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Adaptação transcultural do self-evaluation of communication experiences after laryngectomy (SECEL) para o português brasileiroFahl, Gabriela Bassani January 2014 (has links)
Introdução: apesar de haver diversos instrumentos para mensurar a qualidade de vida em pacientes com câncer, há a necessidade de um específico para aqueles que realizaram uma laringectomia em decorrência do câncer de laringe. Suas características são ímpares e os instrumentos gerais não se prestam a captar as peculiaridades do impacto de seu tratamento na comunicação, em especial, pós laringectomia total. Objetivo: adaptar transculturalmente o Self Evaluation of Communication Experiences after Laryngectomy para o português brasileiro. Métodos: Foram procurados os 166 pacientes que realizaram laringectomia total em um hospital universitário do sul do Brasil entre janeiro de 2000 e novembro de 2013. Desses, 53 foram encontrados e 39 concordaram em responder o questionário que foi traduzido da língua inglesa para o português por um profissional da área da saúde e um professor de inglês, retraduzido para o inglês por um profissional da área da saúde e um professor de português (que têm o inglês como língua nativa), aprovado pelo pesquisador que desenvolveu o questionário original e, então, aplicado nos pacientes. A análise dos questionários se deu em duas etapas: a primeira, uma análise qualitativa do entendimento que os pacientes tiveram das questões, da aplicabilidade do instrumento e das suas condições gerais; a segunda, uma análise estatística das respostas, a fim de avaliar a sua fidedignidade. Resultados: Os pacientes que responderam o questionário apresentam uma idade média de 65,41 anos (43-83 anos), sendo predominantemente homens (82,1%). A fala traqueosofágica, comum entre os pacientes laringectomizados de outros países, não é utilizada por nenhum paciente nesse estudo. Por outro lado, é relevante o número de pacientes que não desenvolve nenhum tipo de comunicação oral após a cirurgia (48,7%). Outros meios de comunicação citados foram a fala esofágica e a fala eletrolaríngea (ambos com 25,6%). Através do coeficiente de correção, encontrou-se uma tendência a se ter uma pior qualidade de vida entre os pacientes que não falam (r= 0,241). Sobre a educação formal, 64,1% dos pacientes possui ensino fundamental ou menos; 7,7% ensino médio incompleto; 17,9% ensino médio completo; 2,6% curso técnico; e 7,7% curso superior. O primeiro bloco do questionário – questões gerais – se revelou o menos adequado (r = 0,247); o segundo – questões ambientais – apresentou uma correção alta (r = 0,835), embora houvesse problemas em 3 itens; o terceiro – questões de atitude – foi o que apresentou a correlação mais alta (r = 0,888). Conclusão: O presente estudo conseguiu realizar a primeira etapa da validação do questionário para a língua portuguesa – tradução, adaptação cultural e análise dos resultados preliminares, identificando as questões falhas. Há, contudo, necessidade de estudos posteriores com uma amostra maior para que se possa realizar os testes de validação. A escolaridade é um ponto preocupante; é característica a baixa escolaridade da maior parte dos pacientes , o que torna o questionário autoaplicável pouco prático e de difícil aplicação. / Introduction: although there are several instruments to measure quality of life in cancer patients, there is a need for a specific one for those who underwent laryngectomy due to laryngeal cancer. Its features are unrivaled and general instruments do not lend themselves to capture the peculiarities of the impact of their treatment on communication, especially after total laryngectomy. Objective: cross-culturally adapt the Self Evaluation of Communication Experiences after Laryngectomy to the Brazilian Portuguese. Methods: 166 patients who underwent total laryngectomy in a university hospital in southern Brazil between January 2000 and November 2013. Of these, 53 were sought and 39 were found and agreed to answer the questionnaire that was translated from English into Portuguese by a professional health care and an English teacher; retranslated into English by a professional healthcare and a professor of Portuguese (who have English as his native language); approved by the researcher who developed the original questionnaire; and then applied to the patients. The analysis of the questionnaires took place in two stages: first, a qualitative analysis of the understanding that patients had of the questions, the applicability of the instrument and its general conditions; the second, a statistical analysis of responses in order to assess its