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A escrita enunciativa e os rastros da singularidade

Endruweit, Magali Lopes January 2006 (has links)
Cette thèse se propose d´étudier l´écriture comme possibilité énonciative. Cela signifie la voir en-dehors de son caractère représentationnel, entendant que l´écriture, qui a été exclue de la réflexion linguistique, a participé à la constitution de cette science et est devenue une présence constante à l´école. On veut donc comprendre les raisons de son exclusion de la réflexion linguistique en même temps qu´on veut comprendre la possibilité de son retour par les mêmes voies qui l´ont exclue. Pour cela sera analysé le rapport de cette exclusion avec la fondation de la linguistique faite par Ferdinand de Saussure (1857-1913). Le Cours de Linguistique Générale (1916) sera le point de départ pour cette investigation parce que c´est l´oeuvre autour de laquelle la science linguistique s´est structurée en même temps qu´elle laisse voir la possibilité de réhabilitation de l´écriture. Les Écrits et les Anagrammes seront vus en tant que compléments de la pensée saussurienne capable de faire émerger une écriture énonciative. La possibilité que l´écriture puisse demeurer cachée dans les fondements de la linguistique suggère que l´on vérifie où et comment elle y est demeurée. L´école, là où on écrit, montre que sa permanence est en rapport avec la scientificité demandée par cette institution. En réalité, ce qui a toujours été présent à l´école a été une écriture produite par un sujet de connaissance, éloigné d´une écriture énonciative. On propose ici que l´écriture énonciative est de l´ordre de l´irrépétible , du sigulier, manifestée à chaque fois que quelqu´un dit “je” à un “tu” à propos d´un “il”. La théorie est la Linguistique de l´Énonciation d´Émile Benveniste (1991) et la lecture que en a été faite par Dany-Robert Dufour (2000). Finalement on contruit une argumentation du point de vue de l´écriture proposée par Dufour, qui considère que la trinité est naturelle à la langue (“je” – “tu” /”il”). Le but de cette thèse est finalement celui de trouver dans la Théorie de l´Énonciation une place pour l´écriture vue comme intersubjectivité, capable de se montrer à travers les mouvements faits par le sujet au moment ou il écrit. Pour cela, un corpus composé de dix textes d´élèves sera analysé, comprenant chacun le brouillon et sa forme finale. L`analyse montre que la suppression, l´insertion et la substitution sont des mouvements constitutifs de l´écriture. / Esta tese se propõe a estudar a escrita como possibilidade enunciativa. Significa abordá-la além de seu caráter representacional, entendendo que a escrita, excluída da reflexão lingüística, permeou a instauração dessa ciência e fez-se presença constante na escola. Querse, portanto, compreender as razões de sua exclusão da reflexão lingüística ao mesmo tempo em que se entende a possibilidade de seu retorno pelas mesmas vias pelas quais foi excluída. Para isso, será averiguada a relação dessa exclusão com a fundação da lingüística realizada por Ferdinand de Saussure (1857-1913). O Curso de Lingüística Geral (1916) será o ponto de partida para tal investigação por ser a obra em torno da qual a ciência lingüística se estruturou, ao mesmo tempo em que deixa à mostra a possibilidade de reabilitação da escrita. Os Escritos e os Anagramas serão trazidos para complementar o pensamento saussuriano, capaz de trazer à tona uma escrita enunciativa. A possibilidade de que escrita possa ter permanecido de forma latente nas bases da lingüística, sugere averiguar como e onde ela permaneceu. A escola, lugar da escrita, demonstra que a sua permanência está ligada à cientificidade pretendida por tal instituição. Na verdade, o que sempre esteve presente na escola foi uma escrita relacionada a um sujeito do conhecimento, distante de uma escrita enunciativa. Segundo a proposta aqui formulada, a escrita enunciativa é da ordem do irrepetível, do singular, manifesta a cada vez que alguém diz “eu” a um “tu” em relação a “ele”. O referencial teórico mobilizado é o da Lingüística da Enunciação na versão de Émile Benveniste (1991) e na releitura que dela faz Dany-Robert Dufour (2000). Finalmente constrói-se uma argumentação em favor da escrita entendida a partir do que Dufour considera ser a trindade natural da língua (“eu” - “tu” / “ele” / “ele”). O objetivo da tese é, enfim, encontrar na Teoria da Enunciação um lugar para a escrita entendida como intersubjetividade, capaz de se mostrar através dos movimentos realizados pelo sujeito no momento em que escreve. Para esse fim, um corpus composto de dez textos escolares será analisado, contendo o rascunho e a versão final de cada um, demonstrando que a supressão, a inserção e a substituição são movimentos constitutivos da escrita.
