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População em situação de rua tem sede de quê?Pacheco, Joice January 2015 (has links)
Dissertação (mestrado profissional) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde Mental e Atenção Psicossocial, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2016-05-24T17:47:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015 / Este trabalho consiste em um estudo de caso que analisou a experiência da profissional de psicologia do Consultório na Rua da cidade de Joinville, SC, durante o processo de implantação do serviço. Esta profissional participou do serviço a partir da segunda fase do programa até a fase atual. O relato abrange a implantação do Consultório na Rua, vinculado ao Departamento de Atenção Básica, da Secretaria Municipal de Saúde da cidade, conforme diretrizes do Ministério da Saúde. O serviço Consultório na Rua é um serviço itinerante de saúde que atende a população em situação de rua. O Ministério da Saúde passa a financiar este serviço no ano de 2010 através de projetos pilotos. Dois serviços podem ser considerados marcos da implantação deste serviço. A mobilização do Movimento Nacional de População de Rua e a implantação da PolÃtica Nacional de População em Situação de Rua, que culminou na realização do 1º Censo Nacional da População em Situação de Rua, no ano de 2009. Na cidade de Joinville, este serviço inicia com um projeto piloto no ano de 2010 e, no ano de 2014, passa a integrar a Gerência de Atenção Básica, da Secretaria Municipal de Saúde. Outras experiências brasileiras deram origem a atual configuração do serviço, o Consultório DE Rua de Salvador e os programas de Estratégia de Saúde da FamÃlia para pessoas sem domicÃlio da cidade do Rio de Janeiro e Porto Alegre. A especificidade necessária para implantação de um serviço de saúde que atenda a população em situação de rua e a inexistência de uma experiência desta natureza na cidade requer um tempo especÃfico para estudar as ações necessárias e avaliar as ações em andamento. Para análise da implantação do serviço foi utilizado a pesquisa qualitativa através de análise de conteúdo dos documentos do serviço, entrevistas com 5 usuários do serviço, 3 profissionais do consultório na rua e 3 gestores, sendo 2 municipais e 1 federal. Concluiu-se que o serviço do Consultório na Rua apresenta um alto grau potencializador para promoção de saúde da população em situação de rua. Verificou-se que a articulação com os demais serviços de saúde ecom os de outras polÃticas públicas é fundamental para que possa assegurar a resolutividade. Através deste serviço também é possÃvel possibilitar uma melhor qualidade de vida desenvolvendo ações que favorecem aos usuários o desenvolvimento de outros projetos e objetivos para suas vidas.<br> / Abstract : This work consists of a professional experience report of the of psychology at ofice on the strettt of Joinville city, SC. This professional attended the service from the second phase of the program until the current phase. The report covers the implementation of the office on the street, linked to the Department of Primary Care, the city's Municipal Health Department, according to Ministry of Health guidelines. The consulting service on the street is a traveling health service that meets the population status street. The Ministry of Health goes to finance this service in 2010 through pilot projects. Two can be considered milestones for the implementation of this service. The mobilization of the National Movement of Street People and the implementation of the national population policy on the streets culminating in the realization of the First CPC National Census of Population Homeless, in 2009. In the city of Joinville this service begins with a pilot project in 2010 and in 2014 becomes iterating Attention Management Basic, the Municipal Department of Health. Other Brazilian experiences have given rise to the current service configuration, the Salvador Street DE's Office and the Health Strategy family of people without domicile city of Rio de Janeiro and Porto Alegre. The specificity required for the implementation of a health service that meets the population in the streets and the lack of experience of this kind in the city requires a specific time to study the necessary actions and evaluate the actions in progress. To analyze the service implementation we used qualitative research through content analysis of the service documents, interviews with five users of the service, professional's office on the street and three managers, two municipal and one federal. It was concluded that the office of the service on the street has a high degree enhancer for health promotion of the population living on the streets. It was found that the coordination with other health services and other public policies is essential for it to ensure solving. Through this service you can also enable a better quality of life developing activities that encourage usersto the development of other projects and goals for their lives.
