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Estado de emergência na saúde pública e intervenção estatal na vida privada: para além da invasão e da revoltaPaula, Rodrigo Francisco de 16 September 2016 (has links)
Submitted by Ana Paula Florentino Santos Pires (anapaulapires@fdv.br) on 2018-09-01T00:05:20Z
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Previous issue date: 2016-09-16 / Esta tese analisa criticamente a legitimidade das ações de governo no estado de
emergência na saúde pública, quando resultam na intervenção estatal na vida
privada. São apresentados os fundamentos considerados pela dogmática jurídica
para admitir que sejam determinadas, em ato do Poder Executivo, medidas de
restrição forçada da liberdade individual em nome da defesa e proteção da saúde
pública. Essa perspectiva é criticada por não considerar os riscos daí decorrentes,
destacando-se tanto a potencialidade de um estado de exceção permanente,
porque o discurso epidemiológico criado em torno da prevenção e do controle da
peste é criado a partir de unidades discursivas típicas da formação do discurso
jurídico do poder soberano no estado de exceção, quanto a necessidade de se
compreender a justificação e a aplicação das normas constitucionais no Brasil
segundo as particularidades do constitucionalismo brasileiro, com uma grande
parte da população vivendo sem acesso aos direitos mais básicos de cidadania.
Por isso, procura-se (re)contar a história constitucional do Brasil, apresentando-se
os fundamentos de uma política da justa memória do constitucionalismo brasileiro,
inserindo-se adequadamente a Revolta da Vacina (1904) nessa história, levandose
em consideração a atuação dos revoltosos a partir de um possível exercício dos
direitos previstos na Constituição de 1891. Assim, entre o passado e o presente do
constitucionalismo brasileiro, propõe-se identificar um marco regulatório para as
ações de governo no estado de emergência na saúde pública, criticando-se a
adoção de medidas de restrição forçada da liberdade individual concebidas
exclusivamente no âmbito do discurso epidemiológico, discutindo-se seus limites e
possibilidades, inclusive quanto ao risco de ser instaurado um estado de exceção
em nome da saúde pública para além das formas previstas constitucionalmente
(estado de defesa e estado de sítio), sustentando-se, por fim, a dignidade da
revolta, como uma ação política diante do absurdo da política de higienização. / This thesis makes a critical analysis on legitimacy of actions from Government in
the emergency state of public health, when these actions results in state
interference in private life. Bases are presented considering legal doctrines to allow
them to be determined by the Executive forced restricted measures of the individual
freedom in order to protect and defend public health. This perspective is criticized
for not considering related risks detaching the potentiality of a state of permanent
exception, because the epidemiological speech created around prevention and
control is generated by typical speech unities in the law speech with the power over
the state of exception concerning the need of understanding justification and
application of the constitutional rules in Brazil, according to peculiarities of Brazilian
constitutionalism being most part of the population living without any access to the
most basic citizen rights. That is why it is an attempt to (re)tell the constitutional
history of Brazil presenting the bases for a fair memory politics including the Vaccine
Rebellion (1904) in this history taking into consideration the rebels actions from a
plausible exercise of rights according to the Constitution of 1891. Between past and
present of Brazilian constitutionalism, it proposes the identification of a regulatory
policy for the Government actions in the emergency state of public health criticizing
the adoption of measures that restrain individual freedom conceived only in the field
of epidemiological speech. Discussion about its limits and possibilities, including the
risk of establishing a state of exception in the name of public health for beyond the
constitutional possible ways (state of defense and state of siege), and finally
supporting the dignity of rebellion as a political act facing the absurd of hygienist
policy.
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O fim da picada! discursos do humor gráfico na Revolta da Vacina / The last straw! speeches of graphic humor in the Vaccine RevoltD'Agostino Filho, Antonio 23 March 2017 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2017-03-31T11:46:23Z
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Previous issue date: 2017-03-23 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This dissertation analyzes the humorous cartoons published in
several political satire newspapers in order to understand the construction
of a discourse about the Vaccine Revolt and the events that surround it. For
that, methodologically, were used categories borrowed from the
dramaturgy, establishing the figurations as a stage in which the dramas of
Rio de Janeiro of the early twentieth century are developed / A presente dissertação analisa as peças de humor gráfico (charges e
caricaturas), publicadas nos diversos periódicos de sátira política e jornais
com o objetivo de compreender a construção de um discurso acerca da
Revolta da Vacina e dos eventos que a circundam. Para tanto,
metodologicamente, utilizamos categorias emprestadas da dramaturgia,
estabelecendo as figurações como um palco no qual se desenvolvem os
dramas do Rio de Janeiro do início do século XX
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