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Contribuição à vigilância e ao diagnóstico da peste bubônica

COSTA, Érika de Cássia Vieira da 29 February 2016 (has links)
Submitted by Pedro Barros (pedro.silvabarros@ufpe.br) on 2018-09-21T22:00:44Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) TESE Érika de Cássia Vieira da Costa.pdf: 3098520 bytes, checksum: 9f66bcd3ae386544e4137fed8bbdcddd (MD5) / Approved for entry into archive by Alice Araujo (alice.caraujo@ufpe.br) on 2018-09-24T17:20:51Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) TESE Érika de Cássia Vieira da Costa.pdf: 3098520 bytes, checksum: 9f66bcd3ae386544e4137fed8bbdcddd (MD5) / Made available in DSpace on 2018-09-24T17:20:51Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) TESE Érika de Cássia Vieira da Costa.pdf: 3098520 bytes, checksum: 9f66bcd3ae386544e4137fed8bbdcddd (MD5) Previous issue date: 2016-02-29 / A peste, infecção por Yersinia pestis, é uma zoonose de grande importância epidemiológica mundial e no Brasil. A peste é uma doença principalmente de roedores silvestres e suas pulgas/vetores, mas pode afetar os seres humanos e outros mamíferos. Mais de 200 espécies de roedores são hospedeiros/reservatórios da infecção. No Brasil, a infecção permanece em focos naturais localizados em vários complexos ecológicos da região Nordeste, norte de Minas Gerais e na Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro. Os conhecimentos atuais sobre as populações de roedores e suas pulgas/ectoparasitas nas áreas focais de peste assim como a prevalência da infecção entre roedores e pulgas são insuficientes. O monitoramento das áreas focais da peste exige a disponibilidade de métodos de diagnóstico rápidos, simples e eficientes utilizando técnicas sensíveis e específicas aplicáveis às diversas amostras biológicas de diferentes origens (homem, roedores, carnívoros domésticos e selvagens). Nosso objetivo foi atualizar as informações sobre os roedores e outros pequenos mamíferos nos focos de peste do Nordeste do Brasil, desenvolver e avaliar uma técnica imunoenzimática (ELISAProteinA) para aplicação nas atividades de diagnóstico e vigilância da peste. No período de 2013-2015 foram realizadas nove expedições de uma semana cada, às áreas focais de peste historicamente mais importantes nos estados de Pernambuco, Ceará e Bahia, onde foram coletados 392 roedores e outros pequenos mamíferos (marsupiais). As análises bacteriológicas e moleculares realizadas nas amostras de tecidos dos animais foram negativas para a Y. pestis e apenas um animal se revelou positivo nas análises sorológicas. Apesar da baixa prevalência da infecção encontrada, a densidade e a diversidade de reservatórios/hospedeiros nas áreas focais evidencia a necessidade de incrementar os estudos nesses locais. Conjugados formados pela proteína A do Staphylococcus aureus (ProteinA) ligada a enzimas representam uma alternativa no desenvolvimento de testes sorológicos, já que essa proteína possui afinidade universal com imunoglobulinas de diversas espécies de mamíferos domésticos e selvagens. Visando otimizar a metodologia das atividades de vigilância e controle da peste no Brasil, ensaios foram realizados para avaliar o desempenho da técnica imunoenzimática ELISA proteína-A utilizando um conjugado composto pela proteína A ligada a peroxidase. Os resultados mostraram que pela sensibilidade e especificidade o teste permite descartar as amostras com reações inespecíficas ou falso positivas desde a triagem o que repercute em grande ganho de tempo e economia de material. / The plague, Yersinia pestis infection, is a zoonosis of major epidemiological importance worldwide. Plague is primarily a disease of wild rodents and their flea/vectors, but can affect humans and other mammals. More than 200 species of rodents are hosts/reservoirs of the infection. In Brazil, the infection remains in natural foci located in several ecological complexes of Northeast, north of Minas Gerais and in the Serra dos Órgãos, in Rio de Janeiro. Current knowledge on the rodent and flea/ectoparasite populations from plague focal areas, as well as, the prevalence of infection among rodents and fleas are wanting. The monitoring of the plague focal areas requires the availability of quick, simple and efficient diagnosis methods using sensitive and specific techniques suited to various biological samples of different origins (human, rodents, domestic and wild carnivores). Our aim was to update the information on rodents and other small mammals from plague foci in the Northeast of Brazil, to develop and evaluate an enzyme immunoassay (ELISA protein-A) for use in plague diagnostic and surveillance activities. In the period of 2013-2015 nine one week each expeditions were held to the historically most important plague areas in the states of Pernambuco, Ceará and Bahia, where 392 rodents and other small mammals (marsupials) were collected. Bacteriological and molecular analyzes of animal tissue samples were negative for Y. pestis and only one animal proved positive in serological tests. Despite this low infection prevalence, the density and diversity of reservoir/hosts in the focal areas highlights the need for strengthen research in these areas. Conjugates of Staphylococcus aureus protein A linked to enzymes represent an alternative in the development of serological tests, since this protein has universal affinity with immunoglobulins from various species of domestic and wild mammals. To optimize the methodology of plague monitoring and control activities in Brazil essays were conducted to evaluate the performance of an enzyme immunoassay (ELISA protein A) using a conjugate composed of protein A linked to peroxidase. By the sensitivity and specificity observed the test allows discarding non-specific or false positive samples since from the screening, which constitutes time and material savings.
