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De Cirigype a Sergipe Del Rey : os topônimos nas cartas de sesmarias (1594-1623)Santos, Cezar Alexandre Neri 30 August 2012 (has links)
This dissertation studies the place names described in the sesmarias letters certificates in
Sergipe Del Rey captaincy issued from 1594 to 1623. This nominata is analyzed out of
Felisbelo Freire s paleographic transcription (1891), and compared with the manuscript
documents, which cover the earliest period of the European territorial occupation in Sergipe.
From this point, what can be seen is an active interaction between settlers and Indians, due to
the large number of place names in native language. Therefore, the intentions of maintenance
around toponymic native names can be pointed out, as well as the influence of the settlers in
the appointment of local accidents, confirming the idea that the relationship between man and
environment is present on the toponymic network. Thus, we consider these toponymic signs
into an ethno linguistic perspective, both in its structural aspect spelling, form, origin as
well as discursive semantic-history. Through toponimic records, eighty-one toponyms were
collected, classified and interpreted - and out of those 73 toponyms were related to Sergipe,
fifty-eight are of indigenous origin enabling us to find lexical reminiscent and linguistic
phenomena, such as phonetics, spelling, morphology, semantics, exposed after this interethnic
contact. As theoretical support, we make use of Onomastics, Historiography on colonial
Sergipe, Linguistics, specifically native languages. In summary, as this document about
Sergipe consists of one of the most reliable sources of information, we believe to have
contributed to the preparation of a future toponymic glossary in Sergipe for the limited period. / Esta dissertação investiga os nomes de lugares inscritos nas certidões de cartas de sesmarias
da capitania de Sergipe Del Rey emitidas entre 1594 e 1623. Essa nominata é examinada a
partir da transcrição paleográfica de Felisbelo Freire (1891), e confrontada com os
manuscritos destes documentos, abarcando o período inicial da ocupação territorial dos
europeus em terras sergipanas. Temos como hipótese uma relação ativa entre colonizadores e
indígenas, haja vista o grande número de topônimos indígenas no corpus. Por isso, pontuamos
ser intencional a manutenção das denominações nativas, bem como a influência dos colonos
na nomeação dos acidentes locais, confirmando o princípio de que a relação entre homem e
meio está presente na rede toponímica. Assim, consideramos o signo toponímico numa
perspectiva etnolinguística, tanto em seu aspecto estrutural grafia, forma, origem , quanto
discursivo semântico-histórico. Por meio de fichas lexicográfico-toponímicas, catalogamos,
classificamos e interpretamos os setenta e três topônimos coletados sendo que cinquenta e
sete são de procedência indígena , percebendo reminiscências lexicais e fenômenos
linguísticos (fonéticos, ortográficos, morfossemânticos), expostos a partir desse contato
interétnico. Como suportes teóricos, valemo-nos da Onomástica, da Historiografia sobre
Sergipe colonial e de postulados linguísticos acerca da constituição da toponímia sergipana,
especificamente dos idiomas envoltos. Em suma, como o corpus constitui um dos mais
antigos e fidedignos documentos sobre Sergipe, cremos ter contribuído para a confecção de
um futuro glossário toponímico para o período delimitado.
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