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O silêncio de Deus segundo Hans Urs von Balthasar

Ribaric, Sergio Alejandro 19 May 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-29T14:27:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Sergio Alejandro Ribaric.pdf: 664506 bytes, checksum: 854f7beb10b32232829ea6981f21eb16 (MD5) Previous issue date: 2011-05-19 / Many questions come to us from the tragedies and atrocities that mark the history. Mankind has faced so many situations that put the speech about God in shock. The analysis of the history of man leads to the impossibility of speaking of God from traditional ideas of a transcendent God, unchanging, omnipotent. Cans someone speak of a God active in the world, before the pain, the misery and human tragedy? If He can talk to us and modify a situation of pain and He does not do, so Is God a malicious or negligent. And if He can not, Can we still define him as an omnipotent God? How Cans the theology answer the question about to behold God in a world capable of such atrocities as Auschwitz and Hiroshima? Would not the theology need to search for new paradigms that may speak of God from the man's scream? The pain experienced by Jesus, would not be a way to reflection. The present work in the Theology of Hans Urs von Balthasar, brings the elements of the question for this study of God's silence. In his mystical bias, and about studies of Kenosis of the three persons of the Trinity seeking to find the way, opening up about two connotations of silence: The silence of God and a silence of God front to human suffering. It can not talk of God's silence without seeking the elements within the mystical understanding and dimension trinitarian of God revealed in the cross of Christ. The reflections contained here seek some responses in the Christology of Hans Urs von Balthasar. The God that Jesus show us, it's a God of the relegation, Kenotic, the total annihilation of his divinity and that acquires the form of a servant, as opposed to God magical and majestic that is always expected by the man. The God's presence in disasters and major tragedies of humanity, has always been overlooked, unnoticed and questioned. This study aims to seek God in His own choice: to be present where the the man's pride prevents him to find God : In the man's suffering. In shame and humiliation that man imposes on others , the poor's weakness , about one that is helpless and in the foolishness of the cross of Jesus Christ / Muitas indagações se nos apresentam desde as tragédias e atrocidades que marcam a história. A humanidade tem enfrentado tantas realidades que colocam o discurso sobre Deus em choque. A análise da história do homem leva a impossibilidade de se falar de Deus a partir de idéias tradicionais, de um Deus transcendente, imutável, onipotente. Pode-se falar de um Deus atuante no mundo, diante da dor, das misérias e das tragédias humanas? Se Ele pode se pronunciar e modificar uma situação de dor e não o faz, então é um Deus maldoso, omisso. E se não pode, ainda podemos defini-Lo como um Deus onipotente? Como a Teologia pode responder a pergunta sobre como contemplar Deus num mundo capaz de atrocidades como Auschwitz e Hiroshima? Não teria a Teologia a necessidade da busca de novos paradigmas que possam falar de Deus a partir do grito do homem? A dor experimentada por Jesus, não seria um caminho de reflexão. O presente trabalho busca na Teologia de Hans Urs von Balthasar, elementos para este estudo da questão do silêncio de Deus. No seu viés místico, e pelos seus estudos sobre a Kénosis das três pessoas da Trindade, procura encontrar o caminho, abrindo-se sobre duas conotações de silêncio: O silêncio em Deus e o silêncio de Deus frente ao sofrimento humano. E não se pode falar em silêncio de Deus sem buscar os elementos dentro da mística e da compreensão da dimensão trinitária de Deus, revelada na cruz de Cristo. As reflexões aqui contidas buscam enfim, algumas respostas na Cristologia de Hans Urs von Balthasar. O Deus que Jesus nos apresenta, um Deus do rebaixamento, Kenótico, do total aniquilamento de sua divindade e que adquire a condição de servo, em contraposição do Deus mágico e majestoso que é sempre esperado pelo homem. A presença de Deus nas catástrofes e nas grandes tragédias da humanidade, sempre foi despercebida menosprezada, questionada. A presente pesquisa procura buscar Deus na Sua própria escolha: estar presente aonde a soberba do homem o impede de encontrá-lo: No sofrimento do homem. Na vergonha e na humilhação que o homem sujeita seu semelhante, na fraqueza do pobre e do desamparado e na loucura da cruz de Jesus Cristo
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O silêncio de Deus em Morangos Silvestres e O Sétimo Selo de Ingmar Bergman / The silence of God in Wild Strawberrys and The Seventh Seal, by Ingmar Bergman