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A escrita enunciativa e os rastros da singularidade

Endruweit, Magali Lopes January 2006 (has links)
Cette thèse se propose d´étudier l´écriture comme possibilité énonciative. Cela signifie la voir en-dehors de son caractère représentationnel, entendant que l´écriture, qui a été exclue de la réflexion linguistique, a participé à la constitution de cette science et est devenue une présence constante à l´école. On veut donc comprendre les raisons de son exclusion de la réflexion linguistique en même temps qu´on veut comprendre la possibilité de son retour par les mêmes voies qui l´ont exclue. Pour cela sera analysé le rapport de cette exclusion avec la fondation de la linguistique faite par Ferdinand de Saussure (1857-1913). Le Cours de Linguistique Générale (1916) sera le point de départ pour cette investigation parce que c´est l´oeuvre autour de laquelle la science linguistique s´est structurée en même temps qu´elle laisse voir la possibilité de réhabilitation de l´écriture. Les Écrits et les Anagrammes seront vus en tant que compléments de la pensée saussurienne capable de faire émerger une écriture énonciative. La possibilité que l´écriture puisse demeurer cachée dans les fondements de la linguistique suggère que l´on vérifie où et comment elle y est demeurée. L´école, là où on écrit, montre que sa permanence est en rapport avec la scientificité demandée par cette institution. En réalité, ce qui a toujours été présent à l´école a été une écriture produite par un sujet de connaissance, éloigné d´une écriture énonciative. On propose ici que l´écriture énonciative est de l´ordre de l´irrépétible , du sigulier, manifestée à chaque fois que quelqu´un dit “je” à un “tu” à propos d´un “il”. La théorie est la Linguistique de l´Énonciation d´Émile Benveniste (1991) et la lecture que en a été faite par Dany-Robert Dufour (2000). Finalement on contruit une argumentation du point de vue de l´écriture proposée par Dufour, qui considère que la trinité est naturelle à la langue (“je” – “tu” /”il”). Le but de cette thèse est finalement celui de trouver dans la Théorie de l´Énonciation une place pour l´écriture vue comme intersubjectivité, capable de se montrer à travers les mouvements faits par le sujet au moment ou il écrit. Pour cela, un corpus composé de dix textes d´élèves sera analysé, comprenant chacun le brouillon et sa forme finale. L`analyse montre que la suppression, l´insertion et la substitution sont des mouvements constitutifs de l´écriture. / Esta tese se propõe a estudar a escrita como possibilidade enunciativa. Significa abordá-la além de seu caráter representacional, entendendo que a escrita, excluída da reflexão lingüística, permeou a instauração dessa ciência e fez-se presença constante na escola. Querse, portanto, compreender as razões de sua exclusão da reflexão lingüística ao mesmo tempo em que se entende a possibilidade de seu retorno pelas mesmas vias pelas quais foi excluída. Para isso, será averiguada a relação dessa exclusão com a fundação da lingüística realizada por Ferdinand de Saussure (1857-1913). O Curso de Lingüística Geral (1916) será o ponto de partida para tal investigação por ser a obra em torno da qual a ciência lingüística se estruturou, ao mesmo tempo em que deixa à mostra a possibilidade de reabilitação da escrita. Os Escritos e os Anagramas serão trazidos para complementar o pensamento saussuriano, capaz de trazer à tona uma escrita enunciativa. A possibilidade de que escrita possa ter permanecido de forma latente nas bases da lingüística, sugere averiguar como e onde ela permaneceu. A escola, lugar da escrita, demonstra que a sua permanência está ligada à cientificidade pretendida por tal instituição. Na verdade, o que sempre esteve presente na escola foi uma escrita relacionada a um sujeito do conhecimento, distante de uma escrita enunciativa. Segundo a proposta aqui formulada, a escrita enunciativa é da ordem do irrepetível, do singular, manifesta a cada vez que alguém diz “eu” a um “tu” em relação a “ele”. O referencial teórico mobilizado é o da Lingüística da Enunciação na versão de Émile Benveniste (1991) e na releitura que dela faz Dany-Robert Dufour (2000). Finalmente constrói-se uma argumentação em favor da escrita entendida a partir do que Dufour considera ser a trindade natural da língua (“eu” - “tu” / “ele” / “ele”). O objetivo da tese é, enfim, encontrar na Teoria da Enunciação um lugar para a escrita entendida como intersubjetividade, capaz de se mostrar através dos movimentos realizados pelo sujeito no momento em que escreve. Para esse fim, um corpus composto de dez textos escolares será analisado, contendo o rascunho e a versão final de cada um, demonstrando que a supressão, a inserção e a substituição são movimentos constitutivos da escrita.
