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Postura na infância prevalência de variações posturais e fatores associados avaliação de um programa de exercícios randomizado controladoBatistão, Mariana Vieira 19 February 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-02-19 / Financiadora de Estudos e Projetos / Postural variations are common in childhood / adolescence and are corrected spontaneously. When maintained can cause overload. The objective of the first study was to evaluate the prevalence of postural variations in children / adolescents and to identify factors that explain these variations among age, gender, manual preference, body mass index (BMI) and physical activity, through multiple logistic regression analysis. 288 students were evaluated through postural observation. They were 59.4% female, mean age 10.6 (2.4) years, body mass 38.6 (12.7) kg and height 1.5 (0.1) m. Results show high prevalence of postural changes and their association with factors: age (forward head posture, shoulders and iliac crests asymmetry winged scapula), sex (winged scapula), BMI (forward head, iliac crest asymmetry, valgus knees and winged scapula) and not perform physical activity (valgus knees). Among the factors evaluated, obesity is a modifiable factor. Therefore, its association with the changes must be explored to facilitate the planning of preventive measures and more effective treatment. So, the objectives of the second study were to describe the prevalence of overweight in adolescents and identify differences in posture, (evaluated qualitatively and quantitatively) and the reporting of musculoskeletal pain (assessed by an adaptation of the Nordic Questionnaire) among normal weight and overweight in a large sample of students. 420 students were evaluated, 60% female, with mean age 11.1 (2.3) years, height 1.5 (0.1) m. body mass 44.5 (14.1) kg. Findings indicate that the prevalence of overweight was 36.2%. There was a higher prevalence of thoracic kyphosis, lumbar hyperlordosis and valgus knees with overweight students. There was no association between the presence of pain and weight excess. In childhood and adolescence, the posture lies in the development process. Therefore, any functional change to poor posture will reflect negatively in the future. So, the objective of the third study was to evaluate the effects of an exercise program of stretching and strengthening exercises in relation to posture, mobility of the spine and musculoskeletal pain in primary school children. Qualitative and quantitative postural evaluation of the trunk, pain and spine mobility (Whistance method) were collected before and after the intervention. The subjects were randomly assigned to groups. The exercise program was applied in groups, at school, twice weekly for eight weeks, for 50 minutes. The analysis included 78 subjects in the intervention group and 93 in the control, with mean age 11.6 (1.7) years, 1.5 (0.1) meters of height, 46.3 (14.1) kg of mass. It was also comprised of 67.3% female. The control group showed greater worsening percentage than intervention group to the posture of the shoulders. For the pain, the intervention group showed greater improvement percentage. These results show that the exercise program as described is effective in pain and posture of the shoulders. For other variables, adjustments in the duration of the program and individualized care may be recommended. / Variações posturais são frequentes na infância/adolescência e são corrigidas espontaneamente. Quando mantidas podem causar sobrecarga. O objetivo do primeiro estudo foi avaliar a prevalência de variações posturais em crianças/adolescentes e identificar fatores explicativos para estas variações, dentre: idade, sexo, dominância manual, índice de massa corporal (IMC) e atividade física, por meio da análise de regressão logística múltipla. Foram avaliados por meio de observação postural 288 escolares, sendo 59,4% do sexo feminino; idade média de 10,6 (2,4) anos, massa corporal 38,6 (12,7) kg e altura 1,5 (0,1) metros. Os resultados mostram altas prevalências de alterações posturais e sua associação com os fatores avaliados: idade (anteriorização da cabeça, assimetria entre os ombros e cristas ilíacas e escápulas aladas), sexo (escápulas aladas), IMC (anteriorização da cabeça, elevação da crista, joelhos valgos e escápulas aladas) e não realização de atividade física (joelhos valgos). Dentre os fatores avaliados, a obesidade é um fator modificável. Portanto, sua associação com as alterações deve ser explorada para propiciar o planejamento de medidas preventivas e de tratamento mais eficazes. Nesse sentido, os objetivos do segundo estudo foram: descrever a prevalência de excesso de peso em escolares, e identificar diferenças na postura, avaliada de forma qualitativa e quantitativa, e no relato de dor musculoesquelética (avaliada por uma adaptação do Questionário Nórdico) entre sujeitos eutróficos e com excesso de peso em uma ampla amostra de escolares. Foram avaliados 420 escolares, sendo 60% do sexo feminino, com médias de idade 11,1(2,3) anos; altura 1,5(0,1) metros e massa corporal 44,5(14,1) kg. A prevalência de excesso de peso foi 36,2%. Houve maior prevalência de hipercifose torácica, hiperlordose lombar e joelhos valgos entre os estudantes com excesso de peso. Não houve associação entre a presença de dor e o excesso de peso. Como na infância e adolescência a postura encontra-se em processo de desenvolvimento, qualquer alteração funcional conseguinte à má postura irá repercutir negativamente no futuro. Portanto, o objetivo do terceiro estudo foi avaliar os efeitos de um programa de exercícios de alongamento e fortalecimento muscular em relação à postura do tronco, mobilidade da coluna vertebral e dor musculoesquelética em estudantes do ensino fundamental. Avaliação postural qualitativa e quantitativa (SAPo), dor e mobilidade da coluna (método de Whistance) foram coletados antes e após a intervenção. Os sujeitos foram aleatoriamente alocados nos grupos. O programa de exercícios foi aplicado em grupo, no ambiente escolar, duas vezes por semana por oito semanas, durante 50 minutos. A análise contou com 78 sujeitos no grupo intervenção e 93 no controle, com médias de idade 11,6(1,7) anos, 1,5(0,1) metros de altura, 46,3(14,1) quilogramas de massa. Era também constituída de 67,3% do sexo feminino. O grupo controle apresentou porcentagem de piora maior que o grupo intervenção para a postura dos ombros. Para a presença de dor, o grupo intervenção apresentou maior porcentagem de melhora. Esses resultados mostram que o programa de exercícios como descrito tem efeito na a dor e na postura dos ombros. Para as outras variáveis, ajustes na duração do programa e atendimento individualizado podem ser recomendados.
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