Sinay, Isadora Goldberg 09 May 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-25T19:20:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Isadora Goldberg Sinay.pdf: 586770 bytes, checksum: 5e3fbe2f23b98023e035b7c6c0fb813a (MD5) Previous issue date: 2014-05-09 / The presente dissertation is composed by the analysis of two fiction feature films, Wild Strawberrys and The Seventh Seal, by Ingmar Bergman. The analysis highlights, in both works, the theme of the Silence of God, importante aspect in the work of the filmmaker. Ingmar Bergman is one of the biggest names in contemporary art and his films articulate philosphy and religion, making then a piece of fundamental interest to the Science of Religions as a manifestation of essential reflections in the artistic production of a society. The analysis supports itself in the works of film analysis by Jesse Kalin and Paisley Livingston and focus in understanding the silence of God as a form of abandom and seeing the carachters search for a personal answer from the divinity as a way of conquering meaning and mercy in their lives. As the analysis goes it is verified that this answer can not be found in the transcendency, by exactly when the caracther stop looking in its direction and turns his sight to the concrete and imanent / A presente dissertação de mestrado é composta da análise de dois longa-metragens de ficção, Morangos Silvestres e O Sétimo Selo, de Ingmar Bergman . A análise busca mapear nas duas obras a temática do silêncio de Deus, aspecto relevante na obra do cineasta em questão. Ingmar Bergman é um dos maiores nomes da arte contemporânea e seus filmes articulam filosofia e religião, tornando-os de interesse fundamental para as ciências da religião como manifestação de reflexões essenciais na matéria artística de uma sociedade. A análise, que tem como substrato teórico os trabalhos de Jesse Kalin e Paisley Livingston no campo da análise fílmica, centra-se no entendimento do silêncio de Deus como abandono e na busca dos personagens por uma resposta pessoal da divindade como maneira de imbuir suas vidas de sentido e misericórdia. Ao longo da análise, contudo, verifica-se que essa resposta encontra-se não na transcendência, mas justamente no ato de retirar os olhos dela e volta-los para a o concreto e o imanente
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Reductio ad silentium: Ingmar Bergman, os sentidos e ressentimentos da redenção moral em meio aos escombros de Deus

Vasconcellos, Andreia Rocha de 27 November 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-25T19:20:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Andreia Rocha de Vasconcellos.pdf: 559228 bytes, checksum: 5f32c1c378c1a0818903831f8e61a444 (MD5) Previous issue date: 2013-11-27 / This thesis analyses the silence of God throughout the movie The seventh seal (1957), by Ingmar Bergman, from two fundamental concepts developed by the critic Jesse Kalin: ontological reduction and geography of the soul. The moral vacuity which bursts from the dismantling of the Medieval world grounded over the image and the similarity of a crescently silent God is eschatologically lived by the characters of Bergman's consecrated film. We analyse The seventh seal in order to apprehend the ways the protomodern narrative conflicts help us understand our own times / Esta dissertação analisa o silêncio de Deus no filme O sétimo selo (1957), de Ingmar Bergman, a partir de dois conceitos fundamentais desenvolvidos pelo crítico Jesse Kalin: redução ontológica e geografia da alma. A vacuidade moral que irrompe com a desestruturação do mundo medieval alicerçado segundo a imagem e semelhança de um Deus cada vez mais silencioso é vivenciada escatologicamente pelas personagens do consagrado filme de Bergman. Analisamos O sétimo selo a fim de apreender como os conflitos narrativos protomodernos nos ajudam a compreender nossa própria época
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[pt] O SILÊNCIO DE DEUS E A COMPAIXÃO HUMANA: A CRÍTICA DE JOHANN BAPTIST METZ À DIMENSÃO SOCIAL DA FÉ CRISTÃ À LUZ DE PENSADORES JUDEUS APÓS AUSCHWITZ / [en] THE SILENCE OF GOD AND HUMAN COMPASSION: JOHANN BAPTIST METZ S CRITICISM OF THE SOCIAL DIMENSION OF FAITH IN THE LIGHT OF JEWISH THINKERS AFTER AUSCHWITZ

