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As representações sociais de profissionais de urgência e emergência sobre o suicídio infantilGuimarães, Eliza do Amaral Ferreira, 92-98200-7320 26 April 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-04-26 / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Estimates made by the World Health Organization (WHO) report a significant 60% increase over the past 40 years in suicide rates worldwide. With regard to child suicide, this is the fifth leading cause of child mortality worldwide. In the Brazilian scenario, a survey conducted between 2003 and 2013 showed that in the North and Northeast regions, unlike the other regions, there was an increase in infant suicide rates, and in the State of Amazonas more than tripled the number of occurrences. Despite the existingdata, it is known that the numbers recorded in Brazil are not very accurate, and there is no satisfactory differentiation between deaths of children due to suicide, accidents and homicides, being common that the occurrences are attributed to "external causes". The precariousness in the records of these occurrences in the children's public can be understood as a manifestation of the existing taboo in dealing with this phenomenon, a way of denying it. Therefore, the purpose of this dissertation was to investigate with the pediatric emergency / emergency professionals of the city of Manaus their conceptions about child suicide, using the analysis of the Central Nucleus of Social Representation Theory. The Association of Words technique was used to collect datafrom the term "Suicide Child". Data were processed by the OpenEVOC software, resulting in a four-quadrant chart in which it was possible to locate the probable central core and peripheries of the Social Representation. The findings point to the centralityof the Representation to the "Family Destruction" cognition, and in the peripheries it was possible to perceive contents related to the possible causes, management of the professionals, emotional reactions of these as well as the existing gaps in the health care network that vulnerabilize children in distress. / Estimativas feitas pela Organização Mundial de Saúde(OMS) denunciam um significativo aumento de 60% nos últimos 40 anos nas taxas de suicídio em nível mundial. No que diz respeito ao suicídio infantil, este representa a quinta principal causa de mortalidade entre crianças em todo o mundo. No cenário brasileiro, um levantamento realizado entre os anos de 2003 e 2013 permitiu observar que nas regiões Norte e Nordeste, diferentemente das outras regiões, houve um crescimento nas taxas de suicídio infantil, sendo que no Estado do Amazonas mais do que triplicou o número de ocorrências. Apesar dos dados existentes, sabe-se que os números registrados no Brasil são pouco preciso, não havendo satisfatória diferenciação entre óbitos de crianças por suicídio, acidentes e homicídios, sendo comum que as ocorrências sejam atribuídas a “causas externas”. A precariedade nos registros destas ocorrências no público infantil pode ser entendida como uma manifestação do tabu existente ao tratar deste fenômeno, uma forma de negá-lo. Diante disso, a presente dissertação teve como objetivo investigar junto aos profissionais de urgência/emergência pediátrica da cidade de Manaus quais suas concepções acerca do suicídio infantil, utilizando-se para tanto o aporte da Análise do Núcleo Central da Teoria das Representações Sociais. Utilizou-se para a coleta de dados a Técnica de Associação de Palavras a partir do termo indutor “Suicídio Infantil”. Os dados foram processados pelo softwre OpenEVOC, tendo como resultado um gráfico com quatro quadrantes no qual foi possível localizar o provável núcleo central e periferias da Representação Social. Os resultados apontam como centralidade da Representação a cognição “Desestrutura Familiar” e, nas periferias foi possível perceber conteúdos relacionados às possíveis causas, manejo dos profissionais, reações emocionais destes assim como as lacunas existentes na rede de atenção à saúde que vulnerabilizam as crianças em sofrimento.
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Forças impulsoras e restritivas para o trabalho em equipe de enfermagem em unidade de urgência e emergência / Propelling and restrictive forces for nursing teamwork in an emergency and urgency unitSILVA, Ana Paula 25 May 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-05-25 / Teamwork is considered an essential tool in the process of improving health care,
particularly emphasized in the Unique Health System guidelines as one of the axes
that make it feasible the implementation of national health policy. It is a great
challenge to both practitioners and managers, given its complexity. This is a
descriptive exploratory study aimed at analyzing propelling and restrictive forces for
nursing teamwork in an Adult Emergency and Urgency Unit of a public hospital
through Kurt Lewin s approach. Mapping such forces enables managers to better
deal with daily challenges, since they make it possible to categorize them into three
related aspects: the SELF dimension- which includes personal factors, the OTHERincluding
factors concerning interpersonal and ENVIRONMENTAL relations- which
are part of elements not belonging to individuals, but to the environment. This is an
investigation carried out in a school hospital located in the Midwestern Brazil, with 44
professionals taking part constituting the nursing team. Data was collected through
questionnaire, submitted to content analysis process, categorized into dimensions
previously defined. The outcomes showed balance in the teamwork forces domain,
except concerning the ENVIRONMENTAL dimension, which result points to strong
trends towards restrictive forces. The balance identified in the other dimensions
signals that teamwork stagnation exists in the study group, which shows the need for
interventions in order to stimulate and potentialize propelling forces and try to
immobilize and transform restrictive forces. In the SELF dimension individual
attributes, good relationship, friendship/love are seen as propelling forces, whereas
individual limitations, absenteeism, health compromised, and technical competence
limited are seen as restrictive ones. In the OTHER dimension, teamwork potential
and force, active management posture and commitment/competence of both team
and supportive areas are seen as propelling forces. As propelling forces in the same
proportion relational limitation for teamwork and management posture which harm
their work, as well as the harmed interpersonal relationship. Regarding the
ENVIRONMENT, the propelling aspects are: proper setting and physical structure,
efficient nursing records and integration between the clinical and supportive areas.
