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Estudo do comportamento geomecânico de perfis oriundos de rochas sedimentares da formação Rosário do SulPinheiro, Rinaldo Jose Barbosa January 1991 (has links)
O objetivo do trabalho é estudar o comportamento geomecânico dos perfis de solos oriundos de rochas sedimentares da Formação Rosário do Sul. Esta Formação é de cárater regional extendendo-se pela Depressão Periférica no estado do_Rio Grande do Sul. A litologia predominante é os arenitos finos a muito finos com estratificação plano paralela tipica, condicionado pelo ambiente de formação fluvial; e arenitos, siltitos e argilitos de planicie de inundação. O estudo baseia-se na caracterização morfológica e geológica de perfis. Para tal, iniciou-se a pesquisa por um estudo de escritório, com uma posterior investigação de campo, retirada de amostras e a realização de ensaios de laboratório. Foram realizados ensaios de caracterização (limites de consistência e granulometria), ensaios de compactação e difratogramétricos (raio-X). Os ensaios para determinação das propriedades geotécnicas foram os de permeabilidade, compressibilidade, colapsividade, expansão, e de resistência (cisalhamento direto, triaxial e compressão simples). Os resultados são apresentados em função dos horizontes dos perfis. Estes horizontes são classificados em rochas brandas (horizonte R), solos saproliticos (solo residualhorizonte C) que apresentam uma estrutura reliquiar herdada do material de origem e horizontes superficiais {horizontes B e A). / The aim of this work is the study of the geomechanical. behavior of soil profiles originated from sedimentary rocks of the RosÁrio do Sul Formation; a regional formation spread on the Depressão Periférica in Rio Grande do Sul State. Fine-grained sandstones are the predominant lithology. The stratification is tipically plain parallel, due to the fluvial environment of formation. Siltstones, claystones and sandstones from flood plains, are also present. This study is based on geological characterization of soil research consisted on analyzing geotechical and topografic surveys. investigation witch sampling of soil tests. the morphological and profiles. At first, the geological, pedological, Next stages were field profiles and laboratory In arder to study physical properties of the sampled . 1 so1~s, Atterberg limits were determined; size distribution, compaction curves were plotted grain and X-rays diffraction tests were performed. Geotechnical defined by permeability, compreessibility, properties were collapsibility, expansibility and shear strengt (simple, unconfined and triaxial compressionn) tests. Tests results are related to the profiles ma in horizons, classified as weak rocks (R-horizon), saprolite soils (C-horizon-residual soil) showing a rekict structure and surface horizons (BandA horizons).
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Geologia e geoquimica do complexo cambaizinho, sao gabriel - RSRemus, Marcus Vinicius Dorneles January 1990 (has links)
Mapeamentos geológicos feitos pelo autor na região do Arroio Cambaizinho - são Gabriel/RS, resultaram na definição do Complexo Cambaizinho, representado pelas seqüências meta-sedimentar e máfica-ultramáfica, intimamente associadas ao longo de toda a extensão da associação supracrustal. A seqüência meta-se dimentar é constitu1da por gnaisses quartzo-feldspáticos dominan tes, anfibolitos bandados e quartzitos subordinados, derivados de sedimentos areno-pelítico-carbonatados estruturados, de forma ritmica em ambiente subaquoso. Niveis composicionais de ocorrência restrita contendo estaurolita, definem o grau metamórfico (médio) para esta região. Intercalações de serpentinitos, xistos magnesianos variados e anfibolitos a granulação fina, na forma de camadas e/ou lentes interestratificadas nos meta-sedimentos indicam suas derivações a partir de derrames e/ou intrusões , ígneas de pequena profundidade de composição básica-ultrabásica. Este juntamente com níveis de sedimentos qu1micos intercalados e corpos de gabros, constituem a seqüência máfica-ultramáfica. O complexo, representa o segmento norte de um cintu rão supracrustal polideformado de forma geométrica aproximadamente linear, com orientação NNE, que se extende desde a localidade de Passo do Ivo, situado mais a sul, até a região objeto deste trabalho. Quatro fases de deformação dúcteis foram das para a área, estando as duas primeiras (Dl e D2) identifica associadas xx aos eventos metamórficos regionais Ml e M2. O metamorfismo mais antigo (Ml), assinalado por paragêneses diagnósticas em metapelitos alcançou o fácies anfibolito (zona da estaurolita), estando representado em outras litologias pela ocorrência de olivina metamórfica em paragênese com tremolita e/ou talco (meta-serpentinitos) e hornblenda mais oligoclásio/andesina em meta-básicas. O M2, mais jovem, atingiu o fácies xistos verdes, cujas assembléias mineralógicas se associam à foliação S2, de distribuição ir regular ao longo do cinturão. As condições fisicas de Ml foram de média P/T, similares às do metamorfismo Dalradiano. Intrusões graniticas na forma de lâminas (corpos ta bulares) durante a segunda fase de deformação D2, datados pelo mé todo Rb/Sr em 661 :: 29 Ma e agrupados sob a denominação de Granatóides Sanga do Jobim, fornecem idades mínimas para o complexo. Os vários grupos composiciconais da seqüência máfic~ -ultramáfica, individualizados com base em critérios petrográf~ cos e conteúdo de elementos maiores correspondem a: serpentinitos e olivina-talco ultramafitos (cumulados komatilticos); xis tos magnesianos à talco e clorita e anfibólio xistos (komatiitos); clorita-hornblenda xistos (basaltos komatiiticos), litos e metagabros (basaltos e gabros tolelticos). anfibo Estes vários tipos litológicos foram originados através de diferentes graus de fusão parcial do manto como indicado pelo hiato composicional de MgO (11 à 17%) e os diferentes padrões de ETR existentes entre os anfibolitos/metagabros (toleitos) e os serpentinitos/xistos magnesianos (komatiltos).As variações composicionais no interior de cada grupo, foram controladas pelo fracionamento (acumulação ou extração) de olivina e pouco ortopiroxênio (serpentinitos e olivina-talco ultramafitos)clinopiroxênios (clorita e anfibólios xistos, clorita hornblenda xistos), clinopiroxênio e plagioclásio (anfibolitos e metagabros). As abundâncias e os padrões de ERTL (elementos terras raras leves) enriquecidos, juntamente com os baixos valores das razões A1203/Ti02 e CaO/Ti02 das amostras de xistos magnesiinos das camadas A e B sugerem derivações deste material a partir