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A crise socioecológica no labirinto do capital : uma análise das relações entre humanidade e natureza a partir dos conceitos de entropia e sociometabolismoVitória, Fernando Bilhalva 29 January 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-01-29 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / A presente tese sobre “A crise socioecológica no labirinto do capital: uma análise das relações entre humanidade e natureza a partir dos conceitos de entropia e sociometabolismo” tem como ponto de partida o cenário de crise do capitalismo atual, que, em termos históricos, espalhou-se por todas as partes do globo sob o domínio da mercadoria. Ela é perceptível tanto em temos sociais, no desemprego estrutural e na precarização do trabalho, como em termos ecológicos, indo desde a desestruturação dos solos pela agricultura industrial e homogênea até o aquecimento global, com previsões catastróficas para o presente e para o futuro. Esta relação-limite revela, de algum modo, o que Marx chamou de rachadura ou falha metabólica sob as relações produtivas e sociais, a partir do mando do modo de produção capitalista, ou o que Georgescu-Roegen chamou de processo entrópico da irreversibilidade. Com ênfase na síntese destas duas perspectivas teóricas, a tese se situa na problemática da existência de uma crise socioecológica profunda, onde o fundamento teórico-prático desta; repousa no sociometabolismo, no sentido marxista, e na noção de entropia, a partir da bioeconomia, como uma poderosa ferramenta de interpretação e compreensão qualitativa das relações sociais e ambientais no presente tempo com “Um todo manifesto”. A tese visa, assim, contribuir para o campo das ciências humanas na pretensão de propor uma visão ampla e criteriosa das relações entre a humanidade e a natureza e do papel da educação frente a este processo, para além das tramas do capital e da ideologia do desenvolvimento verde. A estrutura da tese consiste num aprofundamento do pensamento de Marx sobre a natureza e o metabolismo, e da questão da entropia em Georgescu-Roegen, bem como da evidência teórico-prática destas duas visões de mundo. Para tanto, ela propõe um todo estruturado para a análise da crise socioecológica: No primeiro capítulo, no marco teórico, recorrendo ao pensamento de Georgescu-Roegen e Marx; no segundo, a dupla visão da crise e os limites do desenvolvimento verde; no terceiro, a historicidade da crise a partir da evolução do metabolismo, até o papel dos sujeitos e da educação como uma das dimensões necessárias para outro sistema metabólico/entrópico e conciliatório entre a
humanidade e a natureza no quarto capítulo, onde o metabolismo e a entropia se articulam como um salto de qualidade. / This thesis about "The socio-ecological crisis in the capital labyrinth: an analysis of the relationship between humanity and nature from the concepts of entropy and socio-metabolism" has as its starting point the crisis scenario of the current capitalism, which, in a historical sense, has spread itself all over the world under the domain of the goods. It can be noticed in two ways. The first one is in social terms in cases as structural unemployment and work precariousness, the other one is in ecological terms ranging from soil disruption by industrial and homogeneous agriculture to global warming, with catastrophic forecasts for the present and for the future. This limit relationship reveals, somehow, what Marx called metabolic failure or crack under the productive and social relationships, from the behest of the capitalist production way, or what Georgescu-Roegen called entropic process of irreversibility. Emphasizing the synthesis of these two theoretical perspectives, the thesis lies on the questioning about the existence of a deep socio-ecological crisis, where its theoretical and practical ground lies on socio-metabolism. It is in the Marxist sense, and in the notion of entropy, from the bio-economy, as a powerful tool to have a qualitative interpretation and comprehension of the social and environmental relations in this time with "A whole manifesto". Thus, the thesis aims to contribute to the field of human sciences and intends to propose a careful and wide vision of the relationships between humanity and nature as well as the role of education facing this process, beyond the capital plots and the ideology of green development. The structure of the thesis is a deepening of Marx's thought about nature and metabolism, and the entropy issue in Georgescu-Roegen, as well as the theoretical and practical evidence of these two worldviews. To do so, it proposes a whole structured to analyze the socio-ecological crisis. In the first chapter, in the theoretical framework, using the thought of Georgescu-Roegen and Marx. In the second one, the double vision of the crisis and the limits of green development. In the third chapter, the historicity of the crisis from the metabolism evolution to the role of subject and education as one of the necessary dimensions for other metabolic/entropic and conciliatory system between humanity and nature. Finally in the fourth chapter, where metabolism and entropy are articulated as a leap in quality.
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