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Ser mulher e mãe cega - a (con)vivência social e cuidados maternos: dos enfrentamentos aos ensinamentos / Being a woman and a blind mother - social coexistence and maternal care:from coping to teachingBezerra, Camilla Pontes 27 June 2014 (has links)
BEZERRA, C. P. Ser mulher e mãe cega - a (con)vivência social e cuidados maternos: dos enfrentamentos aos ensinamentos. 2014. 151 f. Tese (Doutorado em Saúde Coletiva) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2014. / Submitted by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2017-01-25T15:24:06Z
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Previous issue date: 2014-06-27 / In human beings’ development process, care attributes are fundamental. Not all the mothers that are caregivers might be completely healthy or still, have perfect functioning of their sense organs. Some physical disabilities might interfere in the care provided to their children and it is very important for health services to evaluate how these mothers feel and what their main difficulties with their children are. Although blind people do not see, they use touch, hearing and smell more precisely, what contributes to their autonomy. Disabled people also have difficulties in having a social life, not only for facing prejudice, isolation with decreased social and family relations and the stereotype imposed by the community, but also due to a lack of public policies that facilitate their access to transportation, housing, health services, education, in short, to basic needs that every citizen has the right to. The general aim of this study was to understand the meaning of being a blind mother in the perspective of women with visual disability. The study was descriptive and exploratory with a qualitative approach. The social situation in which this study was conducted involved blind mothers’ homes and outside spaces of experiences with their children from 0 to 10 years of age, in the period from April to October 2013. It was used as a methodological reference the ethnography and the theoretical references from the Coping Theory and from the Symbolic Interactionism. The population of the study was composed of four blind mothers. It was used the techniques of deep interviews, ethnographic participant observation and field diary. For data analysis and interpretation it was used the Grounded Theory, which allows one to achieve an explanatory theory through the data collected. One identified for the phenomenon as the main category “being a woman and a blind mother: from coping to teaching”, which occurs in the context of recognizing the kind of bond with health services and professionals, the perception of family support and the conflicts of marital relationship. For this phenomenon to happen, there are conditions that cause it, such as maternity’s experience and the appearance of visual impairment. The repercussions of disability in everyday life interfere in the decision making that shows how mothers deal with this phenomenon. To do so, they use strategies such as coping in order to take care, using resources to guarantee their children’s survival. Such actions generate as consequences the birth of a new mother, and finally, the attempt to continue living. Among these factors, women live maternity as an accomplishment that regulates their adult lives, making them similar to other mothers. It is realized that blind mothers, in spite of their sensory limitations, are able to provide care related to health, feeding and prevention of domestic accidents to their children from 0 to 10 years old. The conduction of such care measures in an appropriate and safe way was performed through coping strategies. Those strategies included the use of other senses and of a support social network. It is still considered that there is a lot to be changed in health services in search of disabled people’s accessibility. It is highlighted the need to follow legal standards in order to facilitate access of blind mothers and their children to public services. / No processo de desenvolvimento do ser humano, os atributos do cuidar são fundamentais. Nem todos as mães que são cuidadoras podem estar em seu pleno estado de saúde ou ainda, ter perfeito funcionamento dos seus órgãos dos sentidos. Algumas deficiências podem interferir no cuidado dos filhos e é muito importante para os serviços de saúde, avaliar como se sentem essas mães e quais as suas principais dificuldades na interação com os seus filhos. Embora às pessoas cegas falte a visão, elas utilizam o tato, a audição e o olfato com maior precisão, o que contribui para sua autonomia. A pessoa com deficiência encontra também dificuldades de