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O direito na filosofia de Slavoj i ek: perspectivas para o pensamento jurídico críticoGrillo, Marcelo Gomes Franco 05 August 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-08-05 / Universidade Presbiteriana Mackenzie / The present search has as object the right in the slovenian philosopher Slajov i ek´s work. The philosophy of the right is looked for in that author, considering its
proximity as the legal marxism and with the critical philosophies. Therefore will be possible two verifications of the right in Zizek: one related to the legal Marxism and
other, without being it, but still yes, in general, critical. For the first slope, the Marxist, there is the possibility of a subdivision. i ek has two apprehensions of the legal Marxism. One is more literal to Marx's work, in the comparison with the legal Marxism of Pachukanis, and other, without being similar to the first one, composed by a Marxist critical reading of the democracy, of the capitalism, of the citizenship and of the themes of the minorities and of the environment, as well as a theorise of the psychoanalysis, as it was already done before by the authors of the school of Frankfurt, however being used of Lacan and not of Freud. Specifically for the subjects of the democracy and of the i ek´s citizenship, sometimes, implicitly enters into contradiction with the vision most radical of pachukanis. In order to reinterpret the Marxist theory, the Slovenian author proceeds an analysis of the contemporary society, based in their current problems and with examples of the politics. There is still the possibility of an approach of the theory of pachukanis´s right with the social psychoanalysis starting from the Slovenian author's writings, basing on the previous propositions of Lacan. Regarding to the second slope, the critic Non Marxist, to clarify it, has the
development by the author of Lubliana of the themes of the human rights, of the citizenship (the critic of the neoliberalism) and of the possible historical readings of the legal positivism and of the philosophy of right´s Hegel, as well as of the critic of the right being used of a critical assimilation of the "philosophy of right of the exception", of Carl Schmitt, among others, what approximates i ek of the philosophy of the power. On the other hand, the acceptable approach of the exception as the rupture bearing for the revolution will place i ek as an author Post-Marxist. / A presente pesquisa tem como objeto o direito na obra do filósofo esloveno Slavoj i ek. Busca-se a filosofia do direito nesse autor, considerando a sua proximidade como o marxismo jurídico e com as filosofias críticas. Por isso, serão possíveis duas constatações do direito em i ek: uma, relacionada ao marxismo jurídico e outra, sem o sê-lo, mas ainda assim, de um modo geral, crítica. Para a primeira vertente, a marxista, há a possibilidade de uma subdivisão. i ek tem duas apreensões do marxismo jurídico. Uma mais literal à obra de Marx, na comparação com o marxismo jurídico de Pachukanis, e outra, sem ser similar à pachukaniana, composta por uma leitura crítica marxista da democracia, do capitalismo, da cidadania e dos temas das minorias e do meio ambiente, assim como uma teorização da psicanálise, conforme já foi feita antes pelos autores da Escola de Frankfurt, porém utilizando-se de Lacan e não de Freud. Especificamente para as questões da democracia e da cidadania i ek, por vezes, implicitamente entra em uma contradição com a visão mais radical pachukaniana. A fim de reinterpretar a teoria marxista, o autor esloveno procede a uma análise da sociedade contemporânea, com base em seus problemas atuais e com exemplos da política. Há ainda a possibilidade de uma aproximação da teoria do direito pachukaniana com a psicanálise social a partir dos escritos do autor esloveno, baseando-se nas teses anteriores de Lacan.
Referente à segunda vertente, a crítica não-marxista, a esclarecê-la, tem-se o desenvolvimento pelo autor de Lubliana das temáticas dos direitos humanos, da cidadania (a crítica ao neoliberalismo) e das possíveis leituras históricas do positivismo jurídico e da filosofia do direito de Hegel, bem como da crítica do direito utilizando-se de uma assimilação crítica da filosofia do direito da exceção , de Carl Schmitt, dentre outros, o que aproxima i ek da filosofia do poder. Por outro lado, a admissível abordagem da exceção como a ruptura rumo à revolução situará i ek como um autor pós-marxista.