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A escrita enunciativa e os rastros da singularidade

Endruweit, Magali Lopes January 2006 (has links)
Cette thèse se propose d´étudier l´écriture comme possibilité énonciative. Cela signifie la voir en-dehors de son caractère représentationnel, entendant que l´écriture, qui a été exclue de la réflexion linguistique, a participé à la constitution de cette science et est devenue une présence constante à l´école. On veut donc comprendre les raisons de son exclusion de la réflexion linguistique en même temps qu´on veut comprendre la possibilité de son retour par les mêmes voies qui l´ont exclue. Pour cela sera analysé le rapport de cette exclusion avec la fondation de la linguistique faite par Ferdinand de Saussure (1857-1913). Le Cours de Linguistique Générale (1916) sera le point de départ pour cette investigation parce que c´est l´oeuvre autour de laquelle la science linguistique s´est structurée en même temps qu´elle laisse voir la possibilité de réhabilitation de l´écriture. Les Écrits et les Anagrammes seront vus en tant que compléments de la pensée saussurienne capable de faire émerger une écriture énonciative. La possibilité que l´écriture puisse demeurer cachée dans les fondements de la linguistique suggère que l´on vérifie où et comment elle y est demeurée. L´école, là où on écrit, montre que sa permanence est en rapport avec la scientificité demandée par cette institution. En réalité, ce qui a toujours été présent à l´école a été une écriture produite par un sujet de connaissance, éloigné d´une écriture énonciative. On propose ici que l´écriture énonciative est de l´ordre de l´irrépétible , du sigulier, manifestée à chaque fois que quelqu´un dit “je” à un “tu” à propos d´un “il”. La théorie est la Linguistique de l´Énonciation d´Émile Benveniste (1991) et la lecture que en a été faite par Dany-Robert Dufour (2000). Finalement on contruit une argumentation du point de vue de l´écriture proposée par Dufour, qui considère que la trinité est naturelle à la langue (“je” – “tu” /”il”). Le but de cette thèse est finalement celui de trouver dans la Théorie de l´Énonciation une place pour l´écriture vue comme intersubjectivité, capable de se montrer à travers les mouvements faits par le sujet au moment ou il écrit. Pour cela, un corpus composé de dix textes d´élèves sera analysé, comprenant chacun le brouillon et sa forme finale. L`analyse montre que la suppression, l´insertion et la substitution sont des mouvements constitutifs de l´écriture. / Esta tese se propõe a estudar a escrita como possibilidade enunciativa. Significa abordá-la além de seu caráter representacional, entendendo que a escrita, excluída da reflexão lingüística, permeou a instauração dessa ciência e fez-se presença constante na escola. Querse, portanto, compreender as razões de sua exclusão da reflexão lingüística ao mesmo tempo em que se entende a possibilidade de seu retorno pelas mesmas vias pelas quais foi excluída. Para isso, será averiguada a relação dessa exclusão com a fundação da lingüística realizada por Ferdinand de Saussure (1857-1913). O Curso de Lingüística Geral (1916) será o ponto de partida para tal investigação por ser a obra em torno da qual a ciência lingüística se estruturou, ao mesmo tempo em que deixa à mostra a possibilidade de reabilitação da escrita. Os Escritos e os Anagramas serão trazidos para complementar o pensamento saussuriano, capaz de trazer à tona uma escrita enunciativa. A possibilidade de que escrita possa ter permanecido de forma latente nas bases da lingüística, sugere averiguar como e onde ela permaneceu. A escola, lugar da escrita, demonstra que a sua permanência está ligada à cientificidade pretendida por tal instituição. Na verdade, o que sempre esteve presente na escola foi uma escrita relacionada a um sujeito do conhecimento, distante de uma escrita enunciativa. Segundo a proposta aqui formulada, a escrita enunciativa é da ordem do irrepetível, do singular, manifesta a cada vez que alguém diz “eu” a um “tu” em relação a “ele”. O referencial teórico mobilizado é o da Lingüística da Enunciação na versão de Émile Benveniste (1991) e na releitura que dela faz Dany-Robert Dufour (2000). Finalmente constrói-se uma argumentação em favor da escrita entendida a partir do que Dufour considera ser a trindade natural da língua (“eu” - “tu” / “ele” / “ele”). O objetivo da tese é, enfim, encontrar na Teoria da Enunciação um lugar para a escrita entendida como intersubjetividade, capaz de se mostrar através dos movimentos realizados pelo sujeito no momento em que escreve. Para esse fim, um corpus composto de dez textos escolares será analisado, contendo o rascunho e a versão final de cada um, demonstrando que a supressão, a inserção e a substituição são movimentos constitutivos da escrita.
