin and penicillin. Thirty-three percent of the isolates were multiresistant, presented SCCmec Type IIIA and showed a predominant PFGE type. The SCCmec type IV was found in 59% of the isolates. It was not possible to determine the SCCmec type of four isolates. The B1 PFGE pattern was the most prevalent, presented by MRSA SCCmec type IV isolates, obtained from nine patients and three HCWs. Nosocomial transmission occurred in 39% of the MRSA carriers. It was possible to observe HCWs MRSA cross- transmission in the Dermatology ward. HCWs were transiently colonized. In addition to nosocomial transmission of MRSA, it was possible to detect patients who were MRSA carriers on admission
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Staphylococcus aureus em profissionais de enfermagem e as interfaces com a adesão às precauções-padrão / Staphylococcus aureus in nursing professionals and the interfaces with adherence to standard precautions

Letícia Pimenta Lopes 01 October 2015 (has links)
Introdução: Staphylococcus aureus é um importante patógeno responsável por diversas infecções no ambiente hospitalar com elevada morbi-mortalidade. Os profissionais de saúde, sobretudo os de enfermagem, apresentam elevado risco de colonização por meio do contato direto com indivíduos suscetíveis ou pelo contato com fômites em suas atividades laborais. Com isso, esses profissionais podem disseminar esses microrganismos tanto no ambiente hospitalar como na comunidade. Objetivo: Avaliar a colonização por Staphylococcus aureus em profissionais de enfermagem e a adesão às precauções-padrão. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal realizado em clínica médica e em unidades especializadas em prestação de cuidados a pessoas com HIV/aids de um hospital escola do município de Ribeirão Preto. A população foi composta por 100 profissionais de enfermagem que prestam cuidados direto aos pacientes dessas unidades. Foram coletadas amostras de saliva, de secreção nasal e um swab do telefone celular dos profissionais. A coleta ocorreu no período de abril de 2014 a fevereiro de 2015, em três momentos, nos meses zero, quatro e oito. A obtenção dos dados demográficos, profissionais e individuais foi feita por meio de um questionário estruturado. Para avaliar a adesão dos profissionais às precauções-padrão, foram aplicadas dez escalas psicométricas do tipo Likert, já traduzidas e validadas para o português. As amostras coletadas foram encaminhadas e processadas pelo Laboratório de Microbiologia e Sorologia do referido hospital. Resultados: Dos 100 profissionais de enfermagem, 43,0% estavam colonizados por Staphylococcus aureus nas amostras de saliva e/ou de secreção nasal; 36,0% eram Staphylococcus aureus sensível à oxacilina e 7,0% resistente à oxacilina. A prevalência foi de 32,0% na secreção nasal, 1,0%, na saliva e 11,0%, nas amostras de saliva e de secreção nasal. Observou-se que 93,0% dos Staphylococcus aureus apresentaram resistência à penicilina, 43,0%, à eritromicina e 39,5%, à clindamicina. Nenhuma das amostras coletadas da base do telefone celular dos profissionais apresentou Staphylococcus aureus. Os profissionais apresentaram escores médios altos para a Escala de Adesão às Precauções-padrão e Escala de Personalidade de Risco. Não houve diferença significante ao comparar a média dos escores das escalas entre o grupo de colonizados e não colonizados. Armazenamento da escova dental em compartimento fechado/protegido (RP=2,07; IC95%=1,07-3,80) foi um fator de risco para a colonização. Enquanto que, o conhecimento sobre as PP (RP=0,53; IC95%=0,44-0,64) e participação em treinamento sobre as PP (RP=0,52; IC95%=0,43-0,64) apresentaram-se como um fator de proteção para a não colonização. Conclusão: A cavidade nasal foi um importante sítio de colonização quando comparada à cavidade oral, sendo um sítio relevante e indicado para a coleta em estudos que investigam a prevalência de colonização por Staphylococcus aureus. O conhecimento sobre precauções-padrão e a participação em treinamentos foram fatores associados à proteção para a não colonização. No entanto, um dos fatores determinantes para a adesão às precauções-padrão é a percepção de suscetibilidade do profissional de adquirir e disseminar esses microrganismos / Introduction: Staphylococcus aureus is an important pathogen responsible for several infections in hospitals with high morbidity and mortality rates. Health professionals, especially nurses, are at increased risk of colonization through direct contact with susceptible individuals or by contact with fomites in their work activities. As a consequence, these professionals can disseminate these microorganisms both in the