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Comportamento de parâmetros metabólicos e mecânicos da caminhada de indivíduos com doença pulmonar obstrutiva crônicaSanseverino, Marcela Alves, Bona, Renata Luisa January 2016 (has links)
Introdução. Os pacientes com DPOC apresentam capacidade de exercício reduzida e limitação funcional para realização de suas atividades diárias, impactando a qualidade de vida desses indivíduos. Além disso, foi demonstrado para esses indivíduos um maior risco de queda em comparação a indivíduos saudáveis da mesma idade. Contudo, não se sabe o papel da intolerância ao exercício em variáveis relacionadas a locomoção dos pacientes com DPOC como o custo de transporte (C), a velocidade autosselecionada (VAS) e a estabilidade dinâmica, que podem auxiliar na dimensão da influência dessa intolerância na vida diária desses indivíduos. Objetivo. O presente estudo se propôs a investigar o comportamento do C, da eficiência ventilatória, do conforto ventilatório e da estabilidade dinâmica em diferentes velocidades de caminhada de indivíduos com DPOC e comparar com indivíduos sem a doença, além de verificar a possível correspondência entre a VAS e a velocidade ótima. Materiais e Métodos. Onze participantes com DPOC fizeram parte desse estudo e foram comparados com onze controles pareados por sexo e idade. Eles foram primeiramente submetidos a um teste de exercício cardiopulmonar e, em um segundo momento, a uma avaliação do C. No protocolo submáximo, os participantes caminharam em cinco velocidades diferentes, sendo uma a VAS e outras quatro ±20% e ±40% da VAS. Além disso, os participantes foram avaliados em uma velocidade pré-determinada igual a todos (isovelocidade). Para todas as velocidades do protocolo os participantes caminharam durante cinco minutos. A partir dos valores de consumo de oxigênio (VO2) obtidos, foram calculados os valores de C. Simultaneamente, foram realizados registro de vídeos dos participantes para posterior análise cinemática da marcha. Foram calculados a frequência de passada (FP), o comprimento de passada (CP) e o coeficiente de variação (CoV) referente a FP, como medida da estabilidade dinâmica. Resultados. Não houve diferença do C dos pacientes com DPOC em relação aos controles, nem mesmo quando caminhavam em isovelocidade (p=0,623). Em todas as velocidades, os pacientes demonstraram menor eficiência ventilatória. A VAS dos pacientes foi menor, no entanto observou-se menor valor de C nas velocidades mais altas de caminhada. Apesar de os indivíduos com DPOC apresentarem menor FP e CP, a estabilidade dinâmica não demonstrou-se prejudicada na amostra estudada. Conclusão. Pacientes com DPOC caminham em velocidades reduzidas, em relação aos controles, especialmente devido à dispneia acompanhada de uma menor eficiência ventilatória. Embora o C seja semelhante ao de indivíduos saudáveis, os participantes com DPOC apresentaram o índice de reabilitação inferior, sugerindo, portanto, que o mecanismo pendular não esteja otimizado na VAS. Além de não encontrar diferenças na economia de caminhada, foram observadas alterações mínimas na estabilidade dinâmica da marcha destes indivíduos. Terapias que tratem do conforto ventilatório são potenciais ferramentas para a melhora da locomoção de pacientes com DPOC. / Background. Subjects with COPD present reduced exercise capacity and functional limitation to perform daily activities, which affects their quality of life. Furthermore, it is known that this population has increased risk of falls when compared to health subjects. However, it is still unknown the role of exercise intolerance on important variables to assess locomotion, as the cost of transport (C), the self-selected speed (VAS) and the dynamic stability, which might be able to help to dimension the exercise intolerance on their daily life. Objective. To investigate the behaviour of C ventilatory efficiency, ventilatory comfort and dynamic stability at different walking speeds in COPD subjects and compare them to healthy controls, as well as to verify the possible correspondence of VAS and optimal speed. Methods and Materials. 11 patients with COPD participated in this study and were matched with 11 control subjects in terms of gender and age. They underwent a cardiopulmonary exercise test and an evaluation of C. In this last evaluation, participants walked at five different walking speeds, among them VAS and the others ±20% and ±40% of the VAS. There was also a sixth predetermined walking speed (isovelocity). The participants walked during five minutes in each speed. The C values were calculated from the oxygen consumption (VO2) values. Simultaneously, the subjects were filmed for later analysis of gait kinematics. The stride frequency (FP), stride length (CP) and the coefficient of variation (CoV) from FP as a measure of dynamic stability, were calculated. Results. There was no significant difference between the C of participants with COPD and control subjects, not even when walking at isovelocity (p=0,623). For all speeds investigated, the ventilatory efficiency of COPD subjects was impaired when compared to healthy individuals. The participants in COPD group walked at a slower VAS, but the lower value of C was found during faster walking speeds. Even though the COPD group had less FP and shorter strides, their dynamic stability showed minimal impairment. Conclusion. The patients with COPD walked at a reduced walking speed when compared to control subjects, specially caused by dyspnea and a lower ventilatory efficiency. In spite of a similar C between groups, the COPD subjects presented an inferior rehabilitation index, therefore suggesting that their pendulum-like mechanism is not optimal at VAS. Furthermore, besides a walking economy with no differences between groups, minimal impairments were found for dynamic stability in COPD group. Therapies that treat ventilatory comfort are a potential tool to improve locomotion of COPD subjects.
