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Ecologia de saberes na tessitura de um pensamento em saÃde no sertÃo: do conhecimento regulaÃÃo Ãs prÃticas emancipatÃrias na estratÃgia saÃde da famÃlia / Knowledge of ecology in the fabric of a health thinking in the backcountry: Knowledge regulation to emancipatory practices in family health strategyVanira Matos Pessoa 31 August 2015 (has links)
Aborda a saÃde humana como direito à vida e a polÃtica social como resultante da luta polÃtica da sociedade ante o Estado com vistas a reduzir iniquidades em saÃde. Apresenta a ciÃncia e o trabalho na saÃde coletiva, enfocando a relaÃÃo com o sistema pÃblico de saÃde, especialmente na estratÃgia saÃde da famÃlia (ESF) com base numa contra epistemologia â a ecologia de saberes. Objetiva sistematizar a construÃÃo de uma compreensÃo de saÃde humana e de necessidades de saÃde, ancorada nas experiÃncias nos serviÃos de saÃde, no ensino e na pesquisa, em diÃlogo com a complexidade e a ecologia de saberes, considerando o contexto do sertÃo semiÃrido, com vistas Ãs prÃticas/conhecimentos emancipatÃrios na ESF. A pesquisa foi constituÃda adotando-se: o ensaio narrativo ou autobiogrÃfico, que apresenta um conhecimento experiencial; a filiaÃÃo a uma epistemologia e a uma metodologia, que articula a pluralidade de conhecimentos para alÃm do cientÃfico, que à a ecologia de saberes; a interpretaÃÃo crÃtica do modelo de atenÃÃo ESF em articulaÃÃo com a dimensÃo territorial rural do campo/sertÃo do semiÃrido cearense. Elabora um conhecimento/saber utilizando mÃltiplos conhecimentos, saberes e linguagens, tais, como: a mÃsica, a poesia, a literatura, a fotografia e a pintura, que se integram ao conhecimento formal, tÃcnico, cientÃfico, polÃtico e constitui a identidade e a expressÃo de um Ser humano (pessoa-sertaneja-profissional da saÃde-pesquisadora) e de suas prÃticas de cuidado em saÃde. Defende que processos geradores de saÃde, para alÃm dos processos intervenientes na saÃde, instituÃdo pelo Estado, por meio dos serviÃos de saÃde, sÃo produzidos numa interaÃÃo com a sociedade no contexto histÃrico, polÃtico, social, cultural e econÃmico. Explicita que o trabalho na ESF requer criatividade, autonomia e a participaÃÃo como eixos centrais para fortalecer uma visÃo de saÃde e de prÃticas de saÃde, que integra o indivÃduo-famÃlia-comunidade com o profissional da saÃde-equipe-territÃrio. Afirma, portanto, que a concretizaÃÃo da ESF como modelo de atenÃÃo à saÃde requer o reconhecimento: do processo de vulnerabilizaÃÃo socioambiental; do territÃrio; da promoÃÃo da saÃde; e da intersetorialidade como essenciais para responder as necessidades de saÃde e implantar o cuidado em saÃde a indivÃduos, famÃlias, comunidades, territÃrio. Concebe a necessidade de uma contra epistemologia para gestar conhecimentos/prÃticas emancipatÃrias na saÃde articulando a pesquisa-comunidade-serviÃo-ensino. Sugere
que o cuidado em saÃde de cidadÃos sÃos ou doentes na ESF requer a tecer um novo conhecimento: interconhecimento, ou o conhecimento emancipatÃrio em saÃde. PropÃe a ecologia de saberes como uma epistemologia para entretecer o interconhecimento, maturado no chÃo firme da experiÃncia, articulado a cultura e a identidade, com vistas a construir uma ponte para transitar para um momento novo, que reÃne a ciÃncia, a polÃtica e a tÃcnica em prol da superaÃÃo do modelo hegemÃnico na saÃde nos territÃrios/comunidades/famÃlias. / Aborda a saÃde humana como direito à vida e a polÃtica social como resultante da luta polÃtica da sociedade ante o Estado com vistas a reduzir iniquidades em saÃde. Apresenta a ciÃncia e o trabalho na saÃde coletiva, enfocando a relaÃÃo com o sistema pÃblico de saÃde, especialmente na estratÃgia saÃde da famÃlia (ESF) com base numa contra epistemologia â a ecologia de saberes. Objetiva sistematizar a construÃÃo de uma compreensÃo de saÃde humana e de necessidades de saÃde, ancorada nas experiÃncias nos serviÃos de saÃde, no ensino e na pesquisa, em diÃlogo com a complexidade e a ecologia de saberes, considerando o contexto do sertÃo semiÃrido, com vistas Ãs prÃticas/conhecimentos emancipatÃrios na ESF. A pesquisa foi constituÃda adotando-se: o ensaio narrativo ou autobiogrÃfico, que apresenta um conhecimento experiencial; a filiaÃÃo a uma epistemologia e a uma metodologia, que articula a pluralidade de conhecimentos para alÃm do cientÃfico, que à a ecologia de saberes; a interpretaÃÃo crÃtica do modelo de atenÃÃo ESF em articulaÃÃo com a dimensÃo territorial rural do campo/sertÃo do semiÃrido cearense. Elabora um conhecimento/saber utilizando mÃltiplos conhecimentos, saberes e linguagens, tais, como: a mÃsica, a poesia, a literatura, a fotografia e a pintura, que se integram ao conhecimento formal, tÃcnico, cientÃfico, polÃtico e constitui a identidade e a expressÃo de um Ser humano (pessoa-sertaneja-profissional da saÃde-pesquisadora) e de suas prÃticas de cuidado em saÃde. Defende que processos geradores de saÃde, para alÃm dos processos intervenientes na saÃde, instituÃdo pelo Estado, por meio dos serviÃos de saÃde, sÃo produzidos numa interaÃÃo com a sociedade no contexto histÃrico, polÃtico, social, cultural e econÃmico. Explicita que o trabalho na ESF requer criatividade, autonomia e a participaÃÃo como eixos centrais para fortalecer uma visÃo de saÃde e de prÃticas de saÃde, que integra o indivÃduo-famÃlia-comunidade com o profissional da saÃde-equipe-territÃrio. Afirma, portanto, que a concretizaÃÃo da ESF como modelo de atenÃÃo à saÃde requer o reconhecimento: do processo de vulnerabilizaÃÃo socioambiental; do territÃrio; da promoÃÃo da saÃde; e da intersetorialidade como essenciais para responder as necessidades de saÃde e implantar o cuidado em saÃde a indivÃduos, famÃlias, comunidades, territÃrio. Concebe a necessidade de uma contra epistemologia para gestar conhecimentos/prÃticas emancipatÃrias na saÃde articulando a pesquisa-comunidade-serviÃo-ensino. Sugere
que o cuidado em saÃde de cidadÃos sÃos ou doentes na ESF requer a tecer um novo conhecimento: interconhecimento, ou o conhecimento emancipatÃrio em saÃde. PropÃe a ecologia de saberes como uma epistemologia para entretecer o interconhecimento, maturado no chÃo firme da experiÃncia, articulado a cultura e a identidade, com vistas a construir uma ponte para transitar para um momento novo, que reÃne a ciÃncia, a polÃtica e a tÃcnica em prol da superaÃÃo do modelo hegemÃnico na saÃde nos territÃrios/comunidades/famÃlias.
