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La saline d'Arc-et-Senans : manufacture, utopie et patrimoine (1773-2011) / The saltworks of Arc-et-Senans : factory, utopia and heritage (1773-2011)

Scachetti, Emmeline 23 November 2013 (has links)
La Saline d'Arc-et-Senans, construite à partir de 1774 selon les plans de l'architecteClaude Nicolas Ledoux, est aujourd'hui un centre touristique et culturel reconnu, notamment depuisson classement comme patrimoine mondial par l'Unesco en 1982. Mais son histoire est avant toutcelle d'un lieu de production du sel, qui fonctionne pendant plus d'un siècle. Sur décision de la Fermegénérale, elle est construite pour répondre aux difficultés rencontrées dans l'exploitation des sourcessalées à la Saline de Salins, en particulier le manque de bois. Saline sans ressources en sel, son exploitationpose la question de son manque d'autonomie, qui explique son échec économique. Inscrite dansl'ensemble juridico-économique que représentent les Salines de l'Est, elle peine à trouver sa place surle marché du sel. Les Salines de l'Est, d'abord protégées par le monopole d'État sur le sel jusqu'à la loide 1840, sont ensuite livrées à la concurrence des entrepreneurs privés, qui tentent de réunir au seind'une société anonyme l'ensemble des concessions et mines de sel de l'Est. La Saline d'Arc-et-Senans,bien moins rentable que les autres, sans possibilité d'amélioration technique, doit fermer ses portes en1895. Elle échappe alors de peu au destin habituel des anciens lieux de production, celui de la friche.Inscrite sur la liste des monuments historiques en 1926 et rachetée par le département du Doubs en1927, elle pose la question de l'avenir des sites industriels dont l'activité cesse. Sans préoccupationspatrimoniales particulières, plusieurs projets de reconversion se succèdent jusque dans les années 1960,sans qu'aucun d'entre eux aboutisse. C'est l'intervention des technocrates de la culture qui apporte lasolution en 1972, avec la création du Centre du futur. L'identité de ce lieu, qui a été progressivementvidé de sa mémoire industrielle, est reconstruite autour de la notion de cité idéale et la Saline devientle patrimoine de l'utopie. Cette nouvelle lecture des lieux, si elle en permet la sauvegarde, montreaujourd'hui ses limites pour l'exploitation touristique de la Saline, qui peine à armer une identité cohérente auprès du public. Ainsi, en occultant la mémoire industrielle du lieu, la Saline d'Arc-et-Senansest un exemple unique de patrimoine inventé. / The Saltworks of Arc-et-Senans were built from 1774 according to the drawings of thearchitect Claude Nicolas Ledoux. Today they are a famous touristic and cultural centre, especially since they have been inscribed on the Unesco World Heritage List in 1982. However their history is before everything a history of a place where salt is produced during more than one century. Further to the decision of the Ferme générale, they were built to solve the difficulties about salt sources exploitation at the saltworks of Salins, particularly the lack of wood. Because they are saltworks without salt resources, their exploitation question their lack of autonomy behind their economic failure. They struggle to find a place in the salt market because of legal and economic frameworks of the Salines de l'Est. These latter were firstly protected by the state monopoly on salt until the law of 1840. Then they were left incompetiton with private entrepreneurs who tried to gather all the eastern salt mines within a public limited company. The Saltworks of Arc-et-Senans closed in 1895 because they were less profitable than the others and this could not be improved. They narrowly escaped usual destiny of former production places : become an industrial wasteland. In 1926, they were listed historical monument then bought by the department of Doubs in 1927. It was the time to approach the future of industrial sites whose activity stopped. Many projects of conversion suceeded each other until the 1960s with no results. A solution was found in 1972 by technocrats working in cultural fields, with the creation of the Centre du futur. The identity of this place was rebuilt with the concept of ideal city and the Saltworks became the heritage of utopia. However from a touristic point of view, they struggle today to show a coherentidentity to visitors. Because the industrial memory of this place has been eclipsed, the Saltworks of Arc-et-Senans is an unique example of invented heritage.
