Spelling suggestions: "subject:"small dam"" "subject:"tmall dam""
1 |
GestÃo de pequenos sistemas hÃdricos no semiÃrido nordestino. / Small water management systems in northearstern semiaridDeborah Mithya Barros Alexandre 26 July 2012 (has links)
Como forma de amenizar a escassez de Ãgua na regiÃo semiÃrida brasileira, criou-se a cultura da construÃÃo de pequenos aÃudes com o objetivo de acumulaÃÃo de Ãgua do perÃodo chuvoso para seu uso no estio. Por se tratarem, muitas vezes, de obras emergenciais, grande parte desses pequenos sistemas foi construÃda sem critÃrios tÃcnicos e/ou projeto de construÃÃo e aproveitamento. Portanto, nÃo constam nos planos de bacias e sua existÃncia sequer à de conhecimento dos ÃrgÃos gestores. O objetivo deste trabalho foi propor um modelo de gestÃo de pequenos sistemas hÃdricos da regiÃo semiÃrida, fundamentado na importÃncia e nos usos desses mananciais, bem como a escolha de mÃtodos eficazes de estimativa das principais variÃveis hidrolÃgicas em pequenas bacias nÃo monitoradas. Para atingir os objetivos foram realizados o levantamento de dados socioeconÃmicos dos usuÃrios bem como a caracterizaÃÃo hidrolÃgica de pequenas bacias. No caso da caracterizaÃÃo socioeconÃmica, foram aplicados 524 questionÃrios e visitados 171 pequenos aÃudes
localizados nos Estados do CearÃ, ParaÃba e Rio Grande do Norte. AtravÃs do processamento desses questionÃrios foi possÃvel compreender a importÃncia socioeconÃmica desses sistemas, que fornecem meios de subsistÃncia e a sua efetiva contribuiÃÃo para o abastecimento das populaÃÃes rurais, sendo identificados como principais usos, nessa ordem: abastecimento domÃstico; dessedentaÃÃo animal; pesca; dessedentaÃÃo humana e irrigaÃÃo. Para a caracterizaÃÃo hidrolÃgica foram considerados dez pequenos aÃudes monitorados no Estado do CearÃ, para os quais foram simuladas as seguintes variÃveis hidrolÃgicas: capacidade de
acumulaÃÃo, vazÃo afluente mÃdia anual e disponibilidade hÃdrica para diversos nÃveis de garantia. As estimativas de volume foram realizadas pelos mÃtodos de Molle e de Campos,
usando para isso o instrumento SIG (Sistema de InformaÃÃes GeogrÃficas). A equaÃÃo empÃrica de Molle apresentou os resultados mais consistentes com as observaÃÃes de campo.
As afluÃncias mÃdias anuais foram estimadas a partir de quatro modelos chuva-vazÃo: equaÃÃo de Aguiar; equaÃÃo de Molle e Cadier, mÃtodo de nÃmero de curva (CN) do SCS; e
modelo SMAP com parÃmetros calculados por mineraÃÃo de dados, de acordo com Diniz e, posteriormente, com Silva (DS). O mÃtodo SMAP/DS apresentou os resultados mais confiÃveis para bacias nÃo monitoradas. Esse resultado à de grande relevÃncia, posto que atà o momento os demais modelos chuva-deflÃvio eram os utilizados para bacias nÃo monitoradas
na regiÃo semiÃrida. Espera-se, portanto, que a utilizaÃÃo do modelo SMAP/DS eleve o padrÃo de qualidade dos projetos e da gestÃo de pequenas bacias nÃo monitoradas. Para
estimar a disponibilidade hÃdrica foi aplicado o modelo VYELAS, simulando vazÃes para diversos nÃveis de garantia. Para fins de anÃlise, foram explicitadas as vazÃes com 85%, 90%
e 99% de garantia anual. Esses valores foram usados para simulaÃÃes de vazÃes outorgÃveis. O resultado indicou que alguns desses aÃudes nÃo conseguem regularizar vazÃes minimamente significativas com 99% de garantia anual. Diante dos problemas ambientais oriundos dos seus usos, como a criaÃÃo de animais soltos, com acesso direto ao aÃude, que causam problemas como a eutrofizaÃÃo, promovendo a presenÃa de patÃgenos, afetando a disponibilidade qualitativa da Ãgua e causando doenÃas e pelos conflitos detectados a partir da aplicaÃÃo dos questionÃrios, e da inexistÃncia de uma metodologia formal de gerenciamento desses pequenos sistemas, foi proposto um modelo de gestÃo para os pequenos sistemas, Ã escala de pequeno aÃude e adequado Ãs particularidades das regiÃes semiÃridas. Por fim, analisou-se como se daria a aplicaÃÃo deste modelo de gestÃo para um dos aÃudes analisados nos mais de 500 questionÃrios. O aÃude eleito foi o Paus Brancos, em Madalena, CearÃ. O modelo de gestÃo, baseado nos instrumentos preconizados pela legislaÃÃo de recursos hÃdricos (outorga, cobranÃa, enquadramento, plano de bacia e sistema de informaÃÃes), indica a biorremediaÃÃo como soluÃÃo para a reduÃÃo de nutrientes no aÃude; traÃa um plano emergencial para os perÃodos de seca; recomenda a formaÃÃo de comissÃo gestora do aÃude para, entre outras atribuiÃÃes, implantar a gestÃo participativa na bacia hidrogrÃfica e delineia a formaÃÃo de um banco de dados quali-quantitativo, a ser incorporado ao banco de dados do
ÃrgÃo gestor, a Cogerh. AlÃm disso, o modelo propÃe uma alternativa para a dessedentaÃÃo animal, restringindo o seu acesso ao Paus Branco e destinando um outro pequeno reservatÃrio exclusivamente aos animais.
