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Avaliação da carga de trabalho, estresse psicossocial e resiliência nos profissionais de enfermagem em uma unidade de internação para adultos portadores de germes multirresistentes / Evaluation of workload, psychosocial stress and resilience of nursing professionals in an inpatient facility for adults with multidrug-resistant organisms / Evaluación de la carga de trabajo, el estrés psicosocial y la resiliencia de los profesionales de enfermería en un centro de internación para adultos con organismos resistentes a múltiples fármacos

Macedo, Andréia Barcellos Teixeira January 2013 (has links)
Estudo de delineamento transversal com objetivo de analisar carga de trabalho, risco para estresse psicossocial e a resiliência nos profissionais da Enfermagem que cuidam de adultos portadores de GMR em um hospital universitário. O local do estudo foi uma unidade de internação do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. A carga de trabalho foi avaliada através da coleta dos dados do prontuário eletrônico de 80 pacientes, no período de agosto a dezembro de 2012. Foram utilizados os instrumentos do Sistema de Classificação de Pacientes(SCP) de Perroca e do Nursing Activities Score(NAS). O estresse psicossocial e a resiliência foram avaliados em 39 profissionais da enfermagem através das escalas Desequilíbrio Esforço-recompensa e Escore de Resiliência. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva e analítica, com utilização do software SPSS 18.0. Conforme o SCP de Perroca, a classificação quanto à necessidade de cuidados do paciente resultou em 18 (22,5%) pacientes com cuidados Intermediários, 35 (43,7%) semiintensivos e 27 (33,8%) intensivos (p< 0,001). O tempo médio para cuidado aferido por meio da NAS foi de 12 ± 4 horas em 24 horas, por paciente (49,9 ± 14,9 pontos). O risco para estresse psicossocial foi constatado em 69,23% (27) da amostra e a média do escore de resiliência foi 132 ± 15,94 pontos. Os resultados demonstram profissionais expostos à alta carga de trabalho em situação de risco e vulnerabilidade para estresse psicossocial. Sugere-se revisar quadro de pessoal e organização do trabalho, bem como implementar programas para reforço de estratégias de enfrentamento dos níveis de estresse no trabalho. / Cross-sectional study aimed to analyze workload, psychosocial stress risk and resilience score in nursing professionals who care for adults with multidrug-resistant organisms a university hospital. The study site was in a inpatient unit of the Hospital de Clinicas de Porto Alegre. For a description of the workload data were collected from the electronic medical records of 80 patients in the period from August to December 2012, totaling 674 records and tools were used System Patient Classification Perroca and Nursing Activities Score. Instruments from the System Patient Classification of Perroca and from Nursing Activities Score were used. The psychosocial stress and resilience were assessed in 39 nursing professionals through questionnaires Effort-reward imbalance and Resilience score. Data were analyzed using descriptive and analytical statistics, using the SPSS 18.0 software. As the SCP of Perroca, ranking as the need for patient care resulted in 18 (22.5%) patients with Intermediate Care, 35 (43.7%), semi-intensive and 27 (33.8%) intensive (p <0.001). The average time for care to these patients identified by the NAS was 49.9 ± 14.9 points. The risk for psychosocial stress was observed in 69,23% (27) of the sample and the average score was 132 ± 15.94 Resilience points. The results indicated workers exposed to high workload at risk and vulnerability to psychosocial stress. It is suggested to review workload and organize programs aimed at strengthening strategies for dealing with stress levels at work. / Estudio transversal tuvo como objetivo analizar la carga de trabajo, riesgo para estrés psicosocial y la puntuación de resiliencia de los profesionales de Enfermería que atienden a adultos con GMR en un hospital universitario. El sitio de estudio fue un unidad de internación, del Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Para una descripción de la carga de trabajo, fueran colectados datos del prontuario electrónico de 80 pacientes en el período de agosto hasta diciembre de 2012 y herramientas se utilizaron del Sistema de Classificação de Pacientes (SCP) de Perroca y del Nursing Activities Score (NAS). El estrés psicosocial y la resiliencia fueran evaluados en 39 profesionales de enfermería usando los cuestionarios Desequilibrio Esforço- Recompensa y Escore de Resistencia. Los datos fueran analizados utilizando estadística descriptiva y analítica, con utilización del software SPSS 18.0. De acuerdo con el SCP de Perroca, la necesidad de la atención al paciente resueltó en 18 (22,5%) pacientes con cuidados intermedios, en 35 (43,7%) casi-intensivos y 27 (33,8%) intensivos (p<0,001). El tiempo medio para cuidado con los pacientes identificados por NAS fue de 49,9 ± 14,9 puntos. El riesgo para el estrés psicosocial fue constatado en 69,23% (27) de la muestra y la media del escore de resiliencia fue 132±15,94 puntos. Resultado indicaran profesionales expuestos a la alta carga de trabajo en situaciones de riesgo y vulnerabilidad para estrés psicosocial. Se sugiere revisar la carga de trabajo y organizar programas visando refuerzo de estrategia para tratar con los niveles de estrés en el trabajo.
