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Sobre rosas e espinhos - experiências de trabalho com flores na região de Holambra (SP)Bueno, Juliana Dourado 29 June 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-06-29 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / This thesis aims to analyze the contradictions present in the cultivation of flowers,
highlighting the life experiences of men and women working in the fields and
greenhouses of flowers in the region of Holambra, São Paulo, Brazil. The theoretical
references are the studies on rural wage and on the globalized intensive agricultural. The
field research was conducted in four cities: Artur Nogueira, Holambra, Mogi Mirim and
Santo Antônio de Posse. The narratives were collected through conversations and
interviews at workers home. The methodology used was the Oral History, which allowed
us to view the work in addition to the data brought by the official statistics, trying to break
with the analyzes that polarize the productive and reproductive spaces, and naturalize the
female skills. The research has allowed us to verify the existence of a variety of settings
that make the work morphology in growing flowers - this diversity relates to the size of
the properties and greenhouses, forms of employment (family labor, wage, unregistered
work), and the place of residence of workers (rural districts, urban districts, producing
colonies of flowers). People interviewed related that the working hours are intensified to
fulfill the demands, there is exposure to pesticides and thorns of flowers, and carrying out
the activity in the greenhouses and fields is often strenuous, which makes some people
use medicines to face the workload. Finally, we present a discussion on ways of
estrangement and the possibilities of creating emotional bonds with the plants, which
causes the activity to be evaluated positively by workers. / Esta tese tem como objetivo principal analisar as contradições presentes no cultivo de
flores, destacando-se as experiências de vida de homens e mulheres que trabalham nos
campos e estufas de flores na região de Holambra/SP. Utilizamos um referencial teórico
assentado nos estudos sobre o assalariamento rural e a agricultura intensiva globalizada.
A pesquisa de campo foi realizada nos municípios de Artur Nogueira, Holambra, Mogi
Mirim e Santo Antônio de Posse. As narrativas foram colhidas por meio de conversas e
entrevistas nas residências das trabalhadoras e dos trabalhadores. A metodologia utilizada
foi a História Oral, que nos permitiu visualizar o trabalho para além dos dados trazidos
pelas estatísticas oficiais, tentando romper com as análises que segregam os espaços
produtivos e reprodutivos, e que naturalizam as habilidades femininas. A pesquisa nos
permitiu verificar a existência de uma diversidade de configurações que marcam a
morfologia do trabalho no cultivo de flores – essa diversidade diz respeito ao tamanho
das propriedades e estufas, às formas de contratação (mão de obra familiar,
assalariamento, trabalho sem registro em carteira), e ao local de residência dos
trabalhadores e das trabalhadoras (bairros rurais, bairros urbanos, colônias produtoras de
flores). Os sujeitos da pesquisa também relataram que as jornadas são intensificadas para
atender as demandas, há exposição à agrotóxicos e espinhos das flores, e que a realização
da atividade nas estufas e campos muitas vezes é extenuante, o que faz com que algumas
pessoas utilizem medicamentos para enfrentar a jornada de trabalho. Por fim,
apresentamos um debate sobre as formas de estranhamento e as possibilidades de se criar
vínculos afetivos com as plantas, o que faz com que a atividade seja avaliada de forma
positiva pelas trabalhadoras e pelos trabalhadores.
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