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O SAGRADO FEMININO E A SERPENTE: PERFORMANCE MÍTICA NA SIMBOLOGIA DAS DANÇAS CIRCULARES SAGRADASBonetti, Maria Cristina de Freitas 14 August 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-08-14 / This thesis investigates the survival and the camouflage of the Myth of the Serpent and the
Cult to the Great Mother in mythic and ritualistic performances of the Sacred Circle Dances
nowadays. For this, it remakes the myth trajectory since ancient times, exploring the imagery
of creation and its various expressions in archaic cultures in the Western World. The main
objective of the research is to demonstrate the survival the symbolism of the Mother Goddess
and the Serpent Myth in different cultural expressions in dialogue with the Sacred Circle
Dances. It also takes into to identify the hidden message that externalizes through body
movements that generate archetypical expressions codified in the ritualistic dances and
performances, and explores in the same way, the domains of the Great Mother and the
Serpent; its symbolic polysemy and the way they are organized in artistic and spacial terms.
The main issue of this thesis is that whether the symbolism of the serpent can be considered
as a mythical theme survival in the contemporary Sacred Circle Dance. Taking as
methodological inspiration the hermeneutic conception of analysis, in this thesis the purpose
is to connect the Myth of the Serpent with the most relevant works regarding the Sacred
Feminine, history, anthropology and the ritualistic performances. The literature will be
reviewed in its thematic axles and in particular the authors and the known experts in the
Sciences of Religion. Amid the conceptual interpretations this research produces surveys of
recent works on the subject of study to discuss the meanings and the ramifications inspired by
ancient traditions and with deep power refresher mythical; and in this discussion, focuses on
the aspect of the dances that revive the serpent symbolism and ritually reframe the archaic
myths. Traditional and Folk Dances, realized as artistic performances, or even spontaneously,
come upon the space created by the traditional parties, replace and vivify myths and
prehistoric rituals nowadays. It is considered, therefore, that the Serpent symbology is a
mythical theme of the Mother Goddess who survived the performed and ritualistic acts in the contemporary Sacred Circle Dances. / Esta tese investiga as sobrevivências e a camuflagem do Mito da Serpente e do culto à Grande
Mãe nas performances mítica e ritualística das Danças Circulares Sagradas na
contemporaneidade. Para isso, refaz a trajetória do mito desde a antiguidade, explorando o
imaginário da criação e suas diversas expressões em culturas arcaicas no mundo ocidental. O
principal objetivo da pesquisa é demonstrar a sobrevivência da simbologia da Deusa Mãe e do
Mito da Serpente nas diferentes expressões culturais em diálogo com as Danças Circulares
Sagradas. Busca, ainda, identificar a mensagem oculta que se externaliza mediante os
movimentos corporais que geram expressões arquetípicas codificadas nas danças e
performances ritualísticas; e explora, do mesmo modo, os domínios da Grande Mãe e da
Serpente, sua polissemia simbólica e a maneira como se organizam em termos artísticos e
espaciais. A principal questão da tese é se a simbologia da serpente pode ser considerada
como temática mítica sobrevivente na Dança Circular Sagrada na contemporaneidade. Tendo
como inspiração metodológica a concepção hermenêutica de análise, nesta tese busca-se
conectar o Mito da Serpente às obras mais relevantes no que tange ao Sagrado Feminino, à
história, à antropologia e às performances ritualísticas. A literatura será revista em seus eixos
temáticos e, em especial, nos autores e estudiosos reconhecidos nas Ciências da Religião. Em
meio às interpretações conceituais, a pesquisa realiza levantamentos das produções recentes
sobre a temática de estudo para discutir as acepções e os desdobramentos inspirados em
tradições ancestrais e com intenso poder de reatualização mítica; e, nesta discussão, aborda-se
o aspecto das danças que revivem o simbolismo da serpente e ressignificam ritualisticamente
os mitos arcaicos. As Danças Tradicionais e Folclóricas, realizadas como performances
artísticas, ou mesmo espontaneamente, sobrevêm ao espaço criado pelas festas tradicionais,
reatualizam e vivificam mitos e rituais pré-históricos na contemporaneidade. Considera-se,
portanto, que a simbologia da Serpente é uma temática mítica da Deusa Mãe que sobreviveu
nos atos performatizados e ritualísticos das Danças Circulares Sagradas contemporâneas.