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Comportamento de parâmetros metabólicos e mecânicos da caminhada de indivíduos com doença pulmonar obstrutiva crônicaSanseverino, Marcela Alves, Bona, Renata Luisa January 2016 (has links)
Introdução. Os pacientes com DPOC apresentam capacidade de exercício reduzida e limitação funcional para realização de suas atividades diárias, impactando a qualidade de vida desses indivíduos. Além disso, foi demonstrado para esses indivíduos um maior risco de queda em comparação a indivíduos saudáveis da mesma idade. Contudo, não se sabe o papel da intolerância ao exercício em variáveis relacionadas a locomoção dos pacientes com DPOC como o custo de transporte (C), a velocidade autosselecionada (VAS) e a estabilidade dinâmica, que podem auxiliar na dimensão da influência dessa intolerância na vida diária desses indivíduos. Objetivo. O presente estudo se propôs a investigar o comportamento do C, da eficiência ventilatória, do conforto ventilatório e da estabilidade dinâmica em diferentes velocidades de caminhada de indivíduos com DPOC e comparar com indivíduos sem a doença, além de verificar a possível correspondência entre a VAS e a velocidade ótima. Materiais e Métodos. Onze participantes com DPOC fizeram parte desse estudo e foram comparados com onze controles pareados por sexo e idade. Eles foram primeiramente submetidos a um teste de exercício cardiopulmonar e, em um segundo momento, a uma avaliação do C. No protocolo submáximo, os participantes caminharam em cinco velocidades diferentes, sendo uma a VAS e outras quatro ±20% e ±40% da VAS. Além disso, os participantes foram avaliados em uma velocidade pré-determinada igual a todos (isovelocidade). Para todas as velocidades do protocolo os participantes caminharam durante cinco minutos. A partir dos valores de consumo de oxigênio (VO2) obtidos, foram calculados os valores de C. Simultaneamente, foram realizados registro de vídeos dos participantes para posterior análise cinemática da marcha. Foram calculados a frequência de passada (FP), o comprimento de passada (CP) e o coeficiente de variação (CoV) referente a FP, como medida da estabilidade dinâmica. Resultados. Não houve diferença do C dos pacientes com DPOC em relação aos controles, nem mesmo quando caminhavam em isovelocidade (p=0,623). Em todas as velocidades, os pacientes demonstraram menor eficiência ventilatória. A VAS dos pacientes foi menor, no entanto observou-se menor valor de C nas velocidades mais altas de caminhada. Apesar de os indivíduos com DPOC apresentarem menor FP e CP, a estabilidade dinâmica não demonstrou-se prejudicada na amostra estudada. Conclusão. Pacientes com DPOC caminham em velocidades reduzidas, em relação aos controles, especialmente devido à dispneia acompanhada de uma menor eficiência ventilatória. Embora o C seja semelhante ao de indivíduos saudáveis, os participantes com DPOC apresentaram o índice de reabilitação inferior, sugerindo, portanto, que o mecanismo pendular não esteja otimizado na VAS. Além de não encontrar diferenças na economia de caminhada, foram observadas alterações mínimas na estabilidade dinâmica da marcha destes indivíduos. Terapias que tratem do conforto ventilatório são potenciais ferramentas para a melhora da locomoção de pacientes com DPOC. / Background. Subjects with COPD present reduced exercise capacity and functional limitation to perform daily activities, which affects their quality of life. Furthermore, it is known that this population has increased risk of falls when compared to health subjects. However, it is still unknown the role of exercise intolerance on important variables to assess locomotion, as the cost of transport (C), the self-selected speed (VAS) and the dynamic stability, which might be able to help to dimension the exercise intolerance on their daily life. Objective. To investigate the behaviour of C ventilatory efficiency, ventilatory comfort and dynamic stability at different walking speeds in COPD subjects and compare them to healthy controls, as well as to verify the possible correspondence of VAS and optimal speed. Methods and Materials. 11 patients with COPD participated in this study and were matched with 11 control subjects in terms of gender and age. They underwent a cardiopulmonary exercise test and an evaluation of C. In this last evaluation, participants walked at five different walking speeds, among them VAS and the others ±20% and ±40% of the VAS. There was also a sixth predetermined walking speed (isovelocity). The participants walked during five minutes in each speed. The C values were calculated from the oxygen consumption (VO2) values. Simultaneously, the subjects were filmed for later analysis of gait kinematics. The stride frequency (FP), stride length (CP) and the coefficient of variation (CoV) from FP as a measure of dynamic stability, were calculated. Results. There was no significant difference between the C of participants with COPD and control subjects, not even when walking at isovelocity (p=0,623). For all speeds investigated, the ventilatory efficiency of COPD subjects was impaired when compared to healthy individuals. The participants in COPD group walked at a slower VAS, but the lower value of C was found during faster walking speeds. Even though the COPD group had less FP and shorter strides, their dynamic stability showed minimal impairment. Conclusion. The patients with COPD walked at a reduced walking speed when compared to control subjects, specially caused by dyspnea and a lower ventilatory efficiency. In spite of a similar C between groups, the COPD subjects presented an inferior rehabilitation index, therefore suggesting that their pendulum-like mechanism is not optimal at VAS. Furthermore, besides a walking economy with no differences between groups, minimal impairments were found for dynamic stability in COPD group. Therapies that treat ventilatory comfort are a potential tool to improve locomotion of COPD subjects.
