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Mulheres & sistema prisional: o sentido do trabalho para quem viveu e vive sob a ?gide do c?rcere

Bitencourt, ?lvaro Hummes 31 August 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T14:46:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 444370.pdf: 179990 bytes, checksum: be6c6116aa12952408538398ffb73c39 (MD5) Previous issue date: 2012-08-31 / Brazil, the last twelve years, has been making the consolidation of data that illustrate a new logic within the context of the nation's prison reality. Such an avid statistics elucidate growth of women involved in crime and, consequently, with the jail. According to the National Penitentiary Department of the Ministry of Justice, Depen / MJ, the growth rate of the Brazilian women's prison in the first ten years of the past decade was 252%, whereas the increase in men's prison system was estimated at 115%. Thus, we can see that while the male population has doubled, the female more than tripled. Within this context, the scope of the search that follows results from field work conducted from April 2010 to August 2012, the female prison Madre Pelletier and the Foundation of the Egress of Prisons, the FAESP - both located in Porto Alegre, Rio Grande do Sul this period, there were semi-structured interviews with six women, three of preys Madre Pelletier and three discharged inmates met by Faesp. The objective of the study is to know how the work experiences are integrated into life trajectories of trapped and discharged the prison system, according to the narratives of the interviewees themselves. Finally, we emphasize that the purpose of this research is also looking to expand, complement and enhance the knowledge of the female prison of cyclical framework established in Brazil, as well as provide new elements to help support future formulations of public policy on the issue. / O Brasil, nos ?ltimos doze anos, vem fazendo a consolida??o de dados que ilustram uma nova l?gica dentro do contexto da realidade carcer?ria do pa?s. Tais estat?sticas elucidam um ?vido crescimento de mulheres envolvidas com o crime e, por conseq??ncia, com o c?rcere. De acordo com o Departamento Penitenci?rio Nacional do Minist?rio da Justi?a, Depen/MJ, o ?ndice de crescimento do c?rcere feminino brasileiro nos primeiros dez anos da d?cada passada, foi de 252%, ao passo que o aumento dos homens em regime de reclus?o foi estimado em 115%. Dessa forma, podemos perceber que, enquanto a popula??o masculina dobrou, a feminina mais que triplicou. Dentro deste contexto, o escopo da pesquisa que segue resulta de um trabalho de campo realizado no per?odo de abril de 2010 a agosto de 2012, no pres?dio feminino Madre Pelletier e na Funda??o de Amparo ao Egresso do Sistema Penitenci?rio, a FAESP ambas localizadas em Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Neste per?odo, foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com seis mulheres, tr?s apenadas do Madre Pelletier e tr?s egressas atendidas pelas Faesp. O objetivo do estudo ? saber de que forma as experi?ncias de trabalho s?o integradas nas trajet?rias de vida de presas e egressas do sistema prisional, de acordo com narrativas das pr?prias entrevistadas. Por fim, podemos ressaltar que o des?gnio da presente pesquisa ? tamb?m procurar ampliar, complementar e aperfei?oar o conhecimento do quadro conjuntural do c?rcere feminino estabelecido no Brasil, bem como fornecer novos elementos para ajudar a fundamentar futuras formula??es de pol?ticas p?blicas sobre o assunto.
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Crise do sistema prisional : o caso das penitenci?rias federais de segura?a m?xima especial

Pacheco, Alcides Marques Porto 22 January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T14:47:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 410841.pdf: 150690 bytes, checksum: d06293fbae41bd9a0c3e01b1dac74d75 (MD5) Previous issue date: 2009-01-22 / A presente disserta??o, estando vinculada com a linha de pesquisa Sistemas Jur?dico- Penais Contempor?neos, tem o intento de oferecer uma an?lise sobre a implementa??o das penitenci?rias federais de seguran?a m?xima especial. Nestes termos, perpassa a forma??o hist?rica de seu surgimento, tendo como ponto inicial a ascens?o do isolamento celular na experi?ncia penitenci?ria moderna, sua supera??o e a volta do mesmo nas pris?es chamadas Supermax. Em um segundo momento, v?-se a necessidade da cria??o de um modelo de processo de execu??o penal com maiores garantias do que as pretensamente oferecidas nestas institui??es. Por fim, faz-se a contraposi??o entre fins declarados e pr?ticas institucionais do aprisionamento nos estabelecimentos penitenci?rios federais
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Entre "Devoradores de slogans" e "T?cnicos de plant?o" : representa??es sociais e ideologias para manuten??o da pris?o

