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Ficção de acontecimentos e de fatos estritamente reais: o retorno do autor e a autoficção na literatura brasileira contemporâneaAlmeida, Pamella Terezinha Souza de Oliveira Costa 31 August 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-08-31 / FAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais / O presente trabalho analisa a trajetória do conceito de Autoficção, cunhado por Serge Doubrovsky, e como ele tem sido assumido como uma palavra-valise, principalmente na literatura brasileira contemporânea. Temos como objetivo refletir acerca da utilização do termo na imprensa para designar todo tipo de texto em que o autor e personagem possam ser, ainda que minimamente, confundidos e como isso dialoga com o fenômeno do retorno do autor à cena literária, após Roland Barthes o ter decretado morto em1968. Nossa hipótese é de que o termo, por ser muito abrangente, acaba por definir muitos gêneros experimentais, o que acaba por não definir de fato e essa presença do autor, que agora se dá de uma outra maneira, acaba por corroborar para que essa definição não seja bem sucedida quando comparada ao termo francês. No Brasil, dentre inúmeras obras que poderiam servir de mote, selecionamos dois: A chave de Casa, de Tatiana Salem Levy (2010) e O Diário da queda, de Michel Laub (2011); sem pretender chegar a uma decisão categórica, mas buscando, principalmente, analisar quais são os motivos que levam críticos e mídia a considerá-los como autoficção. Para isso, em primeiro lugar, como se dá essa volta do autor para a cena literária, como ele acaba por se travestir de personagem e qual é a intenção disso; em segundo analisamos a discussão acerca do conceito de autoficção, principalmente, na França; para, finalmente, analisarmos como essa teoria se dá nas obras literárias contemporâneas no Brasil. Para desenvolver essa pesquisa, utiliza-mo-nos de autores que dialogam com as teorias citadas, entre eles: Philippe Lejeune, Serge Doubrovsky, Roland Barthes, Michel Foucault, Vincent Colonna, Diana Klinger, Paul De Man, Luiz Costa Lima, Sylvia Molloy, Andreas Huyssen, Friedrich Nietzsche, etc., além de textos de jornais e blogs. / The current paper aims to analyzing the course of the autofiction concept, coined by Serge Doubrovski, and how it has been taken as a portmanteau, especially in contemporary Brazilian literature. Our goal is to reflect upon the use of the term in press to designate any kind of text in which the author and the character could be, even if minimally, mistaken for each other and how it relates with the return of the author to the literary scene phenomenon, after Roland Barthes declaring him dead in 1968. Our theory is that the term, due to its broadening, ends up defining many experimental genres, which does not define in fact the presence of the author, now given in a different fashion, comes to corroborate so this definition is not as succeeded when compared to the French term. In Brazil, among countless works that could be a motto, we have chosen two: A chave de Casa, by Tatiana Salem Levy (2010) and O Diário da queda, by Michel Laub (2011); not aiming to achieve an unequivocal decision, but looking forward, mainly, to analyze which are the reasons why critics and media consider them autofiction. For doing so, firstly, how the author turns him/herself towards the literary scene, how s/he ends up travestying as a character and what is the intention in it; secondly we analyze the discussion regarding the concepts of autofiction, specially, in France; for then, finally, analyze how this theory happens I contemporary Brazilian literary works. In order to develop this research, we made use of authors who dialogue the aforementioned theories, namely: Philippe Lejeune, Serge Doubrovsky, Roland Barthes, Michel Foucault, Vincent Colonna, Diana Klinger, Paul De Man, Luiz Costa Lima, Sylvia Molloy, Andreas Huyssen, Friedrich Nietzsche, and etc., besides newspaper articles and blogs.
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