participação na vida social, não só por enfrentar o preconceito, o isolamento com a diminuição das relações sociais e familiares e o estigma por parte da comunidade, mas também pela carência de políticas públicas que facilitem seu acesso ao transporte, à moradia, aos serviços de saúde, à educação, enfim, às necessidades básicas que os cidadãos têm direito. O objetivo geral deste estudo foi compreender o significado de ser mãe cega na perspectiva de mulheres com deficiência visual. O estudo foi do tipo descritivo, exploratório de abordagem qualitativa. A situação social em que desenvolvemos este estudo abrangeu o domicílio das mães cegas e ambientes extradomiciliares de convívio com seus filhos de 0 a 10 anos de idade, no período de abril a outubro de 2013. Utilizou-se como referencial metodológico a etnografia e os referenciais teóricos da Teoria do Enfrentamento (Coping Theory) e do Interacionismo Simbólico. A população do estudo foi composta por quatro mães cegas. Foram utilizadas as técnicas de entrevista em profundidade, observação participante etnográfica e diário de campo. Para a análise e a interpretação dos dados foi utilizada a Teoria Fundamentada em Dados, a qual proporciona que se atinja uma teoria explicativa para o fenômeno através dos próprios dados coletados. Foi identificado para o fenômeno como categoria central “ser mulher e mãe cega: dos enfrentamentos aos ensinamentos”, que ocorre em meio ao contexto de reconhecimento do tipo de vínculo com os serviços e profissionais de saúde, a percepção do apoio familiar e os conflitos de relacionamento conjugal. Para que este fenômeno ocorra são condições que o causam, como a vivência da maternidade, o surgimento da deficiência visual. As repercussões da deficiência no cotidiano interferem na tomada de ações que demonstram como essas mães lidam com o fenômeno. Para tanto, utilizam estratégias como enfrentamento para cuidar, utilizando recursos para garantir a sobrevivência dos seus filhos. Tais ações geram como consequências o nascimento de uma nova mãe e, por fim, a tentativa de ir levando a vida. Em meio a esses fatores, essas mulheres vivem a maternidade como uma realização normalizadora para sua vivência adulta, colocando-as em igualdade com as demais mães. Percebemos que as mães cegas, apesar de suas limitações sensoriais, são capazes de prestar os cuidados relacionados à saúde, alimentação e prevenção de acidentes domésticos aos seus filhos de 0 a 10 anos de idade. A realização de tais cuidados de maneira adequada e segura se dava através da utilização de estratégias de enfrentamento. Tais estratégias incluíam o uso dos sentidos remanescentes e da rede social de apoio. Considera-se, ainda, que muito necessita ser transformado nos serviços de saúde em busca da acessibilidade da pessoa com deficiência. Evidencia-se a necessidade de cumprir os padrões legais em busca do acesso facilitado a essas mães cegas e seus filhos nos serviços públicos.
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Violência contra a mulher : expectativas de um acolhimento humanizadoPorto, Janice Regina Rangel January 2004 (has links)
O mergulho no mundo de vivências femininas propiciou o desafio de trabalhar com mulheres em situação de violência nas relações conjugais. Os objetivos do estudo foram: - conhecer as estratégias utilizadas por mulheres no enfrentamento de situações de agressão física, sexual e psicológica e - desvelar o acolhimento prestado pelos serviços básicos de saúde, na perspectiva das mulheres vítimas de violência. A abordagem qualitativa foi utilizada como referencial metodológico, tendo como campo de estudo uma das sedes de Maria Mulher - Organização de Mulheres Negras. As participantes foram dez mulheres que vivem ou viveram pelo menos um ano, com maridos agressores. Para a coleta das informações utilizou-se a técnica de entrevista narrativa descrita por Jovchelovitch e Bauer (2002) seguida da Análise de Conteúdo descrita por Minayo (1993). Como resultados, emergiram quatro temas: - Matizes da violência contra a mulher - A conscientização da violência - Pedido de socorro: a visibilidade da violência doméstica e - A entrevista narrativa, como atividade terapêutica. Os aspectos éticos foram preservados no aceite de participação, na utilização do consentimento informado e pela aprovação do comitê de Ética em pesquisa, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Neste estudo procurou-se dar voz às mulheres em situação de violência doméstica, evidenciando-se as estratégias utilizadas por elas no enfrentamento de situações de agressão, nos diferentes segmentos da sociedade: na família, nas relações interpessoais com amigos e vizinhos, nas delegacias de polícia e, por fim, nos Serviços de Saúde.