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Avaliação da carga de trabalho, estresse psicossocial e resiliência nos profissionais de enfermagem em uma unidade de internação para adultos portadores de germes multirresistentes / Evaluation of workload, psychosocial stress and resilience of nursing professionals in an inpatient facility for adults with multidrug-resistant organisms / Evaluación de la carga de trabajo, el estrés psicosocial y la resiliencia de los profesionales de enfermería en un centro de internación para adultos con organismos resistentes a múltiples fármacos

Macedo, Andréia Barcellos Teixeira January 2013 (has links)
Estudo de delineamento transversal com objetivo de analisar carga de trabalho, risco para estresse psicossocial e a resiliência nos profissionais da Enfermagem que cuidam de adultos portadores de GMR em um hospital universitário. O local do estudo foi uma unidade de internação do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. A carga de trabalho foi avaliada através da coleta dos dados do prontuário eletrônico de 80 pacientes, no período de agosto a dezembro de 2012. Foram utilizados os instrumentos do Sistema de Classificação de Pacientes(SCP) de Perroca e do Nursing Activities Score(NAS). O estresse psicossocial e a resiliência foram avaliados em 39 profissionais da enfermagem através das escalas Desequilíbrio Esforço-recompensa e Escore de Resiliência. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva e analítica, com utilização do software SPSS 18.0. Conforme o SCP de Perroca, a classificação quanto à necessidade de cuidados do paciente resultou em 18 (22,5%) pacientes com cuidados Intermediários, 35 (43,7%) semiintensivos e 27 (33,8%) intensivos (p< 0,001). O tempo médio para cuidado aferido por meio da NAS foi de 12 ± 4 horas em 24 horas, por paciente (49,9 ± 14,9 pontos). O risco para estresse psicossocial foi constatado em 69,23% (27) da amostra e a média do escore de resiliência foi 132 ± 15,94 pontos. Os resultados demonstram profissionais expostos à alta carga de trabalho em situação de risco e vulnerabilidade para estresse psicossocial. Sugere-se revisar quadro de pessoal e organização do trabalho, bem como implementar programas para reforço de estratégias de enfrentamento dos níveis de estresse no trabalho. / Cross-sectional study aimed to analyze workload, psychosocial stress risk and resilience score in nursing professionals who care for adults with multidrug-resistant organisms a university hospital. The study site was in a inpatient unit of the Hospital de Clinicas de Porto Alegre. For a description of the workload data were collected from the electronic medical records of 80 patients in the period from August to December 2012, totaling 674 records and tools were used System Patient Classification Perroca and Nursing Activities Score. Instruments from the System Patient Classification of Perroca and from Nursing Activities Score were used. The psychosocial stress and resilience were assessed in 39 nursing professionals through questionnaires Effort-reward imbalance and Resilience score. Data were analyzed using descriptive and analytical statistics, using the SPSS 18.0 software. As the SCP of Perroca, ranking as the need for patient care resulted in 18 (22.5%) patients with Intermediate Care, 35 (43.7%), semi-intensive and 27 (33.8%) intensive (p <0.001). The average time for care to these patients identified by the NAS was 49.9 ± 14.9 points. The risk for psychosocial stress was observed in 69,23% (27) of the sample and the average score was 132 ± 15.94 Resilience points. The results indicated workers exposed to high workload at risk and vulnerability to psychosocial stress. It is suggested to review workload and organize programs aimed at strengthening strategies for dealing with stress levels at work. / Estudio transversal tuvo como objetivo analizar la carga de trabajo, riesgo para estrés psicosocial y la puntuación de resiliencia de los profesionales de Enfermería que atienden a adultos con GMR en un hospital universitario. El sitio de estudio fue un unidad de internación, del Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Para una descripción de la carga de trabajo, fueran colectados datos del prontuario electrónico de 80 pacientes en el período de agosto hasta diciembre de 2012 y herramientas se utilizaron del Sistema de Classificação de Pacientes (SCP) de Perroca y del Nursing Activities Score (NAS). El estrés psicosocial y la resiliencia fueran evaluados en 39 profesionales de enfermería usando los cuestionarios Desequilibrio Esforço- Recompensa y Escore de Resistencia. Los datos fueran analizados utilizando estadística descriptiva y analítica, con utilización