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Regionalização climática do Rio Grande do Sul com base no zoneamento do conforto térmico humano / Climatic regionalization of Rio Grande do Sul based on zoning of the human thermal comfort

João Paulo de Assis Gobo 03 July 2013 (has links)
A sensação de conforto térmico está associada com o ritmo de troca de calor e umidade entre o corpo humano e o ambiente. O corpo humano reage diferentemente às variações de temperatura e procura se autorregular com finalidade de manter em equilíbrio a sua temperatura interna, buscando adequar-se ao meio em que está inserido. A razão de se criarem condições de conforto térmico, reside, portanto, no desejo do homem de sentir-se termicamente confortável, além disso, o conforto térmico pode ser justificado do ponto de vista do desempenho humano, bem como a resistência a determinadas enfermidades e a produtividade dos indivíduos. Assim, o conforto térmico pode ser visto e analisado, sob dois aspectos: do ponto de vista pessoal e do ponto de vista ambiental. A partir disto, o objetivo geral desta pesquisa foi avaliar as condições de conforto térmico nas escalas regional e sub-regional no estado do Rio Grande do Sul, segundo as médias mensais e sazonais de temperatura do ar, da umidade relativa do ar e velocidade do vento com a finalidade de se estabelecer uma regionalização climática para o estado com base no zoneamento do conforto térmico humano. Estabeleceram-se, também, as condições de conforto térmico para os anos-padrões mais chuvoso, menos chuvoso e habitual. Os sistemas atmosféricos predominantes nestes anos também foram avaliados. Fezse a fundamentação teórica relativa ao tema, bem como se utilizou da base de dados climáticos do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). Tal base foi digitalizada com auxilio de SIG (Sistema de Informação Geográfica), bem como procedeu-se a construção do banco de dados, no qual foram atribuídos os índices de Temperatura Efetiva com Vento (TEv), para as estações de outono e inverno, e o índice de Temperatura Resultante (TR) para as estações de primavera e verão. As faixas de sensação térmica foram definidas a partir das classes elaboradas por Fanger (1972) e adaptadas para São Paulo, SP por Maia e Gonçalves (2002). Ao todo foram utilizadas 23 estações meteorológicas distribuídas pelos distintos compartimentos geomorfológicos da área de estudo em uma série de 30 anos com dados diários. As estações do outono, verão e primavera mostraram-se como sendo as estações em que a determinação das faixas de sensação térmica na área de estudo apresentaram-se mais influenciadas pelos controles geográficos, tais como altitude, continentalidade, maritimidade e latitude, enquanto a estação de inverno apresentou forte influência da dinâmica atmosférica regional. Dentre os sistemas atmosféricos definidores da zonação climática, pode-se destacar a Massa Polar Atlântica (MPA) e Frente Polar Atlântica (FPA) na primavera, Massa Polar Velha (MPV), Massa Tropical Atlântica (MTA) e Massa Tropical Continental (MTC) no verão, MPA e Frente Estacionária (FE) no outono, e MPA no inverno. / The thermal comfort is associated with the rhythm of exchange of the heat and humidity between the human body and the environment. The human body reacts differently to temperature variations and demands regulate themselves in order to maintain balance in your internal temperature, trying to adapt to the environment in which it is inserted. The reason for creating the conditions for thermal comfort resides therefore in the man\'s desire to feel thermally comfortable, furthermore, the thermal comfort can be justified from the point of view of human performance as well as resistance to certain diseases and productivity of individuals. So, thermal comfort can be viewed and analyzed in two ways: from a personal standpoint and an environmental standpoint. From this, the objective of this research was to evaluate the thermal comfort conditions in the regional and sub-regional scales in the state of Rio Grande do Sul, according to the mean monthly and seasonal air temperature, relative humidity and air velocity wind in order to establish a climatic regionalization conditions for zoning based on human thermal comfort. Also were established the conditions for thermal comfort standards, years rainier, less rainy and habitual. Weather systems prevalent in these years were also evaluated. The theoretical foundation on the topic as well as the climatic data base of the National Institute of Meteorology (INMET) was used for research. This data base was scanned with the help of GIS (Geographic Information System), and the organization proceeded to build the database, which was assigned indices Effective Temperature with Wind (ETW), for fall and winter, and Resulting Temperature index (RT) for the spring and summer seasons. The tracks of thermal sensation were defined from the classes developed by Fanger (1972) and adapted to São Paulo, SP and by Maia and Gonçalves (2002). As a whole we used 23 weather stations distributed across different geomorphological compartments of the study area into a series of 30 years with daily data. The seasons of fall, summer and spring showed up as the seasons in which the determination of thermal sensation tracks in the study area present themselves as being influenced by geographic controls, such as altitude, continentality, proximity and distance from the ocean and latitude, while the winter station showed strong influence of regional atmospheric dynamics. Among the atmospheric systems defining the climatic zonation, we can highlight the Mass Polar Atlantic (MPA) and Atlantic Polar Front (APF) in the spring, Polar Old Mass (POM), Mass Tropical Atlantic (MTA) and Mass Tropical Continental (MTC) in the summer, MPA and Stationary Front (SF) in the fall and MPA in the winter.
