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Moluscos associados à macroalga Pterocladiella caerulescens (Rhodophyta, Pterocladiaceae) na zona entremarÃs da Praia da Pedra Rachada, Paracuru, CearÃ, Nordeste do Brasil / Molluscs associated with macroalgae Pterocladiella caerulescens (Rhodophyta, Pterocladiaceae) in the intertidal zone of Praia da Pedra Rachada, Paracuru, CearÃ, Northeastern BrazilDebora Rocha Aguiar Veras 24 January 2011 (has links)
Macroalgas marinhas sÃo habitadas por uma sÃrie de animais vÃgeis, incluindo moluscos, constituindo uma comunidade fital dinÃmica. Para se compreender essa comunidade, deve-se considerar, entre outros fatores, a complexidade do habitat. Alguns indicadores dessa complexidade seriam biomassa e volume algais. Acredita-se que um aumento estrutural da alga resulta em maior riqueza de espÃcies e abundÃncia de invertebrados associados. Foi investigada a malacofauna associada à rodÃfita Pterocladiella caerulecens, na zona entremarÃs da Praia da Pedra Rachada, em Paracuru, CearÃ. Foram realizadas seis coletas, sendo trÃs durante o perÃodo tipicamente seco (outubro, novembro e dezembro de 2009) e trÃs durante o chuvoso (abril, maio e junho de 2010). Foram selecionadas trÃs estaÃÃes de coleta (A, B e C), sendo estabelecida, em cada, uma parcela de 10 m x 10 m, subdividida em 100 quadrantes de 1mÂ. Foram amostrados cinco quadrantes em cada parcela, o que totalizava 15 amostras por mÃs. Os tufos de P. caerulescens foram coletados manualmente e acondicionados em sacos plÃsticos. Em laboratÃrio, as amostras foram triadas, os moluscos identificados e armazenados em etanol 70%. O volume da alga foi estimado pelo mÃtodo de deslocamento da Ãgua em recipiente graduado e a biomassa calculada atravÃs do peso seco. Foram identificadas 50 espÃcies, sendo 36 de Gastropoda, 11 de Bivalvia e 3 de Polyplacophora. De um modo geral, as trÃs estaÃÃes de coleta foram semelhantes, nÃo tendo sido observado padrÃo de distinÃÃo entre elas. A pluviometria pareceu nÃo influenciar o volume de alga, uma vez que nÃo foram observadas diferenÃas significativas entre os meses. Foi verificada correlaÃÃo positiva entre biomassa da alga e riqueza e abundÃncia de moluscos, reforÃando a ideia de que quanto maior a quantidade de alga no meio, maior a probabilidade de se encontrar diferentes espÃcies e um maior nÃmero de indivÃduos. A malacofauna se caracterizou por indivÃduos de tamanho reduzido, com hÃbitos alimentares diversificados. A macroalga estudada revelou atuar como importante substrato para moluscos, principalmente para juvenis, sugerindo que pode ser um habitat fundamental em estÃgios iniciais de desenvolvimento. / Seaweeds are inhabited by a lot of vagile animals, including molluscs, constituting a dynamic phytal community. In order to understand this community, the complexity of the habitat should be considered, among other factors. Some indicators of this complexity may be biomass and volume of the alga. It is believed that a structural increase of algae result in higher species richness and higher abundance of associated invertebrates. This work investigated the mollusks associated with the red alga Pterocladiella caerulecens, in the intertidal zone of the beach Pedra Rachada, in Paracuru city, state of CearÃ. Samples were collected during six months: three months of the dry season (October, November and December 2009) and three of the rainy season (April, May and June 2010). Three sample sites were selected (A, B and C). In each one was established a 10m x 10m plot, subdivided into 100 quadrants of 1mÂ. Five quadrants in each plot were sampled monthly, totalizing fifteen samples. The tufts of P. caerulescens were removed and placed in plastic bags. In laboratory, samples were analyzed, the mollusks were identified and stored in 70% ethanol. The volume of algae was estimated by immersing the alga in a graduate recipient with known amount of water, and the biomass was estimated by dry weight. Fifty species of mollusks were identified: 36 of Gastropoda, 11 of Bivalvia and 3 of Polyplacophora. In general, the three sites A, B and C were similar, with no pattern of distinction between them. It seems that rainfall did not influence the volume of algae, once there were no significant differences between months. Positive correlation was observed between the alga biomass and the molluscs richness and abundance. The molluscan fauna was characterized by individuals of small size, with diversed food habits. This study confirmed that Pterocladiella caerulescens acts as substrate for molluscs, mainly for juveniles, suggesting that it plays an important role in early stages of development.