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AnÃlise espaÃo-temporal da vegetaÃÃo do manguezal no rio CearÃ, CearÃ, Brasil / Space-time analysis of vegetation of mangrove river CearÃ, CearÃ, Brazil

Armando Soares dos Reis Neto 25 July 2013 (has links)
Os manguezais estÃo distribuÃdos do extremo norte do Brasil atà Laguna, regiÃo costeira sul do paÃs, ocorrendo em estuÃrios, lagoas litorÃneas e canais de marÃ. No estado do Cearà (02Â46 S), nordeste brasileiro, o clima semi-Ãrido apresenta caracterÃsticas que condicionam o crescimento dos bosques de mangue como a sazonalidade das chuvas e a alta incidÃncia de radiaÃÃo solar. As caracterÃsticas climÃticas favoreceram a escolha pela regiÃo para implementaÃÃo da industria salineira no sÃculo passado, como no caso do complexo estuarino do rio CearÃ, localizado na divisa costeira entre os municÃpios de Fortaleza e Caucaia. O presente estudo descreve e analisa a evoluÃÃo espaÃo-temporal do manguezal do rio Cearà (Fortaleza-CE), com foco na colonizaÃÃo da vegetaÃÃo tÃpica de mangue em Ãreas de salinas abandonadas. O estudo da paisagem foi realizado atravÃs de tÃcnicas de sensoriamento remoto, uso de fotografias Ãreas e imagens de satÃlites, alÃm de visitas de campo, sendo produzidos e analisados mapas temÃticos dos anos de 1968, 1997 e 2009, estimando-se as Ãreas de manguezais e de salinas para cada ano. Para o ano de 2009, foram estimados 1006,6 ha de manguezais, 165% a mais do que em 1968, apresentando sua maior taxa de crescimento por dÃcada entre 1997 e 2009, de 133,25ha/10anos. No perÃodo estudado de 41 anos uma Ãrea de 395 ha de salinas abandonadas foi colonizada naturalmente por bosques de mangue. Uma descriÃÃo mais detalhada da estrutura desses bosques foi realizada atravÃs do estudo fitossociolÃgico na salina Margarida. Na regiÃo mais prÃxima à margem do rio foi encontrado um bosque em um estÃgio de desenvolvimento avanÃado, com dominÃncia de Rhizophora mangle e presenÃa de Avicennia spp., altura mÃdia do bosque 10m, DAP mÃdio 14,06 cm e densidade de 1333,33trocos/ha. Em direÃÃo ao continente, evidenciou-se um bosque em processo de colonizaÃÃo inicial na salina, sendo a espÃcie pioneira Laguncularia racemosa associada à outras espÃcies vegetais, Portulaca oleracea (beldroega) e a Batis marÃtima (brejo do mangue). Apesar do crescimento quantitativo dos bosques de mangue foram evidenciados diversos impactos ambientais, que acumulados, ocasionaram desequilÃbrio ambiental e perda qualitativa nos benefÃcios proporcionados pelo manguezal do rio CearÃ. Para evidenciar os bens e serviÃos do ecossistema foi realizada uma anÃlise sistÃmica dos fluxos de matÃria e energia que compÃe o complexo estuarino do rio CearÃ. A relaÃÃo dos fluxos com as atividades humanas estabelecidas no ambiente evidenciaram principalmente uma interferÃncia dos impactos ambientais nos serviÃos ambientais relacionados com os fluxos litorÃneos (construÃÃo de espigÃes e dÃficit de sedimentos na costa), fluxos fluvio-marinhos (salinizaÃÃo do estuÃrio e contaminaÃÃo das Ãguas) e os fluxos de sedimentos e gravitacionais (abandono das salinas, impermeabilizaÃÃo do solo e ocupaÃÃo intensa nas Ãreas de dunas). A partir das evidÃncias da recuperaÃÃo do manguezal em Ãreas de salinas abandonadas no rio CearÃ, pÃe-se em discussÃo as definiÃÃes da resoluÃÃo estadual 02/2002 do COEMA, ao legitimar a conversÃo de Ãreas de salinas e apicum para o estabelecimento da carcinicultura, em detrimento de recuperar e conservar os serviÃos ambientais jà disponÃveis no ecossistema manguezal. Uma nova postura de conservaÃÃo do manguezal do rio Cearà representaria custos de oportunidade maiores em uma receita sustentÃvel do desenvolvimento