Palavras â chave: EstratÃgia SaÃde da FamÃlia. DeterminaÃÃo de Necessidades de Cuidados de SaÃde. AtenÃÃo PrimÃria à SaÃde. SaÃde Rural. Metodologia.
ABSTRACT
Addresses human health and right to life and social policy as a result of the political struggle of society against the state in order to reduce health inequities. It presents science and work in public health, focusing on the relationship with the public health system, especially in the family health strategy (FHS) on the basis against epistemology - the knowledge of ecology. Aims to systematize the construction of an understanding of human health and health needs, anchored in the experiences in health care, teaching and research, in dialogue with the complexity and the ecology of knowledge, considering the interior of semi-arid environment, with a view practices / emancipatory knowledge in the FHS. The research was made by adopting: the narrative or autobiographical essay that presents an experiential knowledge; membership in an epistemology and a methodology that articulates the plurality of knowledge beyond the science, which is the knowledge of ecology; the critical interpretation of the FHS care model in conjunction with the rural territorial dimension of field / backwoods of Cearà semiarid region. Prepare a knowledge / know using multiple skills, knowledge and languages, such as: music, poetry, literature, photography and painting, that integrate with formal knowledge, technical, scientific, political and constitutes the identity and expression of a human being (person-hinterland-professional health-researcher) and their health care practices. Argues that health generating processes, in addition to the processes involved in health, established by the State, by means of health services, are produced in interaction with society in historical context, political, social, cultural and economic. Spells that work in the FHS requires creativity, autonomy and participation as central pillars for strengthening a vision of health and health practices, integrating the individual-family-community with health care-team-territory. States, therefore, that the implementation of the FHS as health care model requires recognition: the environmental vulnerabilization process; planning; health promotion; and intersectoral approach as essential to meet the health needs and deploy health care to individuals, families, communities, territory. Sees the need for a counter epistemology to gestate knowledge / emancipatory practices in health articulating the research-community-service-education. Suggests that the health care of healthy people or patients in the FHS requires to weave a new acquaintance: interconhecimento, or emancipatory
knowledge in health. Proposes the ecology of knowledge as epistemology to weave the interconhecimento, matured in the solid ground of experience, articulate culture and identity, in order to build a bridge to transition to a new time, which brings together science, policy and technical for the sake of overcoming the hegemonic model in health in the territories / communities / families.
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O imaginÃrio acerca da instalaÃÃo da mineraÃÃo de urÃnio em Santa QuitÃria, Cearà - Estudo sobre a relaÃÃo do sertanejo com a terra / The Imaginary about installation of uranium mining Santa QuitÃria, Cearà - Study on the relationship with sertanejo and earth.Manoela Cavalcanti Frota 30 August 2014 (has links)
O movimento da relaÃÃo terra e humano em suas tensÃes me despertou para a escrita deste projeto de pesquisa onde me proponho a refletir sobre o imaginÃrio que os moradores de Morrinhos e os participantes da I Jornada Antinuclear do CearÃ, que aconteceu em Santa QuitÃria, constroem acerca da mineraÃÃo de urÃnio, ainda em processo de instalaÃÃo, e, focalizando, nesse contexto, o estudo das relaÃÃes do sertanejo com a terra, na constituiÃÃo do territÃrio. AtravÃs da etnopesquisa crÃtica me apresento no territÃrio com o intuito de vivenciar o cotidiano do lugar, com o olhar refinado para o que constitui a relaÃÃo do homem com a terra tambÃm faÃo-me parte do lugar. De acordo com Macedo (2004) âdistender o tecido da consciÃncia e do mundoâ, fazendo aparecer fios complexos, no campo onde se observa as pessoas in situ. Assim, convivendo com elas e observando seu cotidiano, engendra-se âo estudo in vivoâ de como se dinamizam construÃÃes humanas e cotidianas nos enfrentamentos das realidades, em um âregistro da vida ao vivoâ. A partir da vivÃncia com as pessoas do Assentamento Morrinhos no ano 2013, pude observar que o imaginÃrio do processo de instalaÃÃo da mineraÃÃo de urÃnio alimentado pelas discussÃes na I Jornada Antinuclear do Cearà â O presente que temos em CaetitÃ/Ba, o futuro que queremos em Santa QuitÃria/Ce, momento em que pessoas que convivem com a mineraÃÃo de urÃnio em Caetità contaram suas experiÃncias, mexeu na relaÃÃo que estes tem com a terra. Antes, o lugar de afeto onde sente-se prazer e tambÃm dificuldades devido aos longos perÃodos de seca, no entanto, com as intempÃries aprende-se a conviver. Com a possibilidade de minerar-se urÃnio surge a ameaÃa de viver em uma terra contaminada, onde plantar, criar animais ou qualquer atividade que lide com a terra representa risco à saÃde. O sertanejo resiste, defende a sua terra, o seu modo de vida, defende e luta por ele e o povo que compÃe parte do que ele Ã. Estudar a relaÃÃo do homem com a terra e como essa relaÃÃo à permeada pelo imaginÃrio da mineraÃÃo de urÃnio nos permite revelar um saber de vida caracterÃstico do modo de vida no campo em movimento ao fazer nascer um processo de resistÃncia que existe no que se à em relaÃÃo com o meio. Os sentimentos de integralidade e uniÃo que se mostram na comunidade para defender nÃo sà a terra, mas, tambÃm o que se Ã.
