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EU SOU PROFESSORA, E AGORA? AS SIGNIFICAÇÕES IMAGINÁRIAS DE PROFESSORAS DA EDUCAÇÃO BÁSICA SOBRE A DOCÊNCIA / I AM A TEACHER AND NOW? THE IMAGINARY MEANINGS OF BASIC EDUCATION TEACHERS ON TEACHINGRech, Indiara 29 August 2016 (has links)
The dissertation entitled I am a teacher and now? The imaginary meanings of basic education teachers on teaching linked to Research Line Training, Knowledge and Professional Development of Programa de Pós-Graduação em Educação of Universidade Federal de Santa Maria (PPGE-UFSM) sought to know the imaginary of basic education teachers on teaching, identifying the reasons why they remain in the profession. The methodology adopts a qualitative approach and is divided into two main stages: the bibliographic research and the construction and data analysis. The bibliographic studies on the social imaginary are supported primarily in theories of Augras (2009), Castoriadis (1982), Gens (2006), Losada (2006); on teacher training at Nóvoa (2009), Oliveira (2000, 2006, 2009) among others. As data construction tool it has been used the life story through oral reports and autobiographical writings that prompted reflection exercises on the meaning of teaching in the teacher s life and the data analysis rooted in the hermeneutic approach. The participants of the research are four teachers of basic education in Santa Maria, who work in two education networks. With the development of the research, it was noticed that the teachers evaluate the municipal public network such as the one that helps them feel good as teachers because of the salary issue, the possibility of speech and support of school managers. The state system has been identified as the one that offers the worst working conditions for teachers, bearing in mind the installment payment of wages and the large number of students in the classroom. The private system, despite offering the best working conditions, is the one that has contributed to teachers discomfort bearing in mind the charges that are imposed with regard to the effective work of the teacher in the classroom and in most are performed outside the school. The paper also aims that the recognition of parents and students in face of the work that they develop, and the relationships with coworkers are aspects that teachers point out as the ones that drive the desire to be in school as teachers. / A dissertação intitulada Eu sou professora, e agora? As significações imaginárias de professoras da educação básica sobre a docência, vinculada a Linha de Pesquisa Formação, Saberes e Desenvolvimento Profissional do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Santa Maria (PPGE/UFSM), buscou conhecer os imaginários dos professores da educação básica sobre a docência, identificando os motivos pelos quais eles continuam na profissão. A metodologia adota uma abordagem qualitativa e está dividida em dois momentos principais: a pesquisa bibliográfica e a construção e análise dos dados. Os estudos bibliográficos sobre o imaginário social encontram-se amparados, principalmente, nas teorizações de Augras (2009), Castoriadis (1982), Gens (2006), Losada (2006); sobre formação de professores em Nóvoa (2009), Oliveira (2000, 2006, 2009) entre outros. Como instrumento de construção de dados utilizou-se a história de vida, através dos relatos orais e das escritas autobiográficas que instigaram a exercícios de reflexão sobre o sentido da docência na vida do professor, sendo a análise dos dados ancorada na abordagem hermenêutica. Os participantes da pesquisa são quatro professoras da educação básica de Santa Maria que atuam em duas redes de ensino. Com o desenvolvimento da pesquisa, percebeu-se que as professoras avaliam a rede pública municipal como a que mais contribui para que se sintam bem como docentes devido a questão salarial, a possibilidade de fala e apoio dos gestores escolares. A rede estadual foi identificada como a que oferece as piores condições de trabalho aos docentes tendo em vista o parcelamento dos salários e o grande número de alunos na sala de aula. A rede particular, apesar de oferecer as melhores condições de trabalho, é a que mais tem contribuído para o mal-estar docente tendo em vista as cobranças que são impostas no que diz respeito ao trabalho efetivo do professor em sala de aula e que, na maioria, são executadas fora do espaço escolar. O trabalho aponta ainda que o reconhecimento de pais e alunos diante do trabalho que desenvolvem e as relações com as colegas de trabalho são aspectos que as professoras ressaltam como os que impulsionam o seu desejo de estar na escola como professores.
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