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Galactana sulfatada da alga vermelha Acanthophora muscoides: potencial anticoagulante e antitrombÃtico / Sulfated galactan from the red alga Acanthophora Muscoid: potential antithrombotic and anticoagulantBruno Pedrosa Fontes 23 March 2012 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Anticoagulantes atualmente disponÃveis apresentam limitaÃÃes significativas, o que demonstra a necessidade de agentes alternativos. Os polissacarÃdeos sulfatados de algas marinhas com atividade anticoagulante e/ou antitrombÃtica abrem novas perspectivas no tratamento de distÃrbios tromboembÃlicos. No presente estudo, analisamos a atividade anticoagulante e antitrombÃtica da galactana sulfatada alga marinha vermelha Acanthophora muscoides (AmII). A atividade anticoagulante foi analisada atravÃs dos ensaios de TTPa, TTPa ex vivo e do tempo de recalcificaÃÃo. AlÃm disso, as proteases (IIa ou Xa) e inibidores da coagulaÃÃo (AT ou HCII) foram utilizados para melhor avaliar a atividade anticoagulante. Modelos experimentais de trombose venosa e arterial foram utilizados para investigar o potencial antitrombÃtico da galactana sulfatada. O teste de ativaÃÃo do fator XII tambÃm foi realizado. A investigaÃÃo da interaÃÃo AmII-antitrombina foi realizada atravÃs da medida de emissÃo de fluorescÃncia. AlÃm disso, AmII foi utilizada em ensaios de agregaÃÃo plaquetÃria induzida por ADP ou por colÃgeno. A galactana sulfatada de A. muscoides apresentou baixo potencial anticoagulante no TTPa, TTPa ex vivo e no tempo de recalcificaÃÃo quando comparada à heparina. A galactana sulfatada, somente em altas concentraÃÃes, apresentou um aumento na inibiÃÃo da trombina mediada por AT ou HCII. Em contraste, quando o fator Xa foi utilizado como a protease alvo, a galactana apresentou efeito anticoagulante semelhante à heparina. AlÃm disso, a galactana sulfatada mostrou-se um antitrombÃtico potente em doses baixas (atà 0,5 mg/kg de peso corporal), em modelo trombose venosa, no entanto em doses elevadas, seu efeito antitrombÃtico foi reduzido. Na avaliaÃÃo da trombose arterial, a galactana sulfatada apresentou efeito antitrombÃtico semelhante à heparina em todas as doses testadas. Em contraste com a heparina, a galactana sulfatada ativou fator XII e nÃo apresentou tendÃncia hemorrÃgica. AlÃm disso, AmII nÃo apresentou nenhum efeito sobre a agregaÃÃo plaquetÃria e, em associaÃÃo com antitrombina, nÃo alterou a emissÃo de fluorescÃncia, indicando que esta interaÃÃo pode ocorrer por um mecanismo diferente da interaÃÃo heparina-antitrombina. A galactana sulfatada da alga A. muscoides apresentou baixo potencial anticoagulante e elevado potencial antitrombÃtico. Esses resultados sugerem que esta galactana abre novas perspectivas para um possÃvel desenvolvimento de novos fÃrmacos antitrombÃticos. / Currently available anticoagulants have significant limitations, which demonstrate the necessity of alternative agents. Sulfated polysaccharides from marine algae with anticoagulant and/or antithrombotic activities open new perspectives in the treatment of thromboembolic disorders. In the present study, we analyzed the anticoagulant and the antithrombotic activities of a sulfated galactan from the marine red alga Acanthophora muscoides (AmII). The anticoagulant activity was analyzed using the aPTT, the aPTT ex vivo and the recalcification time assays. In addition, specific proteases (IIa or Xa) and coagulation inhibitors (AT or HCII) were used to further investigate the anticoagulant activity. Experimental models of venous and arterial thrombosis were used to investigate the antithrombotic potential of the sulfated galactan. The factor XII activation assay was also performed. The AmII-antithrombin interaction was analyzed by measures of fluorescence emissions. Furthermore, AmII was used in ADP or collagen-induced platelet aggregation assays. The sulfated galactan from A. muscoides presented a lower anticoagulant activity on aPTT, the aPTT ex vivo and the recalcification time assays when compared with heparin. The sulfated galactan only enhanced the thrombin inhibition mediated by AT or HCII at high concentrations. In contrast, when factor Xa was used as the target protease, the sulfated galactan from A. muscoides presented a potent anticoagulant effect, similar to heparin. In addition, the sulfated galactan was shown to be a very potent antithrombotic agent in low doses (up to 0.5 mg/kg body weight), on venous thrombosis model, but these effects were reduced in higher doses. In the arterial experimental thrombosis, the sulfated galactan had antithrombotic effect similar to heparin at all doses tested. In contrast with heparin, the sulfated galactan activated factor XII, but the sulfated galactan did not present hemorrhagic effect in rats. In addition, AmII had no effect on platelet aggregation, and AmII together with antithrombin did not alter the fluorescence emission, indicating that this interaction might occur by a different mechanism than heparin-antithrombin interaction. The sulfated galactan from alga Acanthophora muscoides presented low anticoagulant potential and potent antithrombotic effect. These results suggest that this sulfated galactan opens new perspectives for a possible development of new antithrombotic drugs.
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