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Modelo de an?lise de incid?ncia de benef?cio : aplica??es nas ?reas da educa??o e da sa?de no BrasilViana, Janice Santos 25 June 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-06-25 / Quando o governo subsidia servi?os b?sicos como ? o caso das ?reas da educa??o e da sa?de redistribui renda e executa pol?tica fiscal de curto e longo prazo. Essa medida, por um lado, gera retornos de bem-estar aos indiv?duos de maneira imediata, por outro, eleva suas rendas no longo prazo. A aloca??o de subs?dios em setores ligados aos servi?os b?sicos constitui em uma transfer?ncia indireta para as fam?lias via provis?o de assist?ncia social. Essas transfer?ncias geram efeitos positivos no padr?o de vida individual e da popula??o em geral. Demery (2000) aponta que o principal problema que envolve o provimento de servi?os b?sicos baseia-se na identifica??o de uma aloca??o ?tima de recursos destinados a tais servi?os, uma vez que, em mercados baseados em bens distintos, torna-se dif?cil utilizar os pre?os vigentes como base para estimar os bens p?blicos. Os bens e servi?os ligados ? educa??o e ? sa?de geram benef?cios individuais e sociais justificando-se a interven??o governamental, na medida em que os arranjos de mercado resultam em aloca??es n?o desej?veis ou aloca??es sub-?timas. Se os mercados de cr?dito e de seguros falham, a oferta dos bens e servi?os diretamente ligados aos mesmos torna-se insuficiente, sendo assim, parte significativa da popula??o n?o ter? acesso a tais bens e servi?os. Em casos da ocorr?ncia dessas falhas de mercado, cabe a interven??o do Estado na provis?o de bens e servi?os que geram benef?cios individuais que s?o externalizados para toda a sociedade. No entanto, a forma com que os recursos s?o geridos bem como sua distribui??o ? motivo de controv?rsias, tanto nos aspectos relativos ? efici?ncia quanto nos aspectos relativos ? equidade [...] Sobre a dimens?o sa?de verifica-se que parte significativa dos usu?rios dos setores de interna??o apresenta-se classificada entre os primeiros decis, de acordo com a classifica??o de rendimentos adotada neste estudo. Quanto ? decomposi??o amostral requerida, g?nero e ra?a t?m-se maior intensidade de mulheres n?o-brancas nas regi?es norte, nordeste e centro oeste e de mulheres brancas moradoras das regi?es sudeste e sul, em rela??o ao total da popula??o atingida pelo financiamento na rede SUS de atendimento. Os resultados indicam ainda que, o financiamento das interna??es pela rede SUS promove desigualdade ainda mais elevada do que a distribui??o de renda vigente no Brasil, indicando vantagem relativa em sa?de para as regi?es sul e sudeste por gerar menor concentra??o, j? as regi?es nordeste e norte geram o maior ?ndice de concentra??o em sa?de do pa?s. As curvas e ?ndices de concentra??o apresentam-se afinados com os resultados supracitados, indicando uma distribui??o tanto na educa??o quando na sa?de pior que a distribui??o de rendimentos vigente no Brasil. Ou seja, os resultados indicam que, em geral, o desenho institucional de aloca??o dos recursos p?blicos nestas duas ?reas gera concentra??o, em vez de favorecer para uma sociedade mais equ?nime, resultados verificados em todas as regi?es.
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Um estudo econ?mico da tuberculose no BrasilSilva, Fabiano Molon da 28 March 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-03-28 / O objetivo do presente trabalho ? realizar um estudo sobre a doen?a tuberculose no Brasil, buscando analisar as implica??es econ?micas e perdas de bem-estar dos indiv?duos de tr?s modos diferentes. Primeiro, com a constru??o de um ?ndice de longevidade para a tuberculose para o per?odo de 1980 a 2008, para identificar as perdas de dias de vida causadas pela doen?a. Segundo, estimar um modelo que permite verificar os fatores de risco da doen?a. O terceiro procura verificar se h? diferen?a nos rendimentos dos indiv?duos com e sem tuberculose, por meio da estima??o da equa??o de rendimentos minceriana tradicional. O ?ndice de longevidade mostrou que os indiv?duos de 40 anos ou mais s?o os mais afetados e que os homens apresentam maior perda de bem-estar em rela??o ?s mulheres. Os resultados para os fatores de risco mostraram que as vari?veis - idade, horas trabalhadas, atua??o na ?rea da sa?de ou educa??o, desenvolvimento de alguma doen?a cr?nica, se a pessoa ? ou foi fumante, se reside em ?rea urbana ou metropolitana influenciam positivamente na probabilidade de um indiv?duo possuir a tuberculose. As vari?veis anos de estudo, ser de cor branca, casado, ter maior renda, ser mulher influenciam negativamente na probabilidade de uma pessoa possuir a doen?a. Os resultados da equa??o de rendimentos minceriana mostram que nos quartis superiores de renda (0,75 e 0,95) n?o existe diferen?a nos rendimentos entre as pessoas que possuem tuberculose em rela??o as que n?o a possuem. Por?m, os resultados nos quartis 0,10, 0,25 e 0,50 mostraram que existe diferen?a e que essa diferen?a varia de 8,53% a 21,90%. ? um resultado que sugere que os indiv?duos que possui a doen?a, nos menores quartis de renda, recebe menos em rela??o aos que n?o t?m a tuberculose.
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