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Sintaxe da enunciação : noção mediadora para reconhecimento de uma lingüística da enunciação

Lichtenberg, Sônia January 2006 (has links)
Dans ce travail, on étudie la syntaxe de l’énonciation, conçue comme activité des sujets avec et dans la langue, exigence de la promotion de sens, ayant pour but montrer que l’oeuvre de Benveniste, en ce qui concerne Problèmes de Linguistique Générale I et Problèmes de Linguistique Générale II, constitue une unité. En considérant l’ensemble de textes dans lesquels sont présentés des aspects théoriques ainsi que l’ensemble de textes qui traite de descriptions de faits de langue, on vérifie des rapports entre théorie et pratique que l’on résume en trois principes, à savoir: a) la langue est intersubjective; b) la langue a comme unité la phrase; c) la langue est un système de signes référentiels. À partir de la vérification de ces principes, on soutient que les études faites par Benveniste constituent une linguistique, la Linguistique de l’Énonciation. / Neste trabalho, estuda-se a sintaxe da enunciação, definida como atividade dos sujeitos com e na língua, exigência da promoção de sentido, com a finalidade de comprovar que a obra de Benveniste, constante em Problemas de Lingüística Geral I e em Problemas de Lingüística Geral II, constitui uma unidade. Considerando-se o conjunto de textos em que são apresentados aspectos teóricos e o conjunto de textos que trata de descrições de fatos de língua, verificam-se inter-relações entre teoria e prática, as quais se resumem em três princípios: a) língua é intersubjetiva; b) a língua tem como unidade a frase; c) a língua é um sistema de signos referenciais. A partir da verificação destes princípios, afirma-se que os estudos realizados por Benveniste constituem uma lingüística, a Lingüística da Enunciação.
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Sintaxe da enunciação : noção mediadora para reconhecimento de uma lingüística da enunciação

Lichtenberg, Sônia January 2006 (has links)
Dans ce travail, on étudie la syntaxe de l’énonciation, conçue comme activité des sujets avec et dans la langue, exigence de la promotion de sens, ayant pour but montrer que l’oeuvre de Benveniste, en ce qui concerne Problèmes de Linguistique Générale I et Problèmes de Linguistique Générale II, constitue une unité. En considérant l’ensemble de textes dans lesquels sont présentés des aspects théoriques ainsi que l’ensemble de textes qui traite de descriptions de faits de langue, on vérifie des rapports entre théorie et pratique que l’on résume en trois principes, à savoir: a) la langue est intersubjective; b) la langue a comme unité la phrase; c) la langue est un système de signes référentiels. À partir de la vérification de ces principes, on soutient que les études faites par Benveniste constituent une linguistique, la Linguistique de l’Énonciation. / Neste trabalho, estuda-se a sintaxe da enunciação, definida como atividade dos sujeitos com e na língua, exigência da promoção de sentido, com a finalidade de comprovar que a obra de Benveniste, constante em Problemas de Lingüística Geral I e em Problemas de Lingüística Geral II, constitui uma unidade. Considerando-se o conjunto de textos em que são apresentados aspectos teóricos e o conjunto de textos que trata de descrições de fatos de língua, verificam-se inter-relações entre teoria e prática, as quais se resumem em três princípios: a) língua é intersubjetiva; b) a língua tem como unidade a frase; c) a língua é um sistema de signos referenciais. A partir da verificação destes princípios, afirma-se que os estudos realizados por Benveniste constituem uma lingüística, a Lingüística da Enunciação.