del software SPSS 18.0. De acuerdo con el SCP de Perroca, la necesidad de la atención al paciente resueltó en 18 (22,5%) pacientes con cuidados intermedios, en 35 (43,7%) casi-intensivos y 27 (33,8%) intensivos (p<0,001). El tiempo medio para cuidado con los pacientes identificados por NAS fue de 49,9 ± 14,9 puntos. El riesgo para el estrés psicosocial fue constatado en 69,23% (27) de la muestra y la media del escore de resiliencia fue 132±15,94 puntos. Resultado indicaran profesionales expuestos a la alta carga de trabajo en situaciones de riesgo y vulnerabilidad para estrés psicosocial. Se sugiere revisar la carga de trabajo y organizar programas visando refuerzo de estrategia para tratar con los niveles de estrés en el trabajo.
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Avaliação da carga de trabalho, estresse psicossocial e resiliência nos profissionais de enfermagem em uma unidade de internação para adultos portadores de germes multirresistentes / Evaluation of workload, psychosocial stress and resilience of nursing professionals in an inpatient facility for adults with multidrug-resistant organisms / Evaluación de la carga de trabajo, el estrés psicosocial y la resiliencia de los profesionales de enfermería en un centro de internación para adultos con organismos resistentes a múltiples fármacos

Macedo, Andréia Barcellos Teixeira January 2013 (has links)
Estudo de delineamento transversal com objetivo de analisar carga de trabalho, risco para estresse psicossocial e a resiliência nos profissionais da Enfermagem que cuidam de adultos portadores de GMR em um hospital universitário. O local do estudo foi uma unidade de internação do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. A carga de trabalho foi avaliada através da coleta dos dados do prontuário eletrônico de 80 pacientes, no período de agosto a dezembro de 2012. Foram utilizados os instrumentos do Sistema de Classificação de Pacientes(SCP) de Perroca e do Nursing Activities Score(NAS). O estresse psicossocial e a resiliência foram avaliados em 39 profissionais da enfermagem através das escalas Desequilíbrio Esforço-recompensa e Escore de Resiliência. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva e analítica, com utilização do software SPSS 18.0. Conforme o SCP de Perroca, a classificação quanto à necessidade de cuidados do paciente resultou em 18 (22,5%) pacientes com cuidados Intermediários, 35 (43,7%) semiintensivos e 27 (33,8%) intensivos (p< 0,001). O tempo médio para cuidado aferido por meio da NAS foi de 12 ± 4 horas em 24 horas, por paciente (49,9 ± 14,9 pontos). O risco para estresse psicossocial foi constatado em 69,23% (27) da amostra e a média do escore de resiliência foi 132 ± 15,94 pontos. Os resultados demonstram profissionais expostos à alta carga de trabalho em situação de risco e vulnerabilidade para estresse psicossocial. Sugere-se revisar quadro de pessoal e organização do trabalho, bem como implementar programas para reforço de estratégias de enfrentamento dos níveis de estresse no trabalho. / Cross-sectional study aimed to analyze workload, psychosocial stress risk and resilience score in nursing professionals who care for adults with multidrug-resistant organisms a university hospital. The study site was in a inpatient unit of the Hospital de Clinicas de Porto Alegre. For a description of the workload data were collected from the electronic medical records of 80 patients in the period from August to December 2012, totaling 674 records and tools were used System Patient Classification Perroca and Nursing Activities Score. Instruments from the System Patient Classification of Perroca and from Nursing Activities Score were used. The psychosocial stress and resilience were assessed in 39 nursing professionals through questionnaires Effort-reward imbalance and Resilience score. Data were analyzed using descriptive and analytical statistics, using the SPSS 18.0 software. As the SCP of Perroca, ranking as the need for patient care resulted in 18 (22.5%) patients with Intermediate Care, 35 (43.7%), semi-intensive and 27 (33.8%) intensive (p <0.001). The average time for care to these patients identified by the NAS was 49.9 ± 14.9 points. The risk for psychosocial stress was observed in 69,23% (27) of the sample and the average score was 132 ± 15.94 Resilience points. The results indicated workers exposed to high workload at risk and vulnerability to psychosocial stress. It is suggested to review workload and organize programs aimed at strengthening strategies for dealing with stress levels at work. / Estudio transversal tuvo como objetivo analizar la carga de trabajo, riesgo para estrés psicosocial y la puntuación de resiliencia de los profesionales