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Uma abordagem relacional da atenção à saúde a partir da terra indÃgena XapecóGhiggi Junior, Ari January 2015 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2016-05-24T17:31:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015 / Esta tese é uma etnografia sobre as dinâmicas terapêuticas no campo de atenção à saúde mapeadas a partir da Terra IndÃgena Xapecó (TIX), oeste de Santa Catarina ? uma região marcada pela violência estrutural que relega à s populações autóctones posições subalternas em relação à s condições básicas de cidadania e sobrevivência. A temática da atenção à saúde é tomada aqui como chave para, por um lado, demonstrar as condições de saúde dos Kaingang e, por outro, elucidar a riqueza de estratégias e práticas sociais que retratam o contato dos indÃgenas com as populações vizinhas. Além de um contexto interétnico, o campo da atenção à saúde que perpassa a TIX é uma zona intermédica marcada pela interpenetração de diferentes modelos de atenção à saúde e pelo hibridismo entre as tradições médicas presentes. A compreensão das dinâmicas terapêuticas neste campo foi tomada a partir de uma abordagem relacional que partiu de dois pontos de vista inter-relacionados: por um lado, valorizou as intencionalidades de procura e, por outro, as de oferta terapêutica. Com relação à procura terapêutica, a análise dos itinerários terapêuticos demonstrou a autonomia e o empoderamento dos sujeitos e grupos domésticos na articulação de diferentes formas de atenção à saúde utilizadas na atuação pragmática frente à s enfermidades que vivenciam ? além do trânsito e circulação por diversas localidades da região e para além desta. Com relação à oferta terapêutica, foi possÃvel reconhecer e explorar a pluralidade de recursos que guiam as escolhas dos Kaingang nos seus itinerários terapêuticos. Esta dimensão foi abordada a partir das quatro redes terapêuticas que perpassam a TIX: os crentes e as igrejas evangélicas, os católicos ?tradicionais", a pastoral da saúde e os serviços oficiais de saúde. A abordagem destas redes, tomadas como arranjos organizativos, enfatizou a atuação de agentes, a consolidação de espaços, rituais e práticas que transcendem os limites da TIX. Enfim, tomar os indÃgenas num contexto relacional teve como objetivo amplo subsidiar uma problematização sobre a PolÃtica Nacional de Atenção à Saúde dos Povos IndÃgenas (PNASPI), mais especificamente, sobre o princÃpio da atenção diferenciada que indica o respeito à s práticas tradicionais e a sua articulação com as rotinas dos serviços oficiais de saúde. Esta problematização investe contra uma noção essencializada de cultura e uma imagem do Ãndio genérico e isolado, que impregnam concepções polÃticas e atitudes de profissionais na área da saúde e cerceiam seus direitos enquanto cidadãos brasileiros.<br> / Abstract : This ethnography follows the therapeutic dynamics of the healthcare field that originate in the Xapecó Indigenous Reservation (Terra IndÃgena Xapecó - TIX). Located in the west of the state of Santa Catarina, Brazil, it is in a region marked by structural violence that relegates the native population to a subaltern position in relation to the basic conditions of citizenship and survival. The theme of health care is here taken as a key for demonstrating the health conditions of the Kaingang people as well as for revealing the richness of strategies and social practices that portray the contact between indigenous people and the neighboring population. Besides one of interethnic context, the health care field found in the TIX is an intermedical zone marked by the interpenetration of different health care models and by hybridism between medical traditions. To understand the therapeutic dynamics in this field, a relational approach was used that began from two interrelated viewpoints: one the one hand, that which valued intentionality in the search and, on the other, that of the therapeutic offer. In the case of the search for therapy, the analysis of therapeutic itineraries showed autonomy and empowerment of the individuals and domestic groups in their articulation of the different forms of health care used in the pragmatic actions taken to resolve the illnesses they suffer ? in addition to their transit and circulation in various locations of the region and beyond. Regarding therapeutic offer, it was possible to identify and explore the plurality of resources that guide the choices of the Kaingang in their itineraries. This dimension was approached through four therapeutic networks found on the reservation: believers and the Evangelical churches, ?traditional? Catholics, Pastoral of Health assistance, and official health care services. The analysis of such networks, here understood as organizational arrangements, emphasized the agents? action and also the consolidation of spaces, rituals and practices that transcend the limits of the TIX. The analysis of Kaingang in a relational context had as a general purpose the problematization of Brazil?s National Policy for Indigenous Health Care (PolÃtica Nacional de Atenção à Saúde dos Povos IndÃgenas ? PNASPI), focusing more specifically on the principle of the differentiated attention that calls for the respect for traditional practices and their articulation with the routines of the official health services. Such problematization counters the essentialized notion of culture and the image of a generic and isolated Indian that impregnate policymaking conceptions and attitudesof health care professionals, curtailing the rights of indigenous peoples as Brazilian citizens.