reliability. Results: Patients who answered the survey have an average age of 65.41 years (43-83 years), predominantly male (82.1%). The tracheosofagial speech, common among laryngectomy patients in other countries, is not used by any patient in this study. On the other hand, it is relevant number of patients who did not develop any type of communication after the oral surgery (48.7%). Other media were quoted speech and esophageal speech eletrolaríngea (both 25.6%). Through the weighting factor, we found a tendency to have a lower quality of life among patients who do not speak (r = 0.241). On formal education, 64.1% of patients have primary education or less; 7.7% of high school; 17.9% completed high school; 2.6% technical course; and 7.7% higher education. The first block of the questionnaire - General questions - proved less suitable (r = 0.247); the second - environmental issues - presented a high correction (r = 0.835), although there were problems in 3 items; the third - questions of attitude - showed the highest correlation (r = 0.888). Conclusion: This study has achieved the first step of the validation of the questionnaire into Portuguese - translation, cultural adaptation and preliminary analysis of the results, identifying failures questions. However, there is need for further studies with a larger sample so that it can perform the validation tests. Schooling is a worrying point; feature is the low education of most of the patients, which makes the self-administered questionnaire impractical and difficult to apply.
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Adaptação transcultural do self-evaluation of communication experiences after laryngectomy (SECEL) para o português brasileiroFahl, Gabriela Bassani January 2014 (has links)
Introdução: apesar de haver diversos instrumentos para mensurar a qualidade de vida em pacientes com câncer, há a necessidade de um específico para aqueles que realizaram uma laringectomia em decorrência do câncer de laringe. Suas características são ímpares e os instrumentos gerais não se prestam a captar as peculiaridades do impacto de seu tratamento na comunicação, em especial, pós laringectomia total. Objetivo: adaptar transculturalmente o Self Evaluation of Communication Experiences after Laryngectomy para o português brasileiro. Métodos: Foram procurados os 166 pacientes que realizaram laringectomia total em um hospital universitário do sul do Brasil entre janeiro de 2000 e novembro de 2013. Desses, 53 foram encontrados e 39 concordaram em responder o questionário que foi traduzido da língua inglesa para o português por um profissional da área da saúde e um professor de inglês, retraduzido para o inglês por um profissional da área da saúde e um professor de português (que têm o inglês como língua nativa), aprovado pelo pesquisador que desenvolveu o questionário original e, então, aplicado nos pacientes. A análise dos questionários se deu em duas etapas: a primeira, uma análise qualitativa do entendimento que os pacientes tiveram das questões, da aplicabilidade do instrumento e das suas condições gerais; a segunda, uma análise estatística das respostas, a fim de avaliar a sua fidedignidade. Resultados: Os pacientes que responderam o questionário apresentam uma idade média de 65,41 anos (43-83 anos), sendo predominantemente homens (82,1%). A fala traqueosofágica, comum entre os pacientes laringectomizados de outros países, não é utilizada por nenhum paciente nesse estudo. Por outro lado, é relevante o número de pacientes que não desenvolve nenhum tipo de comunicação oral após a cirurgia (48,7%). Outros meios de comunicação citados foram a fala esofágica e a fala eletrolaríngea (ambos com 25,6%). Através do coeficiente de correção, encontrou-se uma tendência a se ter uma pior qualidade de vida entre os pacientes que não falam (r= 0,241). Sobre a educação formal, 64,1% dos pacientes possui ensino fundamental ou menos; 7,7% ensino médio incompleto; 17,9% ensino médio completo; 2,6% curso técnico; e 7,7% curso superior. O primeiro bloco do questionário – questões gerais – se revelou o menos adequado (r = 0,247); o segundo – questões ambientais – apresentou uma correção alta (r = 0,835), embora houvesse problemas em 3 itens; o terceiro – questões de atitude – foi o que apresentou a correlação mais alta (r = 0,888). Conclusão: O presente estudo conseguiu realizar a primeira etapa da validação do questionário para a língua portuguesa – tradução, adaptação cultural e análise dos resultados preliminares, identificando as questões falhas. Há, contudo, necessidade de estudos posteriores com uma amostra maior para que se possa realizar os testes de validação. A escolaridade