de Enfermería que atienden a adultos con GMR en un hospital universitario. El sitio de estudio fue un unidad de internación, del Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Para una descripción de la carga de trabajo, fueran colectados datos del prontuario electrónico de 80 pacientes en el período de agosto hasta diciembre de 2012 y herramientas se utilizaron del Sistema de Classificação de Pacientes (SCP) de Perroca y del Nursing Activities Score (NAS). El estrés psicosocial y la resiliencia fueran evaluados en 39 profesionales de enfermería usando los cuestionarios Desequilibrio Esforço- Recompensa y Escore de Resistencia. Los datos fueran analizados utilizando estadística descriptiva y analítica, con utilización del software SPSS 18.0. De acuerdo con el SCP de Perroca, la necesidad de la atención al paciente resueltó en 18 (22,5%) pacientes con cuidados intermedios, en 35 (43,7%) casi-intensivos y 27 (33,8%) intensivos (p<0,001). El tiempo medio para cuidado con los pacientes identificados por NAS fue de 49,9 ± 14,9 puntos. El riesgo para el estrés psicosocial fue constatado en 69,23% (27) de la muestra y la media del escore de resiliencia fue 132±15,94 puntos. Resultado indicaran profesionales expuestos a la alta carga de trabajo en situaciones de riesgo y vulnerabilidad para estrés psicosocial. Se sugiere revisar la carga de trabajo y organizar programas visando refuerzo de estrategia para tratar con los niveles de estrés en el trabajo.
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Violência no trabalho em unidades de saúde da família e as suas interfaces com as condições e a organização do trabalho

Sturbelle, Isabel Cristina Saboia January 2018 (has links)
Os profissionais das Unidades de Saúde da Família (USF) podem ser considerados altamente vulneráveis à violência no trabalho, uma vez que atuam diretamente na comunidade, por vezes em regiões com altas taxas de criminalidade e com falta de segurança, tendo muitas vezes condições e organização do trabalho desfavoráveis. Objetivou-se analisar a exposição dos trabalhadores de saúde à violência laboral nas USF e as suas interfaces com as condições e a organização do trabalho. Tratou-se de pesquisa com abordagem mista, que utilizou a estratégia aninhada concomitante, realizada em USF de uma capital da região sul do Brasil, com os profissionais que compunham a equipe mínima de saúde da família (n=190). Uma amostra probabilística de 106 profissionais respondeu ao Survey Questionnaire Workplace Violence in the Health Sector, dentre os quais 18 profissionais, vítimas de violência, responderam à entrevista semiestruturada. Os dados quantitativos foram submetidos à estatística descritiva e analítica, sendo considerado significativo p<0,05. Os dados qualitativos foram transcritos e submetidos à analise do tipo temática. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da instituição proponente e coparticipante e todos os participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Na amostra (n=106), 80,2% tratou-se de mulheres, com mediana de idade de 42,5 anos, brancas (61,9%), casadas ou com companheiros (53,8%). Os ACS representaram 52,8% da amostra, seguidos de técnicos/auxiliares de enfermagem (23,6%), enfermeiros (15,1%) e médicos (8,5%). A maioria dos profissionais (69,8%) sofreu algum tipo de violência nos últimos 12 meses, sendo prevalentes as agressões verbais (65,1%), ocorridas por meio de xingamentos, ofensas, humilhações e ameaças Dos participantes, 33,8% referiram terem sofrido dois ou mais tipos de violência no trabalho, sendo os maiores perpetradores os pacientes para violência física (100%), agressão verbal (79,4%), discriminação racial (81,8%) e assédio sexual (60%). As chefias foram mencionadas como principais agressores nos casos de assédio moral (46,7%). Encontraram-se diferenças estatisticamente significantes entre vítimas e não vítimas no que se refere à categoria profissional e idade (p<0,05). Nas entrevistas foi destacada atuação na recepção como agravante para a exposição às situações de violência. As principais reações das vítimas foram: contar para o colega (entre 33,3% e 80% das situações) e relatar para o chefe (entre 20% e 56,5%). Permanecer superalerta, vigilante, de sobreaviso ou constantemente tenso foi o problema mais referido pelas vítimas, exceto nas situações de assédio moral, que desencadearam principalmente sentimentos de pesar para realizar as atividades. Abalos à saúde dos trabalhadores foram mencionados pelos participantes como consequências dos episódios de violência, bem como relatos de absenteísmo e a vontade de abandonar a profissão. Entretanto, os profissionais tendiam à naturalização e banalização desses episódios. As