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Violência sexual contra a mulherDelziovo, Carmem Regina January 2015 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2016-05-24T17:38:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015 / A violência contra a mulher é uma violação dos Direitos Humanos e um Este estudo aborda as notificações de violência sexual contra a mulher compreendida como qualquer ato sexual, tentativa de obter um ato sexual, comentários ou investidas sexuais indesejadas, praticada por pessoa do seu convÃvio ou não. Tem como objetivo analisar a violência sexual notificada contra a mulher, em Santa Catarina, suas caracterÃsticas e testar a associação entre o atendimento pelos profissionais de saúde, gravidez e infecção sexualmente transmissÃvel (IST). Estudo de abrangência estadual, teve como base as notificações de violências sexuais de 2008 a 2013, contra mulheres adolescentes e adultas, residentes em Santa Catarina, ineridas no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Foi realizada análise de qualidade do banco de dados com relação a critérios de não duplicidade, completitude e consistência. Como resultado o percentual de não duplicidade foi de 99,9%, de completitude 93,3% e de consistência 98,9%. Para o estudo da violência sexual foram selecionadas, da ficha de notificação, variáveis relacionadas a mulher agredida (cor da pele, situação conjugal, escolaridade, ocupação), a agressão sofrida (local, horário de ocorrência, se foi violência de repetição, tipo de penetração, consequências e óbito), ao agressor (sexo, vÃnculo com a mulher agredida, suspeita de uso de álcool, número de envolvidos). Para testar a associação entre o atendimento realizado pelos serviços de saúde e gravidez foram analisadas 1.230 notificações e para IST 1.316 notificações. As covariáveis analisadas foram idade, escolaridade, tempo atendimento, profilaxias para IST, contracepção de emergência, número de agressores, violência de repetição. Os dados foram analisados, no programa estatÃstico Stata (StataCorp College Station, Estados Unidos) versão 13.0, por meio da estatÃstica descritiva em frequência simples e proporção. No teste do qui quadrado os valoresde p = 0,05 foram considerados estatisticamente significativos. Calculados percentuais e os intervalos de confiança de 95% (IC95%). Testada associação entre as variáveis por meio da regressão logÃstica com os valores expressos em razão de chance Odds Ratio (OR) não ajustada e ajustada e respectivos IC 95%. Foram notificadas 15.508 violências, destas 2.010 sexuais (12,9%), onde 950 foram adolescentes de 10 a 14 anos (54,0%) e 450 contra as de 15 a 19 anos (20,7%). Para as mulheres adultas foram 610 notificações (5,7%). As adolescentes sofreram violência predominantemente por agressor único, no domicilio, no perÃodo da noite e tarde, com penetração vaginal, com maior recorrência de agressão e gravidez. As adultas foram agredidas tanto na residência quanto em via pública, no perÃodo da noite e madrugada, por agressor único, e penetração vaginal, com maior número de lesões fÃsicas e tentativas de suicÃdio. Tanto para adolescentes quanto adultas o maior número de violências foi por agressores de sua convivência. A ocorrência de gravidez foi 7,6% e IST 3,5%. Foi significativamente associada à gravidez decorrente da agressão sexual, o atendimento pelo setor saúde em 72 horas e receber a contracepção de emergência. Ser atendida em 72 horas e receber a contracepção de emergência mostrou-se fator de proteção (84,0%) com menor ocorrência de gravidez. Quanto as infecções sexualmente transmissÃveis, contrário ao esperado, as mulheres que acessaram os serviços de saúde e receberam as profilaxias para HIV, Hepatite B e infecções bacterianas tiveram maior ocorrência, no entanto na análise ajustada não se mostram significativamente associadas. à necessário aprofundar o estudo para poder confirmar este achado, tendo em vista que as informações podem sofrer influencia de entendimentos diferenciados no preenchimento da ficha de notificação e esta não identificar qual o tipo de IST decorre da agressão sexual. Destaca-se, a importância de dar visibilidade a violência sexual sofrida pelas mulheres e aos atendimentos realizados pelos serviços de saúde a fim de instrumentalizar a implementação de polÃticas públicas no enfrentamento da violência sexual, principalmente, em adolescentes de 10 a 14 anos.