hospital and in the community. Objective: To assess colonization by Staphylococcus aureus in nursing professionals and the adherence to standard precautions. Methods: This cross-sectional study was carried out in an outpatient clinic and in specialized units that provide care to people with HIV/Aids, in a teaching hospital of Ribeirão Preto. The population consisted of 100 nursing professionals who provide direct care to patients of these units. Samples of saliva, nasal secretions and a swab from the mobile phone of professionals were collected. The collection took place from April 2014 to February 2015 on three occasions, in months zero, four and eight. A structured questionnaire was used to obtain demographic, occupational and personal data. To assess the adherence of professionals to standard precautions, ten Likert-type psychometric scales, translated and validated for Portuguese, were applied. The collected samples were forwarded to and processed by the Microbiology and Serology Laboratory of the hospital. Results: Of the 100 nursing professionals, 43% were colonized with Staphylococcus aureus in saliva samples and/or nasal secretions; 36% were oxacillin-sensitive Staphylococcus aureus and 7.0% oxacillin-resistant. The prevalence was 32% in nasal secretion, 1% in saliva and 11% in saliva samples and nasal discharge. It was observed that 93% of Staphylococcus aureus were penicillin-resistant strains, 43% resistant to erythromycin and 39.5% to clindamycin. None of the samples collected from the base of the mobile phone of the professionals presented Staphylococcus aureus. Professionals had high mean scores for the Compliance with Standard Precautions Scale and the Risk Personality Scale. There was no significant difference when comparing the average scores of scales between the colonized and non-colonized groups. Storing the toothbrush in a closed/protected space (PR=2.07; CI95%=1.07-3.80) was a risk factor for colonization. Knowledge of the SP (PR=0.53, CI95%=0.44-0.64) and participation in training on SP (PR=0.52, CI95%=0.43-0.64) were a protective factor for non- colonization. Conclusion: The nasal cavity was an important colonization site compared to the oral cavity, the nasal site is relevant and recommended for collection in studies investigating the prevalence of colonization for Staphylococcus aureus. Knowledge of the standard precautions and participation in training on standard precautions were protective factors for non-colonization. However, one of the determining factors for adherence to standard precautions is the perceived susceptibility of professional to acquire and disseminate these microorganisms
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Staphylococcus aureus em profissionais de enfermagem e as interfaces com a adesão às precauções-padrão / Staphylococcus aureus in nursing professionals and the interfaces with adherence to standard precautions

Lopes, Letícia Pimenta 01 October 2015 (has links)
Introdução: Staphylococcus aureus é um importante patógeno responsável por diversas infecções no ambiente hospitalar com elevada morbi-mortalidade. Os profissionais de saúde, sobretudo os de enfermagem, apresentam elevado risco de colonização por meio do contato direto com indivíduos suscetíveis ou pelo contato com fômites em suas atividades laborais. Com isso, esses profissionais podem disseminar esses microrganismos tanto no ambiente hospitalar como na comunidade. Objetivo: Avaliar a colonização por Staphylococcus aureus em profissionais de enfermagem e a adesão às precauções-padrão. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal realizado em clínica médica e em unidades especializadas em prestação de cuidados a pessoas com HIV/aids de um hospital escola do município de Ribeirão Preto. A população foi composta por 100 profissionais de enfermagem que prestam cuidados direto aos pacientes dessas unidades. Foram coletadas amostras de saliva, de secreção nasal e um swab do telefone celular dos profissionais. A coleta ocorreu no período de abril de 2014 a fevereiro de 2015, em três momentos, nos meses zero, quatro e oito. A obtenção dos dados demográficos, profissionais e individuais foi feita por meio de um questionário estruturado. Para avaliar a adesão dos profissionais às precauções-padrão, foram aplicadas dez escalas psicométricas do tipo Likert, já traduzidas e validadas para o português. As amostras coletadas foram encaminhadas e processadas pelo Laboratório de Microbiologia e Sorologia do referido hospital. Resultados: Dos 100 profissionais de enfermagem, 43,0% estavam colonizados por Staphylococcus aureus nas amostras de saliva e/ou de secreção nasal; 36,0% eram Staphylococcus