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Educação das relações étnico-raciais: as sagas e resiliências das mulheres negras profissionais: em três ambientes universitários

Natel, Elisabeth Santos 29 August 2014 (has links)
Submitted by Maicon Juliano Schmidt (maicons) on 2015-03-21T17:17:07Z No. of bitstreams: 1 Elisabeth Santos Natel.pdf: 2672672 bytes, checksum: 6f1a0d7a13b28332cdba0e0c9e4a241d (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-21T17:17:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Elisabeth Santos Natel.pdf: 2672672 bytes, checksum: 6f1a0d7a13b28332cdba0e0c9e4a241d (MD5) Previous issue date: 2014-08-29 / Nenhuma / O objetivo desta dissertação é compreender e analisar como se dá a ascensão ou não ao protagonismo das profissionais negras, em três ambientes universitários. Observa-se, conforme estudos realizados por pesquisadores brasileiros como: Sueli Carneiro (2011), John Land Carth (2011) e Nilma Lino Gomes (1995), pesquisas estatísticas e outras, ao longo dos últimos anos, que as mulheres negras e as mulheres brancas ascendem socialmente, por meio de suas certificações universitárias. Entretanto, mulheres negras e brancas estão alocadas nas empresas e instituições acadêmicas, sendo que a mulher negra não ascende, na mesma proporcionalidade, a cargos diretivos que a mulher branca. Tentando situar a trajetória da mulher negra, por exemplo, abre-se um leque além da etnicidade e da feminilidade, porque ser mulher e negra é viver uma história de sagas e resiliências. A presença da mulher negra na educação e no trabalho justifica-se ao provocar a problematização acerca das sagas e resiliências das mulheres negras estereotipadas muitas vezes como incapazes, incompetentes, despreparadas possibilitando uma reflexão e uma melhor compreensão das práticas preconceituosas na sociedade, as quais acabam marcando e aprisionando as mulheres negras, de modo a deixá-las permanentemente à margem, em todos os sentidos. A desproporcionalidade entre mulheres negras e brancas alocadas nos estabelecimentos universitários será uma forma de discriminação institucional, em que a raça e o gênero estão funcionando como alavanca para esse tipo de racismo? / This paper aims at understanding and analysing how professional black women pursue and reach or not the position of protagonists in three university environments. According to studies made by Sueli Carneiro (2011), John Land Carth (2011), Nilma Lino Gomes (1995), statistics and others, throughout the last years, black and white women have been rising socially due to their university qualifications. Although black and white women are allocated in companies and higher education institutions, and the black women does not rise to higher positions at the same proportion as white women. By trying to express the tracking of black women, for instance, it is noticeable a range of aspects that go beyond ethnicity and femininity because besides being a woman, to be black means living a saga and resilience. The existence of black women in education and in the marke in general is justified by provoking the problem about their saga and resilience, having black women stereotyped several times as unable, incompetent and unprepared. This leads us to a reflection and a better understanding of prejudiced attitudes in the society, which end up imprisoning black women in a way that let them marginalized in every single sense.

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