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Atenção integral à saúde da mulher na transição para menopausa e pós-menopausa / Integral attention for women health during the menopausal transition and postmenopauseEsposito, Isabel Cristina [UNIFESP] 24 February 2010 (has links) (PDF)
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Publico-11842.pdf: 1621105 bytes, checksum: ffb8a965ae3089cc758a3f8564d64431 (MD5) / Objetivo: Identificar fatores que influenciam a saúde, bem como a aplicação de ações em atenção primária por equipe multidisciplinar em mulheres na transição para menopausa e pós-menopausa. Material e Métodos: O Programa Integral de Atenção à Mulher no Climatério (PIAC) foi desenvolvido no Setor de Transição para Menopausa e Pós-Menopausa da Disciplina de Endocrinologia Ginecológica do Departamento de Ginecologia, da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e resultou em dois estudos. Estudo I: Transversal com aplicação do IMK, WHQ, MSHQ e questionário de freqüência alimentar por equipe multidisciplinar com participação de 115 mulheres na transição para menopausa e pós-menopausa entre 40 e 70 anos através de convocação verbal no período de junho a agosto de 2006. Estudo II: Prospectivo com aplicação do IMK e WHQ e avaliação clínica-ginecológica com sessões de orientação por equipe multidisciplinar. Participaram deste estudo 69 pacientes divididas em grupos de pós-menopausa precoce e tardia com acompanhamento de janeiro a dezembro de 2007. Resultados: Não houve diferenças nas características clínicas, capacidade funcional, qualidade de vidas nas mulheres durante a transição para menopausa e pós-menopausa. Houve maior consumo de carboidrato entre as mulheres na pós-menopausa. Não encontramos diferenças significantes das ações em atenção primária à saúde em comparação aos grupos precoce e tardia. Entretanto, houve melhora em cada grupo nos sintomas menopausais, principalmente vasomotores na pós-menopausa tardia. Além disso, observamos melhora dos parâmetros antropométricos nos dois grupos, sem repercussões no perfil lipídico e glicêmico, bem como na qualidade de vida. Conclusão: As mulheres na transição para menopausa e pós-menopausa apresentaram condições de saúde inadequadas e sem diferenças clínicas, sociodemográficas e qualidade de vida significantes entre os diferentes estágios hormonais. / Objective: To evaluate the factors that may influence the health of women during the menopausal transition and postmenopausal women as well as the primary attention actions with multiprofissional group in early and late postmenopause. Material e Methods: The Integral Attention Programme for climateric women (PIAC) of Menopausal transition and postmenopause outpatient section of Endocrinology Gynecology division of Gynecology Department of Federal University of São Paulo (UNIFESP). We elaborated two aims: Study I: Prospective and transversal section with multiprofissional group that applied IMK, WHQ, MSHQ and nutritional questionnaires. The total of participants were: menopausal transition (n= 48) and postmenopause (n=67) through verbal calling. The study was from June to August, 2006. Study II: propective Trial with orientation section of multiprofissional time and was evaluated using the medical history and physical examination as well as IMK and WHQ questionnaires. We included 69 patients divided into two groups: early postmenopause (n=32) and late postmenopause (n=37). The length of treatment was one year from January to December, 2007. Results: There is not a difference between menopausal transition and postmenopause in the clinical queries, functional capacity and quality of life in Study I. However, there was high carbohydrate consumption in postmenopause compared to menopausal transition. In Study II, We did not find any significant differences in the influence of primary attention action when compared early postmenopause to late one. However, there was a decrease in menopausal symptoms in late postmenopause group, mainly in vasomotor symptoms. Also, the improvement in physical parameters of both groups was observed without any amelioration in lipid and glucose profile as well as in the quality of life. Conclusion: Women during the menopausal transition and postmenopause had similar and inadequate health state in the analyzed parameters. / TEDE
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Situação da saúde reprodutiva de mulheres em idade fértil e seus determinantes em uma comunidade urbana de baixa renda do município de Fortaleza, Ceará / Situation of reproductive health of women in fertile age and its determinants in a community urban low income the municipality of Fortaleza, CearáFalcão, Germana Benevides January 2012 (has links)
FALCÃO, Germana Benevides. Situação da saúde reprodutiva de mulheres em idade fértil e seus determinantes em uma comunidade urbana de baixa renda do município de Fortaleza, Ceará. 2012. 106 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2012. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2013-08-02T12:37:07Z