é um ponto preocupante; é característica a baixa escolaridade da maior parte dos pacientes , o que torna o questionário autoaplicável pouco prático e de difícil aplicação. / Introduction: although there are several instruments to measure quality of life in cancer patients, there is a need for a specific one for those who underwent laryngectomy due to laryngeal cancer. Its features are unrivaled and general instruments do not lend themselves to capture the peculiarities of the impact of their treatment on communication, especially after total laryngectomy. Objective: cross-culturally adapt the Self Evaluation of Communication Experiences after Laryngectomy to the Brazilian Portuguese. Methods: 166 patients who underwent total laryngectomy in a university hospital in southern Brazil between January 2000 and November 2013. Of these, 53 were sought and 39 were found and agreed to answer the questionnaire that was translated from English into Portuguese by a professional health care and an English teacher; retranslated into English by a professional healthcare and a professor of Portuguese (who have English as his native language); approved by the researcher who developed the original questionnaire; and then applied to the patients. The analysis of the questionnaires took place in two stages: first, a qualitative analysis of the understanding that patients had of the questions, the applicability of the instrument and its general conditions; the second, a statistical analysis of responses in order to assess its reliability. Results: Patients who answered the survey have an average age of 65.41 years (43-83 years), predominantly male (82.1%). The tracheosofagial speech, common among laryngectomy patients in other countries, is not used by any patient in this study. On the other hand, it is relevant number of patients who did not develop any type of communication after the oral surgery (48.7%). Other media were quoted speech and esophageal speech eletrolaríngea (both 25.6%). Through the weighting factor, we found a tendency to have a lower quality of life among patients who do not speak (r = 0.241). On formal education, 64.1% of patients have primary education or less; 7.7% of high school; 17.9% completed high school; 2.6% technical course; and 7.7% higher education. The first block of the questionnaire - General questions - proved less suitable (r = 0.247); the second - environmental issues - presented a high correction (r = 0.835), although there were problems in 3 items; the third - questions of attitude - showed the highest correlation (r = 0.888). Conclusion: This study has achieved the first step of the validation of the questionnaire into Portuguese - translation, cultural adaptation and preliminary analysis of the results, identifying failures questions. However, there is need for further studies with a larger sample so that it can perform the validation tests. Schooling is a worrying point; feature is the low education of most of the patients, which makes the self-administered questionnaire impractical and difficult to apply.
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Adaptação transcultural do self-evaluation of communication experiences after laryngectomy (SECEL) para o português brasileiroFahl, Gabriela Bassani January 2014 (has links)
Introdução: apesar de haver diversos instrumentos para mensurar a qualidade de vida em pacientes com câncer, há a necessidade de um específico para aqueles que realizaram uma laringectomia em decorrência do câncer de laringe. Suas características são ímpares e os instrumentos gerais não se prestam a captar as peculiaridades do impacto de seu tratamento na comunicação, em especial, pós laringectomia total. Objetivo: adaptar transculturalmente o Self Evaluation of Communication Experiences after Laryngectomy para o português brasileiro. Métodos: Foram procurados os 166 pacientes que realizaram laringectomia total em um hospital universitário do sul do Brasil entre janeiro de 2000 e novembro de 2013. Desses, 53 foram encontrados e 39 concordaram em responder o questionário que foi traduzido da língua inglesa para o português por um profissional da área da saúde e um professor de inglês, retraduzido para o inglês por um profissional da área da saúde e um professor de português (que têm o inglês como língua nativa), aprovado pelo pesquisador que desenvolveu o questionário original e, então, aplicado nos pacientes. A análise dos questionários se deu em duas etapas: a primeira, uma análise qualitativa do entendimento que os pacientes tiveram das questões, da aplicabilidade do instrumento e das suas condições gerais; a segunda, uma análise estatística das