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Rogue state e armas nucleares: racionalidade dos atores na aquisição de armas nucleares no pós-guerra fria / Rogue State and nuclear weapons: actor\'s rationality in acquisition of nuclear weapons in the post-cold warKaren Katarine Mizuta 04 October 2013 (has links)
Desde o fim da Guerra Fria, os Estados Unidos promoveram a noção da existência de \"Rogue States\", denominando-os \"novos inimigos\". No entanto, o termo confere muitas controvérsias em torno de sua definição, principalmente dos critérios que conferem o rótulo a tais atores. A irracionalidade na tomada de decisões e a busca pela aquisição de armas nucleares se apresentam como características fundamentais. Através da análise dos discursos americanos sobre rogue states, e sob a perspectiva construtivista, podemos depreender que o discurso foi utilizado como forma de corroborar as ações norte-americanas em relação a estes países, ao mesmo tempo em que moldavam as próprias estratégias americanas, uma vez que os atos de fala conferem uma ação em si. As ações tomadas diante de uma situação são definidas a partir da percepção deste fato e do significado que o ator dará a ele. Assim, o apontamento de certos países como sendo Rogue States pelos Estados Unidos serviu para distinguir entre os países do Sistema Internacional \"aqueles que deveriam ser combatidos\". Alguns críticos do termo afirmam que o critério de racionalidade aplicado a estados como Coreia do Norte e Irã é muito mais rigoroso que aquele aplicado aos demais estados, mesmo a USSR durante a Guerra Fria. O presente trabalho pretende avaliar o surgimento do termo rogue state e sua utilização pelo governo norte-americano como política oficial. Através de dois artigos, busca-se entender a construção do conceito de rogue state, levando-se em consideração as teorias construtivistas, principalmente dos teóricos da chamada virada linguística. Uma vez que o debate da irracionalidade está diretamente ligado a busca pela obtenção de armas nucleares - critério-chave para o apontamento como rogue-, pretende-se também avaliar as suposições para tal classificação através da investigação dos programas nucleares dos dois países na atualidade que estão no centro do debate nuclear- Irã e Coreia do Norte. / Since the end of the Cold War, the United States promoted the notion of the existence of \"Rogue States\", designating them as \"new enemies\". However, the term presents many controversies surrounding its definition, especially about the criteria that confer the label to such actors. The irrationality in decision-making and the pursuit of nuclear weapons are presented as the core characteristics of the concept. Through the analysis of American discourses on rogue states, and under the constructivist perspective, one can infer that the speech was used as a way of corroborating the U.S. actions towards these countries, while that shaped the American strategies themselves, once the speech acts are an action itself. Actions taken towards a situation are defined according to the perceptions and meaning the actor will give to it. Thus, the indication of certain countries as Rogue States by the United States served to distinguish among the countries of International System \"those who should be fought\". Some critics of the term argue that the criterion of rationality applied to states like North Korea and Iran is much more rigorous than the one applied to other states, even the USSR during the Cold War. This work intends to evaluate the emergence of the term rogue state and its use by the U.S. government as an official policy. Through two articles, we seek to understand the construction of the rogue state concept, taking into account the constructivist theories, especially the theory of so-called linguistic turn. Since the discussion of irrationality is directly linked to the search for acquiring nuclear weapons - key characteristic of a rogue-, it also intends to evaluate the assumptions for such classification by investigating the nuclear programs of both countries currently at the center of the nuclear debate -Iran and North Korea.
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Rogue state e armas nucleares: racionalidade dos atores na aquisição de armas nucleares no pós-guerra fria / Rogue State and nuclear weapons: actor\'s rationality in acquisition of nuclear weapons in the post-cold warMizuta, Karen Katarine 04 October 2013 (has links)
Desde o fim da Guerra Fria, os Estados Unidos promoveram a noção da existência de \"Rogue States\", denominando-os \"novos inimigos\". No entanto, o termo confere muitas controvérsias em torno de sua definição, principalmente dos critérios que conferem o rótulo a tais atores. A irracionalidade na tomada de decisões e a busca pela aquisição de armas nucleares se apresentam como características fundamentais. Através da análise dos discursos americanos sobre rogue states, e sob a perspectiva construtivista, podemos depreender que o discurso foi utilizado como forma de corroborar as ações norte-americanas em relação a estes países, ao mesmo tempo em que moldavam as próprias estratégias americanas, uma vez que os atos de fala conferem uma ação em si. As ações tomadas diante de uma situação são definidas a partir da percepção deste fato e do significado que o ator dará a ele. Assim, o apontamento de certos países como sendo Rogue States pelos Estados Unidos serviu para distinguir entre os países do Sistema Internacional \"aqueles que deveriam ser combatidos\". Alguns críticos do termo afirmam que o critério de racionalidade aplicado a estados como Coreia do Norte e Irã é muito mais rigoroso que aquele aplicado aos demais estados, mesmo a USSR durante a Guerra Fria. O presente trabalho pretende avaliar o surgimento do termo rogue state e sua utilização pelo governo norte-americano como política oficial. Através de dois artigos, busca-se entender a construção do conceito de rogue state, levando-se em consideração as teorias construtivistas, principalmente dos teóricos da chamada virada linguística. Uma vez que o debate da irracionalidade está diretamente ligado a busca pela obtenção de armas nucleares - critério-chave para o apontamento como rogue-, pretende-se também avaliar as suposições para tal classificação através da investigação dos programas nucleares dos dois países na atualidade que estão no centro do debate nuclear- Irã e Coreia do Norte. / Since the end of the Cold War, the United States promoted the notion of the existence of \"Rogue States\", designating them as \"new enemies\". However, the term presents many controversies surrounding its definition, especially about the criteria that confer the label to such actors. The irrationality in decision-making and the pursuit of nuclear weapons are presented as the core characteristics of the concept. Through the analysis of American discourses on rogue states, and under the constructivist perspective, one can infer that the speech was used as a way of corroborating the U.S. actions towards these countries, while that shaped the American strategies themselves, once the speech acts are an action itself. Actions taken towards a situation are defined according to the perceptions and meaning the actor will give to it. Thus, the indication of certain countries as Rogue States by the United States served to distinguish among the countries of International System \"those who should be fought\". Some critics of the term argue that the criterion of rationality applied to states like North Korea and Iran is much more rigorous than the one applied to other states, even the USSR during the Cold War. This work intends to evaluate the emergence of the term rogue state and its use by the U.S. government as an official policy. Through two articles, we seek to understand the construction of the rogue state concept, taking into account the constructivist theories, especially the theory of so-called linguistic turn. Since the discussion of irrationality is directly linked to the search for acquiring nuclear weapons - key characteristic of a rogue-, it also intends to evaluate the assumptions for such classification by investigating the nuclear programs of both countries currently at the center of the nuclear debate -Iran and North Korea.
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Defining The Different: A Critical Analysis Of The Rentier, Failed And Rogue State TheoriesSune, Engin 01 July 2012 (has links) (PDF)
This thesis focuses on three state theories that aim to define the structures of the Third World states by the West. The terms of the &lsquo / rentier&rsquo / , &lsquo / failed&rsquo / and &lsquo / rogue&rsquo / states are critically examined in an attempt to understand how they define the difference, how they negate the different, and how they legitimize certain policies towards the different. By concentrating on the liberal theorizing that analyzes the state on the basis of the claimed civil society-state divide, and from an orientalist perspective, this study aims to demonstrate that these state theories refuse the possibility of transformation of those states by their own internal dynamics. It is argued that with the help of such discourses, rather than being simple theoretical constructs these state theories have become functional means to legitimize certain historical practices.
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