Among restrictive aspects, dynamics and inadequate functioning of the unit, limited
physical structure, shortage of material/equipment, and limited pharmacy service are
highlighted. Identification of such factors shows that in the EUU there is a force field
which needs to be developed towards teamwork, which may result in the betterment
of quality of assistance and working conditions. For this reason, they need to be part
of the institutional planning. Mapping such forces has enabled a concrete and
objective view of the limitations and potential of the team studied, showing ways to
orient changing processes. As a tool to be incorporated in the human resources
management models for healthcare, this referential helps developing strategies to
mobilize individual synergy and working teams, as well as with the elements favoring
its effectiveness. / O trabalho em equipe é considerado ferramenta essencial no processo de melhoria
da qualidade do trabalho em saúde sendo particularmente destacado nas diretrizes
do SUS como um dos eixos que viabilizam a implementação da Política Nacional de
Saúde. Constitui-se, portanto, em grande desafio aos profissionais e gestores, dado
sua complexidade. Este estudo de natureza descritiva e exploratória teve como
objetivo analisar as forças impulsoras e restritivas para trabalho em equipe de
enfermagem em Unidade de Urgência e Emergência/Adulto de hospital público, por
meio de aproximação ao referencial de Kurt Lewin. O mapeamento dessas forças
oferece condições aos gestores para lidar melhor com desafios do dia-a-dia, pois
viabiliza sua categorização em três aspectos relacionados à dimensão do EU que
engloba fatores pessoais; do OUTRO que abrange fatores referentes às relações
interpessoais e ao AMBIENTE - que compõe elementos não pertinentes às pessoas,
mas ao ambiente. A investigação foi desenvolvida em hospital universitário,
localizado na região Centro-Oeste, com participação de 44 profissionais que
constituem a equipe de enfermagem. Os dados foram coletados por meio de
questionário, submetidos ao processo de análise de conteúdo e categorizados nas
dimensões previamente definidas. Os resultados obtidos mostram equilíbrio no
campo de forças para o trabalho em equipe, exceto no que diz respeito à dimensão
do AMBIENTE, cujo resultado aponta tendência acentuada de forças restritivas. O
equilíbrio identificado nas demais dimensões, sinaliza que há estagnação do
trabalho em equipe no grupo estudado, o que aponta para necessidade de
intervenções no sentido de estimular e potencializar forças impulsoras e buscar
imobilizar e transformar forças restritivas. Na dimensão do EU destacam-se como
impulsoras os atributos individuais, bom relacionamento, amizade/amor, e como
restritivos as limitações individuais, absenteísmo, comprometimento da saúde e
limitação da competência técnica. Na dimensão do OUTRO, força e potencial do
trabalho da equipe, postura ativa da gerência e compromisso/competência da equipe
e áreas de apoio são apontadas como forças impulsoras. São apontadas como
forças impulsoras na mesma proporção as limitações relacionais para o trabalho em
equipe e a postura gerencial que prejudica o trabalho, além do relacionamento
interpessoal prejudicado. Com relação ao AMBIENTE, são aspectos impulsores o
ambiente e estrutura física adequados, registros eficientes da enfermagem e
integração com áreas de apoio e clinicas. Entre os restritivos destacam-se a
dinâmica e funcionamento inadequado da unidade, limitações na estrutura física e
falta de material/equipamentos e limitações no serviço de farmácia. A identificação
destes fatores mostra que na UUE existe um campo de forças que precisa ser
trabalhado em busca do desenvolvimento do trabalho em equipe. Isso poderá
resultar na melhoria da qualidade da assistência e das condições de trabalho e, por
essa razão precisam fazer parte do planejamento da instituição. O mapeamento
dessas forças possibilitou uma visão objetiva e concreta das limitações e potenciais
da equipe estudada, indicando caminhos que podem orientar processos de
mudança. Como ferramenta para ser incorporada nos modelos de gestão de
recursos humanos em saúde, esse referencial auxilia o desenvolvimento de
estratégias para mobilizar sinergias individuais e coletivas, em direção ao trabalho
em equipe, bem como para com os elementos que favoreçam sua efetividade.
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