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De um discurso que não fosse ideologia = contribuições para uma teoria lacaniana da ideologia / On a discourse that might not be ideology : notes for a lacanian theory of ideologyBarichello, Luigi, 1979- 19 August 2018 (has links)
Orientador: Nina Virgínia de Araújo Leite / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-19T20:11:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2012 / Resumo: Este trabalho tem por objetivo observar a relação entre discurso e ideologia a partir da possibilidade de leitura e desnaturalização do axioma que assevera que "todo discurso é ideológico". A existência de tal axioma reafirma a coextensão da ideologia a todas as esferas do cotidiano, até mesmo à possibilidade de negação do referido axioma (a qual, em si, já seria portanto igualmente ideológica). Tal consideração e escopo podem vir a suscitar a crença de que já que lidamos apenas com ficções simbólicas e nunca com a "realidade ela mesma", poderíamos abrir mão, assim, da própria crítica da ideologia. Essa afirmação totalizante é então interpelada nesse trabalho como forma de se atualizar a pertinência e alcance da leitura e crítica da ideologia, propondo-se uma análise atravessada pela psicanálise de orientação lacaniana, tendo por objetivo sublinhar a importância e validade daquilo que "falha" na articulação significante. E, ousamos dizer, na própria interpelação ideológica. Ao registro da ideologia, então, é aproximada a noção de fantasia oriunda da teoria psicanalítica, cuja possibilidade de vínculo fora proposta pelo filósofo esloveno Slavoj ¿i¿ek. Por vislumbrar o [des]encontro do efeito e produto da cadeia significante - respectivamente o sujeito e o objeto - o matema da fantasia se mostra frutífero em uma leitura da ideologia que tencione fazer comparecer à teorização não apenas o jogo significante, mas aquilo que nele é convocado e produzido. A inclusão do sujeito e do objeto abre então uma via profícua para a entrada da teoria dos discursos forjada por Jacques Lacan, uma vez que, em sua estruturação, estão postos, justamente, a articulação da cadeia significante, o sujeito e o objeto. A tomada do discurso convoca, por sua vez, a pertinência do gozo, o qual origina e também é visado pela movimentação discursiva, e cuja impossibilidade de acesso ao falante não é sem conseqüências, trazendo à cena a relação entre saber e verdade. E é na consideração de tais registros, pois, que residiria a pertinência de uma leitura da ideologia calcada não apenas na articulação da cadeia significante, mas naquilo que nela falha. Desse modo, entrevemos um passo a mais na crítica da ideologia, resgatando a possibilidade de "furo" no ideológico. E articulando, assim, uma possível contribuição para uma teoria lacaniana da ideologia / Abstract: This thesis aims to observe the relationship between discourse and ideology from the possibility of reading and questioning the axiom which holds that "all discourse is ideological". The existence of such axiom reaffirms the extension of ideology to all spheres of everyday life, even to the possibility of denying that axiom (which, in itself, would be equally ideological therefore). Such consideration and scope are likely to raise the belief that since we deal only with symbolic fictions and never with "reality itself," we could then give up of the critique of ideology itself. This totalizing claim is then challenged in this thesis as a way to update the relevance and scope of reading and critique of ideology, proposing an analysis considering the orientation of lacanian psychoanalysis in order to defend the importance and validity of what "fails" in the signifier articulation. And, dare we say, in the ideological interpellation itself. To ideology, then, is approximated the notion of fantasy originated in psychoanalytic theory, whose bond was proposed by Slovenian philosopher Slavoj ¿i¿ek. Glimpsing the [mis]match between the effect and product of the signifying chain - respectively the subject and object - the mathema of fantasy presents itself as a useful way on a reading of the ideology that intends to consider not only the significant chain, but also what is mustered and produced in it. The inclusion of the subject and the object then opens a fruitful path to the entrance of the discourse theory forged by Jacques Lacan, considering that in its structure are set precisely the articulation of the signifying chain, the subject and the object. The consideration of discourse, in turn, calls the relevance of enjoyment, which originates and is also addressed by the discursive movement, and whose inability to access for the speaker is not without consequences, bringing to scene, according to lacanian theory, the relationship between knowledge and truth. Therefore, it is in the consideration of such concepts that would lie the relevance of a reading of ideology grounded not only in the articulation of the signifying chain, but also in what fails in it. This way, we aim to provide a step further on the critique of ideology, recalling the importance of the "gaps" and the possibility of "punctures" in the ideological. Articulating thus a possible contribution to a lacanian theory of ideology / Doutorado / Linguistica / Doutor em Linguística
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