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Sintaxe da enunciação : noção mediadora para reconhecimento de uma lingüística da enunciação

Lichtenberg, Sônia January 2006 (has links)
Dans ce travail, on étudie la syntaxe de l’énonciation, conçue comme activité des sujets avec et dans la langue, exigence de la promotion de sens, ayant pour but montrer que l’oeuvre de Benveniste, en ce qui concerne Problèmes de Linguistique Générale I et Problèmes de Linguistique Générale II, constitue une unité. En considérant l’ensemble de textes dans lesquels sont présentés des aspects théoriques ainsi que l’ensemble de textes qui traite de descriptions de faits de langue, on vérifie des rapports entre théorie et pratique que l’on résume en trois principes, à savoir: a) la langue est intersubjective; b) la langue a comme unité la phrase; c) la langue est un système de signes référentiels. À partir de la vérification de ces principes, on soutient que les études faites par Benveniste constituent une linguistique, la Linguistique de l’Énonciation. / Neste trabalho, estuda-se a sintaxe da enunciação, definida como atividade dos sujeitos com e na língua, exigência da promoção de sentido, com a finalidade de comprovar que a obra de Benveniste, constante em Problemas de Lingüística Geral I e em Problemas de Lingüística Geral II, constitui uma unidade. Considerando-se o conjunto de textos em que são apresentados aspectos teóricos e o conjunto de textos que trata de descrições de fatos de língua, verificam-se inter-relações entre teoria e prática, as quais se resumem em três princípios: a) língua é intersubjetiva; b) a língua tem como unidade a frase; c) a língua é um sistema de signos referenciais. A partir da verificação destes princípios, afirma-se que os estudos realizados por Benveniste constituem uma lingüística, a Lingüística da Enunciação.
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O estudo da suposição no quadro da teoria dos blocos semânticos

Dall’ Cortivo, Cristiane January 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:02:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000445208-Texto+Completo-0.pdf: 1485264 bytes, checksum: 92d83d28163f85cf0f5f993464491057 (MD5) Previous issue date: 2013 / Ce travail s‟inscrit dans le domaine de la Sémantique Linguistique. Son but principal est de développer une étude sur la supposition dans le Portugais Brésilien selon les présupposés de la Théorie de l‟Argumentation dans la Langue (ADL), et la Théorie des Blocs Sémantiques (TBS), développés par Oswald Ducrot, Jean-Claude Anscombre et Marion Carel. Pour faire cela, nous partons des études à propos de la supposition, déjà développées par Ducrot dans différents articles et chapitres de livres, comme Ducrot (1987d ; 1987e ; 1977b ; 1980b) et Carel et Ducrot (1999). Dans ces études, les auteurs s‟appuient sur une définition énonciative de la supposition, selon laquelle un locuteur réalise deux actes illocutoires successifs lorsqu‟il utilise la structure si p, q: un acte illocutoire de supposition, qui montre le cadre du discours dans lequel l‟interlocuteur doit s‟inscrire, suivi d‟un acte illocutoire d‟affirmation ou d‟interrogation, dans le cas où le locuteur pose une question à son interlocuteur. En vue du progrès des études en Sémantique Linguistique, qui a comme stage actuel la Théorie des Blocs Sémantiques, nous croyons nécessaire de réaliser une étude de la supposition qui puisse la situer dans ce nouveau cadre théorique, pour intégrer dans son explication les concepts créés comme un support à l‟analyse selon ce nouveau cadre de la TBS, et aussi