de baixas percentagens de fusão de um manto enriquecido em mentos incompatíveis. As anomalias negativas de Ce e Eu na ele maio ria das rochas da seqüência máfica-ultramáfica indicam que protólitos ígneossofreram alterações em ambiente submarino. / Geologic mapping performed by the author on the Camb~ izinho area resulted in the separation of the Cambaizinho Complexo This includes sedimentary and mafic-ultramafic metamorphosed se quences which area closely intertongued all over the supracrustal association. Meta sedimentary sequence is built up mainly by quartz- feldspáthic gneisses and less abundant banded amphibolites with minor amounts of quartzites. These supposedely represent metamorphosed subaqueous rithmically banded arenaceous marly sediments. At some levels of restrict occurrence, representing an iron rich composition, staurolite bearing metamorphic assemblages suggests medium grade of metamorphism for this region. Interfingered serpentinites, some varieties of magnesian schists and fine grained amphibolites enclosed in the meta sedimentary rocks suggests lava flows and low depth intrusions of basics/ultrabasic composition. These volcanic magmatic rocks altogether with gabro bodies and interlayered chemical sediments built up the mafic-ultramafic sequence. Cambaizinho Complex represents the northern segment of a supracrustal, multideformed, linear belt trending NNE which stretches from this area till Passo do Ivo to the south. Four deformation phases were recognized for this area being first and second(Dl and D2) associated to regional metamorphic events, Ml and M2. The oldest metamorphic episode (Ml) signaled by diagnostic paragenesis in metapelites reached amphibolite facies (staurolite zone) being represented in magnesian rocks by olivine-tremoliteItalc (meta-serpentinites) and hornblende-oligoclase/ andesine in metabasites. M2 metamorphic event, younger is represented by greenschist facies whose mineralogic assemblages are associated to S2 foliation irregularly distributed along the belt. Physical conditions for Ml metamorphism of intermediate values for P/T are comparable to those of Dalradian metamorphism. Granitic intrusions form sheaf-like bodies belong to the second phase of deformation (D2) give the minimum Rb/Sr age of 661 z29 Ma for the whole complex and were named Sanga do Jobim Gra nitoids. The whole compositional range of the mafic-ultramafic sequence separated on the petrographic cri teria and major elements contents are named serpentinites and olivine-talc ultramaphites (komatiitic cumulates), magnesian talc schists and chlorite-amphibole schists (komatiites), chlorite-hornblende schists (basaltic komatiites) and amphibolites and meta-gabros (tholeitic and gabros). The lithologic types above are thought to have originated by different degrees of partial mantle fusion as suggested by MgO hiatus (11-17%) and various ETR patterns found for amphibQ lites and meta-gabros(tholeites) and serpentinites/magnesian sch! sts (komatiites). Compositional variations in each group were cog troled by fractionation (accumulation/extraction) of olivine and minor orthopyroxene (serpentinites and olivine-talc ultramaphites) pyroxenes and lesser amounts of olivine (talc magnesian schists), clinopyroxenes (chlorite and amphibole schists and chlorite-hornblende schists), clinopyroxene and plagioclase (amphibolites and meta-gabros) . Abundancies and enriched patterns of LREE with low values of Al2Oa/Ti02 and CaO/Ti02 rates of altogether magnesian schists of A & B layers suggests derivations of this material from feeble percentages of fusion of the mantle enriched in incompatible elements. Negative Ce and Eu anomalies in most rocks of th~ mafic-ultramafic sequence point to protolites submited to altera tion in submarine environment.
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Um estudo de difusão de inovações tecnológicas: o caso do setor fornecedor de máquinas e equipamentos para a produção de rochas ornamentais do Espírito SantoSILVA, M. C. 29 May 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-05-29 / A presente dissertação tem como objeto de estudo o setor de máquinas e equipamentos voltado para rochas ornamentais, no Espírito Santo, cujo maior propósito é identificar a forma de difusão tecnológica observada no setor. Para tanto, na análise, utiliza-se o referencial teórico nesochumpeteriano para a descrição de conceitos fundamentais ao processo inovativo, entre os quais, os de paradigma e trajetória tecnológica. A abordagem neoschumpeteriana destaca a importância dos aperfeiçoamentos tecnológicos como elementos essenciais ao processo de difusão, além da importância do direito de propriedade, como motivadores desse processo. Aperfeiçoamentos tecnológicos são constantes e essenciais para o desenvolvimento do setor de máquinas e equipamentos, todavia, a existência de direitos de propriedade é praticamente nula ou sem eficiência no setor, como comprovado pela pesquisa. Para o cumprimento do propósito denotado, principalmente devido à falta de pesquisas que pudessem servir como base para o aprofundamento no conhecimento sobre o setor, faz-se uso de entrevistas com fabricantes e pessoas que estiveram ligadas ao segmento. O setor de máquinas e equipamentos cresce junto ao setor de rochas ornamentais. Assim, torna-se interessante apresentar um panorama setorial do setor de rochas ornamentais, exibindo a cadeia produtiva com os principais elos e agentes envolvidos ao longo de cada etapa produtiva, além de descrever a situação mundial, brasileira e capixaba do setor. Ao fim, busca-se fazer uma descrição sucinta sobre a formação e desenvolvimento do setor de máquinas e equipamentos, destacando-se a empresa CIMEF como grande propulsora desse segmento, no Espírito Santo. Uma explanação, destacando os avanços das principais tecnologias utilizadas no processo de extração e beneficiamento, mostra que o maior avanço tecnológico ocorreu com a introdução do fio diamantado, inicialmente oriundo das pedreiras, mas que foi adaptado perfeitamente ao interior das serrarias, com os teares multifios. A dificuldade dos fabricantes em manter o direito de propriedade das inovações, por consequência, possibilita que a principal forma de difusão tecnológica constatada no setor de máquinas e equipamentos aconteça por intermédio da imitação. Processo que se diferencia da cópia, por conta do processo imitativo possibilitar a ocorrência de constantes aperfeiçoamentos tecnológicos, não observados com as cópias, que quando não realizadas de forma idêntica à inovação original, podem inviabilizar o funcionamento da nova tecnologia.