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O SAGRADO FEMININO E A SERPENTE: PERFORMANCE MÍTICA NA SIMBOLOGIA DAS DANÇAS CIRCULARES SAGRADAS.Bonetti, Maria Cristina de Freitas 14 August 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-08-14 / This thesis investigates the survival and the camouflage of the Myth of the Serpent and the
Cult to the Great Mother in mythic and ritualistic performances of the Sacred Circle Dances
nowadays. For this, it remakes the myth trajectory since ancient times, exploring the imagery
of creation and its various expressions in archaic cultures in the Western World. The main
objective of the research is to demonstrate the survival the symbolism of the Mother Goddess
and the Serpent Myth in different cultural expressions in dialogue with the Sacred Circle
Dances. It also takes into to identify the hidden message that externalizes through body
movements that generate archetypical expressions codified in the ritualistic dances and
performances, and explores in the same way, the domains of the Great Mother and the
Serpent; its symbolic polysemy and the way they are organized in artistic and spacial terms.
The main issue of this thesis is that whether the symbolism of the serpent can be considered
as a mythical theme survival in the contemporary Sacred Circle Dance. Taking as
methodological inspiration the hermeneutic conception of analysis, in this thesis the purpose
is to connect the Myth of the Serpent with the most relevant works regarding the Sacred
Feminine, history, anthropology and the ritualistic performances. The literature will be
reviewed in its thematic axles and in particular the authors and the known experts in the
Sciences of Religion. Amid the conceptual interpretations this research produces surveys of
recent works on the subject of study to discuss the meanings and the ramifications inspired by
ancient traditions and with deep power refresher mythical; and in this discussion, focuses on
the aspect of the dances that revive the serpent symbolism and ritually reframe the archaic
myths. Traditional and Folk Dances, realized as artistic performances, or even spontaneously,
come upon the space created by the traditional parties, replace and vivify myths and
prehistoric rituals nowadays. It is considered, therefore, that the Serpent symbology is a
mythical theme of the Mother Goddess who survived the performed and ritualistic acts in the contemporary Sacred Circle Dances. / Esta tese investiga as sobrevivências e a camuflagem do Mito da Serpente e do culto à Grande
Mãe nas performances mítica e ritualística das Danças Circulares Sagradas na
contemporaneidade. Para isso, refaz a trajetória do mito desde a antiguidade, explorando o
imaginário da criação e suas diversas expressões em culturas arcaicas no mundo ocidental. O
principal objetivo da pesquisa é demonstrar a sobrevivência da simbologia da Deusa Mãe e do
Mito da Serpente nas diferentes expressões culturais em diálogo com as Danças Circulares
Sagradas. Busca, ainda, identificar a mensagem oculta que se externaliza mediante os
movimentos corporais que geram expressões arquetípicas codificadas nas danças e
performances ritualísticas; e explora, do mesmo modo, os domínios da Grande Mãe e da
Serpente, sua polissemia simbólica e a maneira como se organizam em termos artísticos e
espaciais. A principal questão da tese é se a simbologia da serpente pode ser considerada
como temática mítica sobrevivente na Dança Circular Sagrada na contemporaneidade. Tendo
como inspiração metodológica a concepção hermenêutica de análise, nesta tese busca-se
conectar o Mito da Serpente às obras mais relevantes no que tange ao Sagrado Feminino, à
história, à antropologia e às performances ritualísticas. A literatura será revista em seus eixos
temáticos e, em especial, nos autores e estudiosos reconhecidos nas Ciências da Religião. Em
meio às interpretações conceituais, a pesquisa realiza levantamentos das produções recentes
sobre a temática de estudo para discutir as acepções e os desdobramentos inspirados em
tradições ancestrais e com intenso poder de reatualização mítica; e, nesta discussão, aborda-se
o aspecto das danças que revivem o simbolismo da serpente e ressignificam ritualisticamente
os mitos arcaicos. As Danças Tradicionais e Folclóricas, realizadas como performances
artísticas, ou mesmo espontaneamente, sobrevêm ao espaço criado pelas festas tradicionais,
reatualizam e vivificam mitos e rituais pré-históricos na contemporaneidade. Considera-se,
portanto, que a simbologia da Serpente é uma temática mítica da Deusa Mãe que sobreviveu
nos atos performatizados e ritualísticos das Danças Circulares Sagradas contemporâneas.