vítimas de violência apresentaram piores avaliações sobre as condições e a organização do trabalho, sendo significativamente piores as avaliações quanto aos relacionamentos com colegas e chefias (p<0,05) Melhorias no ambiente (61,3%) e investimento em desenvolvimento de recursos humanos (75,5%) foram destacadoscomo necessidades no que tange à problemática. Os participantes referiram inexistência de condutas que promovem a segurança no local de trabalho (entre 37,7% e 67%), uma vez que a vulnerabilidade dos profissionais à violência urbana do território foi mencionada como fator agravante dessas situações nas USF. Conclui-se que os profissionais das USF estão muito expostos à violência, especialmente do tipo verbal e vinda dos pacientes. A organização e as condições de trabalho estão implicadas na origem desta problemática e carecem de investimentos a fim de garantir a preservação da integridade física e psicológica dos trabalhadores e o cumprimento das atividades previstas de atenção à comunidade. / Professionals working at Unidades de Saúde da Família (USF – Family Health Units) may be considered highly vulnerable to violence in the workplace, since they work directly with the community, often in areas which present high rates of criminality and little security; and often in unfavorable work conditions and organization. The objective was an analysis of the exposition of such health workers to violence in the workplace in the USFs and their relationship with the conditions and the organization of where they work. This research present a mixed approach which used concomitant strategy, performed at a USF located in a capital city in the south region of Brazil; having as main object the professionals forming the basic staff for family health (n=190). A probabilistic sample of 106 practitioners answered the Survey Questionnaire Workplace Violence in the Health Sector; among them 18 workers, who have been victims of violence, answered a semi-structured interview. Quantitative data were subjected to descriptive and analytical statistics, being deemed significant the value p<0.05. Qualitative data were transcribed and subjected to an analysis of the thematic kind. This study was approved by the Ethics and Research Commitee of the proposing and coparticipant institution, and all subjects signed the Informed Consent form. In the sample (n=106), 82.2% were women, with and average age of 42.5, White (61.9%), married or living with a partner (53.8%). The Community Health Agents (Agentes Comunitários de Saúde – ACS) constituted 52.8% of the sample, followed by nursing auxiliaries and technicians (23.6%), nurses (15.1%) and doctors (8.5%). The majority of the professionals (69.8%) have suffered some form of violence in the last 12 months, such violence being verbal in most of the cases (65.1%), such as swearing, offences, humiliations and threats Among the participants, 33.8% reported having suffered two types or more of violence in the workplace, being the patients the perpetrators of physical violence (100%), verbal aggression (79.4%), racial prejudice (81.8%) and sexual harassment (60%). Those in leadership positions were reported as the main aggressors in case of psychological harassment (46.7%). Significant statistical differences were found in relation to the victims and non-victims when it comes to professional category and age (p<0.05). In the interviews there was great emphasis to the reception as an aggravating element to the exposition to situations involving violence. The victims‟ main reactions were: talking to a colleague (between 33.3%-80% of the cases) and reporting to the head (between 20%-56.5%). The most common problems referred by the victims were having to be extra alert, watchful, wary, or constantly tense, except in situations of psychological harassment, which unleashed feelings of grief and sadness to perform their duties. Damage to the workers‟ health were also described by the participants as a consequence of the episodes of violence, as well as accounts of absenteeism and wishes to abandon career. However, the professionals to see these episodes naturally and in a trivial way These victims of violence presented the worst evaluation in relation to workplace conditions and organization, being significantly worse the evaluation of the relationship with colleagues and heads (p<0.05). Improvement in the work environment (61.3%) and investments in the development of human resources (75.5%) were emphasized as the main needs in relation to this problem. The participants made reference to the non existence of conduct which might promote security at work (between 37.7%-67%), since the vulnerability of these professionals to urban violence in