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Análise topo e microclimática tridimensional em uma microbacia hidrográfica de clima tropical úmido de altitude / Topo and microclimatic tridimensional analysis in a drainage microbasin of altitudinal humid tropical climate

Gustavo Armani 21 December 2009 (has links)
O objetivo deste trabalho é avaliar a variação da temperatura e umidade do ar em função: a) das diferentes exposições e declividades de vertentes; b) das diferenças entre a vegetação e o perfil hídrico do solo no espaço tridimensional (vertical e horizontal) da bacia B do núcleo Cunha do Parque Estadual da Serra do Mar, Estado de São Paulo. O estudo foi realizado com base no conceito de ritmo apoiado pelo trabalho de campo buscando relações consistentes entre atributos e controles climáticos. Foi realizado o monitoramento de temperatura e umidade do ar com freqüência de amostragem de 15 minutos durante o inverno de 2008 ao outono de 2009. Os dados registrados foram analisados e relacionados aos controles climáticos de superfície e com os sistemas atmosféricos atuantes para três níveis isobáricos: superfície, 500 hPa e 250 hPa. Dos cruzamentos entre os vários produtos obtiveram-se diversos mapas e diagramas espaço-tempo que representam a estrutura espacial e vertical dos atributos climáticos. Os resultados apontam para a importância do relevo nos ritmos climáticos, relacionados aos processos que são derivados, com as vertentes SW mais frias e úmidas e com ritmos mais lentos em relação às vertentes NE. Os vales apresentam as maiores amplitudes e ritmo mais rápido, enquanto os topos o oposto. Sobre o vale os nevoeiros são freqüentes, bem como a formação de orvalho e geada, enquanto os topos estão normalmente livres desses fenômenos. A comparação dos microclimas revelaram que o dossel mais aberto apresenta ritmos mais variáveis, regulados pela presença-ausência do Sol, enquanto que dentro da floresta o ritmo é mais harmônico, regulado pela biomassa e lentos fluxos de água no solo. Revelou ainda pela análise tridimensional que o perfil vertical dos atributos climáticos é determinado pelas características do dossel, pelo perfil hídrico do solo e da posição topográfica. Sob situações de calor extremo a transpiração das árvores é importante para a manutenção da umidade dentro da floresta, dificultando também a elevação da temperatura nestes ambientes. / The objective of this work was to evaluate air temperature and humidity variations related to: a) different hillslope orientations and gradients; b) differences between vegetation types and soil moisture profile in tridimensional space (vertical and horizontal). The study area was a drainage microbasin called Basin B, located at Núcleo Cunha do Parque Estadual da Serra do Mar, eastern São Paulo state. The study was based on the rhythm concept, supported by field work, in order to find consistent relationship between climatic attributes and controls. It was performed an air temperature and humidity monitoring in a sampling frequency of 15 minutes, from winter of 2008 to fall of 2009. The collected data were analyzed and then associated with climatic surface controls and atmospheric systems at 3 isobaric levels: surface, 500 hPa and 250 hPa. Maps and space-time diagrams, representing the spatial and vertical structure of climatic attributes, were obtained by the crossing analyses of all data. Results pointed out the importance of landforms on the control of climatic rhythms and associated processes. Southwestern hillslopes are colder and more humid, presenting slower rhythms if compared with NE hillslopes. Valleys present higher amplitudes and rhythm speed if compared with tops. Over the valleys, the occurrence of fog, dew and frost are frequent, but these processes arent registered on the tops. Comparison between different microclimates revealed that the opened canopy present more variable rythms, regulated by presence-absence of sunlight. Inside the forest the rhythm are more harmonic, being regulated by biomass and slow subsurface water flows. Also, the tridimensional analysis revealed that the vertical profile of climatic attributes is determined by canopy structure, soil moisture profile and topographical position. Under extreme heat situation, tree transpiration is very important to keep the humidity inside the forest, preventing the elevation of temperatures in these environments.
