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Ensaios farmacológicos clínicos com o extrato das raízes do Panax ginseng C. A. Meyer no controle da ansiedade / Clinical pharmacological tests with the root extracts of Panax ginseng C. A. Meyer in controlling anxietyBraga, João Euclides Fernandes 21 October 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-10-21 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Anxiety is an adaptive response of organism to situations that life presents, and
driving performance with personal and psychological as well as physiological
components. It is considered pathological when it causes suffering to the individual,
bringing him damage in terms of injury avoidance behaviors and avoidance
important situations in his academic, social and professional life. The pathological
manifestations of anxiety are grouped as Anxiety Disorders. Several pharmacological
classes are used to treat this group of disorders, especially benzodiazepines and
antidepressants. However, the pattern of adverse reactions, the possibility of
tolerance and dependence as well as abuse potential of benzodiazepines, added to
slow response of antidepressant treatment, justify the search for new therapeutic
possibilities. Preclinical studies have attested the anxiety-relieving activity of the
roots extract of Panax ginseng C. A Meyer. Its ethnopharmacological use for anxiety
is evident worldwide. The aim of this study was to test the therapeutic efficacy of the
extract of the roots of P. ginseng in the acute treatment of experimentally induced
anxiety in healthy volunteers and identify adverse effects caused by its use. The
study population consisted of university students, aged between 18 and 30 years.
We selected 60 healthy volunteers who met the study inclusion criteria. We
developed a clinical double-blind, randomized, controlled, acute essay. The
substances used were: P. ginseng (200 mg), diazepam (10 mg) and placebo. Anxiety
was experimentally elicited through Simulation Test of Public Speaking, and
evaluated through the use of physiological measures (blood pressure, heart pulse
rate, ends temperature and skin electrical conductance) and psychometric scales
(trait-state anxiety inventory and analog mood scale). The results were analyzed
using several statistical, parametric and nonparametric methods. They showed that
the extract of the roots of P. ginseng intensifies anxiety, especially during
performance test and has a minor ability to reduce it in the final phase, with greater
significance demonstrated through psychological measures. Although well tolerated,
P. ginseng has not demonstrated effectiveness in controlling anxiety and subjective
signs and symptoms associated with it. / A ansiedade é uma resposta adaptativa do organismo às situações que a vida
apresenta, sendo propulsora do desempenho pessoal e com componentes
psicológicos e fisiológicos. É considerada patológica quando provoca sofrimento ao
indivíduo, trazendo-lhe prejuízo em função dos comportamentos de fuga e esquiva
de situações importantes da vida acadêmica, social e profissional. As manifestações
da ansiedade patológica são agrupadas nos transtornos de Ansiedade. Várias
classes farmacológicas são utilizadas no tratamento deste grupo de transtorno,
destacando-se os benzodiazepínicos e antidepressivos. Entretanto, o padrão de
reações adversas, a possibilidade de dependência e tolerância e o potencial de
abuso dos benzodiazepínicos, adicionado a lenta resposta terapêutica dos
antidepressivos, justificam a busca de novas possibilidades terapêuticas. Estudos
pré-clínicos atestaram a atividade ansiolítica do extrato das raízes do Panax ginseng
C.A. Meyer. Seu uso etnofarmacológico para ansiedade é evidenciado em todo
mundo. O objetivo deste estudo foi testar a eficácia terapêutica do extrato das raízes
do P. ginseng no tratamento agudo da ansiedade induzida de maneira experimental
em voluntários saudáveis e identificar os efeitos adversos provocados pelo seu uso.
A população do estudo foi constituída por estudantes universitários, com idade entre
18 e 30 anos. Foram selecionados 60 voluntários saudáveis, que atenderam aos
critérios de inclusão do estudo. Foi desenvolvido um ensaio clínico duplo-cego,
randômico, controlado e agudo. As substâncias utilizadas foram: P. ginseng (200
mg), Diazepam (10 mg) e Placebo. A ansiedade foi produzida de modo
experimental, através do Teste de Simulação de Falar em Público e avaliada
mediante o uso de medidas fisiológicas (pressão arterial, frequência cardíaca,
temperatura de extremidades e condutância elétrica da pele) e escalas
psicométricas (Inventário de ansiedade traço-estado e escala analógica do humor).
Os resultados foram analisados utilizando vários métodos estatísticos paramétricos e
não-paramétricos. Eles demonstraram que o extrato das raízes de P. ginseng
intensifica a ansiedade, principalmente na fase de performance do Teste e
apresenta menor capacidade de reduzi-lá na fase final, demonstrado com maior
significância através das medidas psicológicas. Embora bem tolerado, P. ginseng
não demonstrou eficácia no controle subjetivo da ansiedade e de alguns sinais e
sintomas a ela associados.
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