respostas, a fim de avaliar a sua fidedignidade. Resultados: Os pacientes que responderam o questionário apresentam uma idade média de 65,41 anos (43-83 anos), sendo predominantemente homens (82,1%). A fala traqueosofágica, comum entre os pacientes laringectomizados de outros países, não é utilizada por nenhum paciente nesse estudo. Por outro lado, é relevante o número de pacientes que não desenvolve nenhum tipo de comunicação oral após a cirurgia (48,7%). Outros meios de comunicação citados foram a fala esofágica e a fala eletrolaríngea (ambos com 25,6%). Através do coeficiente de correção, encontrou-se uma tendência a se ter uma pior qualidade de vida entre os pacientes que não falam (r= 0,241). Sobre a educação formal, 64,1% dos pacientes possui ensino fundamental ou menos; 7,7% ensino médio incompleto; 17,9% ensino médio completo; 2,6% curso técnico; e 7,7% curso superior. O primeiro bloco do questionário – questões gerais – se revelou o menos adequado (r = 0,247); o segundo – questões ambientais – apresentou uma correção alta (r = 0,835), embora houvesse problemas em 3 itens; o terceiro – questões de atitude – foi o que apresentou a correlação mais alta (r = 0,888). Conclusão: O presente estudo conseguiu realizar a primeira etapa da validação do questionário para a língua portuguesa – tradução, adaptação cultural e análise dos resultados preliminares, identificando as questões falhas. Há, contudo, necessidade de estudos posteriores com uma amostra maior para que se possa realizar os testes de validação. A escolaridade é um ponto preocupante; é característica a baixa escolaridade da maior parte dos pacientes , o que torna o questionário autoaplicável pouco prático e de difícil aplicação. / Introduction: although there are several instruments to measure quality of life in cancer patients, there is a need for a specific one for those who underwent laryngectomy due to laryngeal cancer. Its features are unrivaled and general instruments do not lend themselves to capture the peculiarities of the impact of their treatment on communication, especially after total laryngectomy. Objective: cross-culturally adapt the Self Evaluation of Communication Experiences after Laryngectomy to the Brazilian Portuguese. Methods: 166 patients who underwent total laryngectomy in a university hospital in southern Brazil between January 2000 and November 2013. Of these, 53 were sought and 39 were found and agreed to answer the questionnaire that was translated from English into Portuguese by a professional health care and an English teacher; retranslated into English by a professional healthcare and a professor of Portuguese (who have English as his native language); approved by the researcher who developed the original questionnaire; and then applied to the patients. The analysis of the questionnaires took place in two stages: first, a qualitative analysis of the understanding that patients had of the questions, the applicability of the instrument and its general conditions; the second, a statistical analysis of responses in order to assess its reliability. Results: Patients who answered the survey have an average age of 65.41 years (43-83 years), predominantly male (82.1%). The tracheosofagial speech, common among laryngectomy patients in other countries, is not used by any patient in this study. On the other hand, it is relevant number of patients who did not develop any type of communication after the oral surgery (48.7%). Other media were quoted speech and esophageal speech eletrolaríngea (both 25.6%). Through the weighting factor, we found a tendency to have a lower quality of life among patients who do not speak (r = 0.241). On formal education, 64.1% of patients have primary education or less; 7.7% of high school; 17.9% completed high school; 2.6% technical course; and 7.7% higher education. The first block of the questionnaire - General questions - proved less suitable (r = 0.247); the second - environmental issues - presented a high correction (r = 0.835), although there were problems in 3 items; the third - questions of attitude - showed the highest correlation (r = 0.888). Conclusion: This study has achieved the first step of the validation of the questionnaire into Portuguese - translation, cultural adaptation and preliminary analysis of the results, identifying failures questions. However, there is need for further studies with a larger sample so that it can perform the validation tests. Schooling is a worrying point; feature is the low education of most of the patients, which makes the self-administered questionnaire impractical and difficult to apply.
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