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SOBREVIVÊNCIA, CRESCIMENTO, PARÂMETROS METABÓLICOS E ENZIMÁTICOS EM JUNDIÁS (Rhamdia quelen) EXPOSTOS AO COBRE / SURVIVAL, GROWTH, METABOLIC AND ENZYMATIC PARAMETERS IN SILVER CATFISH (Rhamdia quelen) EXPOSED TO WATERBORNE COPPERSilva, Vera Maria Machado da 13 December 2006 (has links)
The aim of this study was to determine the mean lethal concentration (96 h) for waterborne copper (LC50), as well as the effect of the exposure to copper on growth, metabolic parameters (glycogen, glucose, lactate, and protein) in some tissues, activity of acetylcholinesterase (AChE) (brain and muscle), amylase and maltase (intestine) in silver catfish (Rhamdia quelen). The LC50 for copper was 0.4 mg/L. On growth experiments fish were exposed to 10 and 20% LC50, i.e., 0.04 and 0.08 mg/L respectively. Exposure to copper did not change growth parameters (weight, length and biomass). In the liver, lactate levels increased in juveniles exposed to 0.04 mg/L and decreased in those maintained at 0.08 mg/L, while protein levels decreased in those exposed to both concentrations compared to unexposed specimens. Glycogen levels in the muscle were lower in fish exposed to both concentrations, glucose and lactate were higher in those exposed to 0.04 mg/L and decreased in juveniles maintained at 0.08 mg/L, while protein was higher in those exposed to 0.08 mg/L. Glucose and lactate plasma levels were higher in juveniles exposed to 0.04 mg/L, but protein levels were lower in those maintained at both copper concentrations. Amylase activity was lower in juveniles exposed to both concentrations, but maltase was higher in those exposed to 0.04 mg/L than control group. Brain AChE activity was lower in fish exposed to both concentrations while muscle AChE activity was not affected after 45 days of exposure. It can be concluded that copper can change several metabolic parameters and enzymes of toxicological and feeding interest even at sublethal concentrations. / O objetivo deste estudo foi verificar a concentração letal média em 96 h (CL50) para o cobre, bem como o efeito da exposição ao cobre sobre o crescimento, parâmetros metabólicos (glicogênio, glicose, lactato e proteína) em alguns tecidos (fígado, músculo e cérebro) e a atividade da acetilcolinesterase (AChE) (cérebro e músculo), amilase e maltase (intestino) em jundiás (Rhamdia quelen.). A CL50 para
o cobre foi 0,4 mg/L. Nos experimentos de crescimento os peixes foram expostos durante 45 dias a 10 e 20% da CL50, ou seja, 0,04 e 0,08 mg/L respectivamente. A adição de cobre não alterou os parâmetros de crescimento avaliados (peso, comprimento e biomassa). No fígado, os níveis de lactato aumentaram nos exemplares expostos a 0,04 mg/L e diminuíram nos mantidos em 0,08 mg/L, enquanto que os níveis de proteína diminuíram em ambas as concentrações em
relação ao grupo controle. No músculo houve redução na atividade do glicogênio nos exemplares mantidos nas duas concentrações testadas, a glicose e o lactato aumentaram nos expostos a 0,04 mg/L e diminuíram nos expostos a 0,08 mg/L, e a proteína aumentou nos mantidos em 0,08 mg/L. Os níveis de glicose e lactato no plasma foram maiores nos exemplares mantidos em 0,04 mg/L e diminuíram os níveis de proteína nos expostos a ambas as concentrações de cobre. A atividade da amilase foi menor nos juvenis expostos a ambas as concentrações, enquanto a da maltase foi maior em 0,04 mg/L quando comparada ao grupo controle. A atividade da AChE cerebral foi menor nos exemplares expostos a ambas concentrações, enquanto que a AChE muscular não sofreu alterações após os 45 dias de exposição. Conclui-se que o cobre mesmo em concentrações subletais pode alterar
diversos parâmetros metabólicos e enzimas de interesse toxicológico e alimentar.