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Distribution and costs profile of the Specialized Component of the Pharmaceutical Assistance for AlzheimerÂs Disease in the state of Cearà / Perfil da distribuiÃÃo e custos dos medicamentos do componente especializado da assistÃncia farmacÃutica para doenÃa de Alzheimer no Estado do CearÃFrancisco Josà Oliveira de Pontes 31 August 2015 (has links)
nÃo hà / DoenÃa de Alzheimer à uma importante causa de perda da funcionalidade e aumento de gastos diretos e indiretos no mundo inteiro. Com o avanÃar da doenÃa para formas mais graves, torna-se mais proeminente o dÃficit colinÃrgico nas Ãreas corticais, sendo esse um dos alvos da terapÃutica medicamentosa com inibidores da acetilcolinesterase. No Brasil, em 2002, a Portaria GM/MS n 703-02 instituiu, no Ãmbito do Sistema Ãnico de SaÃde â SUS, o Programa de AssistÃncia aos Portadores da DoenÃa de Alzheimer. O objetivo deste trabalho à caracterizar a o perfil de distribuiÃÃo e custos dos medicamentos do Componente Especializado da AssistÃncia FarmacÃutica para DoenÃa de Alzheimer (CEDA) no Estado do CearÃ. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo com utilizaÃÃo de dados secundÃrios provenientes da Coordenadoria de AssistÃncia FarmacÃutica da Secretaria de SaÃde do Estado do Cearà â COASF-SESA acerca da distribuiÃÃo e custos de medicamentos do componente especializado da AssistÃncia FarmacÃutica para a DoenÃa de Alzheimer de 2002 a 2013. A partir de informaÃÃes do sistema HORUS, Foram avaliados o perfil de sexo, idade e tipo de medicamento utilizado pelos pacientes com cadastro ativo em maio de 2015. Resultados: Em maio de 2015, 5.403 pacientes mantinham cadastro ativo referente ao perÃodo de 90 dias para recebimento de anticolinesterÃsicos. Destes, 3.791 (70%), eram do sexo feminino. As faixas etÃrias 70 a 79 anos e 80 a 89 anos concentravam o maior nÃmero de pacientes, 37% e 43%, respectivamente. A mÃdia de idade foi de 79,4 anos (DP = 9,56). A maioria dos pacientes (55%) fazia uso de donepezila. Estimou-se a cobertura da distribuiÃÃo de medicamentos pelo programa em 25,36%. Fortaleza se manteve como principal centro de distribuiÃÃo de anticolinesterÃsicos no estado no perÃodo de 2002 a 2013. A partir de 2002 os valores se mostraram ascendentes, com maior custo em 2010 (8 milhÃes de reais). Desde entÃo, o valor despendido com a distribuiÃÃo dos fÃrmacos tem sido reduzido paulatinamente, atingindo a marca de 3,8 milhÃes de reais em 2013. No total, foram dispendidos 53 milhÃes de reais na distribuiÃÃo de anticolinesterÃsicos, no perÃodo de 2002 a 2013. ConclusÃo: a distribuiÃÃo de medicamentos do CEDA, no CearÃ, apesar do crescimento nos Ãltimos anos, mantÃm uma baixa cobertura abaixo da esperada e centralizada na capital do estado e os custos tÃm-se reduzido.
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Desenvolvimento de aplicativo para avaliaÃÃo institucional colaborativa da saÃde neonatal intensivaHermano Alexandre Lima Rocha 27 October 2015 (has links)
nÃo hà / A mortalidade infantil apresentou importante reduÃÃo no Brasil e no mundo entre 1990 e 2014, concentrando os Ãbitos na mortalidade neonatal (50% dos Ãbitos infantis, atualmente), que à menos sensÃvel Ãs intervenÃÃes mais simples de cuidado infantil direto. O Brasil hoje tem elevada mortalidade neonatal, iniquamente dividida entre as regiÃes do paÃs. As principais causas de mortalidade neonatal sÃo evitÃveis, e dependentes do acesso e da qualidade do serviÃo prestado no atendimento hospitalar ao parto e ao neonato. Hà evidÃncia que à mais custo-efetivo realizar intervenÃÃes em regiÃes com piores indicadores e mais necessitadas. Este trabalho justifica-se pela prioridade da melhoria da qualidade da assistÃncia neonatal para reduÃÃo da mortalidade neonatal. O objetivo deste trabalho à contribuir para a reduÃÃo da mortalidade neonatal, atravÃs do desenvolvimento de uma ferramenta avaliativa comparativa dinÃmica das unidades de terapia intensiva neonatal, que identifique os pontos que precisam ser melhorados. Utilizou-se dados oriundos do estudo RENOSPE (Rede Nordeste de SaÃde Perinatal), coorte prospectiva multicÃntrica de base hospitalar nos nove estados da regiÃo Nordeste, no perÃodo de julho a dezembro de 2007, compreendendo 5.148 nascidos vivos. Inicialmente, foram utilizados modelos de riscos proporcionais para avaliar a associaÃÃo entre os fatores determinantes e a sobrevivÃncia dos recÃm-nascidos, com o modelo regressivo de Cox. ApÃs a identificaÃÃo dos determinantes, foram realizados mÃltiplos modelos regressivos simples de Cox com estas variÃveis e a variÃvel instituiÃÃo de origem do caso como fatores do modelo e o tempo de sobrevida como dependente. ApÃs, foi realizada anÃlise de comparaÃÃo das variÃveis representativas do atendimento prestado nas unidades atravÃs de grÃficos de controle do tipo mÃdia menos desvio padrÃo e controles de atributos. Para as representativas, foi criado aplicativo na web para utilizaÃÃo continuada pelas instituiÃÃes. Foram identificados diversos fatores determinantes de reduÃÃo da sobrevida neonatal, e dentre estes vÃrios impactados pela instituiÃÃo. Os grÃficos de controle mostraram-se relevantes para a sinalizaÃÃo grÃfica de variÃveis importantes. O aplicativo està totalmente funcional, hospedado no site www.renospeweb.org. Conclui-se que este trabalho fornece ferramenta efetiva aos gestores das unidades de terapia intensiva neonatal, com a utilizaÃÃo de variÃveis criteriosamente selecionadas, para melhoria da assistÃncia prestada aos recÃm-nascidos.
Palavras Chave: 1. AssistÃncia Perinatal; 2. Qualidade da AssistÃncia à SaÃde; 3. Medicina Preventiva; 4. InstituiÃÃes de SaÃde.
ABSTRACT
Infant mortality showed important reduction in Brazil and in the world between 1990 and 2014, focusing mortality on neonatal deaths (50% of infant deaths, currently), which is less sensitive to the simplest direct interventions of child care. Brazil today has high neonatal mortality, unevenly divided between regions of the country. The main causes of neonatal mortality are preventable, and dependent on the access to and the quality of service provided in the inpatient delivery and to the neonate. There is evidence that it is more cost-effective to carry out interventions in regions with worst indicators and most in need. This work is justified by the priority of improving the quality of neonatal assistance for neonatal mortality reduction. The aim of this study is to reduce neonatal mortality, through the development of an evaluative tool dynamic comparative neonatal intensive care units, which identify the points that need to be improved. We used data from the RENOSPE study (Northeast of Perinatal Health Network), a prospective multicentric cohort of hospital based in the nine States of the Northeast region in the period from July to December 2007, comprising 5,148 live births. Initially, proportional hazards models were used to evaluate the association between the determining factors and survival of newborns, with the regressive model of Cox. After the identification of the determinants, multiple regressive models were made simple to Cox with these variables and the variable home institution of the case as the model factors and survival time as dependent. After analysis, comparison of variables representing the service provided in the units by means of control charts of type less average standard deviation and attributes. To the representative, was created in the web application for continued use by the institutions. Several factors were identified determinants of reducing neonatal survival, and among these various impacted by the institution. The control charts were relevant for signaling graphically important variables. The application is fully functional, hosted on the website www.renospeweb.org. It is concluded that this job provides an effective tool to managers of neonatal intensive care units, with the use of carefully selected variables, to improving the assistance provided to newborns.