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Previous issue date: 2012 / Cervical cancer screening and family planning are relevant preventive health practices for women of childbearing age. Primary care still privileges gestational period and cervical neoplasia prevention over family planning. Nevertheless, despite improvements on the coverage for cervicovaginal cytology, cervical neoplasia mortality rates show only slight decrease. High rates of teenage pregnancy, abortions and health iniquities persist. The project aimed to portrait the reproductive health situation of childbearing aged women from a low income urban community in Fortaleza, prioritizing cytology procedures and the use of contraceptive methods. This was a cross-sectional study carried out through home interviews with 244 women from the age of 13 to 52 years old. The initial exploratory analysis allowed establishing correlations through the chi-square test for nominal variables and ANOVA for means and standard deviations. Odds ratios as expressions of prevalence ratios were obtained to express the magnitude of the associations using simple and multiple logistic regression. Amongst sexually active women and aged 25 years or more, 90.3% underwent cytology at least every 3 years, and 59.3% did it annually. Cytology annual frequency positively correlated to remunerated employment (OR=2.63; IC95%: 1.49-4.64) and to the condition of having had the maximum of one pregnancy (OR=2.60; IC95%: 1.11-6.08). Regarding family planning, just over half of women (51.9%) used any contraception and 39.5% of them were not guided by doctors or nurses. Oral contraceptives (40.4%) and condom (28.7%) predominated as current contraceptive methods. Family income of R$ 800.00 or above positively correlated with contraception guided by an appropriate professional (OR=3.3, IC95%: 1.28-8.54) and negatively correlated to a history of previous abortion (OR=0.32, IC95%: 0.13-0.82). High rates of cervicovaginal cytology were observed, even annually and out of the age group suggested by the Health Ministry. There was a low rate of contraception, insufficient offer as to methods variety and a high proportion of women who did not received adequate guidance on the use of contraceptive methods. Family income and previous abortion were associated to family planning guided by a qualified professional, whilst remunerated employment and having had the maximum of one pregnancy were associated to annual cytology screening to prevent cervix neoplasia. / O rastreamento para o câncer do colo uterino e o planejamento familiar são práticas preventivas de relevância em saúde da mulher em idade fértil. A atenção básica ainda privilegia o ciclo gravídico-puerperal e a prevenção da neoplasia maligna do colo, ficando o planejamento familiar em segundo plano. Contudo, a despeito da melhor cobertura na realização da citologia cervicovaginal, as taxas de mortalidade pela neoplasia persistem elevadas. Persistem, também, taxas altas de gestação na adolescência, de abortamentos e iniquidades em saúde. O objetivo do projeto foi caracterizar a situação de saúde reprodutiva de mulheres em idade fértil de uma comunidade urbana de baixa renda em Fortaleza, priorizando a realização da citologia e o uso de métodos contraceptivos. Tratou-se de estudo transversal por entrevistas domiciliares com 244 mulheres de 13 a 52 anos. A análise exploratória inicial permitiu estabelecer correlações através do teste do qui-quadrado de Pearson para as variáveis nominais e ANOVA para médias e desvios padrões. Para expressar a magnitude das associações foram calculadas razões de chance (odds ratio) como expressões das razões de prevalência utilizando regressão logística simples e múltipla. Dentre as entrevistadas com atividade sexual e 25 anos ou mais, 90,3% realizaram citologia no máximo a cada três anos, 59,3% anualmente. Correlacionaram-se positivamente à periodicidade anual o trabalho remunerado (OR=2,63; IC95%: 1,49-4,64) e a condição de ter tido no máximo uma gestação (OR=2,60; IC95%: 1,11-6,08). Quanto ao planejamento familiar, pouco mais da metade das mulheres (51,9%) usava algum método e 39,5% delas não foram orientadas por médico ou enfermeiro. Predominou utilização de anticoncepcionais orais (40,4%) e condom (28,7%). A renda familiar de R$ 800,00 ou superior associou-se à maior chance de contracepção orientada por profissional adequado (OR=3,3, IC95%: 1,28-8,54), contrariamente à história de abortamento (OR=0,32, IC95%: 0,13-0,82). Observou-se alta frequência de realização da citologia cervicovaginal, inclusive anualmente e fora da faixa etária recomendada pelo Ministério da Saúde. Houve baixa prevalência de anticoncepção, oferta insuficiente quanto à variedade e elevada proporção de mulheres que não recebeu orientação adequada para o uso de métodos contraceptivos. Renda familiar e abortamento prévio foram fatores associados ao planejamento familiar orientado por profissional adequado, enquanto o trabalho remunerado e o fato de ter tido no máximo uma gestação foram associados à coleta anual de citologia para prevenção do câncer do colo uterino.