humano nas regiÃes estuarinas e Ãreas litorÃneas do estado no CearÃ, no Brasil e no mundo. A recuperaÃÃo do manguezal do rio Cearà sà serà possÃvel apÃs a mitigaÃÃo dos principais impactos ambientais. Para a gestÃo do manguezal do rio Cearà propÃe-se um sistema de manejo baseado em zonas de recuperaÃÃo de Ãreas degradadas, zonas de monitoramento da regeneraÃÃo natural dos bosques de mangue e zonas de mÃxima conservaÃÃo. / Mangrove ecosystem occurs in Brazil in estuaries, shore lagoons and marine channels inside land, from the extreme North of the country, to well beyond the Tropic of Capricorn, near Laguna, Braziliansâ south coast. In the Cearà state (02Â46 S), BrazilÂs northeast region, the climate is semi-arid, with seasonal rains and high reception of solar radiation. In the last few decades the human occupations intensify in Ceara river estuarine complex, and modify the landscape in results of their actions, interfering in the natural development of the mangrove ecosystem. This case study reports a description and an analyses of the temporal-spatial development of the mangrove area in the Cearà river (Fortaleza â CE), focusing on new colonization areas in abandoned saltworks. It was produced thematic maps estimating the mangrove areas and the saltwork areas in the years of: 1968, 1997, and 2009 using remote sensing techniques. In 2009 the mangrove area was 1006.6 ha, 65% more than in 1968, the growth rate was 133.25 ha/10years between 1997 and 2009. In abandoned saltworks areas it was evidenced 395 ha of new colonized mangroves areas. A fitosociologic study was accomplished to demonstrate the detailed description of the mangrove forest structure. The mangrove forest near the main channel of the Cearà river is described as fringe, an advance development forest, with dominance of Rhizophora mangle and Avicennia spp., medium height of 10 meters, medium DHB 14,06 cm and density of 1333.33 trunk/ha. Down to the terrestrial environment itÂs evidenced basin mangrove forests, in new mangroveÂs colonization areas. The pioneer specie was Laguncularia racemosa associated with other associated species Portulaca oleracea (beldroega) and Batis marÃtima (brejo do mangue). Although the quantitative increment in mangrove forest areas the environment quality was considered low, due the evidenced of the variety of environmental impacts. To highlight the environment services it was necessary a systemic analysis approach of the flows of energy and matter. The relation between the human activities and the environment fluxes related shows the interference of the environment impacts in the environment services, for example, the shore fluxes (sediment deficit) fluvial-marine flux (estuary salinization and water contamination) and the gravitational fluxes (abandoned saltwork, soil impermeabilization and dense urban occupation in dune areas). Consideration about the state resolution COEMA n 02/2002 were made to discuss the recent flexibilization of Brazilian environmental legislation, in order to provide legal tools to appropriations of mangrove areas to industry exploration, the case of shrimp farms legalization. A new posture in mangrove conservation programs in the Cearà river would represent higher costs of opportunities in a sustainability receipt of human development in estuary regions and shore areas in the Cearà state, in Brazil and in the whole world. The Cearà river recuperation will only be possible after the mitigation of the main environmental impacts. It is recommended to install priority conservation zones, natural regeneration monitoring zones and environment rehabilitation zones, in order to enhance the mangrove management plan.