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Comportamento de parâmetros metabólicos e mecânicos da caminhada de indivíduos com doença pulmonar obstrutiva crônicaSanseverino, Marcela Alves, Bona, Renata Luisa January 2016 (has links)
Introdução. Os pacientes com DPOC apresentam capacidade de exercício reduzida e limitação funcional para realização de suas atividades diárias, impactando a qualidade de vida desses indivíduos. Além disso, foi demonstrado para esses indivíduos um maior risco de queda em comparação a indivíduos saudáveis da mesma idade. Contudo, não se sabe o papel da intolerância ao exercício em variáveis relacionadas a locomoção dos pacientes com DPOC como o custo de transporte (C), a velocidade autosselecionada (VAS) e a estabilidade dinâmica, que podem auxiliar na dimensão da influência dessa intolerância na vida diária desses indivíduos. Objetivo. O presente estudo se propôs a investigar o comportamento do C, da eficiência ventilatória, do conforto ventilatório e da estabilidade dinâmica em diferentes velocidades de caminhada de indivíduos com DPOC e comparar com indivíduos sem a doença, além de verificar a possível correspondência entre a VAS e a velocidade ótima. Materiais e Métodos. Onze participantes com DPOC fizeram parte desse estudo e foram comparados com onze controles pareados por sexo e idade. Eles foram primeiramente submetidos a um teste de exercício cardiopulmonar e, em um segundo momento, a uma avaliação do C. No protocolo submáximo, os participantes caminharam em cinco velocidades diferentes, sendo uma a VAS e outras quatro ±20% e ±40% da VAS. Além disso, os participantes foram avaliados em uma velocidade pré-determinada igual a todos (isovelocidade). Para todas as velocidades do protocolo os participantes caminharam durante cinco minutos. A partir dos valores de consumo de oxigênio (VO2) obtidos, foram calculados os valores de C. Simultaneamente, foram realizados registro de vídeos dos participantes para posterior análise cinemática da marcha. Foram calculados a frequência de passada (FP), o comprimento de passada (CP) e o coeficiente de variação (CoV) referente a FP, como medida da estabilidade dinâmica. Resultados. Não houve diferença do C dos pacientes com DPOC em relação aos controles, nem mesmo quando caminhavam em isovelocidade (p=0,623). Em todas as velocidades, os pacientes demonstraram menor eficiência ventilatória. A VAS dos pacientes foi menor, no entanto observou-se menor valor de C nas velocidades mais altas de caminhada. Apesar de os indivíduos com DPOC apresentarem menor FP e CP, a estabilidade dinâmica não demonstrou-se prejudicada na amostra estudada. Conclusão. Pacientes com DPOC caminham em velocidades reduzidas, em relação aos controles, especialmente devido à dispneia acompanhada de uma menor eficiência ventilatória. Embora o C seja semelhante ao de indivíduos saudáveis, os participantes com DPOC apresentaram o índice de reabilitação inferior, sugerindo, portanto, que o mecanismo pendular não esteja otimizado na VAS. Além de não encontrar diferenças na economia de caminhada, foram observadas alterações mínimas na estabilidade dinâmica da marcha destes indivíduos. Terapias que tratem do conforto ventilatório são potenciais ferramentas para a melhora da locomoção de pacientes com DPOC. / Background. Subjects with COPD present reduced exercise capacity and functional limitation to perform daily activities, which affects their quality of life. Furthermore, it is known that this population has increased risk of falls when compared to health subjects. However, it is still unknown the role of exercise intolerance on important variables to assess locomotion, as the cost of transport (C), the self-selected speed (VAS) and the dynamic stability, which might be able to help to dimension the exercise intolerance on their daily life. Objective. To investigate the behaviour of C ventilatory efficiency, ventilatory comfort and dynamic stability at different walking speeds in COPD subjects and compare them to healthy controls, as well as to verify the possible correspondence of VAS and optimal speed. Methods and Materials. 11 patients with COPD participated in this study and were matched with 11 control subjects in terms of gender and age. They underwent a cardiopulmonary exercise test and an evaluation of C. In this last evaluation, participants walked at five different walking speeds, among them VAS and the others ±20% and ±40% of the VAS. There was also a sixth predetermined walking speed (isovelocity). The participants walked during five minutes in each speed. The C values were calculated from the oxygen consumption (VO2) values. Simultaneously, the subjects were filmed for later analysis of gait kinematics. The stride frequency (FP), stride length (CP) and the coefficient of variation (CoV) from FP as a measure of dynamic stability, were calculated. Results. There was no significant difference between the C of participants with COPD and control subjects, not even when walking at isovelocity (p=0,623). For all speeds investigated, the ventilatory efficiency of COPD subjects was impaired when compared to healthy individuals. The participants in COPD group walked at a slower VAS, but the lower value of C was found during faster walking speeds. Even though the COPD group had less FP and shorter strides, their dynamic stability showed minimal impairment. Conclusion. The patients with COPD walked at a reduced walking speed when compared to control subjects, specially caused by dyspnea and a lower ventilatory efficiency. In spite of a similar C between groups, the COPD subjects presented an inferior rehabilitation index, therefore suggesting that their pendulum-like mechanism is not optimal at VAS. Furthermore, besides a walking economy with no differences between groups, minimal impairments were found for dynamic stability in COPD group. Therapies that treat ventilatory comfort are a potential tool to improve locomotion of COPD subjects.