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Fatores de risco para a descontinuidade na detecção precoce do câncer de colo uterino / Risk factors for discontinuance of early detection in cervical cancerCunha, Denise de Fátima Fernandes January 2014 (has links)
CUNHA, Denise de Fátima Fernandes. Fatores de risco para a descontinuidade na detecção precoce do câncer de colo uterino. 2014. 82 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2014. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2014-06-18T12:25:38Z
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Previous issue date: 2014 / A pesquisa objetivou analisar os fatores de risco para a descontinuidade na detecção precoce do câncer de colo uterino. Trata-se de um estudo retrospectivo, documental, quantitativo, desenvolvido no Centro de Parto Natural Lígia Barros Costa. Do total de 3357, foram analisados 2878 prontuários de mulheres atendidas no setor de prevenção ginecológica, desde o início do seu funcionamento até dezembro de 2011, após aplicação dos critérios de inclusão, quais sejam: ter iniciado atividade sexual e ter realizado a coleta citológica. Os dados foram coletados de março a setembro de 2013. O instrumento foi validado por três juízes e consistiu em um formulário estruturado composto por variáveis de identificação, histórico geral, ginecológico, sexual e obstétrico da paciente e a avaliação da continuidade do cuidado em detecção precoce do câncer de colo uterino, avaliada pela periodicidade adequada e retorno para busca do laudo citopatológico. Verificou-se as associações entre a descontinuidade e as variáveis independentes por meio dos seguintes testes: qui-quadrado e análise de regressão logística. A idade das mulheres variou de 12 a 91 anos, com uma mediana de 33 anos. A maioria das mulheres 1343 (53,8%) possuía apenas o ensino fundamental, 1426 (56,5%) eram casadas ou conviviam em união estável, 130 (63,1%) trabalhavam fora de casa, e 1651 (57,4%) residiam no mesmo bairro da instituição. A infecção pelo HPV foi a DST mais frequente, acometendo 184 (77%) das mulheres. Do total, 1623 (56,4%) mulheres apresentavam alguma queixa que motivou a consulta. Em relação aos métodos contraceptivos, observou-se que 942 (35%) mulheres utilizavam contraceptivo hormonal (oral e/ou injetável), 722 (26,9%) utilizavam o preservativo, 383 (14,2%) eram laqueadas e 525 (19,5%) não utilizavam nenhum método. A maioria das mulheres analisadas apresentou descontinuidade na detecção precoce do CCU, 2516 (87,4%), com 669 (23,2%) que não receberam o laudo do último exame e a quase totalidade da amostra, 2460 (96,6%) apresentou periodicidade inadequada na realização do teste. O estudo evidenciou os seguintes fatores de risco para a descontinuidade na detecção precoce do CCU: morar no bairro comum à instituição (p=0,024), não morar com companheiro (p=0,013), não ter diagnóstico de hipertensão arterial (p=0,038), baixo número de consultas para coleta citológica (p=0,000), apresentar queixa no exame (p=0,035), não estar em amenorréia (p=0,005) ou menopausa (p=0,021), não utilizar preservativo (p=0,009), apresentar dispareunia (p=0,027) e ter iniciado a vida sexual até os 20 anos de idade (p=0,039). Conclui-se que a prevalência de descontinuidade na detecção precoce do CCU é alta na população estudada. A identificação dos fatores de risco pode direcionar ações de educação em saúde com vistas a promover o conhecimento dessa população, visando maior adesão à realização do exame na periodicidade correta e a busca do laudo citopatológico.