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Diagnóstico laboratorial da infecção por Leptospira ssp. em animais silvestres e em roedores procedentes do Centro de Conservação da Fauna silvestre de Ilha Solteira-SP /

Paixão, Mirian dos Santos. January 2013 (has links)
Orientador: Simone Baldini Lucheis / Coorientador: Wilma Aparecida Starke Buzetti / Banca: Márcia Marinho / Banca: Fábio Hiroto Shimabukuro / Resumo: A leptospirose é uma enfermidade infecto-contagiosa causada por diversas cepas da bactéria Leptospira interrogans, as quais infectam animais domésticos, silvestres e o homem. Os animais silvestres podem exercer papel fundamental na epidemiologia da doença, devido a grande disseminação de leptospiras para o meio ambiente e a possibilidade de infecção entre os animais e o homem, constituindo-se, portanto, em uma importante zoonose. Quando esses animais vivem em cativeiro, como em zoológicos, a infecção e a disseminação de patógenos podem ocorrer entre os animais silvestres do próprio zoológico, animais sinantrópicos, funcionários e o público visitante. Com o intuito de conhecer melhor a ocorrência e epidemiologia da leptospirose em animais silvestres e também em roedores sinantrópicos comensais, que co-habitam o local, foi realizado um estudo com animais em cativeiro e de vida livre, procedentes do Centro de Conservação da Fauna Silvestre de Ilha Solteira- SP (CCFS). Foram colhidas amostras sanguíneas de 41 animais em cativeiro e de 59 animais de vida livre, assim como 13 amostras de rim e fígado de ratos. As técnicas diagnósticas utilizadas foram a Soroaglutinação Microscópica (SAM), Reação em Cadeia pela Polimerase (PCR) para Leptospira spp. e cultivo de rim e fígado de ratos em meio de Fletcher. Pela SAM obteve-se 89 (89%) amostras positivas para um ou mais sorovares de Leptospira spp.; com prevalência do sorovar Andamana. Para a pesquisa do agente em fragmentos de fígado e rim dos ratos, 13 amostras de cada tecido foram cultivadas em meio de Fletcher, apresentando sete (53,8%) amostras positivas, sendo três amostras de rim e quatro de fígado e todos os animais com sorologia positiva. Pela técnica de PCR a partir do sangue dos animais de vida livre e em cativeiro 38 animais (38%) foram positivos para Leptospira spp., a partir de órgãos (rim e fígado) dos roedores sinantrópicos ... / Abstract: Leptospirosis is a disease caused by various strains of the spirochete bacterium Leptospira interrogans, which can infect domestic and wildlife animals, as well humans. Wild animals may play a key role in the epidemiology of the disease, due to the large spread of leptospires into the environment and the possibility of infection between animals and man, becoming therefore an important zoonosis. When these animals live in captivity in zoos, the infection and spread of pathogens can occur between the wild animals of the zoo itself, synanthropic animals, employees and visitors. In order to better understand the occurrence and epidemiology of leptospirosis in wild animals and in synanthropic rodents, which co-inhabit the place, a study was conducted with free-living animals and in captivity, found in Wild Fauna Conservation Center from Ilha Solteira-SP. Blood samples were collected from 41 animals in captivity and 59 free-living animals, as well as 13 samples of kidney and liver of rats. The diagnostic techniques used were the Microscopic Agglutination Test (MAT), the Polymerase Chain Reaction (PCR) and cultivation in Fletcher medium. MAT was positive in 89 (89%) samples for one or more serovars of Leptospira spp., with prevalence of serovar Andamana. For the research of agent into fragments of liver and kidney of rodents, 13 samples of each fragment were grown in Fletcher medium, with seven (53,8%) positive samples (three kidney samples and four liver samples). All rats were reactive by MAT. Related to PCR from the blood of free-living animals and in captivity, 38 animals (38%) were positive for Leptospira spp.; nine rodents (69,2%) presented positive fragments at PCR and four animals (30,8%) presented positive samples of the culture of the fragments at PCR for Leptospira spp. According to the results, we observed the occurrence of infection among the animals, needing the adoption of prophylactic measures to control this zoonosis in this place / Mestre