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Parâmetros toxicológicos em jundiás (Rhamdia quelen) expostos ao cádmio / Toxicological parameters in silver catfish (Rhamdia quelen) exposed to cadmiumPretto, Alexandra 21 August 2008 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The aquatic ecosystems may be constantly receiving metals from industrial discharges and agriculture generated by anthropogenic activities. Thus, the organisms in the aquatic environment may be the target of these contaminants. The aim of this study was verify cadmium effects on silver catfish (Rhamdia quelen) metabolism. First was verified the lethal concentration (LC50) 96 hours of cadmium for silver catfish and was obtained the value of 1.7 mg/L. Then juvenile of R. quelen were exposed for seven and 14 days to 10% and 20% of LC50. At the end of
exposure periods the fish were subjected to recovery periods of seven and 14 days. The parameters analyzed were the activity of the enzyme acetylcholinesterase
(AChE) (brain and muscle), oxidative stress through parameters such as protein carbonyl (liver), TBARS (brain, liver, kidney, gills) and the antioxidant enzymes
catalase, glutathione S-transferase and superoxide dismutase (liver, kidney and gills). Furthermore, general parameters related to metabolism as glycogen, glucose,
lactate, protein, amino acids and ammonia (liver, muscle and plasma) and metal accumulation were verified. The activity of brain AChE was not changed after seven
days of exposure but significant inhibition was observed after 14 days of exposure and recovery. After the exposure periods, the muscle AChE was increased (seven days) and inhibited (14 days). Increase in protein carbonyl occurred after seven days of exposure and reduction was found after seven days of recovery. The same exposure period caused an increase in TBARS in the brain and gills and reduction in
kidney. Following the recovery for seven days, an increase of TBARS occurred in the liver and reduction in the gills. After the exposure for 14 days TBARS increase was
observed in all tissues tested. In the kidney values return to the control levels after the recovery of 14 days. The activity of liver catalase increased and reduced in gills after the exposure periods and the recovery for seven days caused reduction of the enzyme in the two tissues. In the kidney no change was observed in the activity of this enzyme. The activity of liver glutathione S-transferase increased after exposure for seven days and reduced after the same recovery period. In the gills a significant decrease occurred after exposure (seven and 14 days) and activity only returned to the control values after 14 days of recovery. The liver superoxide dismutase activity reduced after exposure periods and was recovered only after 14 days. The metabolic parameters presented changes according to tissue and time of exposure. In the liver occurred increase of lactate, protein and amino acids and reduction of glucose after exposure to cadmium for seven days. In the recovery period of seven days, the
glycogen levels increased and the other parameters returned to the control values. Following 14 days of exposure the liver protein concentration reduced however, the amino acids and ammonia levels increased. After the recovery of 14 days, amino acids and ammonia remained increased, lactate also increased and reduced glycogen in this period. In the muscular tissue protein reduction and increase of amino acids, ammonia, glycogen and glucose were observed after exposure (seven days). In seven days of recovery, glucose remained increased and protein reduced. After 14 days of exposure also was observed reduction of protein, but there was an increase of glucose. In the recovery of 14 days only the ammonia levels had increased. In plasma, glucose, lactate and protein were altered after exposure to cadmium. Lactate increased after seven days and silver catfish showed glucose, lactate and protein reduced after 14 days. Lactate reduced after seven days in recovery and the protein levels remained low after the recovery for 14 days. In general the cadmium accumulation was higher in kidney, liver and gills as compared to the brain and muscle. Thus, the changes observed indicate that cadmium affects the silver catfish metabolism. The parameters analyzed can be good indicators of cadmium toxicity. / Os ecossistemas aquáticos podem estar recebendo constantemente metais provenientes de descargas industriais e da agricultura geradas por atividades humanas. Desta forma, os organismos presentes no meio aquático podem ser alvo destes contaminantes. O objetivo deste estudo foi verificar os efeitos do cádmio sobre o metabolismo de jundiás (Rhamdia quelen). Neste trabalho primeiramente verificou-se a concentração letal média (CL50) do cádmio para o jundiá, obtendo-se o valor de 1,7 mg/L. Em seguida juvenis de R. quelen foram expostos por sete e 14 dias à 10% e 20% do valor da CL50. Ao final da exposição, os peixes foram