 
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PrevalÃncia de AlteraÃÃes CinesiolÃgicas Funcionais e BaropodomÃtricas em diabÃticos Tipo 1Fabiola Monteiro de Castro 29 January 2015 (has links)
FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do Cearà / INTRODUÃÃO: A abordagem preventiva dos indivÃduos com diabetes mellitus (DM) nÃo tem evitado o surgimento de lesÃes podais graves nem de amputaÃÃes. AlteraÃÃes na postura estÃtica e dinÃmica, na movimentaÃÃo articular, na forÃa muscular e no equilÃbrio modificam a distribuiÃÃo da carga plantar e aumentam o risco de ulceraÃÃes, sendo importante utilizar mÃtodos que avaliem esses parÃmetros. OBJETIVO: Avaliar a prevalÃncia de alteraÃÃes cinesiolÃgicas funcionais e baropodomÃtricas de pacientes com DM tipo1 (DM1). MÃTODOS: Os 107 pacientes com DM1 e 32 controles (pareados para sexo, idade e IMC) foram investigados quanto à presenÃa de doenÃa arterial perifÃrica, neuropatia perifÃrica (NP), neuropatia autonÃmica cardiovascular. Realizaram avaliaÃÃo cinesiolÃgica funcional (medidas da amplitude articular do tornozelo (AAT), forÃa muscular (FM) dos membros inferiores e avaliaÃÃo postural, baropodometria (para avaliaÃÃo da distribuiÃÃo da carga plantar e equilÃbrio postural), e dosagem da glicohemoglobina A1c (A1c). Utilizou-se o Epi-Info 7 e o STATA 11.2 para os testes estatÃsticos: qui-quadrado de Pearson, exato de Fisher, Kruskal-Wallis e coeficiente de correlaÃÃo de Pearson (r), com (p ≤ 0,05). RESULTADOS: No grupo DM, 58,8% eram do sexo feminino, com 28,7Â1,1 anos e IMC de 23,7Â0,4 kg/mÂ. Observou-se reduÃÃo significativa em relaÃÃo ao controle da AAT (p=0,001), da FM da perna (p=0,023) e do pà (p=0,005). Observou-se associaÃÃo entre: reduÃÃo da AAT com a idade (p=0,002), tempo de doenÃa (p=0,018) e neuropatia perifÃrica (p=0,023); reduÃÃo da FM com idade (p=0,009), IMC (p < 0,05) e nÃveis de A1c (p < 0,05) e alteraÃÃo na estabilometria com a idade (p=0,0212), tempo de doenÃa (p=0,000) e A1c (p=0,035). As alteraÃÃes posturais e da distribuiÃÃo da carga plantar em antepà foram freqÃentes, 100% e 75,7% respectivamente, mas sem diferenÃa em relaÃÃo ao controle. Na anÃlise do grupo com DM1 sem NP observou-se tambÃm a reduÃÃo da AAT (p=0,003) e da FM, mas apenas no pà (p=0,014). Mas nÃo houve diferenÃa significativa nos achados da baropodometria, estabilometria e da avaliaÃÃo postural. CONCLUSÃO: As alteraÃÃes cinesiolÃgicas funcionais em indivÃduos com DM1 apresentaram alta prevalÃncia mesmo em uma faixa etÃria jovem e essas parecem preceder ao diagnÃstico da neuropatia perifÃrica clinicamente detectÃvel. AlÃm disso, o segmento corporal comprometido, tanto em relaÃÃo à forÃa como em relaÃÃo à amplitude articular, foram os pÃs, sugerindo que esse comprometimento se inicia nos segmentos corporais mais distais e posteriormente pode ascender para os demais grupos musculares e articulaÃÃes. O reconhecimento e a abordagem de tais alteraÃÃes, hoje negligenciadas, podem contribuir para a prevenÃÃo de lesÃes podais.
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Suporte social e qualidade de vida de pacientes com diabetes mellitus tipo 1Fabricia Salvador Bezerra 28 January 2015 (has links)
nÃo hà / IntroduÃÃo: O diabetes mellitus tipo 1 (DM1) à uma condiÃÃo de elevada prevalÃncia e morbimortalidade, onde seus cuidado e tratamento usualmente cursam com elevada demanda para paciente, familiares, cuidadores, rede social e sistema de saÃde. Poucos estudos abordaram previamente o suporte social e a qualidade de vida em pacientes com diabetes. Contudo, tais estudos predominam em pacientes com diabetes tipo 2, sendo escassos os que avaliaram populaÃÃo brasileira. Objetivo: Avaliar a percepÃÃo de suporte social e o grau de sofrimento em viver com DM1 de pacientes assistidos em unidades de referÃncia na cidade de Fortaleza, CearÃ. MÃtodo: Trata-se de um estudo transversal e analÃtico, onde foram incluÃdos 105 pacientes com idade maior que 13 anos e com diagnÃstico clÃnico de DM1, seguidos em centros especializados selecionados por conveniÃncia. Foram excluÃdos os com problemas mentais, deficiÃncia auditiva, doenÃas oftalmolÃgicas, gestantes e analfabetos funcionais. Todos os 105 pacientes realizaram avaliaÃÃo clÃnica que incluiu aplicaÃÃo das Escalas de PercepÃÃo de Suporte Social (EPSS) e do Problem Areas in Diabetes (PAID) validada para o Brasil (B-PAID), alÃm de um questionÃrio semiestruturado com variÃveis socioeconÃmicas (sexo, idade, renda familiar, classe econÃmica, anos de estudo, presenÃa de conflitos familiares), variÃveis clÃnicas e epidemiolÃgicas (tempo de diagnÃstico de DM1, tabagismo, etilismo, prÃtica de atividade fÃsica, Ãndice de Massa Corporal) e variÃveis relacionadas ao autocuidado e exame fÃsico detalhado dos pÃs. Resultados: Dos 105 participantes, a mÃdia de idade foi de 27,4Â11,6 anos; dos quais 43,8% tinham entre 13-23 anos; 53,3% eram mulheres; 56,9% recebiam entre 2-3 salÃrios mÃnimos, 40,9% eram da classe econÃmica B, sendo o tempo mÃdio de diagnÃstico de DM1 de 13,2Â10,4 anos, a idade mÃdia dos pacientes ao diagnÃstico de DM1 foi 14,3Â7,3 anos, 52,4% eram sedentÃrios; e 82,7% apresentavam mau controle glicÃmico (HbA1c>7,0%), com valor mÃdio da HbA1c de 8,9Â1,9%; 50,5% apresentavam calos, 47,6% pele seca, fissuras ou rachaduras, 5,7% micoses interdigitais, 18,1% onicomicoses; 7,6% deformidades Ãsseas, 2,9% amputaÃÃes. A mediana do escore da EPSS foi de 3,3Â0,5 pontos e de o B-PAID 22,5Â20,9 pontos, o que indica uma boa percepÃÃo de suporte social e pouco sofrimento em viver com o DM1, nÃo repercutindo ou interferindo nas atividades diÃrias e no convÃvio em sociedade, jà que a associaÃÃo entre as duas escalas se mostrou significante (p=0,027). Observou-se associaÃÃo entre a EPSS e residir sozinho (p=0,000) e com a classe econÃmica dos participantes (p=0,049); e o escore B-PAID com o tempo de diagnÃstico de DM1 (p=0,001) e com a adesÃo ao tratamento com insulina (p=0,045). ConclusÃo: Apesar da complexidade e demandas inerentes ao DM1, nÃo se observou predomÃnio de comprometimento da qualidade de vida relacionada a viver ou conviver com o DM1. Tal achado nessa casuÃstica poderia estar associado à boa percepÃÃo de suporte