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Da apoteose à Damnatio Memoriae

Corrêa, Luciano Prado 14 December 2011 (has links)
Resumo: O sistema política romano transitou de um governo aristocrático, a república, para um governo monárquico, o principado. Otávio inaugurou o principado e a dinastia julio-claudiana. Gradativamente foram estabelecidos princípios que visavam promover a legitimação da figura central, o prínceps. Um dos mecanismos de fortalecimento imperial tinha cunho religioso, a divinização dos imperadores. O alvo de um imperador ao divinizar seu antecessor era tornar-se sucessor ou até filho de um deus. Cláudio foi imperador por quatorze anos e embora tenha feito um bom governo foi objeto de descrições depreciativas pela historiografia romana. Morreu envenenado e abriu caminho para que Nero se tornasse o novo imperador. Elevado por Nero à condição de divus, recebeu honrarias e discursos elogiosos em seu funeral. Posteriormente acabou sendo alvo de um tratado difamatório, a Apokolokintosis que visava satirizar a divinização do príncipe e colocá-lo na condição de uma abóbora. A Apokolokintosis, escrita pelo filósofo e professor de Nero, Sêneca, narra a viagem de Cláudio ao panteão para unir-se aos demais deuses. Num embate nos moldes de uma assembléia senatorial, Cláudio, após ser acusado de modo contundente, inclusive pelo divino Augusto, foi considerado indigno de ser um novo deus romano e finalmente condenado. Os festejos cívicos bem como a divinização foram ferramentas políticas utilizadas pelos imperadores. A discussão neste trabalho ultrapassa a linha do merecimento de Cláudio para tornarse um deus e objetiva compreender as motivações que fizeram Sêneca optar por difamar o imperador falecido.

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