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Efeitos de um progama de treinamento de caminhada livre e caminhada nórdica em idosos sedentários / Effects of a Nordic walking and free walking training program on static and dynamic balance parameters, self-selected walking speed, locomotor rehabilitation index and quality of life of sedentary elderly : a randomized controlled trialGomeñuka, Natalia Andrea January 2016 (has links)
Introdução: Considerando o rápido aumento da população de idosos e da sua expectativa de vida, junto com a expansão das intervenções de caminhada nórdica (NW) como método de treinamento para idosos, há uma necessidade de estudos de base experimental (ensaios clínicos randomizados controlados, ECRs) de caráter preventivo e de boa qualidade metodológica que permitam aos profissionais da educação física, da saúde e da reabilitação a tomada de decisões relativas ao tipo, volume, intensidade de exercício da NW na promoção da saúde dos idosos sedentários. Objetivos: o presente estudo teve como objetivos (estudo A) determinar, por meio de revisão sistemática de ensaios clínicos randomizados, se o treinamento sistematizado com NW, comparado à caminhada livre (CL), produz efeitos benéficos sobre componentes da aptidão funcional de idosos sedentários saudáveis, também avaliar (estudo B) os efeitos de oito semanas de treinamento de NW e CL na qualidade de vida (QV), no equilíbrio estático, na variabilidade dinâmica, na velocidade autosselecionada de caminhada (VAS) em esteira e no índice de reabilitação locomotor (IRL) de idosos sedentários, e também avaliar (estudo C) os efeitos de oito semanas de treinamento de NW e CL no trabalho mecânico (externo- Wext, trabalho mecânico interno- Wint, no trabalho mecânico total – Wtot), no mecanismo pendular (R), no Custo de transporte (C), na frequência cardíaca de exercício (FCexercício), na sensação subjetiva de esforço (RPE), e nos parâmetros eletromiográficos (amplitude média do sinal e co-contração) dos músculos: deltoides anterior (DA), tríceps braquial (TB), vasto lateral (VL), bíceps femoral (BF), tibial anterior (TA) e gastrocnêmio medial (GM) de idosos sedentários. Desenho Experimental: ECR. Local da Pesquisa: Escola de Educação Física, Fisioterapia e Dança (ESEFID) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil. Métodos: Participaram deste estudo 32 idosos sedentários randomizados em dois grupos (grupo NW), n=16, idade: 64,6±4,1 anos, massa: 81,5±10,7kg e estatura: 166,3±7,5cm; e o grupo CL, n=16, idade: 68,6±3,9 anos, massa: 74,6±14,5kg e estatura: 161,6±10,3cm), realizaram treinamento de NW e CL durante 8 semanas. Desfechos do estudo A: foram avaliadaos com um estudo de revisão sistemática parâmetros da aptidão funcional de idosos (força e resistência dos membros superiores, força e resistência dos membros inferiores, mobilidade, flexibilidade dos músculos da coluna lombar e da região posterior da coxa, amplitude geral da articulação do ombro, resistência aeróbia e velocidade autosselecionada). Desfechos do estudo B: foram avaliados utilizando questionário de qualidade de vida, testes de equilibrio em plataforma de força e coleta cinemática 3D durante caminhada em esteira rolante para determinação dos Parâmetros funcionais (qualidade de vida, equilíbrio estático e dinâmico, velocidade autosselecionada de caminhada e índice de reabilitação locomotor). Desfechos do estudo C: foram avaliados através coletas de dados espirométricos, cinemáticos 3D e eletromiográficos da caminhada em esteira rolante em diferentes velocidades os parâmetros mecânicos e do mecanismo pendular (trabalho mecânico externo, interno e total- Wext, Wint, Wtot, Recovery -R, Custo de transporte -C, Velocidade autosselecionada -VAS), parâmetros eletromiográficos (amplitude média do sinal e co-contração dos músculos DA, TB, VL, BF, TA e GM), frequência cardíaca de exercício – FCexercício, e sensação subjetiva de esforço - RPE, de idosos sedentários,. Análise Estatística: Os dados de descrição da amostra, no baseline, foram comparados aplicando-se ANOVA one-way. Os desfechos foram analisados utilizando as Equações de Estimativas Generalizadas (GEE), para a comparação entre os grupos (NW e CL) e os momentos (pré e pós treino). Utilizou-se um post-hoc de Bonferroni, para identificar as diferenças entre os efeitos e interações. Os dados foram apresentados em “model-based adjusted means”, e foram analisados com o software Statistical Package for the Social Science (SPSS) v.22.0. Adotou-se um nível de significância de α=0,05. Conclusão: os treinamentos de NW e de CL, promovem melhoras nos componentes da aptidão funcional; no equilíbrio estático e na variabilidade dinâmica de idosos. Contudo algumas diferenças entre as duas intervenções se relacionam ao princípio da especificidade do treinamento e ocorrem apenas nos componentes que receberam mais estímulos impostos pela técnica da caminhada com bastões, especialmente nos membros superiores. Ainda, o incremento da VAS na esteira aliada à utilização do IRL, nos permitem concluir que o treinamento de NW tem relevância clínica e é recomendado como meio de melhora do condicionamento físico e como método de reabilitação de idosos sedentários. Esta atividade física proporciona adaptações centrais com melhora significativa na mobilidade funcional de idosos. Deste modo, após treinamento de resistência aeróbica com e sem bastões os idosos aumentam a velocidade de locomoção nas atividades diárias e com menor custo metabólico devido às adaptações centrais e melhora do mecanismo pendular devido à maior proximidade da VAS à velocidade ótima de caminhada. Ainda há adaptações importantes na ativação muscular decorrentes do treinamento de NW em idosos indicando uma redução dos níveis de co-contração de membros superiores na caminhada sem bastões, à qual repercute diretamente na melhora da aptidão física, na independência funcional dos idosos. Além disso, recomendamos à NW como uma atividade física segura e efetiva para esta população quando a periodização do treinamento são realizados com o volume e intensidade estritamente controlados. / Introduction: Considering the rapid increase in the elderly population and their life expectancy, together with the expansion of Nordic walking (NW) interventions as a training method for the elderly, there is a need for experimental studies (randomized controlled trials, ECRs) of preventive character and of good methodological quality that allow the professionals of physical education, health and rehabilitation to make decisions regarding the type, volume and intensity of NW exercise in the health promotion of sedentary elderly. Objectives: This study aimed (study A) to determine, through a systematic review of randomized clinical trials, whether systematic training with NW, compared to free walking (FW), has beneficial effects on components of the functional capacity of sedentary elderly, also (study B) avaluate the effects of eight weeks of NW and FW training on quality of life (QoL), static balance, dynamic variability, self-selected walking speed on treadmill (SSWS) and Locomotor rehabilitation index (LRI) of sedentary elderly, and also evaluate (study C) the effects of eight weeks of NW and FW training on mechanical work (external, internal and total mechanical work -Wext,Wint, Wtot), pendular mechanism (R), Cost of (C), exercise heart rate (HRexercise), rate of perceived exertion (RPE), and electromyographic parameters (mean signal amplitude and co-contraction) of muscles: Anterior Deltoid (AD), Triceps Brachii (TB), Vastus Lateralis (VL), Femoral Biceps (BF), Anterior Tibialis (TA) and Medial Gastrocnemius (MG) of sedentary elderly. Experimental Design: Controlled Clinical Trial (ECR). Research Location: School of Physical Education, Physiotherapy and Dance (ESEFID), Federal University of Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brazil. Methods: The sample comprised 33 sedentary participants randomly divided into two groups (NW group, n =16, age: 64.6 ± 4.1 years old, weight: 81.5 ± 10.7 kg and height: 166.3 ± 7.5 cm; and FW group, n =16, age: 68.6 ± 3.9 years, mass: 74.6 ± 14.5 kg and height: 161.6 ± 10.3 cm), performed NW and FW training for 8 weeks. Outcomes of Study A: Parameters of functional fitness of the elderly (upper limb strength and endurance, lower limb strength and endurance, mobility, lumbar spine and posterior hip muscle flexibility, general amplitude of the shoulder joint, aerobic endurance and self-selected speed). Outcomes of study B: Functional parameters (QoL, static and dynamic balance, SSWS and LRI).Outcomes of Study C: Mechanical parameters and pendular mechanism (Wext, Wint, Wtot, R, C, SSS), electromyographic parameters (mean signal amplitude and Co-contraction of AD, TB, VL, BF, AT and MG muscles), HRexercise RPE of sedentary elderly. Statistics Analysis: Sample description data, at baseline, were compared by applying one-way ANOVA. The outcomes were analyzed using Generalized Estimates (GEE), to compare the groups (NW and CL) and the moments (pre and post training). A Bonferroni post-hoc was used to identify the differences between effects and interactions. The data were presented in model-based adjusted means, and were analyzed with the software Statistical Package for the Social Science (SPSS) v.22.0. A significance level of α = 0.05 was adopted. Conclusion: NW and FW training, promotes improvements in functional fitness components; in the static balance and in the dynamic variability of the elderly. However, some differences between the two interventions are related to the principle of training specificity and occur only in the components that received the most stimuli imposed by the walking technique with poles, especially in the upper limbs. Furthermore, the increase in SSWS on the treadmill combined with the use of LRI allows us to conclude that NW training has clinical relevance and is recommended as a means of improving physical conditioning and as a method of rehabilitation of sedentary elderly. This physical activity provides central adaptations with significant improvement in the functional mobility of the elderly. Thus, after aerobic resistance training with and without poles, the elderly increase the speed of locomotion in daily activities and with lower metabolic cost due to the central adaptations and improvement of the pendulum mechanism due to the greater proximity of the SSWS to the optimal speed of walking. There are still important adaptations in muscle activation resulting from NW training in the elderly indicating a reduction in the levels of co-contraction of upper limbs in walking without walking poles, which directly affects the improvement of physical fitness and functional independence of the elderly. In addition, we recommend NW as a safe and effective physical activity for this population when the periodization of training is performed with the volume and intensity strictly controlled.
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Efeitos de um progama de treinamento de caminhada livre e caminhada nórdica em idosos sedentários / Effects of a Nordic walking and free walking training program on static and dynamic balance parameters, self-selected walking speed, locomotor rehabilitation index and quality of life of sedentary elderly : a randomized controlled trialGomeñuka, Natalia Andrea January 2016 (has links)
Introdução: Considerando o rápido aumento da população de idosos e da sua expectativa de vida, junto com a expansão das intervenções de caminhada nórdica (NW) como método de treinamento para idosos, há uma necessidade de estudos de base experimental (ensaios clínicos randomizados controlados, ECRs) de caráter preventivo e de boa qualidade metodológica que permitam aos profissionais da educação física, da saúde e da reabilitação a tomada de decisões relativas ao tipo, volume, intensidade de exercício da NW na promoção da saúde dos idosos sedentários. Objetivos: o presente estudo teve como objetivos (estudo A) determinar, por meio de revisão sistemática de ensaios clínicos randomizados, se o treinamento sistematizado com NW, comparado à caminhada livre (CL), produz efeitos benéficos sobre componentes da aptidão funcional de idosos sedentários saudáveis, também avaliar (estudo B) os efeitos de oito semanas de treinamento de NW e CL na qualidade de vida (QV), no equilíbrio estático, na variabilidade dinâmica, na velocidade autosselecionada de caminhada (VAS) em esteira e no índice de reabilitação locomotor (IRL) de idosos sedentários, e também avaliar (estudo C) os efeitos de oito semanas de treinamento de NW e CL no trabalho mecânico (externo- Wext, trabalho mecânico interno- Wint, no trabalho mecânico total – Wtot), no mecanismo pendular (R), no Custo de transporte (C), na frequência cardíaca de exercício (FCexercício), na sensação subjetiva de esforço (RPE), e nos parâmetros eletromiográficos (amplitude média do sinal e co-contração) dos músculos: deltoides anterior (DA), tríceps braquial (TB), vasto lateral (VL), bíceps femoral (BF), tibial anterior (TA) e gastrocnêmio medial (GM) de idosos sedentários. Desenho Experimental: ECR. Local da Pesquisa: Escola de Educação Física, Fisioterapia e Dança (ESEFID) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil. Métodos: Participaram deste estudo 32 idosos sedentários randomizados em dois grupos (grupo NW), n=16, idade: 64,6±4,1 anos, massa: 81,5±10,7kg e estatura: 166,3±7,5cm; e o grupo CL, n=16, idade: 68,6±3,9 anos, massa: 74,6±14,5kg e estatura: 161,6±10,3cm), realizaram treinamento de NW e CL durante 8 semanas. Desfechos do estudo A: foram avaliadaos com um estudo de revisão sistemática parâmetros da aptidão funcional de idosos (força e resistência dos membros superiores, força e resistência dos membros inferiores, mobilidade, flexibilidade dos músculos da coluna lombar e da região posterior da coxa, amplitude geral da articulação do ombro, resistência aeróbia e velocidade autosselecionada). Desfechos do estudo B: foram avaliados utilizando questionário de qualidade de vida, testes de equilibrio em plataforma de força e coleta cinemática 3D durante caminhada em esteira rolante para determinação dos Parâmetros funcionais (qualidade de vida, equilíbrio estático e dinâmico, velocidade autosselecionada de caminhada e índice de reabilitação locomotor). Desfechos do estudo C: foram avaliados através coletas de dados espirométricos, cinemáticos 3D e eletromiográficos da caminhada em esteira rolante em diferentes velocidades os parâmetros mecânicos e do mecanismo pendular (trabalho mecânico externo, interno e