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PRODUÇÃO DE CERÂMICA DE REVESTIMENTO UTILIZANDO RESÍDUOS DE ROCHAS ORNAMENTAIS PROVENIENTES DO TEAR DE FIO DIAMANTADOGOMES, T. M. 25 July 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-07-25 / O Brasil é um dos maiores produtores mundiais de rochas ornamentais. Junto às vantagens econômicas trazidas pelo setor, há também a geração de significativa quantidade de resíduos sólidos finos. A composição destes resíduos indica a possibilidade de seu aproveitamento em distintas aplicações, como, por exemplo, na fabricação de cerâmicas. O objetivo deste trabalho foi testar o aproveitamento de resíduos de rochas ornamentais proveniente do tear de fio diamantado para produção de cerâmica de revestimento. Foram preparadas misturas contendo 40%, 50% e 60% de resíduo para produção de cerâmica de base, as quais foram caracterizadas quanto às fases cristalinas, distribuição granulométrica e à plasticidade. Posteriormente, foram sinterizadas a 1100°C e analisadas quanto à densidade real e aparente, retração linear e absorção de água. Também foram preparadas composições de vidrados contendo 40, 45 e 50% de resíduo. Com esses vidrados e bases cerâmicas foram confeccionadas cerâmicas de revestimento, que foram analisadas visualmente quanto à aderência e ao ataque químico. Foram realizados ensaios de molhabilidade dos vidrados nas cerâmicas de base pelo método da Gota Séssil, que envolve a fusão de corpos de prova de 3 mm x 3 mm x 3 mm de vidrado sobre placas de 30 mm x 30 mm x 5 mm de cerâmica vermelha sinterizadas. O ângulo de contato foi medido durante a fusão do vidrado e os resultados foram analisados utilizando análise fatorial 22. Os resultados indicam que as composições estudadas apresentam potencial para aplicação industrial, apresentando valores de absorção de água próximos de 10%, ângulos de contato inferiores a 45° e uma boa aderência do vidrado na cerâmica de base.
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Metodologia de avaliação das práticas de gerenciamento ambiental dos resíduos de empresas de beneficiamento de rochas ornamentais.SILVA, A. Z. D. 25 August 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-08-25 / O Espírito Santo ocupa o primeiro lugar no Brasil quanto à extração e ao
beneficiamento de rochas ornamentais. Paralelamente aos benefícios econômicos, o
estado enfrenta problemas com a geração e a disposição final dos resíduos gerados.
Dentre os resíduos gerados pelo beneficiamento de rochas ornamentais destacamse
as lamas de desdobramento e polimento, os cacos, os casqueiros, as pastilhas
de polimento, dentre outros; sendo a lama o resíduo gerado em maior quantidade.
Para atender às exigências dos órgãos de controle ambiental, do mercado e da
sociedade organizada, as empresas vêm se amoldando aos princípios da
sustentabilidade ambiental aplicada ao gerenciamento de seus resíduos. A presente
dissertação descreve uma coleta de dados bibliográficos, documentais e de campo
que possibilitam o conhecimento das reais ações de gerenciamento realizadas pelas
empresas. Desenvolve um método de avaliação do gerenciamento de resíduos nas
empresas baseado em práticas sustentáveis de gerenciamento ambiental de
referência selecionadas durante a pesquisa. O método foi aplicado a 14 serrarias e
10 marmorarias tendo um resultado de 50% das marmorarias e 57% das serrarias
classificadas como sustentáveis, demonstrando que as empresas de beneficiamento
de rochas ornamentais no Espírito Santo já buscam adaptar o gerenciamento de
seus resíduos aos princípios da sustentabilidade ambiental. Porém, de um modo
geral, o setor ainda está em processo de adaptação para esta realidade,
necessitando assim que as práticas sustentáveis de gerenciamento ambiental dos
resíduos sejam difundidas nas demais empresas do setor.
