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GESTANTES HIPERTENSAS: UM ESTUDO SOBRE AS PACIENTES DA UTI MATERNA DO HOSPITAL MATERNO INFANTIL DE GOIÂNIAFerraz, Cristiane Leal de Morais e Silva 20 June 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-06-20 / In Brazil, more than 90% of maternal death is caused by direct obstetric, and the hypertensive
disorder of pregnancy is the principal reason. The present study talks about the patients
profile with the diagnosis of the hypertensive disorder of pregnancy attended in the maternal
UTI from Goiania s Materno Infantil Hospital (HMI-GO); the maternal health variables that
exist in the high risk pregnancy are identified and the pregnant women s perception about the
multiprofessional team working is evaluated. It is a descriptive, quantitative and qualitative
study, by transverse court, which 65 patients with the diagnosis of the hypertensive disorder
of pregnancy participated and 10 of them were intentionally selected for a semi structured
interview. As results, there was a higher percentage of primipregnant women (55,4%),
between 20 and 34 years old (64,7%), drab color (66,2%), with unstable civic condition
(70,8%), low scholarship and low familiar income. There was also a low percentage of
women that had made prenatal (55,4%) and there were problems in recognizing urgency cases
and the behaviors in these circumstances. The women that less had made prenatal with equal
or inferior age the 19, black color, single, with a few years of study and multiparas with more
than two pregnancies. As a conclusion, the hypertensive disorder of pregnancy happens when
there is an association of risk factors, namely: women in reproductive age, drab color, with
unstable civic condition, low scholarship and low familiar income are more predisposed to
have the pathology. The back color women added to the drab color ones responded by 90,8%
of the total women interviewed and presented a less percentage of the right prenatal
realization. This information demands politics of public health that contemplate the black
women effectively. / No Brasil, mais de 90% dos óbitos maternos são em decorrência de causas obstétricas diretas,
sendo a doença hipertensiva da gestação a principal causa. O presente estudo traz dados sobre
o perfil das pacientes com diagnóstico de doença hipertensiva da gestação atendidas na UTI
Materna do Hospital Materno Infantil de Goiânia (HMI-GO); identifica as variáveis de saúde
materna que permeiam a gestação de alto risco e avalia a percepção das gestantes quanto aos
serviços prestados pela equipe multiprofissional do serviço. Trata-se de um estudo descritivo,
quantitativo e qualitativo, de corte transversal, do qual participaram 65 pacientes com
diagnóstico de doença hipertensiva da gestação e, destas, 10 foram selecionadas
intencionalmente para a entrevista semi-estruturada. Como resultados, houve um maior
percentual de mulheres primigestas (55,4%), com faixa etária entre 20 e 34 anos (64,7%),
pardas (66,2%), com condição civil instável (70,8%), baixa escolaridade e baixa renda
familiar. O percentual de mulheres que realizaram o pré-natal foi baixo (55,4%) e verificou-se
neste serviço existirem problemas em reconhecer quadros de urgência/emergência e nas
condutas a serem tomadas nessas circunstâncias. Dentre as mulheres que menos realizaram o
pré-natal, estavam as com idade igual ou inferior a 19 anos, as negras, as solteiras, aquelas
com poucos anos de estudos e as multíparas com mais de duas gestações. Concluímos que, a
doença hipertensiva da gestação ocorre associada a diversos fatores de risco, a saber:
mulheres em idade reprodutiva, pardas, apresentando condição civil instável, baixa
escolaridade e baixa renda familiar. As mulheres negras somadas às pardas responderam por
90,8% do total de entrevistadas e foram as que apresentaram um menor percentual de
realização correta do pré-natal. Tais informações exigem políticas públicas de saúde que
contemplem mais efetivamente estas mulheres em suas necessidades.
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