total- Wext, Wint, Wtot, Recovery -R, Custo de transporte -C, Velocidade autosselecionada -VAS), parâmetros eletromiográficos (amplitude média do sinal e co-contração dos músculos DA, TB, VL, BF, TA e GM), frequência cardíaca de exercício – FCexercício, e sensação subjetiva de esforço - RPE, de idosos sedentários,. Análise Estatística: Os dados de descrição da amostra, no baseline, foram comparados aplicando-se ANOVA one-way. Os desfechos foram analisados utilizando as Equações de Estimativas Generalizadas (GEE), para a comparação entre os grupos (NW e CL) e os momentos (pré e pós treino). Utilizou-se um post-hoc de Bonferroni, para identificar as diferenças entre os efeitos e interações. Os dados foram apresentados em “model-based adjusted means”, e foram analisados com o software Statistical Package for the Social Science (SPSS) v.22.0. Adotou-se um nível de significância de α=0,05. Conclusão: os treinamentos de NW e de CL, promovem melhoras nos componentes da aptidão funcional; no equilíbrio estático e na variabilidade dinâmica de idosos. Contudo algumas diferenças entre as duas intervenções se relacionam ao princípio da especificidade do treinamento e ocorrem apenas nos componentes que receberam mais estímulos impostos pela técnica da caminhada com bastões, especialmente nos membros superiores. Ainda, o incremento da VAS na esteira aliada à utilização do IRL, nos permitem concluir que o treinamento de NW tem relevância clínica e é recomendado como meio de melhora do condicionamento físico e como método de reabilitação de idosos sedentários. Esta atividade física proporciona adaptações centrais com melhora significativa na mobilidade funcional de idosos. Deste modo, após treinamento de resistência aeróbica com e sem bastões os idosos aumentam a velocidade de locomoção nas atividades diárias e com menor custo metabólico devido às adaptações centrais e melhora do mecanismo pendular devido à maior proximidade da VAS à velocidade ótima de caminhada. Ainda há adaptações importantes na ativação muscular decorrentes do treinamento de NW em idosos indicando uma redução dos níveis de co-contração de membros superiores na caminhada sem bastões, à qual repercute diretamente na melhora da aptidão física, na independência funcional dos idosos. Além disso, recomendamos à NW como uma atividade física segura e efetiva para esta população quando a periodização do treinamento são realizados com o volume e intensidade estritamente controlados. / Introduction: Considering the rapid increase in the elderly population and their life expectancy, together with the expansion of Nordic walking (NW) interventions as a training method for the elderly, there is a need for experimental studies (randomized controlled trials, ECRs) of preventive character and of good methodological quality that allow the professionals of physical education, health and rehabilitation to make decisions regarding the type, volume and intensity of NW exercise in the health promotion of sedentary elderly. Objectives: This study aimed (study A) to determine, through a systematic review of randomized clinical trials, whether systematic training with NW, compared to free walking (FW), has beneficial effects on components of the functional capacity of sedentary elderly, also (study B) avaluate the effects of eight weeks of NW and FW training on quality of life (QoL), static balance, dynamic variability, self-selected walking speed on treadmill (SSWS) and Locomotor rehabilitation index (LRI) of sedentary elderly, and also evaluate (study C) the effects of eight weeks of NW and FW training on mechanical work (external, internal and total mechanical work -Wext,Wint, Wtot), pendular mechanism (R), Cost of (C), exercise heart rate (HRexercise), rate of perceived exertion (RPE), and electromyographic parameters (mean signal amplitude and co-contraction) of muscles: Anterior Deltoid (AD), Triceps Brachii (TB), Vastus Lateralis (VL), Femoral Biceps (BF), Anterior Tibialis (TA) and Medial Gastrocnemius (MG) of sedentary elderly. Experimental Design: Controlled Clinical Trial (ECR). Research Location: School of Physical Education, Physiotherapy and Dance (ESEFID), Federal University of Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brazil. Methods: The sample comprised 33 sedentary participants randomly divided into two groups (NW group, n =16, age: 64.6 ± 4.1 years old, weight: 81.5 ± 10.7 kg and height: 166.3 ± 7.5 cm; and FW group, n =16, age: 68.6 ± 3.9 years, mass: 74.6 ± 14.5 kg and height: 161.6 ± 10.3 cm), performed NW and FW training for 8 weeks. Outcomes of Study A: Parameters of functional fitness of the elderly (upper limb strength and endurance, lower limb strength and endurance, mobility, lumbar spine and posterior hip muscle flexibility, general amplitude of the shoulder joint, aerobic endurance and self-selected speed). Outcomes of study B: Functional parameters (QoL, static and dynamic balance, SSWS and LRI).Outcomes of Study C: Mechanical parameters and pendular mechanism (Wext, Wint, Wtot, R, C, SSS), electromyographic parameters (mean signal amplitude and Co-contraction of AD, TB, VL, BF, AT and MG muscles), HRexercise RPE of sedentary elderly. Statistics Analysis: Sample description data, at baseline, were compared by applying one-way ANOVA. The outcomes were analyzed using Generalized Estimates (GEE), to compare the groups (NW and CL) and the moments (pre and post training). A Bonferroni post-hoc was used to identify the differences between effects and interactions. The data were presented in model-based adjusted means, and were analyzed with the software Statistical Package for the Social Science (SPSS) v.22.0. A significance level of α = 0.05 was adopted. Conclusion: NW and FW training, promotes improvements in functional fitness components; in the static balance and in the dynamic variability of the elderly. However, some differences between the two interventions are related to the principle of training specificity and occur only in the components that received the most stimuli imposed by the walking technique with poles, especially in the upper limbs. Furthermore, the increase in SSWS on the treadmill combined with the use of LRI allows us to conclude that NW training has clinical relevance and is recommended as a means of improving physical conditioning and as a method of rehabilitation of sedentary elderly. This physical activity provides central adaptations with significant improvement in the functional mobility of the elderly. Thus, after aerobic resistance training with and without poles, the elderly increase the speed of locomotion in daily activities and with lower metabolic cost due to the central adaptations and improvement of the pendulum mechanism due to the greater proximity of the SSWS to the optimal speed of walking. There are still important adaptations in muscle activation resulting from NW training in the elderly indicating a reduction in the levels of co-contraction of upper limbs in walking without walking poles, which directly affects the improvement of physical fitness and functional independence of the elderly. In addition, we recommend NW as a safe and effective physical activity for this population when the periodization of training is performed with the volume and intensity strictly controlled.