the area was mentioned as an aggravating factor in these situations in USF. It can be concluded that the professionals working at USF are extremely subjected to violence, in particular of the verbal type and performed by patients. The conditions and organization of the workplace are also implied in the origins of this problem and are poorly investigated in order to guarantee the preservation of the physical and psychological integrity of the workers, as well as the activities intended to the community. / Los profesionales de las Unidades de Salud de la Familia (USF) pueden ser considerados altamente vulnerables a la violencia en el trabajo, una vez que actúan directamente en la comunidad, por veces en regiones con altas tasas de criminalidad y con falta de seguridad, teniendo muchas veces condiciones y organización de trabajo desfavorables. Se objetivó analizar la exposición de los trabajadores de salud a la violencia laboral en las USF y sus interfaces con las condiciones y la organización de trabajo. Se trató de pesquisa con abordaje mixta que utilizó la estrategia aniñada concomitante, realizada en USF de una capital de la región Sur de Brasil, con los profesionales que componen la equipe mínima de salud de la familia (n=190). Una muestra probabilística de 106 profesionales contestó al Survey Questionnaire Workplace Violence in the Health Sector, entre los cuales, 18 profesionales, víctimas de violencia, contestaron a la encuesta semiestructurada. Los datos cuantitativos fueron sometidos a la estadística descriptiva y analítica, siendo considerado significativo p<0,05. Los datos cualitativos fueron transcritos y sometidos a la revisión de tipo temática. El estudio fue aprobado por el Comité de Ética y Pesquisa de la instituición proponente y coparticipante, y todos los participantes firmaron el Termo de Consentimiento Libre y Esclarecido. En la muestra (n=106), 80,2% se trató de mujeres, con mediana de edad de 42,5 años, blancas (61,9%), casadas o con compañeros (53,8%) Los ACS representaron 52,8% de la muestra, seguidos de técnicos/auxiliares de enfermería (23,6%), enfermeros (15,1%) y médicos (8,5%). La mayoría de los profesionales (69,8%) sufrió algún tipo de violencia en los últimos 12 meses, siendo predominante las agresiones verbales (65,1%). Ocurridos por medio de insultos, ofensas, humillaciones y amenazas. De los participantes, 33,8% refirieron haber sufrido dos o más tipos de violencia en el trabajo, siendo los mayores perpetradores los pacientes a la violencia física (100%), agresión verbal (79,4%), discriminación racial (81,8%) y asedio sexual (60%). Las cabezas fueron mencionadas como principales agresores en los casos de asedio moral (46,7%). Se encontraron diferencias estadísticamente significantes entre víctimas y no víctimas en lo que se refiere a la categoría profesional y edad (p<0,05). En las encuestas fue destacada actuación en la recepción como agravante para la exposición a las situaciones de violencia. Las principales reacciones de las víctimas fueron: contar para el colega (entre 33,3% e 80% de las situaciones) y relatar para el jefe (entre 20% y 56,5%). Permanecer muy atento, vigilante, estar sobre aviso o constantemente tenso fue el problema más referido por las víctimas, excepto en las situaciones de asedio moral, que desencadenó principalmente sentimientos de pesar para realizar las actividade Conmociones a la salud de los trabajadores fueron mencionados por los participantes como consecuencias a los episodios de violencia, bien como relatos de absentismo y la voluntad de abandonar la profesión, entretanto, los profesiones tendían a la naturalización y banalización de esos episodios. Las víctimas de violencia presentaron peores evaluativas cuanto a los relacionamientos con colegas y cabezas (p<0,05). Mejorías en el ambiente (61,3%) e inversiones en desarrollo de recursos humanos (75,5%) fueron destacados como necesidades en lo que dice respeto a la problemática. Los participantes refirieron a la inexistencia de conductas que promueven la seguridad en el local de trabajo (entre 37,7% y ¨&%), una vez que la vulnerabilidad de los profesionales a la violencia urbana de territorio fue mencionada como factor agravante de esas situaciones en las USF. Se concluye que los profesionales de las USF están muy expuestos a la violencia, especialmente del tipo verbal y venida de los pacientes. La organización y condiciones de trabajo están implicadas en la origen de esta problemática y carecen de inversiones a fin de garantizar la preservación de la integridad física y psicológica de los trabajadores y el cumplimento de las actividades previstas de atención a la comunidad.

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