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Determinação da influencia de temperatura nos parametros elasticos e de resistencia em rochas reservatorio de petroleoAraujo, Romero Gomes da Silva 21 July 2018 (has links)
Orientador: Jose Luiz Antunes de Oliveira e Sousa / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Engenharia Mecanica / Made available in DSpace on 2018-07-21T00:21:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1995 / Resumo: Na indústria do petróleo, o conhecimento das propriedades elásticas e de resistência das rochas reservatório são importantes para a verificação da estabilidade de poços durante a fase de perfuração e produção. Normalmente, essas propriedades (módulo de Young, coeficiente de Poisson, módulo de elasticidade volumétrica, compressibilidade volumétrica, coesão e ângulo de atrito) são obtidas em laboratório à temperatura ambiente. Em função desses fatores, foi desenvolvido um projeto no laboratório da PETROBRAS/CENPES para avaliar a influência da temperatura até 150°C nos parâmetros elásticos e de resistência em rochas reservatório de petróleo. Foram utilizadas amostras de arenitos da Formação Açu e Pendências, da Bacia Potiguar. Verificou-se que o comportamento termomecânico variou em função do tipo de rocha ensaiada. Os arenitos friáveis e pouco homogêneos da Formação Açu foram divididos em três lotes distintos de amostras. Os dois primeiros lotes foram ensaiado à temperatura ambiente e 80°C e o terceiro lote, à temperatura ambiente e 150°C. Com o aumento da temperatura entre 24°C e 150°C, a tensão de ruptura diminuiu, o coeficiente de Poisson diminuiu, porém o módulo de Young diminuiu entre 24°C e 80°C, para as amostras dos dois primeiros lotes e aumentou, entre 24°C e 150°C, para as amostras do terceiro lote. Os arenitos mais homogêneos e bem consolidados da Formação Pendências mostraram que o aumento da temperatura de 24°C para 150°C, provocou redução na tensão de ruptura, no módulo de Young e no coeficiente de Poisson. Os parâmetros de resistência ao cisalhamento, c e 'fi¿, sofreram significante redução para os arenitos da Formação Açu. Os arenitos da Formação Pendências não apresentaram variações significativas de c e 'fi¿ entre 24°C e 80°C, enquanto que entre 80°C e 150°C o valor da coesão mostrou moderada redução. O ângulo de atrito interno praticamente não variou. Durante os ensaios hidrostática, as amostras apresentaram grandes deformações, que levaram a erros significativos no cálculo da compressibilidade volumétrica, ao ser adotada a equação linearizada (sem os termos de segunda ordem) na determinação da deformação volumétrica do material. Embora, a equação linearizada seja largamente utilizada em cálculos desta natureza, não se mostrou adequada para arenitos de baixa resistência. A compressibilidade volumétrica dos arenitos da Formação Açu apresentou significante redução. Os resultados da simulação numérica para verificar a estabilidade das paredes de um poço padrão perfurado na Formação Açu, mostrou que as reduções sofridas pelos parâmetros, entre 24°C e 80°, foram suficientes para produzir zonas de plastificação / Abstract: In the oil industry, the knowledge of elastic and resistance properties of reservoir rocks is important for the wellbore stability analysis during drilling and production. Normally, these properties (Young's modulus, Poisson's ratio, bulk compressibility, bulk modulus. tensile strength, cohesion and angle of internal friction) are obtained in laboratory at room temperature, while the in situ temperature may be significantly above this level. Based on these facts, laboratory tests were conducted at CENPES/PETROBRAS to evaluate the influence of temperatures between 24°C (room temperature) and 150°C on the elastic and resistance parameters of reservoir rocks. Specimens of sandstones from Açu and Pendências formations, from Potiguar basin were used in the tests. The observed thermo-mechanical behavior indicated a strong dependance on the type of rock tested. Sandstones from Açu formation, which are friable and present low homogeneity, were divided in three distinct groups: the first two groups were tested at 24°C and 80°C, and the third group was tested at 24°C and 150°C. When the temperature was increased from 24°C to 150°C, the tensile strength decreased, the Poisson's ratio decreased and the Young's modulus decreased between 24°C and 80°C, but for the third group, Young modulus increased between 24°C and 150°C. The sandstones from Pendências formation, well consolidated and more homogeneous than the previous ones, presented reduction in tensile strength, Young's modulus and Poisson's ratio, for increasing temperatures. However, these variations were less significant than the observed for the the friable sandstones from Açu formation. The shear resistance parameters, cohesion and angle of internal friction, presented significant reductions for the Açu formation. For the Pendências formation no significative variations were observed between 24°C and 80°C, whiIe some reduction in the cohesion for the interval 80°C ¿ 150°C was observed. During hidrostatic tests the specimens presented large strains that conducted to significant errors in bulk compressibility when were used the linear equation (without quadratic terms) in the calculation of material volumetric strain. Although the linear equation is wide used in buIk compressibility determination it is not recommended here. The buIk compressibility presented significative reduction in the Açu formation sandstones. A numerical simulation of wellbore stability was conducted for a standard wellbore drilled in the Açu formation, using experimental results of cohesion and angIe of internal frtction corresponding to 24°C and 80°C. Results showed that the variations in the parameters were sufficient to create yielding zones around the wellbore when the temperature was increased to 80°C / Mestrado / Mestre em Engenharia de Petróleo
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Contribuição ao estudo das rochas granitóides e mineralizações associadas da Suite Intrusiva Velho Guilherme, Província Estanífera do Sul do Pará / not availableNilson Pinto Teixeira 27 October 1999 (has links)