aureus sensível à oxacilina e 7,0% resistente à oxacilina. A prevalência foi de 32,0% na secreção nasal, 1,0%, na saliva e 11,0%, nas amostras de saliva e de secreção nasal. Observou-se que 93,0% dos Staphylococcus aureus apresentaram resistência à penicilina, 43,0%, à eritromicina e 39,5%, à clindamicina. Nenhuma das amostras coletadas da base do telefone celular dos profissionais apresentou Staphylococcus aureus. Os profissionais apresentaram escores médios altos para a Escala de Adesão às Precauções-padrão e Escala de Personalidade de Risco. Não houve diferença significante ao comparar a média dos escores das escalas entre o grupo de colonizados e não colonizados. Armazenamento da escova dental em compartimento fechado/protegido (RP=2,07; IC95%=1,07-3,80) foi um fator de risco para a colonização. Enquanto que, o conhecimento sobre as PP (RP=0,53; IC95%=0,44-0,64) e participação em treinamento sobre as PP (RP=0,52; IC95%=0,43-0,64) apresentaram-se como um fator de proteção para a não colonização. Conclusão: A cavidade nasal foi um importante sítio de colonização quando comparada à cavidade oral, sendo um sítio relevante e indicado para a coleta em estudos que investigam a prevalência de colonização por Staphylococcus aureus. O conhecimento sobre precauções-padrão e a participação em treinamentos foram fatores associados à proteção para a não colonização. No entanto, um dos fatores determinantes para a adesão às precauções-padrão é a percepção de suscetibilidade do profissional de adquirir e disseminar esses microrganismos / Introduction: Staphylococcus aureus is an important pathogen responsible for several infections in hospitals with high morbidity and mortality rates. Health professionals, especially nurses, are at increased risk of colonization through direct contact with susceptible individuals or by contact with fomites in their work activities. As a consequence, these professionals can disseminate these microorganisms both in the hospital and in the community. Objective: To assess colonization by Staphylococcus aureus in nursing professionals and the adherence to standard precautions. Methods: This cross-sectional study was carried out in an outpatient clinic and in specialized units that provide care to people with HIV/Aids, in a teaching hospital of Ribeirão Preto. The population consisted of 100 nursing professionals who provide direct care to patients of these units. Samples of saliva, nasal secretions and a swab from the mobile phone of professionals were collected. The collection took place from April 2014 to February 2015 on three occasions, in months zero, four and eight. A structured questionnaire was used to obtain demographic, occupational and personal data. To assess the adherence of professionals to standard precautions, ten Likert-type psychometric scales, translated and validated for Portuguese, were applied. The collected samples were forwarded to and processed by the Microbiology and Serology Laboratory of the hospital. Results: Of the 100 nursing professionals, 43% were colonized with Staphylococcus aureus in saliva samples and/or nasal secretions; 36% were oxacillin-sensitive Staphylococcus aureus and 7.0% oxacillin-resistant. The prevalence was 32% in nasal secretion, 1% in saliva and 11% in saliva samples and nasal discharge. It was observed that 93% of Staphylococcus aureus were penicillin-resistant strains, 43% resistant to erythromycin and 39.5% to clindamycin. None of the samples collected from the base of the mobile phone of the professionals presented Staphylococcus aureus. Professionals had high mean scores for the Compliance with Standard Precautions Scale and the Risk Personality Scale. There was no significant difference when comparing the average scores of scales between the colonized and non-colonized groups. Storing the toothbrush in a closed/protected space (PR=2.07; CI95%=1.07-3.80) was a risk factor for colonization. Knowledge of the SP (PR=0.53, CI95%=0.44-0.64) and participation in training on SP (PR=0.52, CI95%=0.43-0.64) were a protective factor for non- colonization. Conclusion: The nasal cavity was an important colonization site compared to the oral cavity, the nasal site is relevant and recommended for collection in studies investigating the prevalence of colonization for Staphylococcus aureus. Knowledge of the standard precautions and participation in training on standard precautions were protective factors for non-colonization. However, one of the determining factors for adherence to standard precautions is the perceived susceptibility of professional to acquire and disseminate these microorganisms

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