social apresentada por eles. / Introduction:Type 1 diabetes mellitus is a prevalent disease with high morbidity, and mortality where their care and treatment usually comes with high demand for patients, family, careers, social network, and health care system. Few studies accessing social network and quality of life in patients with diabetes were previously conducted. However those studies were mainly in type 2 diabetic patients, and those evaluating Brazilian population were scarce. Objective: To evaluate social support perception and degree of suffering of Brazilian patients living with T1DM. Method: This is a cross-sectional analytical study, where 105 patients at least 13 years-old with medical diagnosis of T1DM, attending Diabetes Centers in the city of Fortaleza, Cearà were included. Patients with mental disorders, vision or hearing impairment, as well as pregnant women or functionally illiterate were excluded. All of 105 patients performed clinical evaluation, including an application of Social Support Perception Scales (EPSS) and Problem Areas in Diabetes Scale (PAID) validated in Brazil (B-PAID), as well as a semi-structured questionnaire including socioeconomic variables: sex, age, family income, socioeconomic class, schooling, presence of family conflicts; clinical and epidemiological variables: time of diagnosis of the T1DM, tobacco smoking, alcohol consumption, physical activity, body mass index; and variables related to foot self-care, and a foot examination. Results: Of those 105 participants, the average of age was 27.4 years (+ 11.5); 43.8% (n=46) were between 13-23 years; 53.3% (n=56) were women; 56.8% (n=58) earn 2-3 minimum wages, and 40.9% (n=43) come from middle socioeconomic class; the average of the time of T1DM diagnosis was 13.2 years (Â10,3), average age of the patients for diagnosis was 14.3 years (Â7,3); 52.4% (n=55) didnât exercise; average value of glycated hemoglobin 8.7% (Â1.9); 50.5% (n=53) had calluses; dry skin, fissures or cracks 47.6% (n=50); interdigital mycosis 5.7% (n=6); onychomycosis 18.1%; bone deformity 7.6% (n=8); amputation 2.9% (n=3). Medians of EPSS and B-PAID score were 3.3Â0.5 and 22.5Â20.9 points, which indicates a good perception of social support and few suffer in living with T1DM, not reflecting or interfering in daily activities and social relationship, since the association between the two scales was significant (p=0.027). It was observed the association between scales was significant. Association between EPSS and living alone (p=0.000), as well as with participantsâ socioeconomic status (p=0.049) were also observed; Moreover B-PAID score was associated with the duration of T1DM (p=0.001), and with adherence to insulin treatment (p=0.045). Conclusion: Despite the complexity and proper demands of T1DM, it was not observed major compromise in quality of life related to live/or live with T1DM, which could be associated to the good social support perception by them.
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Epidemiologia, distribuiÃÃo espacial e fatores associados à ocorrÃncia da hansenÃase e do desenvolvimento de incapacidades fÃsicas no Estado do Tocantins, 2001 a 2012.Lorena Dias Monteiro 14 August 2015 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / A hansenÃase à considerada uma doenÃa negligenciada com ocorrÃncia desproporcional em populaÃÃes socioeconomicamente desfavorÃveis e marginalizadas. Persiste como problema de saÃde pÃblica em muitos paÃses no mundo, inclusive no Brasil. Os objetivos desse estudo foram caracterizar os padrÃes epidemiolÃgicos e tendÃncias temporais dos indicadores da hansenÃase no Estado do Tocantins no perÃodo de 2001 a 2012; caracterizar os padrÃes espaciais da distribuiÃÃo da hansenÃase por municÃpio no estado do Tocantins; identificar os fatores associados à ocorrÃncia de incapacidade fÃsica no momento do diagnÃstico da hansenÃase; e identificar os fatores socioeconÃmicos, demogrÃficos, operacionais e de serviÃos de saÃde associados à ocorrÃncia da hansenÃase em municÃpios do Tocantins. Estudo realizado com anÃlise de dados advindos do Sistema de InformaÃÃo de Agravos de NotificaÃÃo (SINAN). IncluÃram-se casos novos de residentes no Tocantins, diagnosticados entre 2001 e 2012. A tese foi dividida em 4 eixos temÃticos segundo cada objetivo especÃfico: Eixo 1 â CÃlculo dos indicadores operacionais da hansenÃase e anÃlise das tendÃncias temporais por meio de regressÃo joinpoint. Eixo 2 - AnÃlise espacial descritiva, anÃlise bayesiana empÃrica local e dependÃncia espacial por meio dos Ãndices de Moran global e local. Eixo 3 â IdentificaÃÃo dos fatores associados à ocorrÃncia de incapacidade fÃsica no momento do diagnÃstico da hansenÃase. Eixo 4 - Estudo ecolÃgico para identificar fatores associados à ocorrÃncia da doenÃa. Modelos de regressÃo log linear binomial negativo foram utilizados para estimar as razÃes de taxas de incidÃncia (IRR). No total, foram registrados 14.532 casos novos no perÃodo. Para o coeficiente de detecÃÃo geral, 77,0% (107/139) dos municÃpios foram classificados como hiperendÃmicos (>40 casos/100.000 habitantes). Para a detecÃÃo em menores de 15 anos, 65,4% (91/139) foram hiperendÃmicos (10,0-19,9 casos/100 mil habitantes)e 26,6% (37/139) apresentaram detecÃÃo com grau 2 de incapacidade entre 5,0 e 9,9 casos/100 mil habitantes. Houve tendÃncia de queda significativa para o coeficiente de detecÃÃo geral no perÃodo 2001 a 2012. A VariaÃÃo Percentual Anual (APC) foi de -3,1%, Intervalo de ConfianÃa (IC) 95%: -5,4 a - 0,8. A detecÃÃo em < de 15 anos de idade foi significativamente crescente entre 2001 a 2008 (APC: 3,8%; IC 95%: 0,1 a 7,6) e apresentou declÃnio significativo entre 2008 a 2012 (APC: -9,4%, IC 95%: -17,2 a -0,8). A detecÃÃo de casos com grau 2 (APC: 0,3 IC 95%: -4,5 a 5,4) e a proporÃÃo de casos com grau 2 (APC: 2,3 IC 95%: -2,6 a 7,4) apresentaram estabilidade. Houve aumento significativo da proporÃÃo de casos com grau 1 (APC=6,9%, IC 95%: 4,3 a 9,6) e casos multibacilares (APC: 3,5%, IC 95%: 2,4 a 4,6). A proporÃÃo de deficiÃncia (grau 2) manteve-se estÃvel ao longo do tempo. Identificaram-se seis principais aglomerados espaciais, sendo dois estatisticamente