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Diagnóstico laboratorial da infecção por Leptospira ssp. em animais silvestres e em roedores procedentes do Centro de Conservação da Fauna silvestre de Ilha Solteira-SP

Paixão, Mirian dos Santos [UNESP] 26 April 2013 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-08-13T14:50:44Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2013-04-26Bitstream added on 2014-08-13T18:00:49Z : No. of bitstreams: 1 000753173.pdf: 1982685 bytes, checksum: 3e3cf8bcc5e8c696d40a552890c6657d (MD5) / A leptospirose é uma enfermidade infecto-contagiosa causada por diversas cepas da bactéria Leptospira interrogans, as quais infectam animais domésticos, silvestres e o homem. Os animais silvestres podem exercer papel fundamental na epidemiologia da doença, devido a grande disseminação de leptospiras para o meio ambiente e a possibilidade de infecção entre os animais e o homem, constituindo-se, portanto, em uma importante zoonose. Quando esses animais vivem em cativeiro, como em zoológicos, a infecção e a disseminação de patógenos podem ocorrer entre os animais silvestres do próprio zoológico, animais sinantrópicos, funcionários e o público visitante. Com o intuito de conhecer melhor a ocorrência e epidemiologia da leptospirose em animais silvestres e também em roedores sinantrópicos comensais, que co-habitam o local, foi realizado um estudo com animais em cativeiro e de vida livre, procedentes do Centro de Conservação da Fauna Silvestre de Ilha Solteira- SP (CCFS). Foram colhidas amostras sanguíneas de 41 animais em cativeiro e de 59 animais de vida livre, assim como 13 amostras de rim e fígado de ratos. As técnicas diagnósticas utilizadas foram a Soroaglutinação Microscópica (SAM), Reação em Cadeia pela Polimerase (PCR) para Leptospira spp. e cultivo de rim e fígado de ratos em meio de Fletcher. Pela SAM obteve-se 89 (89%) amostras positivas para um ou mais sorovares de Leptospira spp.; com prevalência do sorovar Andamana. Para a pesquisa do agente em fragmentos de fígado e rim dos ratos, 13 amostras de cada tecido foram cultivadas em meio de Fletcher, apresentando sete (53,8%) amostras positivas, sendo três amostras de rim e quatro de fígado e todos os animais com sorologia positiva. Pela técnica de PCR a partir do sangue dos animais de vida livre e em cativeiro 38 animais (38%) foram positivos para Leptospira spp., a partir de órgãos (rim e fígado) dos roedores sinantrópicos ... / Leptospirosis is a disease caused by various strains of the spirochete bacterium Leptospira interrogans, which can infect domestic and wildlife animals, as well humans. Wild animals may play a key role in the epidemiology of the disease, due to the large spread of leptospires into the environment and the possibility of infection between animals and man, becoming therefore an important zoonosis. When these animals live in captivity in zoos, the infection and spread of pathogens can occur between the wild animals of the zoo itself, synanthropic animals, employees and visitors. In order to better understand the occurrence and epidemiology of leptospirosis in wild animals and in synanthropic rodents, which co-inhabit the place, a study was conducted with free-living animals and in captivity, found in Wild Fauna Conservation Center from Ilha Solteira-SP. Blood samples were collected from 41 animals in captivity and 59 free-living animals, as well as 13 samples of kidney and liver of rats. The diagnostic techniques used were the Microscopic Agglutination Test (MAT), the Polymerase Chain Reaction (PCR) and cultivation in Fletcher medium. MAT was positive in 89 (89%) samples for one or more serovars of Leptospira spp., with prevalence of serovar Andamana. For the research of agent into fragments of liver and kidney of rodents, 13 samples of each fragment were grown in Fletcher medium, with seven (53,8%) positive samples (three kidney samples and four liver samples). All rats were reactive by MAT. Related to PCR from the blood of free-living animals and in captivity, 38 animals (38%) were positive for Leptospira spp.; nine rodents (69,2%) presented positive fragments at PCR and four animals (30,8%) presented positive samples of the culture of the fragments at PCR for Leptospira spp. According to the results, we observed the occurrence of infection among the animals, needing the adoption of prophylactic measures to control this zoonosis in this place

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