Pedroso, M?rcia Pereira 10 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:21:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 428897.pdf: 1284425 bytes, checksum: 2cfe7377f8351ece81da5c30b119a463 (MD5) Previous issue date: 2011-01-10 / Esta tese buscou efetuar levantamentos dos repert?rios simb?licos constru?dos acerca das pessoas presas, dos presos em potencial e da institui??o prisional como personagens de livros, artigos e jornais. Empregamos a teoria das representa??es sociais como instrumento para a compreens?o do estabelecimento das fronteiras entre as pessoas libertas e as pessoas presas e buscamos conhecer seus empregos ideol?gicos. Nossa problematiza??o possui o intuito de contribuir para a discuss?o sobre a constru??o de prot?tipos, a forma??o de modelos e a cristaliza??o de discursos que constroem ou mant?m rela??es de domina??o e sustentam a institui??o prisional incrustada e inquestionada em nosso tempo, enquanto alternativa para manter a sensa??o de seguran?a e de ordem social. Trouxemos a tona nesse trabalho, tr?s argumentos que, a nosso ver, s?o a base para a perman?ncia hist?rica das pris?es em nosso pa?s: o primeiro deles seria a ret?rica reformista moderna, que gera a sensa??o de se estar sempre vivendo em um projeto inacabado de sociedade e que, por conseq??ncia, precisa ser continuado e aprimorado dentro da mesma l?gica, at? seu esgotamento; o segundo seria a perman?ncia ou a pereniza??o de uma ideologia prisional, que gira sempre em torno de si mesma, produzindo e sendo produzida por uma esp?cie de presente?smo midi?tico alienante, inventor de crises instant?neas que descolam a institui??o prisional de seu contexto s?cio-hist?rico e alimentam a l?gica da falta; e por fim, um terceiro aspecto, que se refere ? estreita rela??o entre a hist?ria das pris?es no Brasil e a antropologia criminal, com sua tomada do ser humano pela via do determinismo biol?gico e da patologia.
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A pris?o feminina : gravidez e maternidade : um estudo da realidade em Porto Alegre RS/Brasil e Lisboa/Portugal

Mello, Daniela Canazaro de 28 March 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T14:34:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 459044.pdf: 205234 bytes, checksum: ad2ef943d9403e3591e025ea7d1d6456 (MD5) Previous issue date: 2014-03-28 / This study aims to understand and compare the perceptions of the experiences and meanings of motherhood for women in prison, who are in the company of her children in a prison in Rio Grande do Sul - Brazil and Lisbon - Portugal . We also investigated the sociodemographic, clinical and legal characteristics of the population, the perceptions of professionals who work in these prisons and programs offered . The survey had a mixed design, totaling 60 participants in the Brazilian sample and 35 in Portuguese. Quantitative data were analyzed using statistical calculations using the Statical Package for Social Sciences - SPSS, version 17.0 for Windows. And the qualitative data were analyzed using Grounded Theory method. The results show that most women belong to disadvantaged groups, serving time for drug trafficking, has family with a history of imprisonment, and has visited someone in prison. On the clinical data, it appears that Brazilian prisoners that inmates have a Portuguese box most severe vulnerability. This finding is evidenced percentile in women with a history of illicit drug use, a total 68.3% of Brazilian and 37.5% of Portuguese, indicating that there are twice as many drug users in the Brazilian sample, and there was a positive association between drug use and previous imprisonment and difficulties of caring for children in freedom. Even though motherhood in prison has taken place in cultural, social, political, economic various contexts there similar categories as to the meaning of motherhood. The aspects that stood out in the interviews were the protective factors and risk factors of imprisonment for mother and child, the finding of hostile environment; impotence in exercising motherhood, the change in maternal identity versus the idealized motherhood and the establishment a closer bond with the child, the smoothing of imprisonment, and the ambivalence facing the fear of separation versus welfare of the child. Have the differences are described in the following categories: the influence of trapping son, the feeling of guilt and the strategies used (containment versus attenuation). In both situations, the imprisonment ends extending to the children, who directly end up being subjected to deprivation and effects of imprisonment. However, it was found that the longer a child remains in prison, she becomes more able to understand the subject deprivations and, as a consequence, suffer damage diverse influences and expressed through behavior. This finding reinforces that motherhood should be recreated in spaces that would ensure his freedom. This observation was made in the Portuguese sample, where most mothers have the experience of being able to stay with his son in jail to three years, unlike the Brazilian sample in which the child's stay is permitted until one year of age, a period where there is an understanding of prison / Este estudo tem como objetivo compreender e comparar as percep??es das viv?ncias e os significados da maternidade para as mulheres reclusas, que est?o em companhia de seus filhos em uma pris?o no Rio Grande do Sul - Brasil e em Lisboa - Portugal. Tamb?m foram investigadas as caracter?sticas sociodemogr?ficas, cl?nicas e jur?dicas da popula??o, as percep??es dos profissionais que trabalham nessas pris?es e os programas oferecidos. A pesquisa teve um delineamento misto, totalizando 60 participantes na amostra brasileira e 35 na portuguesa. Os dados quantitativos foram analisados por meio dos c?lculos estat?sticos do Statical Package for the Social Sciences SPSS, vers?o 17.0 para Windows, e os dados qualitativos foram analisados com o m?todo Grounded Theory. Os resultados apontam que a maioria das mulheres pertence a grupos desfavorecidos, cumpre pena por tr?fico de drogas, possui familiar com hist?ria de aprisionamento, bem como j? visitou algu?m na pris?o. Diante dos dados cl?nicos, constata-se que as reclusas brasileiras apresentam um quadro de vulnerabilidade mais severo que as reclusas portuguesas. Tal constata??o ? evidenciada no percentil de mulheres com hist?ria de uso de drogas il?citas, totalizando 68,3% das brasileiras e 37,5% das portuguesas, indicando que h? o dobro de usu?rias de drogas na amostra brasileira, bem como houve uma associa??o positiva entre uso de drogas e aprisionamento anterior e dificuldades de cuidar dos filhos em liberdade. Mesmo que a maternidade em meio prisional tenha se dado em contextos culturais, sociais, pol?ticos, econ?micos diversos, h? categorias similares quanto ao significado da maternidade. Os aspectos que se destacaram nas entrevistas foram os fatores protetivos e fatores de risco do aprisionamento para a m?e e para a crian?a; a constata??o do ambiente hostil; a impot?ncia em exercer a maternidade; a mudan?a na identidade materna versus a maternidade idealizada; o estabelecimento de um v?nculo mais estreito com o filho; a suaviza??o do aprisionamento; e, a ambival?ncia frente ao temor da separa??o versus bem estar do filho. J? as diferen?as s?o descritas nas seguintes categorias: a influ?ncia do aprisionamento do filho; o sentimento de culpabilidade e as estrat?gias utilizadas (conten??o versus atenua??o). Em ambas as realidades, o aprisionamento acaba estendendo-se aos filhos, que de forma direta acabam por ser submetidos a priva??es e aos efeitos do aprisionamento. No entanto, foi constatado que quanto mais tempo a crian?a permanece na pris?o, mais se torna capaz de perceber as priva??es submetidas e, como consequ?ncia, sofrem diversas influ?ncias e danos manifestados atrav?s do comportamento. Este achado refor?a que a maternidade deveria ser recriada em espa?os que assegurassem a sua liberdade. Tal constata??o foi feita na amostra portuguesa, em que a maioria das m?es tem a experi?ncia de poder permanecer com o filho na pris?o at? os tr?s anos, diferentemente da amostra brasileira em que ? permitida a perman?ncia da crian?a at? um ano de idade, per?odo este em que n?o h? um entendimento da pris?o.
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Regime semi-aberto e fac??es organizadas : motiva??o das fugas no Instituto Penal de Viam?o

