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Esplícitos engodos - Desejo e erotismo na ausência do corpoScoz, Murilo 28 September 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-09-28 / The present research examines the construction of the erotic message in
advertising images which do not show bodies and do not bring an authentic subjectivity.
If an absence is configured, the image, that still has sexual effects, seems to do it
through clues of an absent simulacrum, through references to sexual elements, or
through a simulated simulacrum. When there s an authentic body on the image (a top
model, for instance), enunciation works between subjects through a process that implies
the enunciation subject the consumer as the enunciate subject s object. This
recognition process is reciprocal and based on presence, depending on the erotic values
of the presented bodies. This research investigates the construction of erotic simulacrum
when there s no body, and how speech syntax applies sexual connotation to products.
The hypotheses pointed in this study take advertising as a dynamic language, with
substantial references from other systems, like scenic arts, painting and photography,
although with major specificities that configure a unique theme. The epistemological
base of this work is the discursive semiotics, and its fundamental bibliography comes
from social semiotics, developed by E. Landowski, psychology of perception, mass
communication theories, advertisement researches, and others theoretical perspectives.
In order to show how the erotic simulacrum is built without the figuration of
the body, this study analyses ad pictures from national and international magazines. The
110 selected ads allowed a comprehension of the eroticism construction in
advertisement when the body is omitted, through clever references to corporeity, or
through arbitrary constructions of an absent sexuality. This variation in the believability
of simulacra implies differentiated interaction regimes, junction as much as union / A presente pesquisa examina a construção do erotismo nas imagens
publicitárias que não figurativizam corpos e em que os enunciados não trazem uma
subjetividade autêntica. Configurada esta ausência, o enunciado, que ainda assim
constrói efeitos de sentido sexuais, parece fazê-lo através de elementos indiciais de um
simulacro ausente, de referências a elementos sexuais, ou por um simulacro desse
simulacro. Quando uma imagem publicitária presentifica um corpo autêntico (de uma
top model, por exemplo), a enunciação dá-se intersubjetivamente por um processo que
envolve a objetivação do sujeito da enunciação o consumidor mediante a ação
objetivante do sujeito do enunciado. Este processo acontece num circuito de
reconhecimento recíproco baseado na presença, e que passa por um regime de
erotização dos corpos apresentados. Nesta pesquisa, estuda-se a maneira através da qual
se dá a construção do simulacro do erótico na ausênc ia do corpo, e como a sintaxe do
discurso semantiza sexualmente as mercadorias. As hipóteses aqui levantadas tomam a
publicidade como uma linguagem dinâmica, que guarda referências concretas com
textos de outros sistemas, como os das artes cênicas, da pintura e da fotografia, mas
com especificidades retumbantes que caracterizam um campo de estudo singular. A
base epistemológica deste trabalho está na semiótica discursiva, e a bibliografia
fundamental que dá orientação à pesquisa tem origem na sociossemiótica, desenvolvida
por Eric Landowski, na psicologia da percepção, nas teorias sobre a comunicação de
massa, nos estudos em publicidade, e em outras perspectivas teóricas.
Para mostrar a construção do simulacro do erótico na ausência da figuração
do corpo, o presente estudo analisa fotografias publicitárias veiculadas em revistas de
circulação nacional e internacional. Os 110 anúncios selecionados permitiram
compreender a construção do erotismo na publicidade na ausência do corpo, ora através
de referências astuciosas à corporeidade, ora por construções arbitrárias de uma
sexualidade ausente. Esta variação na plausibilidade dos simulacros implica regimes de
interação diferenciados, tanto da ordem da junção quanto da união.
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