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Zoneamento agroclimático para a produção de roseiras (Rosaceae spp.) no Rio Grande do Sul / Agroclimatic Zoning to the Roses (Rosaceae spp.) production in Rio Grande do Sul

Wollmann, Cássio Arthur 29 June 2011 (has links)
O objetivo geral desta pesquisa foi propor um zoneamento agroclimático para a produção de roseiras (Rosaceae spp.) realizada ao ar livre no Rio Grande do Sul, classificando o Estado em áreas Aptas, Marginais e Inaptas do ponto de vista das temperaturas médias sazonais e anuais. Zoneou-se, também, as condições climáticas de anos-padrões mais chuvoso, menos chuvoso e habitual, bem como fez-se levantamento dos sistemas atmosféricos predominantes nestes anos. Fez-se fundamentação teórica relativa ao tema, bem como se utilizou a base de dados climáticos cartografada do Atlas Agroclimático da FEPAGRO/RS. Tal base foi digitalizada com auxilio de SIG, bem como foi feita a construção do banco de dados, no qual foram atribuídas as características de aptidão, de área marginal e inapta do ponto de vista climático para cada um dos elementos climáticos analisados. Ainda, as áreas aptas e marginais foram subdivididas em quatro classes para melhor atender às exigências climáticas da rosa a todos os elementos analisados. As estações do outono e primavera mostraram-se como sendo as estações de maior aptidão climática para o cultivo das rosáceas. Apenas as estações de verão e inverno apresentaram áreas inaptas para o cultivo da rosa. Entretanto foram consideradas para todas as estações, e todos os anos-padrões analisados, restrições climáticas relacionadas às temperaturas máximas e mínimas médias e absolutas; às horas de frio abaixo de 10°C; às condições médias de umidade relativa superiores à 75%, à insolação inferior à 6 horas/dia; radiação solar inferior a 2000 Lux/dia; e às rajadas médias de vento superiores à 46 m/s. A análise anual não apresentou áreas inaptas, mas pode ser observado o surgimento de diferentes subclasses ligadas às áreas aptas e marginais ao cultivo da rosa. Dentre os sistemas atmosféricos definidores da zonação climática, pode-se destacar a MPA e FPA na primavera, MPV, MTA e MTC no verão, MPA e FE no outono, e MPA no inverno. Tanto pesquisadores quanto produtores de rosas, pela sua percepção do tempo e do clima, afirmaram que as condições climáticas do Rio Grande do Sul, especialmente as grandes variações térmicas e elevada umidade do ar, bem como a baixa insolação, não são recomendadas para o cultivo da roseira. / This research concerned to propose an agroclimatic zoning for production rose (Rosaceae spp.) in outdoors conditions in Rio Grande do Sul, ranking the state in suitable areas, marginal and unsuitable from the viewpoint of the seasonal mean temperature and annual . Also, years-patterns weather was classified as year-wetter, less rainy and usual, and did a survey of prevailing weather systems in recent years. It was made the theoretical foundation on the subject, and we used the climatic data base of the Agroclimatic Maps from FEPAGRO / RS. This base was scanned with the aid of GIS, and was made to build the database in which they were awarded the characteristics of fitness, unfit and marginal area of the climatic point of view for each of the climatic elements analyzed. Still, the fit and marginal areas were divided into four classes to better meet the climatic requirements of the rose of all the factors analyzed. The seasons of spring and autumn proved to be the largest fitness stations climate for the cultivation of roses. Only the summer and winter showed areas unfit for cultivation of the rose. However they were considered for all seasons and all analyzed years-patterns, environmental constraints related to maximum and minimum temperatures and average absolute; the chilling hours below 10°C, the average conditions of relative humidity higher than 75%, the insolation less than 6 hours/day, solar radiation below 2000 Lux/day and the average wind gusts greater than 46 m/s. An annual review showed areas not suitable, but can be observed the emergence of different sub-classes related to marginal areas and suitable for the cultivation of the rose. Among the systems that define the atmospheric climate zoning, we can highlight the MPA and FPA in the spring, MPV, MTA and MTC in summer, FE and MPA in autumn, and MPA in the winter. Both researchers and producers of roses, by the perception of weather and climate, said the weather in Rio Grande do Sul, especially the large temperature fluctuations and high humidity and low insolation, are not recommended for cultivation rosebush.