significativos para os indicadores de detecÃÃo geral (Ãndice global de Moran: 0,51; p<0,001), de detecÃÃo em menores de 15 anos (0,47; p<0,001) e de detecÃÃo com grau 2 de incapacidade (0,44; p<0,001), todos com abrangÃncia geogrÃfica nas regiÃes Centro-Norte e Sudoeste do estado. Fatores associados com grau 2 de incapacidade no diagnÃstico (como indicador de diagnÃstico tardio) foram: sexo masculino com uma RazÃo de PrevalÃncia (RP) = 2,24; IC 95%: 1,89-2,65), idade ≥45 anos (RP = 5,31; IC: 3,21-8, 29), analfabetismo (RP = 6,70; IC: 3,75-11,95), diagnÃstico feito atravÃs de campanhas em massa (RP = 2,40; IC 95%: 1,50-3,85) e residÃncia em Ãreas rurais (RP = 1,28; IC 95%: 1,06-1,5). Casos com grau 2 deficiÃncia tambÃm foram mais comuns na presenÃa de ≥5 lesÃes de pele (RP = 4,42, IC 95%: 3,74-5,21), reaÃÃes de hansenÃase (RP = 2,78; IC 95%: 2,31-3,33), doenÃa multibacilar (RP = 7,43; IC 95%: 6,11-9,04), e forma clÃnica virchowiana (RP = 16,53, IC 95%: 12,10-20,60). A razÃo da taxa de incidÃncia (IRR) na anÃlise multivariada foi significativamente superior em municÃpios com maior concentraÃÃo de imigrantes com residÃncia fixa nos Ãltimos 10 anos (1,31; IC 95%: 1,11-1,55) e com maior proporÃÃo de domicÃlios com coleta de lixo (1,37; IC95%: 1,11-1,69). Houve uma reduÃÃo significativa da IRR com o aumento da cobertura do programa bolsa famÃlia (0,98; IC 95%: 0,97-0,99). O Tocantins apresenta regiÃes com alta transmissÃo e diagnÃstico tardio da hansenÃase, apontando a expansÃo da doenÃa de forma heterogÃnea na anÃlise temporal. Existem aglomerados de elevado risco para transmissÃo e diagnÃstico tardio da hansenÃase. As medidas de vigilÃncia e controle devem ser priorizadas nas Ãreas de alto risco identificadas. O presente estudo apresenta evidÃncias de maior razÃo de incidÃncia da doenÃa em municÃpios com piores condiÃÃes socioeconÃmicas e a melhor cobertura pelo programa bolsa famÃlia foi significativamente positiva na reduÃÃo da hansenÃase. Campanhas em massa e exames de coletividade podem ser meios eficazes para reduzir diagnÃstico tardio, portanto, essas atividades devem ser integradas aos programas de controle da doenÃa. As atividades dos programas de controle precisam ser direcionadas para municÃpios de maior vulnerabilidade social com investimentos intersetoriais focados na melhoria das condiÃÃes de vida da populaÃÃo. / Leprosy is considered a neglected disease with disproportionate occurrence in unfavorable socioeconomically and marginalized populations. Remains as a public health problem in many countries worldwide, including Brazil. The objectives of this study were to characterize the epidemiological patterns and temporal trends of leprosy indicators in Tocantins State from 2001 to 2012; to characterize the spatial patterns of leprosy distribution by municipality in the state of Tocantins; to identify factors associated with physical disability at diagnosis of leprosy; and to identify the socioeconomic, demographic, operational and health services patterns associated with the occurrence of leprosy in the Tocantins municipalities. Study realized with analysis of data from the Notifiable Diseases Information System (SINAN). New cases of residents in Tocantins diagnosed between 2001 and 2012 were included. The thesis was divided into four thematic areas according to each specific objective: Thematic area 1 - Calculation of operational indicators of leprosy and time trend analysis via joinpoint regression. Thematic area 2 - Descriptive Spatial analysis, Local empirical Bayesian analysis and spatial dependence through global and local Moran indices. Thematic area 3 - Identification of factors associated with physical disability at diagnosis of leprosy. Thematic area 4 - Ecological study to identify factors associated with the disease. Negative binomial log linear regression models were used to estimate the incidence rate ratios (IRR). In total, there were 14,532 new cases in the period. To the overall detection rate, 77.0% (107/139) of the municipalities were classified as hyper-endemic (> 40 cases / 100,000 population). For detection in under 15 years, 65.4% (91/139) were hyperendemic (10.0 to 19.9 cases / 100,000 inhabitants) and 26.6% (37/139) had detection with grade 2 disabilities between 5.0 and 9.9 cases / 100,000 inhabitants. There was a significant downward trend for overall detection rate in the period 2001 to 2012. The Annual Percentage Change (APC) was -3.1%, confidence interval (CI) 95%: -5.4 to - 0.8. The detection in <15 years of age was significantly increased between 2001-2008 (APC: 3.8%; 95% CI: 0.1 to 7.6) and showed significant decline between 2008-2012 (APC: -9.4 %, 95% CI: -17.2 to -0.8). The detection of cases with grade 2 (APC: 0.3; 95% CI: -4.5 to 5.4) and the proportion of cases with grade 2 (APC: 2.3; 95% CI: -2.6 to 7 4) remained stable. There was a significant increase in the proportion of cases with grade 1 (APC = 6.9%, 95% CI 4.3 to 9.6) and in the multibacillary cases (APC: 3.5%; 95% CI: 2.4 to 4, 6). The ratio of loss (grade 2) remained stable over time. Six main spatial clusters were identified, two statistically significant for the general detection indicators (global index Moran: 0.51; p <0.001), for the detection in children under 15 years (0.47; p <0.001) and for the detection with grade 2 disability (0.44; p <0.001), all with geographic coverage in the North Central and State Southwest. Factors associated with grade 2 disability at diagnosis (as a diagnostic indicator late) were males with a prevalence ratio (PR) = 2.24; 95% CI: 1.89 to 2.65), age ≥45 years (OR = 5.31, CI: 3.21 to 8, 29), illiteracy (OR = 6.70, CI: 3.75 to 11 95), diagnosed through mass campaigns (PR = 2.40; 95% CI: 1.50 to 3.85) and living in rural areas (OR = 1.28; 95% CI: 1.06 1.5). Cases with second degree disability were also more common in the presence of ≥5 skin lesions (OR = 4.42, 95% CI: 3.74 to 5.21), leprosy reactions (PR = 2.78; 95% CI: 2.31 to 3.33), multibacillary disease (OR = 7.43; 95% CI: 6.11 to 9.04), and Virchow clinical form (OR = 16.53; 95% CI: 12.10 -20.60). The ratio of incidence rate (IRR) in the multivariate analysis was significantly higher in counties