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PicumÃ: perfornace drag queen em uma epistemologia decolonialPedro Henrique Almeida Bezerra 00 September 2018 (has links)
nÃo hà / A prÃtica drag queen diz respeito a um processo de adequaÃÃo que desloca a
aparÃncia corriqueira de uma pessoa para uma outra que pode transitar entre
gÃneros (masculino, feminino, polimorfo, diversos) e espÃcies (humano e animal,
como à o caso de drags que se apresentam como animais e atà alienÃgenas). O
presente trabalho tem por objetivo observar e participar dessa prÃtica na cidade de
Fortaleza â CE com intuito de absorver seus processos de criaÃÃo, adaptaÃÃo,
montagem e desmontagem. Entender as mutaÃÃes as quais essa prÃtica estÃ
sujeita, as influÃncias externas e a capacidade de adaptaÃÃo das drag queens
estudadas. Usar lentes analÃticas que possibilitem enxergar as prÃticas atravÃs de
uma epistemologia da performance que leve em consideraÃÃo a decolonizaÃÃo do
pensamento e a apreensÃo crÃtica da tradiÃÃo cientÃfica europeia. O estudo se
configura por meio de uma experiÃncia etnogrÃfica embasada no exercÃcio da
descriÃÃo densa e de entrevistas pontuais. Os registros foram feitos mediante diÃrio
de campo, fotografias, vÃdeos e gravador de voz. Concluiu-se que a prÃtica drag
queen na cidade de Fortaleza â CE passou e passa por mudanÃas constantes no
que diz respeito à tradiÃÃo e ao surgimento de novas formas de fazer drag. Formas
essas impactadas pelo reality show americano RuPaulâs Drag Race e sua tendÃncia
de transformaÃÃo da drag queen em um produto passÃvel de ser comercializado
mundialmente atravÃs da TV. Observou-se ainda que, ademais da forte influÃncia
trazida por esse reality show, o contexto local tem se mostrado resistente Ãs
tentativas de suplantaÃÃo da tradiÃÃo, tendo como elementos de resistÃncia o batecabelo
e o dialeto yorubà que se contrapÃem à forÃa histÃrica de opressÃo
conhecida como colonizaÃÃo. / A prÃtica drag queen diz respeito a um processo de adequaÃÃo que desloca a
aparÃncia corriqueira de uma pessoa para uma outra que pode transitar entre
gÃneros (masculino, feminino, polimorfo, diversos) e espÃcies (humano e animal,
como à o caso de drags que se apresentam como animais e atà alienÃgenas). O
presente trabalho tem por objetivo observar e participar dessa prÃtica na cidade de
Fortaleza â CE com intuito de absorver seus processos de criaÃÃo, adaptaÃÃo,
montagem e desmontagem. Entender as mutaÃÃes as quais essa prÃtica estÃ
sujeita, as influÃncias externas e a capacidade de adaptaÃÃo das drag queens
estudadas. Usar lentes analÃticas que possibilitem enxergar as prÃticas atravÃs de
uma epistemologia da performance que leve em consideraÃÃo a decolonizaÃÃo do
pensamento e a apreensÃo crÃtica da tradiÃÃo cientÃfica europeia. O estudo se
configura por meio de uma experiÃncia etnogrÃfica embasada no exercÃcio da
descriÃÃo densa e de entrevistas pontuais. Os registros foram feitos mediante diÃrio
de campo, fotografias, vÃdeos e gravador de voz. Concluiu-se que a prÃtica drag
queen na cidade de Fortaleza â CE passou e passa por mudanÃas constantes no
que diz respeito à tradiÃÃo e ao surgimento de novas formas de fazer drag. Formas
essas impactadas pelo reality show americano RuPaulâs Drag Race e sua tendÃncia
de transformaÃÃo da drag queen em um produto passÃvel de ser comercializado
mundialmente atravÃs da TV. Observou-se ainda que, ademais da forte influÃncia
trazida por esse reality show, o contexto local tem se mostrado resistente Ãs
tentativas de suplantaÃÃo da tradiÃÃo, tendo como elementos de resistÃncia o batecabelo
e o dialeto yorubà que se contrapÃem à forÃa histÃrica de opressÃo
conhecida como colonizaÃÃo.
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PicumÃ: performace drag queen em uma epistemologia decolonialPedro Henrique Almeida Bezerra 00 October 2018 (has links)
nÃo hà / A prÃtica drag queen diz respeito a um processo de adequaÃÃo que desloca a
aparÃncia corriqueira de uma pessoa para uma outra que pode transitar entre
gÃneros (masculino, feminino, polimorfo, diversos) e espÃcies (humano e animal,
como à o caso de drags que se apresentam como animais e atà alienÃgenas). O
presente trabalho tem por objetivo observar e participar dessa prÃtica na cidade de
Fortaleza â CE com intuito de absorver seus processos de criaÃÃo, adaptaÃÃo,
montagem e desmontagem. Entender as mutaÃÃes as quais essa prÃtica estÃ
sujeita, as influÃncias externas e a capacidade de adaptaÃÃo das drag queens
estudadas. Usar lentes analÃticas que possibilitem enxergar as prÃticas atravÃs de
uma epistemologia da performance que leve em consideraÃÃo a decolonizaÃÃo do
pensamento e a apreensÃo crÃtica da tradiÃÃo cientÃfica europeia. O estudo se
configura por meio de uma experiÃncia etnogrÃfica embasada no exercÃcio da
descriÃÃo densa e de entrevistas pontuais. Os registros foram feitos mediante diÃrio
de campo, fotografias, vÃdeos e gravador de voz. Concluiu-se que a prÃtica drag
queen na cidade de Fortaleza â CE passou e passa por mudanÃas constantes no
que diz respeito à tradiÃÃo e ao surgimento de novas formas de fazer drag. Formas
essas impactadas pelo reality show americano RuPaulâs Drag Race e sua tendÃncia
de transformaÃÃo da drag queen em um produto passÃvel de ser comercializado
mundialmente atravÃs da TV. Observou-se ainda que, ademais da forte influÃncia
trazida por esse reality show, o contexto local tem se mostrado resistente Ãs
tentativas de suplantaÃÃo da tradiÃÃo, tendo como elementos de resistÃncia o bate-
cabelo e o dialeto yorubà que se contrapÃem à forÃa histÃrica de opressÃo
conhecida como colonizaÃÃo.
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