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Ensaios farmacológicos clínicos com o extrato das raízes do Panax ginseng C. A. Meyer no controle da ansiedade / Clinical pharmacological tests with the root extracts of Panax ginseng C. A. Meyer in controlling anxiety

Braga, João Euclides Fernandes 21 October 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-14T12:59:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 2717397 bytes, checksum: 9b595c87b494e8dd776ae15a3beac7f1 (MD5) Previous issue date: 2011-10-21 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Anxiety is an adaptive response of organism to situations that life presents, and driving performance with personal and psychological as well as physiological components. It is considered pathological when it causes suffering to the individual, bringing him damage in terms of injury avoidance behaviors and avoidance important situations in his academic, social and professional life. The pathological manifestations of anxiety are grouped as Anxiety Disorders. Several pharmacological classes are used to treat this group of disorders, especially benzodiazepines and antidepressants. However, the pattern of adverse reactions, the possibility of tolerance and dependence as well as abuse potential of benzodiazepines, added to slow response of antidepressant treatment, justify the search for new therapeutic possibilities. Preclinical studies have attested the anxiety-relieving activity of the roots extract of Panax ginseng C. A Meyer. Its ethnopharmacological use for anxiety is evident worldwide. The aim of this study was to test the therapeutic efficacy of the extract of the roots of P. ginseng in the acute treatment of experimentally induced anxiety in healthy volunteers and identify adverse effects caused by its use. The study population consisted of university students, aged between 18 and 30 years. We selected 60 healthy volunteers who met the study inclusion criteria. We developed a clinical double-blind, randomized, controlled, acute essay. The substances used were: P. ginseng (200 mg), diazepam (10 mg) and placebo. Anxiety was experimentally elicited through Simulation Test of Public Speaking, and evaluated through the use of physiological measures (blood pressure, heart pulse rate, ends temperature and skin electrical conductance) and psychometric scales (trait-state anxiety inventory and analog mood scale). The results were analyzed using several statistical, parametric and nonparametric methods. They showed that the extract of the roots of P. ginseng intensifies anxiety, especially during performance test and has a minor ability to reduce it in the final phase, with greater significance demonstrated through psychological measures. Although well tolerated, P. ginseng has not demonstrated effectiveness in controlling anxiety and subjective signs and symptoms associated with it. / A ansiedade é uma resposta adaptativa do organismo às situações que a vida apresenta, sendo propulsora do desempenho pessoal e com componentes psicológicos e fisiológicos. É considerada patológica quando provoca sofrimento ao indivíduo, trazendo-lhe prejuízo em função dos comportamentos de fuga e esquiva de situações importantes da vida acadêmica, social e profissional. As manifestações da ansiedade patológica são agrupadas nos transtornos de Ansiedade. Várias classes farmacológicas são utilizadas no tratamento deste grupo de transtorno, destacando-se os benzodiazepínicos e antidepressivos. Entretanto, o padrão de reações adversas, a possibilidade de dependência e tolerância e o potencial de abuso dos benzodiazepínicos, adicionado a lenta resposta terapêutica dos antidepressivos, justificam a busca de novas possibilidades terapêuticas. Estudos pré-clínicos atestaram a atividade ansiolítica do extrato das raízes do Panax ginseng C.A. Meyer. Seu uso etnofarmacológico para ansiedade é evidenciado em todo mundo. O objetivo deste estudo foi testar a eficácia terapêutica do extrato das raízes do P. ginseng no tratamento agudo da ansiedade induzida de maneira experimental em voluntários saudáveis e identificar os efeitos adversos provocados pelo seu uso. A população do estudo foi constituída por estudantes universitários, com idade entre 18 e 30 anos. Foram selecionados 60 voluntários saudáveis, que atenderam aos critérios de inclusão do estudo. Foi desenvolvido um ensaio clínico duplo-cego, randômico, controlado e agudo. As substâncias utilizadas foram: P. ginseng (200 mg), Diazepam (10 mg) e Placebo. A ansiedade foi produzida de modo experimental, através do Teste de Simulação de Falar em Público e avaliada mediante o uso de medidas fisiológicas (pressão arterial, frequência cardíaca, temperatura de extremidades e condutância elétrica da pele) e escalas psicométricas (Inventário de ansiedade traço-estado e escala analógica do humor). Os resultados foram analisados utilizando vários métodos estatísticos paramétricos e não-paramétricos. Eles demonstraram que o extrato das raízes de P. ginseng intensifica a ansiedade, principalmente na fase de performance do Teste e apresenta menor capacidade de reduzi-lá na fase final, demonstrado com maior significância através das medidas psicológicas. Embora bem tolerado, P. ginseng não demonstrou eficácia no controle subjetivo da ansiedade e de alguns sinais e sintomas a ela associados.

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