with the highest concentration of immigrants with permanent residence in the last 10 years (1.31, 95% CI: 1.11 to 1.55) and with higher proportion of households with garbage collection (1.37; 95% CI: 1.11 to 1.69). There was a significant reduction in IRR with increasing coverage of family allowance program (0.98; 95% CI: 0.97-0.99). The Tocantins has regions with high transmission and late diagnosis of leprosy, pointing to expansion of heterogeneous disease in the temporal analysis. There are high risk clusters for transmission and late diagnosis of leprosy. Surveillance and control measures should be prioritized in high-risk areas identified. This study presents evidence of a greater rate of disease incidence in municipalities with low socioeconomic status and the best coverage for the family allowance program was significantly positive in reducing leprosy. Mass campaigns and community surveys can be effective means to reduce late diagnosis, so these activities should be integrated into disease control programs. The activities of control programs need to be directed to municipalities of greater social vulnerability with cross-sector investments focused on improving the living conditions of the population.
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Determinantes dos homicÃdios no Brasil / Determinants of homicides in BrazilMarcos Tadeu Ellery Frota 25 August 2014 (has links)
nÃo hà / A violÃncia se caracteriza como um grave problema social, nesse contexto o incremento dos Ãbitos por homicÃdio expressa o crescimento da violÃncia e como conseqÃÃncia coloca a necessidade de compreender o porquà deste aumento. Os homicÃdios podem ser causados por diversos fatores presentes em diferentes instÃncias e envolvem questÃes socioeconÃmicas, demogrÃficas, culturais e polÃticas. Esse estudo teve como objetivo analisar os determinantes da taxa de homicÃdios no Brasil, contribuindo para o melhor entendimento dos seus fatores associados, a fim de prover os gestores de saÃde e seguranÃa pÃblica de informaÃÃes e conhecimento sobre este fenÃmeno e possibilitar o planejamento de estratÃgias de controle e diminuiÃÃo do impacto dos homicÃdios. Estudo de abordagem quantitativa, tipo ecolÃgico transversal, analÃtico, considerando como unidades de anÃlise os Estados e o Distrito Federal do Brasil. As taxas de homicÃdios foram calculadas utilizando o nÃmero de homicÃdios do perÃodo de 2002-2012. Foram construÃdas sÃries histÃricas das taxas de homicÃdios no Brasil. Foi estimada associaÃÃo da taxa de homicÃdios com variÃveis explicativas atravÃs de regressÃo linear simples. As variÃveis independentes consideradas foram divididas em trÃs grupos: Indicadores socioeconÃmicos, criminÃgenos e sistema de seguranÃa pÃblica. Apresentaram correlaÃÃo estatisticamente significativa (p<0,05) as variÃveis proporÃÃo de domicÃlios com renda per capita abaixo da linha da pobreza e da extrema pobreza, percentual de pobres, taxa de escolaridade em nÃvel mÃdio, IDH renda, IDH educaÃÃo, taxa de punibilidade e percentual das despesas com SeguranÃa PÃblica. NÃo apresentaram correlaÃÃo com significÃncia estatÃstica (p>0,05): Coeficiente de Gini, taxa de fecundidade, percentual da populaÃÃo com Ãgua encanada, taxa de escolaridade em nÃvel fundamental, taxa de efetivo da polÃcia militar e polÃcia civil, despesa per capita em SeguranÃa PÃblica taxa de ocorrÃncias por posse de entorpecentes, taxa de ocorrÃncia por trÃfico de drogas e taxa de ocorrÃncia por porte ilegal de armas. A variÃvel que apresentou o maior coeficiente de determinaÃÃo foi a taxa de punibilidade (R = 0,57; p<0,01). A melhora dos fatores socioeconÃmicos foi de grande ganho social, mas nÃo se mostrou como fator central na reduÃÃo de mortes por homicÃdio. Os grandes investimentos em efetivos policiais sem a melhora da investigaÃÃo e julgamento dos homicidas nÃo se justificam. A questÃo central à a impunidade. / The violence is characterized as a serious social problem. In this contex the increase of deaths by homicide expresses the increase in violence and as a result puts the need to understand why this increase occurs. Homicides can be caused by several factors present in different instances and involve socioeconomic, demographic, cultural and political issues. This study aimed to analyze the determinants of the homicide rate in Brazil, contributing to a better understanding of the factors associated with these, in order to provide managers of public health and security information and knowledge about this phenomenon and enable the planning of control strategies and reducing the impact of the murders. Study of quantitative approach, analytical cross-sectional ecological type, considering the units of analysis states and the Federal District of Brazil. Homicide rates were calculated using the number of homicides for the period of 2002-2012.Historical series of homicide rates in Brazil were built. Association rate of homicides with explanatory variables in the bivariate analysis isolated by simple line regression was estimated. The independent variables were divided in to three groups: Socioeconomic indicators, criminal factors and public safety system. Statistically significant correlation variables proportion of households with income below the poverty line and extreme poverty, percentage of poor enrollment rate in secondary level education, income HDI, education HDI, criminality rate and percentage of expenditure on security public. Showed no statistically significant correlation: the Gini Coefficient, fertility rate, percentage of population with piped water rate, educational level, rate of effective military police and civilian police per capita, spending on Public Safety event, rate for possession narcotics, rate of occurrence of drug traffic in gang rate of occurrence for illegal possession of weapons. The variable that had the highest coefficient of determination was the punishment rate (R  =0.57). The improvement of socioeconomic factors was of great social gain, but showed up as a central factor in reducing homicides. Large investments in effective law enforcement without improving investigation and prosecution of the perpetrators are not justified.