|
2 |
Výpočet stability svahů hrází malých vodních nádrží / Slope stability calculations for small damsHajda, Jindřich January 2017 (has links)
There are approximately 20 000 small dams in the Czech Republic. This number entails many ponds or small flood attenuation reservoirs, which provide protection against floods. We do not know much about the structure and material properties of these earth dikes. Concerning the small dam stability the current technical standard ČSN 75 2410 focuses foremost on the angle of both the upstream and downstream slopes in case of different materials, and the method of the stability assessment in case of a dam height being 6m or more. Most of these earth dikes are still standing in spite not being built according to any technical standards. They do not follow any standards mostly because they were built before the modern technical standards were published. This diploma thesis focuses on assigning the degree of a reserve in the safety factor for studies of 5 homogeneous earth dikes and 3 inhomogeneous earth dikes. The calculation was done using the Plaxis 2D software using to the shear strength reduction method. The Calculation of the safety degree is made for 4 typical load cases.
|
3 |
Gestão de pequenos sistemas hídricos no semiárido nordestino / Small water management systems in northearstern semiaridAlexandre, Deborah Mithya Barros January 2012 (has links)
ALEXANDRE, Deborah Mithya Barros.Gestão de pequenos sistemas hídricos no semiárido nordestino. 2012. 151 f. : Tese (doutorado) - Universidade Federal do Ceará, Centro de Ciências Agrárias, Departamento de Engenharia Agrícola, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola, Fortaleza-CE, 2012. / Submitted by demia Maia (demiamlm@gmail.com) on 2016-08-04T13:43:43Z
No. of bitstreams: 1
2012_tese_dmbalexandre.pdf: 5129209 bytes, checksum: 4c8bbd0e7b55c4eddefedfb05d71acb8 (MD5) / Approved for entry into archive by demia Maia (demiamlm@gmail.com) on 2016-08-04T13:44:48Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2012_tese_dmbalexandre.pdf: 5129209 bytes, checksum: 4c8bbd0e7b55c4eddefedfb05d71acb8 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-04T13:44:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2012_tese_dmbalexandre.pdf: 5129209 bytes, checksum: 4c8bbd0e7b55c4eddefedfb05d71acb8 (MD5)
Previous issue date: 2012 / Como forma de amenizar a escassez de água na região semiárida brasileira, criou-se a cultura da construção de pequenos açudes com o objetivo de acumulação de água do período chuvoso para seu uso no estio. Por se tratarem, muitas vezes, de obras emergenciais, grande parte desses pequenos sistemas foi construída sem critérios técnicos e/ou projeto de construção e aproveitamento. Portanto, não constam nos planos de bacias e sua existência sequer é de conhecimento dos órgãos gestores. O objetivo deste trabalho foi propor um modelo de gestão de pequenos sistemas hídricos da região semiárida, fundamentado na importância e nos usos desses mananciais, bem como a escolha de métodos eficazes de estimativa das principais variáveis hidrológicas em pequenas bacias não monitoradas. Para atingir os objetivos foram realizados o levantamento de dados socioeconômicos dos usuários bem como a caracterização hidrológica de pequenas bacias. No caso da caracterização socioeconômica, foram aplicados 524 questionários e visitados 171 pequenos açudes localizados nos Estados do Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte. Através do processamento desses questionários foi possível compreender a importância socioeconômica desses sistemas, que fornecem meios de subsistência e a sua efetiva contribuição para o abastecimento das populações rurais, sendo identificados como principais usos, nessa ordem: abastecimento doméstico; dessedentação animal; pesca; dessedentação humana e irrigação. Para a caracterização hidrológica foram considerados dez pequenos açudes monitorados no Estado do Ceará, para os quais foram simuladas as seguintes variáveis hidrológicas: capacidade de acumulação, vazão afluente média anual e disponibilidade hídrica para diversos níveis de garantia. As estimativas de volume foram realizadas pelos métodos de Molle e de Campos, usando para isso o instrumento SIG (Sistema de Informações Geográficas). A equação empírica de Molle apresentou os resultados mais consistentes com as observações de campo. As afluências médias anuais foram estimadas a partir de quatro modelos chuva-vazão: equação de Aguiar; equação de Molle e Cadier, método de número de curva (CN) do SCS; e modelo SMAP com parâmetros calculados por mineração de dados, de acordo com Diniz e, posteriormente, com Silva (DS). O método SMAP/DS apresentou os resultados mais confiáveis para bacias não monitoradas. Esse resultado é de grande relevância, posto que até o momento os demais modelos chuva-deflúvio eram os utilizados para bacias não monitoradas na região