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Efeitos de um progama de treinamento de caminhada livre e caminhada nórdica em idosos sedentários / Effects of a Nordic walking and free walking training program on static and dynamic balance parameters, self-selected walking speed, locomotor rehabilitation index and quality of life of sedentary elderly : a randomized controlled trialGomeñuka, Natalia Andrea January 2016 (has links)
Introdução: Considerando o rápido aumento da população de idosos e da sua expectativa de vida, junto com a expansão das intervenções de caminhada nórdica (NW) como método de treinamento para idosos, há uma necessidade de estudos de base experimental (ensaios clínicos randomizados controlados, ECRs) de caráter preventivo e de boa qualidade metodológica que permitam aos profissionais da educação física, da saúde e da reabilitação a tomada de decisões relativas ao tipo, volume, intensidade de exercício da NW na promoção da saúde dos idosos sedentários. Objetivos: o presente estudo teve como objetivos (estudo A) determinar, por meio de revisão sistemática de ensaios clínicos randomizados, se o treinamento sistematizado com NW, comparado à caminhada livre (CL), produz efeitos benéficos sobre componentes da aptidão funcional de idosos sedentários saudáveis, também avaliar (estudo B) os efeitos de oito semanas de treinamento de NW e CL na qualidade de vida (QV), no equilíbrio estático, na variabilidade dinâmica, na velocidade autosselecionada de caminhada (VAS) em esteira e no índice de reabilitação locomotor (IRL) de idosos sedentários, e também avaliar (estudo C) os efeitos de oito semanas de treinamento de NW e CL no trabalho mecânico (externo- Wext, trabalho mecânico interno- Wint, no trabalho mecânico total – Wtot), no mecanismo pendular (R), no Custo de transporte (C), na frequência cardíaca de exercício (FCexercício), na sensação subjetiva de esforço (RPE), e nos parâmetros eletromiográficos (amplitude média do sinal e co-contração) dos músculos: deltoides anterior (DA), tríceps braquial (TB), vasto lateral (VL), bíceps femoral (BF), tibial anterior (TA) e gastrocnêmio medial (GM) de idosos sedentários. Desenho Experimental: ECR. Local da Pesquisa: Escola de Educação Física, Fisioterapia e Dança (ESEFID) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil. Métodos: Participaram deste estudo 32 idosos sedentários randomizados em dois grupos (grupo NW), n=16, idade: 64,6±4,1 anos, massa: 81,5±10,7kg e estatura: 166,3±7,5cm; e o grupo CL, n=16, idade: 68,6±3,9 anos, massa: 74,6±14,5kg e estatura: 161,6±10,3cm), realizaram treinamento de NW e CL durante 8 semanas. Desfechos do estudo A: foram avaliadaos com um estudo de revisão sistemática parâmetros da aptidão funcional de idosos (força e resistência dos membros superiores, força e resistência dos membros inferiores, mobilidade, flexibilidade dos músculos da coluna lombar e da região posterior da coxa, amplitude geral da articulação do ombro, resistência aeróbia e velocidade autosselecionada). Desfechos do estudo B: foram avaliados utilizando questionário de qualidade de vida, testes de equilibrio em plataforma de força e coleta cinemática 3D durante caminhada em esteira rolante para determinação dos Parâmetros funcionais (qualidade de vida, equilíbrio estático e dinâmico, velocidade autosselecionada de caminhada e índice de reabilitação locomotor). Desfechos do estudo C: foram avaliados através coletas de dados espirométricos, cinemáticos 3D e eletromiográficos da caminhada em esteira rolante em diferentes velocidades os parâmetros mecânicos e do mecanismo pendular (trabalho mecânico externo, interno e total- Wext, Wint, Wtot, Recovery -R, Custo de transporte -C, Velocidade autosselecionada -VAS), parâmetros eletromiográficos (amplitude média do sinal e co-contração dos músculos DA, TB, VL, BF, TA e GM), frequência cardíaca de exercício – FCexercício, e sensação subjetiva de esforço - RPE, de idosos sedentários,. Análise Estatística: Os dados de descrição da amostra, no baseline, foram comparados aplicando-se ANOVA one-way. Os desfechos foram analisados utilizando as Equações de Estimativas Generalizadas (GEE), para a comparação entre os grupos (NW e CL) e os momentos (pré e pós treino). Utilizou-se um post-hoc de Bonferroni, para identificar as diferenças entre os efeitos e interações. Os dados foram apresentados em “model-based adjusted means”, e foram analisados com o software Statistical Package for the Social Science (SPSS) v.22.0. Adotou-se um nível de significância de α=0,05. Conclusão: os treinamentos de NW e de CL, promovem melhoras nos componentes da aptidão funcional; no equilíbrio estático e na variabilidade dinâmica de idosos. Contudo algumas diferenças entre as duas intervenções se relacionam ao princípio da especificidade do treinamento e ocorrem apenas nos componentes que receberam mais estímulos impostos pela técnica da caminhada com bastões, especialmente nos membros superiores. Ainda, o incremento da VAS na esteira aliada à utilização do IRL, nos permitem concluir que o treinamento de NW tem relevância clínica e é recomendado como meio de melhora do condicionamento físico e como método de reabilitação de idosos sedentários. Esta atividade física proporciona adaptações centrais com melhora significativa na mobilidade funcional de idosos. Deste modo, após treinamento de resistência aeróbica com e sem bastões os idosos aumentam a velocidade de locomoção nas atividades diárias e com menor custo metabólico devido às