submetidos a períodos de recuperação de sete e 14 dias. Os parâmetros analisados foram a atividade da enzima acetilcolinesterase (AChE) (cérebro e músculo), ocorrência de estresse oxidativo através de parâmetros como proteína carbonil (fígado), formação de espécies reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS) (cérebro, fígado, rim, brânquias) e as enzimas antioxidantes catalase, glutationa S-transferase
e superóxido dismutase (fígado, rim e brânquias). Além disso, parâmetros gerais relacionados ao metabolismo como glicogênio, glicose, lactato, proteína, aminoácidos e amônia (fígado, músculo e plasma) e acumulação de metais (cérebro,
músculo, fígado, rim e brânquias) foram determinados. A atividade da AChE cerebral não foi alterada após sete dias de exposição mas foi observada significante inibição após 14 dias de exposição e recuperação. Após os períodos de exposição, a AChE muscular foi aumentada (sete dias) e reduzida (14 dias). Ocorreu aumento de proteína carbonil após sete dias de exposição e redução após sete dias de recuperação. O mesmo período de exposição provocou aumento de TBARS no
cérebro e brânquias e redução no rim. Seguindo a recuperação por sete dias ocorreu aumento de TBARS no fígado e redução nas brânquias. Após a exposição
de 14 dias foi observado aumento de TBARS em todos os tecidos analisados, e somente no rim os valores retornam aos níveis do controle após a recuperação de 14 dias. A atividade da catalase aumentou no fígado e reduziu nas brânquias após
os períodos de exposição. Na recuperação (sete dias) ocorreu redução da atividade da enzima nos dois tecidos. No rim nenhuma alteração foi observada na atividade desta enzima. A atividade da glutationa S-transferase aumentou no fígado após a exposição por sete dias e reduziu após o mesmo período de recuperação. Nas brânquias ocorreu um decréscimo significante após exposição (sete e 14 dias) e a
atividade só retornou aos valores do controle depois de 14 dias de recuperação. A atividade da superóxido dismutase, analisada no fígado, reduziu após os períodos de exposição e foi recuperada somente após 14 dias em água sem adição de
cádmio. Os parâmetros relacionados ao metabolismo apresentaram alterações de acordo com o tecido considerado e tempo de exposição. No fígado ocorreu aumento
de lactato, proteína e aminoácidos e redução de glicose na exposição ao cádmio por sete dias. Na recuperação por sete dias, os níveis de glicogênio aumentaram e os demais parâmetros retornaram aos valores do controle. Seguindo 14 dias de exposição, a concentração de proteína hepática reduziu enquanto os níveis de aminoácidos e amônia aumentaram. Após a recuperação de 14 dias, aminoácidos e
amônia permaneceram aumentados, lactato também aumentou e glicogênio reduziu neste período. No tecido muscular ocorreu redução de proteína e aumento de
aminoácidos, amônia, glicogênio e glicose após exposição (sete dias). Na recuperação por sete dias, glicose permaneceu aumentada e proteína reduzida. Após 14 dias de exposição também foi verificada redução de proteína, mas ocorreu aumento de glicose e neste período de recuperação somente os níveis de amônia apresentaram aumento. No plasma, glicose, lactato e proteína foram alterados após
exposição ao cádmio. Lactato aumentou após sete dias e depois de 14 dias expostos, jundiás demonstraram redução de glicose, lactato e proteína. Lactato reduziu após sete dias em recuperação e os níveis de proteína continuaram reduzidos após a recuperação por 14 dias. De maneira geral a acumulação de cádmio foi maior no rim, fígado e brânquias em comparação com o cérebro e músculo. Desta forma, as alterações observadas indicam que o cádmio afeta o
metabolismo de jundiás. Os parâmetros analisados podem ser bons indicadores de toxicidade para cádmio.
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