semiárida. Espera-se, portanto, que a utilização do modelo SMAP/DS eleve o padrão de qualidade dos projetos e da gestão de pequenas bacias não monitoradas. Para estimar a disponibilidade hídrica foi aplicado o modelo VYELAS, simulando vazões para diversos níveis de garantia. Para fins de análise, foram explicitadas as vazões com 85%, 90% e 99% de garantia anual. Esses valores foram usados para simulações de vazões outorgáveis. O resultado indicou que alguns desses açudes não conseguem regularizar vazões minimamente significativas com 99% de garantia anual. Diante dos problemas ambientais oriundos dos seus usos, como a criação de animais soltos, com acesso direto ao açude, que causam problemas como a eutrofização, promovendo a presença de patógenos, afetando a disponibilidade qualitativa da água e causando doenças e pelos conflitos detectados a partir da aplicação dos questionários, e da inexistência de uma metodologia formal de gerenciamento desses pequenos sistemas, foi proposto um modelo de gestão para os pequenos sistemas, à escala de pequeno açude e adequado às particularidades das regiões semiáridas. Por fim, analisou-se como se daria a aplicação deste modelo de gestão para um dos açudes analisados nos mais de 500 questionários. O açude eleito foi o Paus Brancos, em Madalena, Ceará. O modelo de gestão, baseado nos instrumentos preconizados pela legislação de recursos hídricos (outorga, cobrança, enquadramento, plano de bacia e sistema de informações), indica a biorremediação como solução para a redução de nutrientes no açude; traça um plano emergencial para os períodos de seca; recomenda a formação de comissão gestora do açude para, entre outras atribuições, implantar a gestão participativa na bacia hidrográfica e delineia a formação de um banco de dados quali-quantitativo, a ser incorporado ao banco de dados do órgão gestor, a Cogerh. Além disso, o modelo propõe uma alternativa para a dessedentação animal, restringindo o seu acesso ao Paus Branco e destinando um outro pequeno reservatório exclusivamente aos animais.
|
4 |
Characterizing community impacts of small dam removal : a case study of the Brownsville DamElston, Denise E. 09 June 2009 (has links)
Emerging river policy has launched small dam removal as a viable option to meet the ecological and social demands for river restoration. As small dam removals gain precedence as a policy tool in river restoration projects there exists a glaring gap in the social considerations, in particular how small dam removals may affect existing community conditions. In order to determine the community impacts that may result, a case study of the Brownsville Dam Removal, in Brownsville Oregon was investigated to address two questions: 1) how has the Brownsville Dam removal affected the social and economic conditions of the community and 2) what indicators can be used to characterize and monitor the impacts. Twenty-nine semi-structured interviews were conducted with four community affiliations: 1) Canal Company members; 2) Calapooia Watershed Council members; 3) City Officials; and 4) community residents. A participatory social impact assessment (SIA) approach was used to validate existing and/or emergent impacts and indicators. The semi-structured interviews assisted in the development of a matrix of impacts and indicators specific to small dam removal. The local impacts and indicators were operationalized and measured.
Findings suggest that the social and economic impacts when distributed across the community are minimal in this case of small dam removal. Because local data availability is limited, it was determined that the traditional social impact assessment framework can be vastly improved through the engagement of the community. This research further suggests that when collaboration is extended beyond a unidirectional flow of information (which is often the case in a traditional SIA), issues and concerns are open to deliberation in a non-threatening arena. The Calapooia Watershed Council served as the forum through which the residents of Brownsville were able to enhance their participation in decision making. This also contributed to a learning process that in the end furthered the community's understanding of the dynamic physical changes to the Calapooia River as well as their capacity to solve complex decisions. The case also demonstrated that collective learning is a reflective process of adjustment to the changing circumstances in which the community came to perceive, interpret, and act upon their interest. With a growing number of collaborative partnerships of watershed based management, distinguishable by their decentralized, participatory engagement of stakeholders, it may be likely that these place-based mechanisms will become the nexus to the successful coordination of small dam removal deliberation in the future. / Graduation date: 2010
|
Page generated in 0.0389 seconds