JOSE DIOGENES DIAS GONCALVES 11 October 2023 (has links)
[pt] O presente trabalh o investiga o pensamento teológico político de Johann Baptist Metz, em diálogo com filósofos judeus século XX enfatizando a memória subversiva da s vítimas, como um critério comum de autoridade. Fundamenta a busca por transformação de estruturas sociais injustas no retorno às tradições judaico cristãs e m harmonia com o e spírito do Concílio Vaticano II, assum indo o projeto do Reino de Deus para a paz no mundo Os pontos convergentes incluem a Alteridade a Responsabilidade Ilimitada, o Rosto do Outro, o diálogo do Eu e Tu, a Linguagem Profética e a pol í tica engajada pela paz. A tese possui três partes: a bi ografia do autor, a Teologia do Mundo, o tempo ilimitado, história e relação da humanidade com Deus; a práxis da Teologia Fundamental, a mudança hermenêutica e a sua eficácia teológic a O segundo bloco apresenta os pensadore s de origem judaica, que sofreram com a perseguição nazista Abraham Heschel, Emmanuel Levinas, Hans Jonas e Martin Buber, relacionando suas experiências e contribuições teológicas e filosóficas. A última parte aborda o silêncio de Deus, a autoridade da vítima, o sofrimento humano, a anamnese no cristianismo, a didática narrativa, a compaixão e a responsabilidade do cristianismo na Shoá. A tese busca enfatizar o diálogo entre esses autores, rec onhecendo a relevância de suas contribuições para aproximar judaísmo e cristianismo e refletir sobre questões injustas da sociedade. Espe ra se que o trabalho desperte o interesse pelo pensamento de Metz e suas contribuições para a teologia da América Latina e do mundo, encorajando reflexões sobre importantes questões frequentemente desconsideradas. / [en] The present work investigates the theological-political thought of Johann Baptist Metz in dialogue with 20th century Jewish philosophers, emphasizing the subversive memory of the victims as a common criterion of authority. It grounds the search for the transformation of unjust social structures in return to Judeo-Christian traditions. In harmony with the spirit of the Second Vatican Council, embracing the project of God s Kingdom for peace in the world. Converging points include Otherness, Unlimited Responsibility, the Face of the Other, the dialogue of Self and Thou, Prophetic Language, and peace-engaged politics. The thesis is divided into three parts: the author s biography, the Theology of the World, unlimited time, history, and humanity s relationship with God; the praxis of Fundamental Theology, hermeneutical change, and its theological effectiveness. The second section presents thinkers of Jewish origin who suffered under Nazi persecution: Abraham Heschel, Emmanuel Levinas, Hans Jonas, and Martin Buber, relating their experiences and theological and philosophical contributions. The final part addresses the silence of God, the authority of the victim, human suffering, anamnesis in Christianity, narrative didactics, compassion, and Christianity s responsibility in the Shoah. The thesis aims to emphasize the dialogue among these authors, recognizing the relevance of their contributions to bringing Judaism and Christianity closer together and reflecting on unjust issues in society. It is hoped that this work will spark interest in Metz s thought and his contributions to Latin American and global theology, encouraging reflections on important and often overlooked questions.

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