pour exclure de l‟explication de la supposition des éléments déjà abandonnés par les auteurs, comme la Pragmatique et la Logique. Comme nous voulons faire une étude sémantique-énonciative de la supposition, la Théorie des Blocs Sémantiques et la Théorie de l‟Argumentation Polyphonique (TAP) viennent nous aider: avec la première, il est possible de montrer les composants linguistiques mobilisés dans la construction du sens de la supposition, et avec la seconde, sont montrés les composants énonciatifs impliqués dans le sens suppositionel. Nos analyses, à partir d‟énoncés pris à de différéntes sources, ont montré l‟importance de considérer comme centrale l‟analyse des relations parmi les éléments de la langue même, sans recourir à des éléments d‟un autre ordre. Les analyses ont montré, aussi, que la supposition mobilise des aspects spécifiques de la langue dans ses variations, comme le temps verbal et les conjonctions qui relient les phrases subordonnées et principales qui composent les énoncés, aussi bien que des aspects énonciatifs, comme les rapports entre le locuteur et l‟interlocuteur, les attitudes et l‟attribution des points de vue évoqués pour chaque type de supposition à différentes Personnes du discours. fre / Este trabalho insere-se no domínio de estudos da Semântica Linguística. O objetivo principal é desenvolver um estudo da suposição do português do Brasil segundo os pressupostos da Teoria da Argumentação na Língua (ANL) em sua fase atual, a Teoria dos Blocos Semânticos (TBS) desenvolvidas por Oswald Ducrot, Jean-Claude Anscombre e Marion Carel. Para isso, tomamos como referência os estudos relativos à suposição já realizados por Ducrot em diferentes artigos e capítulos de livros, como Ducrot (1987d; 1987e; 1977b; 1980b) e Carel e Ducrot (1999). Nesses estudos, os autores partem de uma definição enunciativa de suposição, segundo a qual um locutor, ao usar a estrutura se p, q, realiza dois atos ilocutórios sucessivos: um ato ilocutório de suposição, que apresenta o quadro do discurso dentro do qual o interlocutor deve situar-se, seguido de um ato ilocutório de afirmação ou de interrogação, caso o locutor faça uma pergunta a seu interlocutor. Tendo em vista o progresso dos estudos em Semântica Linguística, acreditamos ser necessário realizar um estudo da suposição que possa situá-la no novo quadro teórico da ANL, incorporando em sua explicação o recurso a conceitos criados para dar suporte à análise segundo os padrões da TBS, bem como excluir de sua explicação elementos já abandonados pelos autores, como a Pragmática e a Lógica. Como desejamos realizar um estudo semântico-enunciativo da suposição, a Teoria dos Blocos Semânticos e a Teoria da Argumentação Polifônica (TAP) vêm ao encontro de nossos objetivos: pela primeira, é possível apontar os componentes linguísticos mobilizados na construção do seu sentido, e pela segunda, são explicitados os componentes enunciativos envolvidos no sentido suposicional. Nossas análises, com base em enunciados retirados de fontes diversas, tornaram evidente a importância de se considerar como centrais a análise das relações entre os termos da própria língua, sem recorrer, para isso, a elementos de outra natureza. Elas mostraram, também, que a suposição mobiliza aspectos específicos da língua em suas variações, como o tempo verbal e as conjunções que articulam as orações subordinada e principal que compõem os enunciados, bem como aspectos enunciativos, como as relações entre locutor e interlocutor, e as atitudes e atribuição às Pessoas do discurso com relação aos pontos de vista evocados pelos tipos de suposição.