Os maciços granitóides Mesoproterozóicos Antônio Vicente, Velho Guilherme, Mocambo, Benedita, Ubim/Sul e RioXingu, da Suite Intrusiva Velho Guilherme, ora estudados, pertencentes à Província Estanífera do Sul do Pará(PESP), encontram-se alojados em rochas arqueanas, tanto do Terreno Granito-Greenstone do Sul do Pará(TGGSP) quanto em sequências do embasamento arqueano retrabalhado, constitutivas do Cinturão de Cisalhamento Itacaiúnas. São anorogênicos, possuem composições sieno amonzograníticas, com termos álcali-feldspato graníticos subordinados e mostram-se afetados, em diferentes graus, por alterações tardi a pós-magmáticas. Apresentam natureza subalcalina, são peraluminosos a metaluminosos, de paleoambiênciaintra-placas e assemelham-se aos granitóides tipo-A, do sub-grupo-\'AIND.2\'. A cristalização fracionada foi, ao que tudo indica, o principal processo petrogenético que governou a evolução dos granitóides da suite. Os diferenciados mais evoluídose hospedeiros de mineralizações de Sn mostram um grau extremo de diferenciação (\'SiOIND.2\'>75%) e são produtos de fracionamento magmático e da interação com fluidos tardi a pós-magmáticos ricos em voláteis(F, Cl). Esses fluidos foram responsáveispela extração de \'SnPOT.+2\', a partir das fases minerais primárias, especialmente, da biotita, incorporando-o às soluções residuais onde, ao que tudo indica, oxidou-se, passando para a forma \'SnPOT+4\' e depositando-se comocassiterita(\'+OU-\'kersterita/estanita). Dados petrográficos, de química mineral (anfibólio, biotita, clorita) e geoquímicos, demonstraram que os granitóides dessa suite evoluíram, em grande parte, sob condições magmáticas de baixa f\'OIND.2\'(\'APROXIMADAMENTE IGUAL A\' \'10POT.-18\'), as quais estenderam-se para o estágio de alterações tardi a pós-magmáticas. Indicam, ainda, que os mesmos foram colocados em níveis crustais rasos, a temperaturas e pressões variáveis entre 690 e\'890 GRAUS\'C e 0,8 e ) 4,0 kbar, respectivamente. Os valores de \'delta\'\'18 GRAUS\' (+8 a +9%o) referentes a quartzo 1 dos referidos maciços sugerem que os granitóides do maciço Mocambo derivaram de uma fonte provavelmente distinta daquela dos granitoides dos dois outros maciços ora comentados. Dados isotópicos Pb-Pb(valores de \'mü\'1) e Sm-Nd[\'épsilon\'Nd(t)] indicam uma fonte crustal para os magmas geradores dos granitóides estudados, bem como demonstram que os protólitos dos mesmos evoluíram em estágio único e diferenciaram-se diretamente do manto entre 3,2 Ga e 3,0 Ga, conforme é indicado pelas suas idades modelo (\'T IND.DM\') a saber: 1) 3,2 Ga-maciço granitóide Antônio Vicente; 2) 3,0 Ga- maciço granitóide Rio Xingu; 3) 3,0 Ga-maciço granitóide Mocambo. Os valores fortemente negativos \'épsilon\'Nd(t), respectivamente, 11,939(rocha total) /-12,20 (zircão);-8,08(zircão);-11,87(rocha total)/-12,36(zircão), pressupõem o envolvimento de uma crosta predominantemente Arqueana, ou mesmo uma provável mistura de uma componente de material derivado do manto com componentes de material crustal Arqueano em 3,2 Ga(maciço granitóide Antônio Vicente) e 3,0 Ga(maciços granitóides Rio Xingu e Mocambo). Deve-se ressaltar, entretanto, que os valores de \'épsilon\'Nd (t= 1862 \'+Ou-\'32 Ma) igual a -8,08, idade modelo(\'T IND.DM) de 3,0 Ga e \"delta\'POT.18\'O=+8,8 a +9,0% dos granitóides do maciço Mocambo, são diferentes daqueles relativos aos maciços Antônio Vicente,Velho Guilherme e Rio Xingu. Conjectura-se, assim, que: a) os granitóides do maciço Mocambo evoluíram a partir de um protólito de idade (\'T IND. DM\') mais jovem do que aquele dos granitóides do maciço Antônio Vicente; b) o protólito dos granitóides do maciço Mocambo tinha características isotópicas [(\"delta\'POT.18\'O e \'épsilon\'Nd(t)] distintas daquelas dos protólitos dos granitóides dos maciços Antônio Vicente, Velho Guilherme e Rio Xingu. A relação Th/Ta referente aos granitóides dos maciços Velho Guilherme, Benedita e Rio Xingu sugere uma fonte dominantemente de crosta continental superior. Adicionalmente, a razão inicial \'ANTEPOT.87 Sr\'/\'ANTEPOT.86 Sr\'=0,708 \'+OU-\' 0,048 obtida em granitóides do maciçoVelho Guilherme indica um baixo grau de contaminação por crosta mais antiga. Em relação aos granitóides do maciço Ubim/Sul, a razão Th/Ta sugere uma fonte magmática localizada em um segmento crustal um pouco mais profundo do que a crosta superior. O amplo espalhamento composicional observado em relação aos granitóides do maciço Antonio Vicente parece representar uma mistura de material do manto com componentes de crosta profunda e crosta continental e talvez, até, uma contribuição adicional de sedimentos. Apesar disso, os granitóides estudados não desenvolveram concentrações econômicas de metais (classe mundial). Mesmo os depósitos de cassiteritas, explotados, eram fracos e tornaram-se inviáveis economicamente. Embora reconheça-se que os granitóides sejam diferenciados extremamente silicosos e evoluídos, os processos de diferenciação magmática, estado de oxidação, a cristalização fracionada e outros fatores, não foram suficentes paragerar concentrações econômicas de elementos litófilos, como era de se esperar. Do mesmo modo, na liberação de voláteis, o fracionamenteo líquido-líquido ou, enfim, a carga fluidal atuante no estágio de alterações tardi a pós-magmáticas não propiciou a formação de depósitos importantes. Em razão do que foi comentado acima, acredita-se que granitóides da Suite Intrusiva Velho Guilherme evoluíram a partir da fusão de diferentes segmentos crustais, com participação e mistura de material mantélico, de composições particulares e empobrecidos em elementos produtores de calor (U, Th, Rb e K). Talvez a mistura de uma componente de material mantélico empobrecido em elementos litófilos com componentes crustais de crosta inferior e de crosta continental ) superior, também, empobrecidos, tenha sido o fator determinante para gerar granitóides com essas características geoquímicas. \"Underplating\" de magma básico tem sido sugerido, hipoteticamente, como sendo a fonte para a fusão parcial de rochas granulíticas máficas na base da crosta inferior. Neste trabalho não se descarta a hipótese da participação de sistemas do tipo \"hot-spot\" como fonte de calor para a fusão parcial dos protólitos dos granitóides estudados nem tampouco o modelo de plumas do manto. Os granitóides em pauta podem