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O estatuto da subjetividade do doente na semiótica médica germânica na virada do século XIX / The place of the patient‘s subjective symptoms in german medical semiotics at the turn of the 18th century

Solon, Luiz Ricardo 06 October 2016 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2016-11-30T11:42:25Z No. of bitstreams: 1 Luiz Ricardo Solon.pdf: 1357435 bytes, checksum: e1a3fd9651ef6e29ad25371aa1e3a044 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-11-30T11:42:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Luiz Ricardo Solon.pdf: 1357435 bytes, checksum: e1a3fd9651ef6e29ad25371aa1e3a044 (MD5) Previous issue date: 2016-10-06 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Starting in the 1750s, Germany served as stage for a strong debate on medical semiotics aiming at integrating the signs and symptoms exhibited by patients with the pathophysiology of disease and therapeutic indications. By the same time, a movement emphasizing the value of the verbal sign emerged within the scope of literary criticism based on the ancient notion of mimesis, i.e., ut pictura poesis. This new approach deeply impregnated the contemporary medical debate until the first decades of the 19th century, resulting in the polar positions: one, known as pragmatic or diagnostic semiotics, prioritized the signs that revealed disease, while the other, advocated by S. Hahnemann, the founder of homeopathy, considered practically the signs representing the subjective symptoms of the patient only. One among the conceptual elements that distinguished between both approaches was the role attributed to the doctor, as either servant or minister of the healing power of nature, which led clinical investigation to the notions of individual disease and internal truth / Começando em meados do século XVIII, na futura Alemanha, a medicina foi palco de um intenso debate sobre a semiótica do binômio doença-doente, que visava integrar o quadro sintomático com a fisiopatologia da doença e a indicação terapêutica. Na década de 1760, ainda em tempos da Aufklärung, ocorreu no campo da crítica literária uma renovação da semiótica, com uma revalorização do signo verbal, incluindo a narrativa do sujeito e suas emoções, fundamentada no antigo principio da mimese - o ut pictura poesis. Simultaneamente, a semiótica médica ensejara um debate semelhante, que se estendeu até o inicio do século XIX, polarizado entre a valorização ou não da dimensão subjetiva do doente. A primeira opção, designada semiótica pragmática ou diagnóstica, privilegiou o signo da doença, enquanto a segunda, adotada por S. Hahnemann, o fundador da homeopatia, privilegiou quase exclusivamente o signo representativo da subjetividade do doente. Um dos elementos conceituais que nutriu o diferencial de cada uma dessas foi o papel atribuído ao médico, se servo ou mestre da força curativa da natureza, o que levou a investigação para os conceitos de doença individual e de verdade interior

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