Gauland, Dieter Mayrhofer 22 December 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T14:47:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 409533.pdf: 47502 bytes, checksum: dae8a99a3982373c52c34092f35843a7 (MD5) Previous issue date: 2008-12-22 / O trabalho aborda o processo de cumprimento da pena privativa de liberdade em regime semi-aberto. Para tanto, foram apresentadas as rela??es de prisioniza??o e intera??o dos grupos dentro do c?rcere e a confus?o existente entre os mundos interno e externo de uma institui??o total. A pesquisa demonstra a realidade carcer?ria existente no Brasil, apresentada em descumprimento com a Lei n? 7.210, de 1984 (Lei de Execu??o Penal), de onde emergem, entre os presos, um poder informal e uma cultura paralela representados pela forma??o das fac??es organizadas. Com base nas entrevistas realizadas com presos, psic?logos, assistentes sociais e agentes penitenci?rios, ficaram evidenciadas as in?meras dificuldades que os presos enfrentam ao progredirem para o regime semi-aberto. Neste sentido, foi demonstrada a problem?tica das fugas nessa modalidade de cumprimento da pena. Ao proceder ? an?lise da motiva??o das fugas no Instituto Penal de Viam?o, no ano de 2007, constatamos que a incompatibilidade dos presos com as fac??es organizadas ? a grande respons?vel pela maioria dos casos de evas?o que v?m ocorrendo nos regimes de semiliberdade
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Fam?lias e pris?es : (sobre)viv?ncias de tratamento penal

Jardim, Ana Caroline Montezano Gonsales 30 March 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:20:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 423387.pdf: 216811 bytes, checksum: 90814351f1c909b95093f736b1999342 (MD5) Previous issue date: 2010-03-30 / Este trabalho busca conhecer e analisar os modos de inser??o dos familiares nos mecanismos de tratamento penal. A partir de uma aproxima??o com o referencial te?rico do paradigma da complexidade, a an?lise condensa os mecanismos dial?gicos e recursivos presentes no sistema social complexo que ? a pris?o. Como meio de conhecer tais mecanismos, foi realizado um estudo de caso em um estabelecimento prisional de Porto Alegre. Al?m do estudo te?rico sobre a rela??o pris?es e fam?lias, foram feitas entrevistas com familiares que realizam visitas sistem?ticas aos parentes presos, observa??es no cotidiano prisional, sobretudo, em dias de visitas e atendimentos aos familiares. Outro aspecto destacado ? a percep??o dos t?cnicos, a partir de grupos tem?ticos, como meio de acessar o modo como as fam?lias s?o percebidas e inseridas no contexto de classifica??o penal. A pesquisa permite maior visibilidade ?s viv?ncias destes familiares a partir das hist?rias que s?o descritas e analisadas, como tamb?m, uma percep??o cr?tica quanto ?s din?micas prisionais. Nesse sentido, o estudo aponta para os diversos tipos de penaliza??es dirigidas aos familiares.

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