The central issue is impunity.
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Extrativismo em MoÃambique: o pensamento abissal na produÃÃo e reproduÃÃo das injustiÃas socioambientais e negaÃÃo do direito a saÃde da populaÃÃo / Extractivism in Mozambique : the abyssal thinking in the production and reproduction of social and environmental injustices and denial of the right to health.Edgar Manuel Bernardo 05 February 2016 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / O desenvolvimento como forma de intervenÃÃo do capital constitui uma ideologia que se difunde nos marcos do colonialismo, ao longo dos tempos histÃricos. Assim, marca a relaÃÃo Norte-Sul, redefinindo-se, hoje, na cooperaÃÃo Sul-Sul, a constituir-se um dos eixos da nova ordem econÃmica e polÃtica. Este trabalho vincula-se, fundamentalmente a uma discussÃo crÃtica da cooperaÃÃo Sul-Sul. Neste sentido, considera, como um marco, na configuraÃÃo geopolÃtica contemporÃnea, os BRICS, na condiÃÃo de bloco constituÃdo pelo Brasil, RÃssia, Ãndia, China e Ãfrica do Sul, efetivando novas formas de imperialismo que se constituem em nome da cooperaÃÃo. Neste contexto de relaÃÃes assimÃtricas Sul-Sul, esta dissertaÃÃo problematiza a chamada cooperaÃÃo dos paÃses do Sul global, tendo como foco especÃfico as relaÃÃes Brasil-MoÃambique, a partir da atuaÃÃo da empresa multinacional Vale S.A que opera no territÃrio moÃambicano, na extraÃÃo de carvÃo mineral. Trata-se de uma investigaÃÃo que adentra nos modus operandi da empresa, de forma, a desvendar impactos da mineraÃÃo na conjugaÃÃo saÃde/ambiente/trabalho nos marcos da acumulaÃÃo por espoliaÃÃo. O trabalho sustenta-se nos aportes teÃricos das Epistemologias do Sul, em articulaÃÃo com as anÃlises do pensamento pÃs-colonial, ecologia polÃtica e pensamento crÃtico aos processos da globalizaÃÃo capitalista. Mobiliza como bases metodolÃgicas a perspectiva da complexidade, desenvolvendo a pesquisa bibliogrÃfica e documental a circunscreverem um estudo qualitativo, buscando compreender os efeitos da exploraÃÃo da Vale S.A no paÃs, trabalhando uma categorizaÃÃo peculiar a demarcar os efeitos do extrativismo de diferentes alcances: âefeitos jÃâ, âefeitos derrameâ, e âefeitos ratoâ. Assim, sob a Ãptica da crÃtica, sÃo discutidas as aÃÃes da empresa, particularmente na provÃncia de Tete, localidade de Moatize, denunciando o profundo desrespeito as comunidades locais. Nesta perspectiva destaca-se o deslocamento das famÃlias, sem a devida consideraÃÃo Ãs questÃes socioculturais e outros mecanismos de reproduÃÃo locais. Acrescenta-se a isso a qualidade baixa das terras dos reassentamentos, impactando negativamente no trabalho e vida das pessoas dependentes da agricultura familiar. Parte dos trabalhadores rurais foram transformados em proletÃrios, numa lÃgica de inclusÃo injusta que se caracteriza pela super-exploraÃÃo da forÃa do trabalho. à notÃvel o desrespeito as lideranÃas comunitÃrias. A empresa efetiva o uso de Ãgua em grande escala, em uma regiÃo onde hà carÃncia desse bem para a sobrevivÃncia. Nota-se elevada poluiÃÃo atmosfÃrica, contaminaÃÃo das Ãguas, gerando adoecimentos. Cabe ressaltar a existÃncia de repressÃes Ãs vozes dissonantes. Assim, as comunidades atingidas pelo projecto, tido como de desenvolvimento, vivem e sofrem na verdade um desenvolvimento Ãs avessas.
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Perfil epidemiolÃgico das vÃtimas de acidente de motocicletas do estado do CearÃ, referenciadas ao Instituto Doutor Josà Frota, de 2010 a 2013 / epidemiological profile of motorcycle accident victims of CearÃ, referred to the Institute Dr. Josà Frota, 2010-2013.Antonio Carlos Ferreira Linhares 28 August 2014 (has links)
nÃo hà / Identificar o perfil epidemiolÃgico das vÃtimas de acidentes de motocicletas no Estado do Cearà de 2010 a 2013, com enfoque nos custos diretos. Estudo transversal, desenvolvido no hospital de nÃvel terciÃrio em Fortaleza. Pacientes do sexo masculino, demonstraram prevalÃncia de 86,5% nos acidentes de motocicletas, entretanto, o feminino mostrou aumento de 188,9% no perÃodo. O tempo de hospitalizaÃÃo mÃdio foi de 13 dias, com custos intra-hospitalares de R$ 1.486,02 em mÃdia. Os custos com Ãrteses, prÃteses e materiais especiais (OPME) variaram de R$8,93 a R$8.510,00, em alguns casos esses custos superaram os assistenciais. O sexo masculino despontou para maiores custos diretos e tempo de hospitalizaÃÃo. O alto custo decorrente com a utilizaÃÃo do OPME, nem sempre sugere gravidade gerada pelo acidente, mas das caracterÃsticas das fraturas decorrentes de traumatismos multissistÃmicos. / To identify the epidemiological profile of motorcycle accident victims in the state of Cearà from 2010 to 2013, focusing on the direct costs. A cross-sectional study, developed in a tertiary hospital in Fortaleza. Male patients represent a prevalence of 86.5% in motorcycle accidents, however, female patients presented an increase of 188.9% in the period studied. The average hospital stay was of 13 days, with in-hospital cost of about R$ 1,486.02, on average. The costs with orthosis, prostheses and special materials (OPME) ranged from R$ 8.93 up to R$ 8.510.00, and in some cases, these costs were higher than medical care costs. Male patients represent the highest direct costs as well as a longer hospital stay. The high cost due to the use of OPME is not always determined by the severe injuries caused by the accident, but it is determined by the characteristics of the fractures caused by multisystem trauma.
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