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Histeria: poética da interpretação na performance das cenas de loucura em ópera / Hysteria: poetics of interpretation on performance of mad scenes in operaDumont, Danielle Myriam 25 March 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-03-25 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This work is a practice-based research which consists in bonding a poetic-philosophical reflection about the interpretation of mad scenes in opera and the performance of the spectacle Hysteria: an operistic madness. As a method, this work intends to make poetics and interpretation as a path to performance and, therefore, as a path to artistic knowledge. Thereunto, is necessary to comprehend the interpreter as a co-creator, for while the interpreter brings the artwork to the present moment, any possible results of the interpretation are always measured by one’s senses and comprehension, by one’s manner to feel-think, by one’s body and soul. The human being’s way to feel and think is always non-transferable and authentic. The authenticity, that is, the originality of permitting to feel and think, and therefore, to be, is madness. Apart from a common-sense behavior while install authenticity of human being, madness is a call to immerse in a interpretive path, the poetical making of oneself: it is a path to life. The singer, as interpreter, installs a world. While one lends one’s voice to the muses, the singer creates, measuring oneself by the divine. Installing oneself, becoming authentically isn’t just a divine act of the human being, but also a madness act. Madness is always transgression of a pattern to a original and authentic way of being. By the way, women are the culminating figure of transgression and madness: they are the hysterical and disobedient ones, at the same time they are the loving mothers and life generators in body dimension. The feminine body is poetic. In it resounds the poetic voice, the creating voice. It is from the relation between madness, feminine, poetic voice and performance that the spectacle Histeria is born. This operistic solo spectacle, divided in two acts, tells a story of a feminine trajectory in madness and of a poetic birth of the character Lúcia. In a completely original composition of plot and vocal-scenic performance, the spectacle groups own texts??, other author’s texts and operas’ mad scenes arias from several composers: Ophelia’s mad scene (from Ambroise Thomas’ Hamlet), À vos jeux, mes amis... Partagez-vous mes fleurs!… Pâle et blonde; the great Lucia’s aria (from Gaetano Donizetti’s Lucia di Lammermoor), Il dolce suono... Spargi d’amaro pianto; the aria Ah! non credea mirarti (Vincenzo Bellini’s La Sonnambula); O rendetemi la speme... Vien, diletto…, from Elvira (I Puritani, also Bellini’s); Ombre légère (from Giacomo Meyerbeer’ Dinorah or Le Pardon de Ploërmel); and Glitter and be gay (Leonard Bernstein’s Candide). Hysteria is the feminine creative power flowering through voice and body. / Este trabalho é uma pesquisa artística que consiste na conjugação entre uma reflexão poético-filosófica acerca da interpretação de cenas de loucura em ópera e a performance do espetáculo Histeria: uma loucura operística. Enquanto método, procura-se fazer da poética e da interpretação um caminho para a performance e, portanto, para o saber artístico. Para isso, é preciso compreender o intérprete enquanto co-criador, pois enquanto nele a obra se apresenta, qualquer resultado possível de sua interpretação será sempre na medida de seus sentidos e de sua compreensão, de seu sentir-pensar, de seu corpo e de sua alma. O sentir e o pensar do homem são sempre intransferíveis e autênticos. A autenticidade, isto é, a originalidade de se permitir sentir e pensar, e portanto, ser, é também loucura. Enquanto é distanciamento de um padrão e um instaurar autêntico do ser humano, a loucura é convite para o caminho interpretativo, para o poetizar-se; é caminho para vida. O cantor, no papel de intérprete, é também instaurador de mundo. Enquanto empresta sua voz às musas, ele cria, mede-se com o divino. Instaurar-se a si mesmo, vir-a-ser, autenticamente, é não só um ato de divinização do próprio ser humano, mas também um ato de loucura. A loucura é sempre transgressão do padrão para um modo de ser originário e autêntico. As mulheres, por sua vez, são a figura culminante da transgressão e da loucura: elas são as histéricas e desobedientes, ao mesmo tempo que são as mães amorosas e geradoras da vida no corpo. O corpo feminino é poético. Nele ressoa a voz poética, criadora. É da relação entre a loucura, o feminino, a voz poética e a performance que nasce o espetáculo Histeria. Este espetáculo operístico solo, dividido em dois atos, conta a trajetória feminina da loucura e do vir-a-ser poético da personagem Lúcia. Numa composição de enredo e performance cênico-vocal completamente original, o espetáculo reúne textos próprios, de outros autores e árias de cenas de loucura em ópera de diversos compositores: a cena de loucura de Ofélia (da Ópera Hamlet, de Ambroise Thomas), À vos jeux, mes amis... Partagez-vous mes fleurs!… Pâle et blonde; a grande cena de Lucia (da Ópera Lucia di Lammermoor, de Gaetano Donizetti), Il dolce suono... Spargi d’amaro pianto; a ária Ah! non credea mirarti (La Sonnambula, de Vincenzo Bellini); O rendetemi la speme... Vien, diletto…, de Elvira (I Puritani, também de Bellini); Ombre légère (Dinorah ou Le Pardon de Ploërmel, de Giacomo Meyerbeer); e Glitter and be gay (Candide, de Leonard Bernstein). Histeria é o florescimento da potência criativa feminina, por meio da voz e do corpo.
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