ainda estar relacionados à atividade magmática distal associada tanto à evolução da orogenia Maroni-Itacaiúnas, quanto à orogenia Tapajós-Ventuári. O conjunto de dados comentados neste trabalho permite estabelecer que nas áreas de ocorrência dos maciços granitóides, ora estudados, são remotas as possibilidades da existência de importantes depósitos de elementos litófilos (por exemplo estanho), com perspectivas de explotação econômica. Pode representar uma exceção a isso, a área de abrangência do maciço granitóide Mocambo, já que na mesma, ainda, existe uma reserva estocada (comunicação verbal). Entretanto, sua explotação dependerá sempre dos rumos futuros do mercado internacional, hoje extremamente desfavorável. / The Antônio Vicente, Velho Guilherme, Mocambo, Benedita, Ubim/Sul e Rio Xingu Mesoproterozoic granitoid massifs of the Velho Guilherme lntrusive Suite belong to the Provincia Estanífera do Sul do Pará(PESP). The massifs are hosted by the Archean Granite-Greenstone Terrane of south Pará(TGGSP) and by Archean basement rocks, reworked to variable degrees, which are part of the ltacaiúnas Shear Belt. They are described as anorogenic, syeno to monzogranitic in composition, with small amounts of alkali-feldspar granite, and are affected by late to postmagmatic alterations. Geochemically, these granites are subalkaline, peraluminous to metaluminous and plot in the fields of A-type granites (\'A IND.2\' - subgroup) and within-plate granites. Fractional crystallization apparently was the main petrogenetic process which governed the evolution of the granites. The most fractionated members host tin mineralization, are extremely evolved, enriched in silica(\'SiO IND.2\' > 75%) and are products of magmatic fractionation and interaction with (F, Cl) enriched fluids. These fluids, enriched in mobile volatile components, were responsible for \'Sn POT.2+\' extraction from primary mineral phases, specially biotite. \'Sn POT.2+\' was incorporated to complex flows of fluid solutions, where it was apparently oxidized as \'Sn POT.4+\' resulting in the formation of cassiterite(\'+ ou -\'kesterite/stannite). Petrographic, mineral chemistry and geochemical data indicate that the granitoids of this suite evolved mainly under low \'fO IND.2\'(\'APROXIMADAMENTE IGUAL A \' \'10 POT. -18\') magmatic conditions, which extended to the late to postmagmatic alteration stage, were emplaced at high crustal levels and crystallized at high-T(690 to 890°C) at confining pressures variable from 0,8 to 4,0 kbar. The quartzo 1 \'delta\' IND. 18\'O values of the Antônio Vicente, Velho Guilherme and Mocambo massifs suggest that diferent lithospheric type(sources) were involved in the genesis of the massifs. The current Pb-Pb(\'mu\'1 between 8,9\'+ou-\'0,14 and 9,9\'+ou-\'0,60) and Sm-Nd[\'épsilon\'Nd(t=1,8Ga))] isotopic data suggest a crustal source for the granitoids, which are, also, the result of onestage Pb-isotopic evolution. They still demonstrate that the protolithes were differentiated directly from the mantle between 3,2 - 3,0 Ga. The strongly negative \'épsilon\'Nd(t) values, respectivelly, -11,93(whole rock)-12,20(zircon); -8,08(zircon); -11 ,87(whole rock)/- 12,36(zircon), can be more consistently interpreted as a result of, a predominantly Archean crust, or more preciselly, mixing between a mantle material and Archean crustal material components, during the time interval 3,2 to 3,0 Ga. The Mocambo massif yield \'épsilon\'Nd(t)= -8,08 \'T IND. DM\' model-age(3,0 Ga) and \'\'delta\' POT. 18\'O values(+8,8 to +9,0%o) which are quiet different from those of the other massifs. This gives the evidence of derivation from a younger source. The Th/Ta ratios from the Velho Guilherme, Benedita and Rio Xingu granitoids suggest an upper continental crust source. Similarly, the initial \'\'ANTPOT.87Sr\'/\'ANTPOT.86Sr\'IND. (l)\' ratio from the Velho Guilherme of 0,708 \'+ ou -\'0,048 indicates low degree of contamination by an older depleted crustal component such as the Archean gneiss. ln relation to the Ubim/Sul granitoids, the magmatic source as indicated by these elements, is linked to a deeper crustal segment below the upper crust. The ultimate source material for the Mocambo massif granitoids seems to be a mixture of lower crust and upper continental crust material components. The variable Th/Ta ratios 3, 31 to 38,98 observed in Antônio Vicente massif are the reflection of a mixture of mantle material with lower continental crust material components, though possible amounts of metassedimentary rock contribuitions might be considered. Underplating of basic magma has been suggested, hypothetically, as necessary driven mechanism for granulitic rock partial melting of the lower crust. However, it is not discarded the hot-spots and mantle plume evolution models as appropiate mechanisms for the Archean crustal material partial melting and generation of the granitoid\'s protolith.. The anorogenic magmatism which generated the granitoids can be still related to the distal magmatic activity associated either to Maroni-ltacaiúnas or to the Tapajós-Ventuari orogenesis. Moreover the Velho Guilherme lntrusive Suite granitoids have evolved from melting of different crustal segments mixed, sometimes, with mantle material of particular compositions and improverished in radioactive heat production elements(U, Th, Rb and K). Apart from their tin-specialized nature, none world-class tin deposit was generated by the studied granitoids. Even the mined cassiterite pay-streaks and the majority of the aluvial deposits were of poor grade and turn out to be economically unfeasible. The magmatic fractionation processes , redox conditions , crystal fractionation, efficiency of metal extraction, etc., were not enough for the concentration of lithophile elements at the expected economic levels. Seemingly the volatile liberation, the liquid-liquid fractionation and the processes leading to fluid release during the late to postmagmatic alteration stage precluded the genesis of any important rare-metal deposit. Exception to this, is the Mocambo massif, where significant resources were measured (oral comunication - Mineração São Francisco de Assis- 1995). However, for the moment, the present tin-metal pr¡ces don\'t favor a payable mining operation.