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Enunciação e poder : elementos para a construção de um objeto teórico

Tesser, Nayr January 2004 (has links)
Este ensaio trata da relação entre o poder e a língua numa perspectiva enunciativa e filosófica. Propõe-se a inventariar fenômenos de ambas as áreas - poder e língua que, pela sua natureza, possibilitem construir um conducto teórico que privilegie o poder e a língua, identificando, outrossim, os fenômenos lingüísticos pelos quais circula o poder. Foram eleitos dois conceitos, o de poder, sustentado pelas posições de Bobbio e Foucault, cuja característica comum entre ambos é a interdependência entre o conceito de poder e a noção de liberdade; e o de língua, sustentado pela teoria da enunciação na perspectiva de Benveniste e a partir da relação de intersubjetividade. A reflexão desenvolvida estruturou-se no seguinte silogismo: se a relação de força, ou de poder, é concreta, imediata, singular e pontual; se o ato enunciativo é concreto, imediato, singular e pontual, por que a relação de intersubjetividade não é uma relação de poder? Em sendo, que tipo de sujeito sustentaria esse tipo de relação. Essas premissas foram acompanhadas pela pergunta – Qual a origem do Poder? – cuja resposta contribuiu para definir a analogia entre as relações de poder e de intersubjetividade: o desejo. O poder nasce do desejo que, ao racionalizar-se, torna-se potência no seio das relações sociais. Não existe poder se todos não o querem. É a dialética do poder: um paradoxo necessário. A natureza dialética que sustenta o poder é a mesma da relação de intersubjetividade: não existe um eu, se não se implantar um tu. Outro paradoxo necessário. O fenômeno da determinação/indeterminação cuja natureza dialética – coerção e liberdade – é a mesma das relações de intersubjetividade e de poder, torna-se, assim, uma das vias pela qual circula o poder. O desejo habita o homem, pois é sua própria essência, conceito de André Comte- Sponville, inspirado em Spinoza. O desejo que dá origem ao poder é o mesmo desejo do homem que, ao apropriar-se da língua, torna-se sujeito. O sujeito para sustentar as relações de poder e de intersubjetividade, cuja dialética pressupõe a liberdade deverá ser moral e ético, pois sê-lo, exige escolha, conceito de Sponville baseado em Spinoza. Moral é tudo o que se faz por dever; ética é tudo o que se faz por amor. Na concepção de Spinoza: amor é uma alegria que acompanha a idéia de uma causa externa; o ódio é uma tristeza que acompanha a idéia de uma causa externa. De acordo com essa concepção, a ética estrutura-se em cima das noções de desejo, de potência e de alegria. Trata-se de uma criação. Portanto, o sujeito para sustentar as relações de poder e de intersubjetividade – paradoxos necessários – deverá ser moral e ético e, para sê-lo, deverá gozar de liberdade. Outro paradoxo. O sujeito da língua e da política é determinado por imposições – religiosas, jurídicas, gramaticais, inconscientes e culturais – mas, simultaneamente, é agente de rebeldia. A singularidade de ambos é dada pelo modo como luta pela liberdade – sua moral, sua ética. O efeito dessa luta o torna sujeito; a interpretação que ele faz do mundo e de si próprio são a sua referência e esta o singulariza. E sua morte também.
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Voz verbal : uma abordagem enunciativa

D'Avila, Nerci Terezinha January 2006 (has links)
O presente estudo aborda as vozes verbais na perspectiva da enunciação. Apresenta um panorama de estudos de gramáticas e de algumas publicações a respeito do assunto. A partir de pressupostos estabelecidos por Émile Benveniste, lingüista da enunciação, propõe uma metodologia para análises de enunciados. Utiliza, como corpus para essas análises, uma tipologia textual variada, contemplando situações enunciativas diversas. Orienta-as no sentido da verificação das relações mórfico-sintático-semânticas que o locutor promove nos enunciados a fim de atribuir referência à sua situação de discurso. Conclui que a voz verbal, vista sob a perspectiva da enunciação, é dêitica, ou seja, é categoria do discurso que resulta do sujeito que enuncia. Conseqüentemente, seu sentido não se submete, totalmente, ao critério de uma forma estabelecida a priori: resulta de uma sintaxe que se manifesta na enunciação, em decorrência do contexto e da atitude do sujeito frente a ele
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Imagens da alteridade no trabalho docente: enunciação e produção de subjetividade / Images de l'altérité dans le travail enseignant: énociation et production de subjectivité

Bruno Rêgo Deusdará Rodrigues 11 December 2006 (has links)