<br> / Abstract : This study addresses reports of sexual violence against women understood as any sexual act, attempt to obtain a sexual act, unwanted sexual comments or advances, practiced by people of their friendship or not. It aims to analyze sexual violence reported against women in Santa Catarina, their characteristics and tests the association between care by health professionals, pregnancy and sexually transmitted infection (IST). This statewide study, was based on reports of sexual violence from 2008 to 2013, against adolescent and adult women living in Santa Catarina, inserted in the Notifiable Diseases Information System (SINAN). Database quality analysis was performed with respect to not double standards, completeness and consistency. As a result the percentage of non-duplication was 99.9%, of completeness 93.3% and of consistency 98.9%. For the study of sexual violence, variables related to the abused woman have been selected from the notification form (skin color, marital status, education, occupation), the suffered aggression (location, time of occurrence, it was repetition of violence, type of penetration, consequences and death), the perpetrator (sex, relationship with the abused woman, suspected alcohol use, number of involved). To test the association between the care provided by the health services and pregnancy were analyzed 1,230 notifications and 1,316 notifications to ISTs. The variables analyzed were age, education, time to attendance, prophylaxis for ISTs, emergency contraception, number of offenders and repeat violence. Data were analyzed using Stata (StataCorp College Station, United States) version 13.0 through descriptive statistics in simple frequency and proportion. In the chi square test, p values = 0.05 were considered statistically significant. The percentages and 95% confidence intervals (95% CI) were calculated. We tested the association between the variables by means of logistic regression with the values expressed in odds ratio Odds Ratio (OR) unadjusted and adjusted and the respective 95% CI. Were reported 15,508 cases of violence, which 2,010 (12.9%) were sexual, where 950 were adolescents aged 10 to 14 years (54.0%) and 450 against 15-19 years (20.7%). For adult women there were 610 notifications (5.7%).The adolescents experienced violence predominantly by a single offender, at home, in the evening and afternoon, with vaginal penetration, with more recurrence of aggression and pregnancy. Adult were assaulted both the residence and in the public highway, in the evening and early morning, for one offender with vaginal penetration, with more physical injuriesand suicide attempts. Both to adolescents and adults the most number of violence was by aggressors of their coexistence. The occurrence of pregnancy was 7.6% and 3.5% of STI. Care provided by the health sector in 72 hours and receiving emergency contraception were both significantly associated with pregnancy resulting from sexual assault. Be answered in 72 hours and to receive emergency contraception proved to be a protective factor (84.0%) with lower occurrence of pregnancy. About the sexually transmitted infections, contrary to expectations, women who accessed health services and received the prophylaxis for HIV, hepatitis B and bacterial infections were more frequent ; however the adjusted analysis did not show significantly association. It needs further study in order to confirm this finding, given that the information may suffer influence of different understandings in filling in the reporting forms and this does not identify what type of IST stems from the sexual assault.It stands out the importance of giving visibility to sexual violence suffered by women and care provided by the health services in order to equip the implementation of public policies on combating sexual violence, especially in adolescents 10-14 years.
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