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Significação tectônica do magmatismo anorogênico básico e alcalino na região amazônica / Not available.Wilson Teixeira 20 July 1978 (has links)
O trabalho pretende interpretar a evolução tectônica da região Amazônica, com base nos modelos recentes disponíveis, e integrando as determinações radiométricas K/Ar e Rb/Sr das rochas magmáticas básicas e alcalinas anorogênicas, em número superior a uma centena e meia. As províncias geocronológico-estruturais da Amazônia, aqui denominadas de Transamazônica (2.000 - 1.800 m.a.), Rio Negro-Juruena (1.700 - 1.400 m.a.), Rondoniana (1.400 - 1.000 m.a.) e Brasiliana (700 - 450 m.a.), são discutidas brevemente caracterizando-se as épocas de seus episódios principais (metamorfismo sintectônico, intrusões pós-tectônicas, vulcanismo subsequente), através de isócronas Rb/Sr. Para as rochas básicas definiram-se quatro conjuntos pré-Cambrianos (2.000 - 1.550 m.a., 1.500 - 1.300 m.a., 1.250 - 1.050 m.a. e 1.050 - 850 m.a.) e dois no Paleozóico (500 - 300 m.a. e 260 - 120 m.a.). Os conjuntos pré-Cambrianos e o eo-Paleozóico são interpretados como significativos de eventos terminais dos cinturões móveis regionais e/ou magmatismo reflexo de sua atuação em áreas já cratonizadas. Atividades magmáticas alcalinas, sobretudo no período de tempo 1.500 - 1.150 m.a., associam-se temporalmente ao magmatismo básico. O conjunto de rochas básicas Permo-Cretáceas é interpretado como resultante de fenômenos associados à deriva continental e abertura do Oceano Atlântico. Delimitaram-se preliminarmente dois sub-cunjuntos de idade (Permo-Triássico e Juro-Cretáceo), ambos com raras rochas alcalinas associadas. Os dados radiométricos disponíveis para os magmatismos básico e alcalino pré-Cambrianos indicam que a estabilização tectônica da plataforma Amazônica somente foi atingida com o término dos processos tectonomagmáticos do cinturão móvel Rondoniano. As fontes das rochas magmáticas básicas foram provavelmente mais profundas entre 1.600 e 850 m.a. atrás, a julgar pelos teores mais elevados de potássio, e pela associação temporal com o magmatismo alcalino. Constata-se ainda que os vulcanismos básico e alcalino pré-Cambrianos condicionam-se preferencialmente a sistemas de fraqueza com direção NE-SW e NW-SE, ao passo que aqueles de idade Mesozóica estão associados a sistemas com direção N-S e NNE-SSW. / Not available.
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Potencialidades do método Rb-Sr para datação de rochas sedimentares argilosas / Not available.Antonio Thomaz Filho 22 July 1976 (has links)
O presente trabalho efetivou-se no sentido de testar a potencialidade da aplicação do método Rb-Sr em sedimentos argilosos, utilizando amostras de formações paleozóicas e eo-mesozóicas de bacias sedimentares brasileiras. A intensão residiu na determinação da idade de sedimentação e de eventos diagenéticos posteriores, ocorrentes em unidades sedimentares marinhas e continentais, bem conhecidas do ponto de vista estratigráfico. As pesquisas incluíram os folhetos marinhos paleozóicos da Formação TRombetas (Membro Pitinga) da Bacia do Amazonas e das formações Irati e Estrada Nova da Bacia do Paraná. Desta última bacia, incluiu-se ainda a Formação Rio do Rasto, continental paleozóica e a Formação Botucatu (Fácies Pirambóia), continental eo-mesozóica. Todas as amostras analisadas provieram de testemunhos de poços perfurados pela PETROBRÁS naquelas bacias. As análises físicas, químicas e isotópicas de trinta e oito amostras, subdivididas em cento e treze sistemas mineralógicos diferentes, ora efetuadas nos laboratórios do Centro de Pesquisas Geocronológicas da Universidade de São Paulo. Utilizaram-se amostras em rocha total e em fração fina, com granulação inferior a dois microns, bem como frações provenientes do ataque com ácido clorídrico diluído (lixiviado e resíduo insolúvel). As isócronas de sistema rocha total (RT) indicaram a idade absoluta da deposição da unidade sedimentar, semelhante à idade estratigráfica, segundo a escala do tempo geológico. Os dados extraídos da literatura especializada, aliados aos presentes, levaram a interpretações dos processos envolvidos quando da deposição do sedimento, em termos de fenômenos de dispersão uniforme do material detrítico fino, no meio aquoso deposicional. As razões iniciais obtidas oscilaram entre 0.71 e 0.73, sendo condicionadas à natureza e idade do material fonte. As isócrones amostrais, incluindo fração fina, lixiviado e resíduo (em HC1), indicaram idades ) absolutas de eventos diagenéticos com poder termodinâmico suficiente para produzir a homogeneização isotópica do Sr entre os constituintes mineralógicos inferiores a dois microns. Com base no alcance da homogeneização isotópica do Sr, em termos das dimensões dos minerais envolvidos e do volume de rocha implicado, é proposta a introdução de quatro modelos de diagramas isocrônicos para as rochas sedimentares argilosas: Modelo isocrônico I - homogeneização isotópica no sistema-FF, em nível de amostra de mão (isócrona amostral); Modelo isocrônico II - homogeneização isotópica no sistema-RT, em nível de amostra de mão; Modelo isocrônico III - homogeneização no sistema-FF, em nível de unidade de rocha; Modelo isocrônico IV - homogeneização isotópica no sistema-RT, em nível de unidade de rocha. O problema de amostragem é de fundamental importância para a aplicação do método Rb-Sr na datação das rochas sedimentares argilosas. É necessário coletar amostras não muito afastadas entre si, preferencialmente de uma mesma camada da unidade sedimentar, com muito baixo teor de material grosseiro, visando a homogeneidade do material detrítico. Processadas as análises por fluorescência de raio X, selecionar, para análise isotópica, amostras que apresentem diferentes razões Rb/Sr. Análises organopalinológicas fizeram ressaltar a viabilidade da correlação entre os eventos de homogeneização isotópica do Sr e a maturação da matéria orgânica contida na rocha sedimentar. / Not available.