Ce travail a pour objectif de mettre en question dun point de vue énonciatif les processus de production dimages discursives du travail enseignant à partir des discours qui circulent dans la salle des enseignants, et mettre en analyse le tableau mural comme dispositif de production de disciplinarisation du travail enseignant. Pour capter la relative complexité du travail enseignant, nous avons fait le choix de déplacer les images classiquement identifiées à ce métier (linteraction enseignant-apprenant en classe) et, comme terrain, nous avons accordé une place centrale à la salle des enseignants dun lycée du réseau public denseignement de létat de Rio de Janeiro, Brésil. Envisageant le tableau mural comme un élément important de la communication entre ladministration de lécole et les professionnels, et aussi parmi les professionnels, nous lavons choisi comme dispositif privilégié daccès aux interactions qui y ont lieu. Notre corpus danalyse est formé de textes qui ont été affichés au mural. Pour étayer notre approche théorique, nous avons adopté le principe dialogique du langage (Bakhtin, 1992; 2000), selon lequel les pratiques langagières se constituent par le primat de linteraction. En plus, nous avons eu recours au concept de pratique discursive (Maingueneau, 1997; 2001), qui articule, dans un mouvement dinterlégitimation, une double production: la production de textes et la production dune communauté discursive qui soutient ces textes. Nous avons encore adopté comme cadre théorique les notions de pouvoir comme relation de forces, celle de savoir, comme formations (Foucault, 2002; 2004a), et aussi la notion de production de subjectivité, comme processus machiniques (Guattari & Rolnik, 2005). Dans lanalyse de notre corpus, nous avons soutenu lidée que le mural peut être compris comme un dispositif de disciplinarisation du travail enseignant, permettant lappréhension de différents niveaux daffrontement à travers lapproche des genres de discours (Bakhtin, 2000) et de la scénographie discursive qui sy actualisent (Maingueneau, 1997; 2001). Finalement nous nous sommes tourné vers le discours rapporté comme notion opératoire, laccent étant mis sur sa forme narrativisée (SantAnna, 2004), choix qui nous a permis didentifier dans la matérialité discursive des stratégies deffacement de savoirs et activités constitutifs du travail de lenseignant. Nous avons conclu sur laffrontement de subjectivités individualisées ou pas à linterieur dagencements collectifs et sur la mise en place dun espace discursif dans lequel le travail enseignant serait destitué de sa dimension éthico-politique. / Esta dissertação tem como objetivo, de um ponto de vista enunciativo, discutir os processos de produção de imagens discursivas do trabalho docente, a partir de discursos que circulam na sala de professores, e analisar o mural como dispositivo de produção de disciplinamento do trabalho docente. Como percurso para a apreensão da complexidade relativa ao trabalho docente, optamos pelo deslocamento de imagens classicamente identificadas com esse métier (a interação professor-aluno em sala de aula), procedendo à pesquisa de campo com base em coordenadas de espaço e tempo que privilegiam a sala de professores de uma escola da rede pública estadual do Rio de Janeiro. Identificando o quadro-mural como elemento importante da comunicação entre a administração da escola e os profissionais, bem como entre eles próprios, o elegemos como dispositivo privilegiado de acesso às interações ocorridas em tal espaço. Nosso córpus de análise, portanto, é constituído por textos que foram afixados no mural. Para fundamentar nossa abordagem teórica, partimos do princípio dialógico da linguagem (Bakhtin, 1992; 2000), segundo o qual as práticas linguageiras se constituem pelo primado da interação. Aliada a esse princípio, encontra-se a concepção de prática discursiva de Maingueneau (1997; 2001), que articula, em um movimento de interlegitimação, uma dupla produção: a produção de textos e a produção de uma comunidade discursiva de sustentação desses textos. Valemo-nos ainda das noções de poder, como relação de forças, de saber, como formações (Foucault, 2002; 2004a), e de produção de subjetividade, como processos maquínicos (Guattari & Rolnik, 2005). Em nossas análises, sustentamos a idéia de que o mural pode ser compreendido como um dispositivo de disciplinamento do trabalho docente, explicitando, a partir das noções de gêneros do discurso (Bakhtin, 2000) e cenografia (Maingueneau, 1997; 2001), diferentes níveis de embates em seu funcionamento. Adotando ainda o discurso relatado (Authier-Revuz, 1990) como noção operatória, com ênfase para a forma de discurso narrativizado (SantAnna, 2004), identificamos, na materialidade discursiva, estratégias de apagamento de saberes / atividades inerentes ao trabalho docente. Como resultados, observamos na produção de imagens discursivas o confronto entre subjetividades individualizadas ou não no interior de agenciamentos coletivos e também a constituição de um espaço discursivo para o trabalho docente destituído de atuação ético-política.

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