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Pressão no trabalho: estresse no trabalho e hipertensão arterial em mulheres no estudo pró-saúde / Pressure in the work: stress in the work and arterial hypertension in women in the study pro-healthAlves, Márcia Guimarães de Mello January 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004 / Neste estudo investigamos a ocorrência do estresse no trabalho, da hipertensão arterial e da associação entre ambos na população feminina do Estudo Pró-Saúde estudo longitudinal de funcionários técnico-administrativos de uma universidade no Rio de Janeiro. O estresse no trabalho, segundo Robert Karasek, resulta da combinação de demandas psicológicas no trabalho e do controle no processo de trabalho, com quatro experiências possíveis: trabalhos com baixo desgaste, ativos, passivos e com alto desgaste. Uma escala de medida de estresse no trabalho com 11 questões, utilizada na Suécia e baseada no modelo proposto por Karasek, foi adaptada para o Português e incluída num questionário multidimensional aplicado em 2001. Além disso, foi aferida a pressão arterial de toda a população segundo procedimentos padronizados. O estudo testou as hipóteses de que pouco controle sobre o processo de trabalho - isoladamente ou combinado com muitas demandas psicológicas - aumentaria a chance de desenvolvimento de hipertensão arterial. Os trabalhos passivos (menor controle e menor demanda) predominaram na população de estudo (33 por cento). A prevalência de hipertensão arterial foi de 24,3 por cento, sendo sua distribuição heterogênea nos diversos estratos da população feminina. A chance de desenvolver hipertensão arterial não esteve associada com menor controle no trabalho ou com trabalhos com alto desgaste (maior demanda e menor controle) e foi 35 por cento maior entre mulheres com trabalhos passivos. Embora as hipóteses do estudo não tenham sido corroboradas, os resultados permitiram identificar questões como a multiplicidade dos papéis femininos e sua influência sobre a saúde da mulher; a heterogeneidade das ocupações existentes numa organização como uma universidade; a necessidade de investigações longitudinais de desfechos na saúde; a incorporação de outros níveis de análise nos estudos epidemiológicos além do nível individual; e a apreensão dos mecanismos de compensação utilizados para minimizar os efeitos do estresse no trabalho na pressão arterial.
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Dor pélvica crônica: desafio ao dualismo / Chronic pelvic pain: challenge to the dualismSilva, Luciana Pereira January 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005 / Este estudo exploratório buscou compreender, sob a ótica das relações de gênero, as representações construídas pelas mulheres que sofrem de dor pélvica crônica (DPC), sem causa orgânica identificada, sobre o seu adoecimento. Procuramos investigar a percepção destas mulheres de como seu estado adoecido atua no cotidiano das suas relações interpessoais e propiciar a possibilidade de reflexão sobre as questões que envolvem a DPC no sentido de um olhar mais integral para a assistência destas pacientes pela rede pública de saúde. As categorias de análise centraram-se nas representações de saúde/doença, de experiência de enfermidade e de atenção médica. Foram entrevistadas dez mulheres em um hospital público universitário do Rio de Janeiro. A análise dos dados revelou que muitas das entrevistadas relataram violência familiar e histórias de abuso sexual infantil em suas histórias de vida. Suas relações interpessoais, familiares e profissionais, encontram-se atravessadas por seu adoecimento. De acordo com os dados colhidos, a assistência dada a estas pacientes pelo serviço público parece necessitar de transformações, no modelo médico dualista, para permitir maior integralidade na atenção, como preconizada pelo PAISM
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Saúde e gênero conceito de gênero na produção científica brasileira de saúde e representação de gênero pelos gestores locais da atenção primáriaBatista, Gláucia de Fátima January 2014 (has links)
Submitted by Nuzia Santos (nuzia@cpqrr.fiocruz.br) on 2015-04-15T17:28:40Z
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Previous issue date: 2014 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisa René Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil / As desigualdades e iniquidades de gênero ganham novas formas de indagações científicas a partir da construção teórica do conceito de gênero, formulado por Scott (1995). Essa categoria de análise permite demonstrar as assimetrias entre homens e mulheres e sua naturalização a partir das diferenças inscritas na cultura para distinguir os sexos. O gênero enquanto princípio ordenador do pensamento e da ação na construção da masculinidade e da feminilidade hegemônicas vivida em seus papéis fixos, imutáveis e hierarquizados tem amplo impacto na saúde. Assim sendo, torna-se necessário pesquisar os entendimentos sobre o conceito de gênero na produção científica e nos serviços de saúde. O objetivo desse estudo foi investigar a categoria analítica gênero por meio dos entendimentos desse conceito na produção
científica de saúde e na representação de gestores locais da atenção primária.