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Metodo Rb-Sr em rochas sedimentares: aplicação para as Bacias do Paraná e do Amazonas / Not availableKoji Kawashita 01 June 1972 (has links)
Estudo radiométrico em sedimentos com posição estratigráfica conhecida, das Bacias do Paraná e do Amazonas, permite estabelecer critérios de seleção de amostras e procedimentos experimentais adequados para a obtenção de idades significativas. Foram efetuadas 120 determinações Rb-Sr e 44 K-Ar. As idades K-Ar foram empregadas essencialmente para auxiliar a interpretação dos dados Rb-Sr. As interpretações Rb-Sr foram efetuadas mediante gráficos com linhas isócronas. Na avaliação estatística dos dados, o método usual dos mínimos quadrados, revelou-se deficiente na estimação dos parâmetros, em alguns exemplos testados. Na presente investigação, a melhor isócrona em cada caso foi definida levando-se em conta uma ponderação adequada para os pontos e uma correlação entre os erros específica e conveniente. A formação Ponta Grossa foi estudada em 8 amostras provenientes de testemunhos de 5 sondagens da Petrobrás S. A. na Bacia do Paraná. Os resultados obtidos em pelo menos 2 deles são concordantes com a idade estratigráfica. Nos outros 2 poços, apesar dos poucos dados, as isócronas mostram uma possível concordância, indicando que a diagênese teria ocorrido logo após a sedimentação marinha. A formação Rio Bonito, estudada em 8 amostras do poço TV-4-SC, apresentou 3 isócronas aproximadamente paralelas, com idades mais ou menos semelhantes e concordantes com a idade estratigráfica. Tal comportamento indicaria uma homogeneização isotópica mesmo entre as frações grosseiras. Dentre as amostras estudadas na Bacia do Paraná, os sedimentos da Formação Itararé foram os únicos que não puderam ser interpretados adequadamente. Isto evidenciou que as isócronas Rb-Sr devem ser restritas a rochas de apenas um determinado tipo litológico, quando examinamos Formações como a Itataré, de ambientes variados (fluvial, lacustre, glacial, marinho). A formação Trombetas foi estudada em 7 amostras de 2 poços localizados no Médio Amazonas. Ambas as isócronas obtidas, indicando idade ordoviciana-siluriana permitem supor que houve apenas uma homogeneização isotópica parcial após a deposição. Os dados podem ser considerados concordantes se forem levados em conta os erros experimentais das isócronas. As Formações Maecuru e Ereré foram estudadas em 6 amostras do poço MS-4-AM. A litologia desfavorável das 4 amostras da Formação Ereré (Membro Ariramba), levaram o autor a definir uma "isócrona mínima", cuja idade revelou-se próxima da admitida estratigraficamente. A Formação Maecuru (Membro Jatapu), estudada em 2 arenitos arcozianos, apesar do material não ser considerado satisfatório para datações, evidenciaram uma isócrona de referência cuja idade é compatível com a situação estratigráfica. A Formação Curuá foi analisada em 3 amostras do poço NA-1-PA. Tanto as rochas totais como as frações situaram-se sobre uma isócrona de referência cuja idade calculada apresentou concordância, com a idade estratigráfica, dentro do erro experimental. A boa correlação linear verificada leva a admitir uma diagênese precoce, acompanhada de equilíbrio entre os isótopos de Sr. A Formação Itaituba foi investigada em 7 amostras de 2 poços, situados um de cada lado do Alto de Purus. Os folhetos evidenciaram grande dispersão dos pontos sobre o diagrama Rb87/Sr86 x Sr87/Sr86, devida a teores variáveis de minerais detríticos difíceis de serem identificados petrograficamente. Novamente foi traçada uma "isócrona mínima" da qual participaram materiais calcíferos. As idades identicas, bem como a concordância com a idade estratigráfica da formação, parecem demonstrar a validade da técnica empregada. Os dados do presente trabalho indicam que rochas sedimentares podem ser datadas pelo método Rb-Sr, desde que sejam obedecidos alguns critérios importantes de seleção do material. Além disso devem ser empregadas técnicas apropriadas, tais como separação ) granulométrica de frações menores que 2 ou 4 μ, ou lixiaviação com HCl. As isócronas a serem traçadas, as quais indicariam a época da diagênese, devem incluir material de litologia semelhante, de um só ambiente de formação. As análises K-Ar podem servir como dados auxiliares, principalmente para avaliar a quantidade de material detrítico existente no sistema. / Not available
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