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Análise espaço-temporal da vegetação do manguezal no rio Ceará, Ceará, Brasil / Space-time analysis of vegetation of mangrove river Ceará, Ceará, Brazil

Reis Neto, Armando Soares dos January 2013 (has links)
REIS NETO, Armando Soares dos. Análise espaço-temporal da vegetação do manguezal no rio Ceará, Ceará, Brasil. 2013. 103 f. : Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Ceará, Centro de Ciências, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente, Fortaleza-CE, 2013. / Submitted by demia Maia (demiamlm@gmail.com) on 2016-04-19T12:30:58Z No. of bitstreams: 1 2013_dis_asreisneto.pdf: 6243965 bytes, checksum: dc9a4abc37fe6bbff408f3851b886953 (MD5) / Approved for entry into archive by demia Maia (demiamlm@gmail.com) on 2016-04-19T12:43:25Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2013_dis_asreisneto.pdf: 6243965 bytes, checksum: dc9a4abc37fe6bbff408f3851b886953 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-04-19T12:43:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2013_dis_asreisneto.pdf: 6243965 bytes, checksum: dc9a4abc37fe6bbff408f3851b886953 (MD5) Previous issue date: 2013 / Mangrove ecosystem occurs in Brazil in estuaries, shore lagoons and marine channels inside land, from the extreme North of the country, to well beyond the Tropic of Capricorn, near Laguna, Brazilians’ south coast. In the Ceará state (02°46 S), Brazil´s northeast region, the climate is semi-arid, with seasonal rains and high reception of solar radiation. In the last few decades the human occupations intensify in Ceara river estuarine complex, and modify the landscape in results of their actions, interfering in the natural development of the mangrove ecosystem. This case study reports a description and an analyses of the temporal-spatial development of the mangrove area in the Ceará river (Fortaleza – CE), focusing on new colonization areas in abandoned saltworks. It was produced thematic maps estimating the mangrove areas and the saltwork areas in the years of: 1968, 1997, and 2009 using remote sensing techniques. In 2009 the mangrove area was 1006.6 ha, 65% more than in 1968, the growth rate was 133.25 ha/10years between 1997 and 2009. In abandoned saltworks areas it was evidenced 395 ha of new colonized mangroves areas. A fitosociologic study was accomplished to demonstrate the detailed description of the mangrove forest structure. The mangrove forest near the main channel of the Ceará river is described as fringe, an advance development forest, with dominance of Rhizophora mangle and Avicennia spp., medium height of 10 meters, medium DHB 14,06 cm and density of 1333.33 trunk/ha. Down to the terrestrial environment it´s evidenced basin mangrove forests, in new mangrove´s colonization areas. The pioneer specie was Laguncularia racemosa associated with other associated species Portulaca oleracea (beldroega) and Batis marítima (brejo do mangue). Although the quantitative increment in mangrove forest areas the environment quality was considered low, due the evidenced of the variety of environmental impacts. To highlight the environment services it was necessary a systemic analysis approach of the flows of energy and matter. The relation between the human activities and the environment fluxes related shows the interference of the environment impacts in the environment services, for example, the shore fluxes (sediment deficit) fluvial-marine flux (estuary salinization and water contamination) and the gravitational fluxes (abandoned saltwork, soil impermeabilization and dense urban occupation in dune areas). Consideration about the state resolution COEMA n° 02/2002 were made to discuss the recent flexibilization of Brazilian environmental legislation, in order to provide legal tools to appropriations of mangrove areas to industry exploration, the case of shrimp farms legalization. A new posture in mangrove conservation programs in the Ceará river would represent higher costs of opportunities in a sustainability receipt of human development in estuary regions and shore areas in the Ceará state, in Brazil and in the whole world. The Ceará river recuperation