Foram utilizadas duas estratégias: uma revisão bibliográfica para apreender o conceito de gênero na produção científica brasileira de saúde e a pesquisa qualitativa com entrevistas semiestruturadas com os gestores para identificar as representações sobre o conceito de gênero. Os resultados são apresentados em dois artigos científicos. O primeiro artigo intitulado “Conceito de gênero na produção científica brasileira de saúde” apresenta as concepções sobre gênero em periódicos nacionais. O estudo revelou que a análise de gênero na perspectiva da dimensão
ético-política de produção de sujeitos desiguais e hierarquizados é ainda incipiente na produção científica de saúde. O segundo artigo, “Representações de gênero pelos gestores locais da Atenção Primária em Saúde” traz as concepções sobre gênero dos gestores locais da atenção primária à saúde. Observou-se que a representação do gestor local de saúde também ainda não incorpora gênero. Conclui-se que evidenciar as desigualdades é necessário para conceber uma nova forma de acolher e atender mulheres e homens que demandam serviços de saúde. Prestar assistência integral sem preconceitos e estereótipos de gênero é um grande desafio para gestores e profissionais da atenção primária em saúde. Análise de gênero na perspectiva dos direitos humanos em saúde é inadiável para promover a equidade e para que os serviços e políticas de saúde não se tornem uma caixa de repercussão das desigualdades na sociedade. / Inequalities and inequities of gender gain new forms of scientific inquiry from the theoretical construction of the concept of gender, formulated by Scott (1995). This paradigm allows to demonstrate the disparities between men and women and their naturalization from the differences in the culture entered to distinguish the sexes. The genre while guiding principle of thought and action in the construction of hegemonic
masculinity and femininity lived in their fixed, immutable and hierarchical roles have broad impact on health. Therefore, it is necessary to search understandings of the concept of gender in scientific production and health services. The aim of this study was to investigate the gender paradigm through understandings of the concept of gender in scientific production and representation of local primary care managers.
Two methods were used: a literature review to grasp the concept of gender in Brazilian scientific production and qualitative research with semi-structured interviews and social representations analysis method with managers to identify the understandings of the concept of gender used. The results are presented in two papers. The first review article entitled " Concepts of gender in the Brazilian scientific production of health " presents understandings of the concept of gender used in the production of scientific knowledge of Brazilian health. The second article,"
Representations of gender by local managers of Primary Health Care " presents ideas about gender of local managers of health care, focus and incorporation of the gender paradigm in care. It follows that show inequalities is necessary to devise a new way to welcome and assist women and men in need of health services. The construction of hegemonic masculinity and femininity lived in their fixed, immutable and prioritized in our patriarchal society roles are harmful to health. Provide comprehensive care without prejudices and gender stereotypes is a major challenge
for managers and professionals in primary health care in our society. Gender analysis in the human rights perspective in health is urgent to promote equity and to ensure that services and health policies do not become a box effect of inequality in society.
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Processo de trabalho e violência de gênero: a perspectiva dos profissionais da Estratégia Saúde da Família / Labor process and gender violence: the perspective of professional Family Health StrategyFreitas, Waglânia de Mendonça Faustino e January 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013 / A violência de gênero perpetrada contra mulheres no espaço doméstico constitui um sério problema de saúde pública reverbera em alijamento do exercício de direitos humanos fundamentais. Pressupomos que o trabalho em saúde tem potencialidade para contribuir para a transformação da violência de gênero, mediante processos de trabalho. Trata-se de uma investigação qualitativa sobre o saber de gênero no processo de trabalho na atenção à mulher em situação de violência doméstica que teve como objetivo geral analisar o saber que norteia o processo de trabalho na atenção à mulher em situação de violência e a sua efetivação por meio das práticas profissionais. na Estratégia Saúde da Família (ESF). O estudo foi realizado com 26 profissionais de diversas áreas que desenvolviam suas atividades em duas unidades de saúde da ESF do município de João Pessoa PB. O material empírico foi produzido por meio de entrevistas e analisado pela Técnica de Análise Crítica do Discurso, à luz das categorias Gênero e Trabalho. Nesse processo revelaram-se temas que permitiram a construção de duas categorias analíticas Contribuições do patriarcado na manutenção da opressão de gênero e o processo de trabalho na atenção à mulher em situação de violência: limites e perspectivas de transformação, que apontam as interfaces entre o caráter ideológico da violência doméstica contra mulher como problema de ordem individual e o processo de trabalho na Estratégia Saúde da Família. / A análise dos depoimentos revelou que os processos de trabalho ainda permanecem ancorados em concepções biologicistas do modelo de saúde pública tradicional, divergindo no âmbito das intenções da política de saúde da mulher vigente, de modo que a emancipação da opressão de gênero, enquanto direito humano ainda se apresenta na perspectiva de conquista de necessidades sociais de saúde ainda não alcançadas. A superação do modelo biologicista de atenção à mulher em situação de violência carece de rever criticamente, à luz do enfoque de gênero, os processos de trabalho na Estratégia Saúde da Família com fins a contemplar a superação da violência de gênero no campo da saúde.