adaptações centrais e melhora do mecanismo pendular devido à maior proximidade da VAS à velocidade ótima de caminhada. Ainda há adaptações importantes na ativação muscular decorrentes do treinamento de NW em idosos indicando uma redução dos níveis de co-contração de membros superiores na caminhada sem bastões, à qual repercute diretamente na melhora da aptidão física, na independência funcional dos idosos. Além disso, recomendamos à NW como uma atividade física segura e efetiva para esta população quando a periodização do treinamento são realizados com o volume e intensidade estritamente controlados. / Introduction: Considering the rapid increase in the elderly population and their life expectancy, together with the expansion of Nordic walking (NW) interventions as a training method for the elderly, there is a need for experimental studies (randomized controlled trials, ECRs) of preventive character and of good methodological quality that allow the professionals of physical education, health and rehabilitation to make decisions regarding the type, volume and intensity of NW exercise in the health promotion of sedentary elderly. Objectives: This study aimed (study A) to determine, through a systematic review of randomized clinical trials, whether systematic training with NW, compared to free walking (FW), has beneficial effects on components of the functional capacity of sedentary elderly, also (study B) avaluate the effects of eight weeks of NW and FW training on quality of life (QoL), static balance, dynamic variability, self-selected walking speed on treadmill (SSWS) and Locomotor rehabilitation index (LRI) of sedentary elderly, and also evaluate (study C) the effects of eight weeks of NW and FW training on mechanical work (external, internal and total mechanical work -Wext,Wint, Wtot), pendular mechanism (R), Cost of (C), exercise heart rate (HRexercise), rate of perceived exertion (RPE), and electromyographic parameters (mean signal amplitude and co-contraction) of muscles: Anterior Deltoid (AD), Triceps Brachii (TB), Vastus Lateralis (VL), Femoral Biceps (BF), Anterior Tibialis (TA) and Medial Gastrocnemius (MG) of sedentary elderly. Experimental Design: Controlled Clinical Trial (ECR). Research Location: School of Physical Education, Physiotherapy and Dance (ESEFID), Federal University of Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brazil. Methods: The sample comprised 33 sedentary participants randomly divided into two groups (NW group, n =16, age: 64.6 ± 4.1 years old, weight: 81.5 ± 10.7 kg and height: 166.3 ± 7.5 cm; and FW group, n =16, age: 68.6 ± 3.9 years, mass: 74.6 ± 14.5 kg and height: 161.6 ± 10.3 cm), performed NW and FW training for 8 weeks. Outcomes of Study A: Parameters of functional fitness of the elderly (upper limb strength and endurance, lower limb strength and endurance, mobility, lumbar spine and posterior hip muscle flexibility, general amplitude of the shoulder joint, aerobic endurance and self-selected speed). Outcomes of study B: Functional parameters (QoL, static and dynamic balance, SSWS and LRI).Outcomes of Study C: Mechanical parameters and pendular mechanism (Wext, Wint, Wtot, R, C, SSS), electromyographic parameters (mean signal amplitude and Co-contraction of AD, TB, VL, BF, AT and MG muscles), HRexercise RPE of sedentary elderly. Statistics Analysis: Sample description data, at baseline, were compared by applying one-way ANOVA. The outcomes were analyzed using Generalized Estimates (GEE), to compare the groups (NW and CL) and the moments (pre and post training). A Bonferroni post-hoc was used to identify the differences between effects and interactions. The data were presented in model-based adjusted means, and were analyzed with the software Statistical Package for the Social Science (SPSS) v.22.0. A significance level of α = 0.05 was adopted. Conclusion: NW and FW training, promotes improvements in functional fitness components; in the static balance and in the dynamic variability of the elderly. However, some differences between the two interventions are related to the principle of training specificity and occur only in the components that received the most stimuli imposed by the walking technique with poles, especially in the upper limbs. Furthermore, the increase in SSWS on the treadmill combined with the use of LRI allows us to conclude that NW training has clinical relevance and is recommended as a means of improving physical conditioning and as a method of rehabilitation of sedentary elderly. This physical activity provides central adaptations with significant improvement in the functional mobility of the elderly. Thus, after aerobic resistance training with and without poles, the elderly increase the speed of locomotion in daily activities and with lower metabolic cost due to the central adaptations and improvement of the pendulum mechanism due to the greater proximity of the SSWS to the optimal speed of walking. There are still important adaptations in muscle activation resulting from NW training in the elderly indicating a reduction in the levels of co-contraction of upper limbs in walking without walking poles, which directly affects the improvement of physical fitness and functional independence of the elderly. In addition, we recommend NW as a safe and effective physical activity for this population when the periodization of training is performed with the volume and intensity strictly controlled.
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