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Zoneamento agroclimático para a produção de roseiras (Rosaceae spp.) no Rio Grande do Sul / Agroclimatic Zoning to the Roses (Rosaceae spp.) production in Rio Grande do Sul

Cássio Arthur Wollmann 29 June 2011 (has links)
O objetivo geral desta pesquisa foi propor um zoneamento agroclimático para a produção de roseiras (Rosaceae spp.) realizada ao ar livre no Rio Grande do Sul, classificando o Estado em áreas Aptas, Marginais e Inaptas do ponto de vista das temperaturas médias sazonais e anuais. Zoneou-se, também, as condições climáticas de anos-padrões mais chuvoso, menos chuvoso e habitual, bem como fez-se levantamento dos sistemas atmosféricos predominantes nestes anos. Fez-se fundamentação teórica relativa ao tema, bem como se utilizou a base de dados climáticos cartografada do Atlas Agroclimático da FEPAGRO/RS. Tal base foi digitalizada com auxilio de SIG, bem como foi feita a construção do banco de dados, no qual foram atribuídas as características de aptidão, de área marginal e inapta do ponto de vista climático para cada um dos elementos climáticos analisados. Ainda, as áreas aptas e marginais foram subdivididas em quatro classes para melhor atender às exigências climáticas da rosa a todos os elementos analisados. As estações do outono e primavera mostraram-se como sendo as estações de maior aptidão climática para o cultivo das rosáceas. Apenas as estações de verão e inverno apresentaram áreas inaptas para o cultivo da rosa. Entretanto foram consideradas para todas as estações, e todos os anos-padrões analisados, restrições climáticas relacionadas às temperaturas máximas e mínimas médias e absolutas; às horas de frio abaixo de 10°C; às condições médias de umidade relativa superiores à 75%, à insolação inferior à 6 horas/dia; radiação solar inferior a 2000 Lux/dia; e às rajadas médias de vento superiores à 46 m/s. A análise anual não apresentou áreas inaptas, mas pode ser observado o surgimento de diferentes subclasses ligadas às áreas aptas e marginais ao cultivo da rosa. Dentre os sistemas atmosféricos definidores da zonação climática, pode-se destacar a MPA e FPA na primavera, MPV, MTA e MTC no verão, MPA e FE no outono, e MPA no inverno. Tanto pesquisadores quanto produtores de rosas, pela sua percepção do tempo e do clima, afirmaram que as condições climáticas do Rio Grande do Sul, especialmente as grandes variações térmicas e elevada umidade do ar, bem como a baixa insolação, não são recomendadas para o cultivo da roseira. / This research concerned to propose an agroclimatic zoning for production rose (Rosaceae spp.) in outdoors conditions in Rio Grande do Sul, ranking the state in suitable areas, marginal and unsuitable from the viewpoint of the seasonal mean temperature and annual . Also, years-patterns weather was classified as year-wetter, less rainy and usual, and did a survey of prevailing weather systems in recent years. It was made the theoretical foundation on the subject, and we used the climatic data base of the Agroclimatic Maps from FEPAGRO / RS. This base was scanned with the aid of GIS, and was made to build the database in which they were awarded the characteristics of fitness, unfit and marginal area of the climatic point of view for each of the climatic elements analyzed. Still, the fit and marginal areas were divided into four classes to better meet the climatic requirements of the rose of all the factors analyzed. The seasons of spring and autumn proved to be the largest fitness stations climate for the cultivation of roses. Only the summer and winter showed areas unfit for cultivation of the rose. However they were considered for all seasons and all analyzed years-patterns, environmental constraints related to maximum and minimum temperatures and average absolute; the chilling hours below 10°C, the average conditions of relative humidity higher than 75%, the insolation less than 6 hours/day, solar radiation below 2000 Lux/day and the average wind gusts greater than 46 m/s. An annual review showed areas not suitable, but can be observed the emergence of different sub-classes related to marginal areas and suitable for the cultivation of the rose. Among the systems that define the atmospheric climate zoning, we can highlight the MPA and FPA in the spring, MPV, MTA and MTC in summer, FE and MPA in autumn, and MPA in the winter. Both researchers and producers of roses, by the perception of weather and climate, said the weather in Rio Grande do Sul, especially the large temperature fluctuations and high humidity and low insolation, are not recommended for cultivation rosebush.

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