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Efeitos de uma intervenção educativa na adesão das mulheres à consulta de retorno para receber o resultado do exame de papanicolau / Effects of an educational intervention on the womem adhesion to return consultation for receive the papanicolaou smear resultVasconcelos, Camila Teixeira Moreira January 2010 (has links)
VASCONCELOS, Camila Teixeira Moreira. Efeitos de uma intervenção educativa na adesão das mulheres à consulta de retorno para receber o resultado do exame de papanicolaou. 2008. 81 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2008. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-01-10T13:04:53Z
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Previous issue date: 2010 / É fato que a problemática relacionada ao não retorno das mulheres para receber o resultado do exame preventivo tem causas multifatoriais, no entanto, partimos do pressuposto que a educação perpassa todas essas áreas e que se realizada de forma dialógica e reflexiva levará às mulheres da passividade à criticidade, de forma a serem sujeitos no processo de adoção de comportamentos saudáveis e busca pela melhoria dos serviços de prevenção do CCU. Este trabalho trata-se de um estudo experimental randomizado, cujo objetivo foi avaliar os efeitos de uma intervenção educativa sobre o exame de Papanicolaou em relação à adesão das mulheres à consulta de retorno para receber o resultado. O local selecionado para realização do estudo foi o Centro de Saúde da Família (CESAF) Aída Santos e Silva, situado no bairro Vicente Pinzon, em uma área da periferia da cidade de Fortaleza-CE. A população do estudo foi composta pelas mulheres que realizaram o exame de prevenção do CCU no referido CESAF. A coleta de dados aconteceu no período de fevereiro a julho de 2008, sendo realizada em três etapas para o grupo de intervenção (inquérito CAP, intervenção educativa e consulta de retorno), e em duas etapas para o grupo controle (inquérito CAP e consulta de retorno). Os dados foram compilados e analisados através do programa estatístico Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 13.0. Para todas as análises, um valor de p <0,05 foi considerado estatisticamente significativo. Durante a pesquisa foram realizados 261 inquéritos CAP (150 do grupo intervenção e 111 do grupo controle). No entanto, foram excluídas do estudo, 11 mulheres (09 do grupo intervenção e 02 do grupo controle) por não terem realizado o exame de Papanicolaou, o que totalizou uma amostra de 250 mulheres (141 do grupo intervenção e 109 do grupo controle). Quanto ao conhecimento sobre o Papanicolaou, apenas 40,4% foram classificadas com conhecimento adequado. Em relação à atitude e prática das mulheres frente ao exame, o percentual de adequação foi de 28% e 67,6% respectivamente. Das 230 (92%) mulheres que retornaram para a consulta no presente estudo, 173 (75,2%) compareceram na data aprazada e 57 (24,8%) após a data aprazada. Esses dados são relevantes, na medida em que permitem afirmar que somente o fato de ter consulta de retorno, como no caso do grupo controle (n = 110), a taxa de exames retidos na instituição caiu de 23,98% para 10,0%. Quando se associou a consulta de retorno à intervenção educativa (grupo intervenção/n = 140), essa taxa baixou para 6,4%. A aplicação da estratégia elaborada durante esta pesquisa demonstrou sua efetividade, na medida em que despertou o interesse das mulheres, mesmo as que eram do grupo controle, em participar da intervenção educativa e em debater sobre a problemática em questão. A eficácia da intervenção educativa aplicada durante o estudo pode ser comprovada através da diminuição da taxa de não retorno à unidade de aproximadamente 24% para 6%. Não houve diferença estatisticamente significativa entre as taxas de não retorno dos grupos controle e intervenção. O resultado desta pesquisa demonstrou que é primordial a garantia de consulta de retorno às mulheres que realizam o exame de Papanicolaou em um dia normatizado pela instituição, com flexibilidade no atendimento às mulheres que não comparecem na data aprazada, para diminuir as taxas de não retorno. Além disso, quando associada a garantia de consulta de retorno à utilização da intervenção educativa sugerida nesta pesquisa, a taxa de não retorno é bem menor, assim pode-se garantir serviço de qualidade na prevenção e controle do câncer cérvico-uterino
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