will only be possible after the mitigation of the main environmental impacts. It is recommended to install priority conservation zones, natural regeneration monitoring zones and environment rehabilitation zones, in order to enhance the mangrove management plan. / Os manguezais estão distribuídos do extremo norte do Brasil até Laguna, região costeira sul do país, ocorrendo em estuários, lagoas litorâneas e canais de maré. No estado do Ceará (02°46 S), nordeste brasileiro, o clima semi-árido apresenta características que condicionam o crescimento dos bosques de mangue como a sazonalidade das chuvas e a alta incidência de radiação solar. As características climáticas favoreceram a escolha pela região para implementação da industria salineira no século passado, como no caso do complexo estuarino do rio Ceará, localizado na divisa costeira entre os municípios de Fortaleza e Caucaia. O presente estudo descreve e analisa a evolução espaço-temporal do manguezal do rio Ceará (Fortaleza-CE), com foco na colonização da vegetação típica de mangue em áreas de salinas abandonadas. O estudo da paisagem foi realizado através de técnicas de sensoriamento remoto, uso de fotografias áreas e imagens de satélites, além de visitas de campo, sendo produzidos e analisados mapas temáticos dos anos de 1968, 1997 e 2009, estimando-se as áreas de manguezais e de salinas para cada ano. Para o ano de 2009, foram estimados 1006,6 ha de manguezais, 165% a mais do que em 1968, apresentando sua maior taxa de crescimento por década entre 1997 e 2009, de 133,25ha/10anos. No período estudado de 41 anos uma área de 395 ha de salinas abandonadas foi colonizada naturalmente por bosques de mangue. Uma descrição mais detalhada da estrutura desses bosques foi realizada através do estudo fitossociológico na salina Margarida. Na região mais próxima à margem do rio foi encontrado um bosque em um estágio de desenvolvimento avançado, com dominância de Rhizophora mangle e presença de Avicennia spp., altura média do bosque 10m, DAP médio 14,06 cm e densidade de 1333,33trocos/ha. Em direção ao continente, evidenciou-se um bosque em processo de colonização inicial na salina, sendo a espécie pioneira Laguncularia racemosa associada à outras espécies vegetais, Portulaca oleracea (beldroega) e a Batis marítima (brejo do mangue). Apesar do crescimento quantitativo dos bosques de mangue foram evidenciados diversos impactos ambientais, que acumulados, ocasionaram desequilíbrio ambiental e perda qualitativa nos benefícios proporcionados pelo manguezal do rio Ceará. Para evidenciar os bens e serviços do ecossistema foi realizada uma análise sistêmica dos fluxos de matéria e energia que compõe o complexo estuarino do rio Ceará. A relação dos fluxos com as atividades humanas estabelecidas no ambiente evidenciaram principalmente uma interferência dos impactos ambientais nos serviços ambientais relacionados com os fluxos litorâneos (construção de espigões e déficit de sedimentos na costa), fluxos fluvio-marinhos (salinização do estuário e contaminação das águas) e os fluxos de sedimentos e gravitacionais (abandono das salinas, impermeabilização do solo e ocupação intensa nas áreas de dunas). A partir das evidências da recuperação do manguezal em áreas de salinas abandonadas no rio Ceará, põe-se em discussão as definições da resolução estadual 02/2002 do COEMA, ao legitimar a conversão de áreas de salinas e apicum para o estabelecimento da carcinicultura, em detrimento de recuperar e conservar os serviços ambientais já disponíveis no ecossistema manguezal. Uma nova postura de conservação do manguezal do rio Ceará representaria custos de oportunidade maiores em uma receita sustentável do desenvolvimento humano nas regiões estuarinas e áreas litorâneas do estado no Ceará, no Brasil e no mundo. A recuperação do manguezal do rio Ceará só será possível após a mitigação dos principais impactos ambientais. Para a gestão do manguezal do rio Ceará propõe-se um sistema de manejo baseado em zonas de recuperação de áreas degradadas, zonas de monitoramento da regeneração natural dos bosques de mangue e zonas de máxima conservação.

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